Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

terça-feira, 14 de agosto de 2012

MILAGRE EM RONDÔNIA ? - Vídeo mostra suposto sangramento da Cruz da JMJ

Presidente Médici, Rondônia - Um vídeo amador gravado em Presidente Médici-RO capturou a imagem de uma mancha avermelhada na Cruz da Jornada Mundial da Juventude, que percorre o País, vinda do Vaticano - Roma. O fenômeno é intrigante. Desde que começou a circular pela cidade, após o evento, que aconteceu no último dia 05 de agosto, a gravação sugere duas vertentes: seria uma manifestação milagrosa com o Sagrado Sangue de Jesus ou um mero reflexo dos raios solares daquela manhã?



O fato, que ainda é um mistério para os moradores e, principalmente, para os fieis da Igreja Católica, é encarado como um “Sinal de Deus” pela Paróquia local. Nas missas e para a mídia mediciense, o pároco, Padre Jaci
Orlando, não afirma que a imagem é um milagre, mas ressalta se tratar de uma benção para a região porque provoca reflexão sobre a importância da Cruz para a humanidade. Segundo o sacerdote, o vídeo já é de conhecimento de seu superior, o Bispo da Diocese de Ji-Paraná, Don Bruno.


A passagem da Cruz Peregrina em Médici ficou marcada por
acontecimentos incomuns. O assunto é pauta de conversa nas casas, ruas, comércios e órgãos públicos. Para muitos que analisam as imagens, a cena exprime, indubitavelmente, um suposto sangramento. Para outros, algum emprego tecnológico poderá explicar a questão. Também de forma excepcional, a exibição do símbolo foi improvisada por ordem do Bispo, que o conduzia a Ji-Paraná, mas resolveu quebrar o protocolo e celebrar com a multidão presente.


A Cruz



Intitulada “Bote Fé”, a peregrinação da Cruz, que é carregada por jovens nas cidades de paragens, percorre por 275 dioceses brasileiras, acompanhada do ícone de Nossa Senhora, a Mãe de Jesus. Em Presidente Médici, apenas a Cruz foi exposta e muito tocada por fieis emocionados. Em 2013, no Rio de Janeiro, o próprio Papa Bento XVI se encontrará com os
símbolos na Jornada Mundial da Juventude. No ano de 1994, a Cruz iniciou a jornada missionária pelas dioceses, em preparação para o evento internacional da JMJ. Entretanto, ainda em 1984, o símbolo religioso percorreu a Europa, Américas, Ásia, África e Austrália.

VEJA O VÍDEO:

 

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Nota de Falecimento - Frei Demétrio Fernandes, OFMCap.

Comunicamos que nosso irmão Frei Demétrio Fernandes Marques da Fraternidade de Sobral-Ce fez hoje sua Páscoa. Faleceu nesta tarde às 18:00h na Hora do Angêlus e no dia 13 dedicado a Nossa Senhora de quem era muito devoto. Que Deus conceda o
descanso ETERNO AO NOSSO IRMÃO SACERDOTE CAPUCUCHINHO. O velório acontecerá no Santuário de São Francisco de Sobral e a missa de corpo presente às 15:30 no Santuário São Francisco.

Nele brilhou para nós a esperança da feliz ressurreição. E, aos que a certeza da morte entristece, a promessa da imortalidade consola. Senhor, para os que creêm em vós, a vida não é tirada, mas transformada. E, desfeito o nosso corpo mortal, nos é dado, nos céus, um corpo imperecível.


