Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sábado, 29 de dezembro de 2012

Entenda a diferença entre Igreja e Estado Vaticano



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Padre Federico Lombardi, sacerdote jesuíta, é Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, nomeado pelo Papa Bento XVI em julho de 2006.
O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, concedeu uma entrevista ao jornal italiano “Dom Orione Hoje”, explicando as diferenças entre Igreja e o Estado Vaticano.

De acordo com o sacerdote, na diferença entre a Igreja ‘comunidade de fiéis’ e a Igreja ‘Estado’, “o essencial é entender que Jesus continua a existir no tempo graças à fundação da Igreja, ou seja, da comunidade que vive de fé, de esperança e de caridade, encontrando na figura de Cristo o caminho para encontrar o Senhor”. “Tal comunidade – acrescenta – é liderada pelo Santo Padre, sucessor de Pedro, e pelos bispos, sucessores dos Apóstolos”.
Neste contexto, o que mais conta é a ‘comunidade da Igreja’. “O fato que o Papa seja o chefe de um Estado certamente ajuda, mas poderia tranquilamente não o ser.” Segundo padre Lombardi, a existência do Estado Pontifício não é uma condição fundamental para o ser da Igreja.
“A Igreja respeita completamente a autonomia do Parlamento e os leigos cristãos oferecem sua contribuição política e civil de acordo com suas responsabilidades. Ela se limita a fornecer indicações para que seus fiéis vivam tais responsabilidades de modo correto, sempre de acordo com a doutrina social da Igreja”, frisou o sacerdote.

Quando surgem questões relacionadas a valores importantes, prezados pela fé cristã, a Igreja manifesta sua palavra e faz as considerações necessárias. “Às vezes, para a dignidade da pessoa, a justiça e a paz, a Igreja local, ou até o Papa, fazem avaliações ou expressam publicamente sua preocupação.”

Em relação ao exterior, o Diretor da Sala de Imprensa afirma que a Santa Sé mantém embaixadores – núncios – junto a governos de todo o mundo. “Através deles, o Papa intervém na tutela dos direitos da Igreja, indicando os caminhos morais a seguir para o bem da pessoa humana, do ponto de vista cristão, no papel de ‘autoridade moral internacional’”.

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