Nome completo: Antônio Fernandes Marques

Nome religioso: Frei Demétrio de Turiaçu
Naturalidade: Turiaçu – MA
Nascimento: 14/03/1928
Pai: Gracilino Fernandes Marques
Mãe: Maria Fernandes Marques
Profissão simples – 19/01/1962, em Guaramiranga - CE
Profissão solene – 19/01/1965, em Fortaleza - CE
Ordenação Presbiteral: 15/08/1968, em Fortaleza (por D. José Medeiros Delgado)

Foi: vigário cooperador: na Paróquia Sagrado Coração de Jesus (atual Santuário), em Fortaleza; nas Paróquias São Benedito e Itararé, em Terasina; em São Luís (MA), Frecheirinha (CE), Dirceu Arcoverde (PI), Parnaíba e Luís Correia (PI); vigário paroquial em Juazeiro do Norte. Foi superior nos conventos de Teresina, Juazeiro do Norte e Sagrado Coração de Jesus. Fez parte da fraternidade aberta de Quixadá (CE)

Integrava a Fraternidade de Sobral desde 1996

Ano Vocacional da Diocese de Caruaru

Neste mês Vocacional, a Diocese de Caruaru está vivenciando o seu ano vocacional. E desde já você é convidado para participar do 1º Congresso Vocacional da Diocese que vai acontecer nos dias 28,29 e 30 de Setembro em Caruaru/PE.

Aguarde mais novidades!

Cartaz do DNJ - 2012

Cartaz do DNJ - Dia Nacional da Juventude / 2012

O DNJ da Diocese de Caruaru vai ser rezalizado no dia 28 de Outubro na cidade de Bonito/PE. Venha participar conosco jovem!

Igreja celebra Dia de Irmã Dulce, anjo bom do Brasil


Irmã Dulce conheceu o Papa João Paulo II e Madre Tereza de Calcutá
Nesta segunda-feira, 13, a Igreja celebra a festa litúrgica em memória de Irmã Dulce, que foi beatificada em 22 de maio de 2011. Em Salvador, os fiéis se reúnem em uma Missa logo mais, às 10h, que será presidida pelo arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger. Já às 14h acontece a Ciranda da Fé, que será animado pelo padre Lázaro Muniz, e às 17h a Missa dos devotos.


Acesse

.: Reze oração para pedir graças por intercessão de Irmã Dulce


As comemorações em homenagem à Bem Aventurada Dulce dos Pobres começaram no início do mês, com uma novena que se seguiu até este domingo, 12, sempre às 19h30, no Santuário Nossa Senhora da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Nesses 13 dias, a Capelania das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) oferece visitas às relíquias do memorial e Celebrações Eucarísticas.


A festa deste ano traz como tema “A exemplo da Bem-aventurada Dulce dos Pobres queremos reavivar a nossa fé em Cristo”. Para o responsável pela Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, padre Alberto Montealegre, a festa deste ano servirá para sedimentar ainda mais a devoção à Irmã Dulce no coração dos católicos, além de tornar o seu exemplo de fé e amor mais conhecido pelos fieis.


Anjo Bom do Brasil


Dona de um olhar meigo, passos suaves e um corpo frágil, Irmã Dulce conquistou o amor do povo baiano. Foi pequena na estatura, mas era capaz de ser tornar gigante para amparar aqueles que mais necessitavam. Os que a procuravam, crianças e idosos abandonados, doentes, pessoas sem esperança, sempre encontravam nela uma palavra amiga e um gesto concreto de amor.


Milhares são os testemunhos dos que tiveram a oportunidade de estar com ela. Além do testemunho, a obra deixada pelo Anjo Bom fala por si só. O Hospital Santo Antônio, no Largo de Roma, construído num espaço que abrigava galinhas, atende diariamente mais de cinco mil pessoas. Esta é uma prova concreta de que é possível cumprir o mandamento do amor ao próximo nos dias de hoje.


“Irmã Dulce representa para comunidade um símbolo de fé e esperança. Já que, apesar das suas limitações, conseguiu superar as dificuldades e fazer o que fez, tudo por meio da fé. Gostaria de dizer aos fiéis da Bem-aventurada Dulce dos pobres que sigam o seu exemplo de fé, esperança e caridade, já que o anjo bom do Brasil com a sua vida nos ensina que através da fé podemos fazer tudo e vencer tudo”, diz padre Alberto.

sábado, 11 de agosto de 2012

Irmão Leigo Franciscano: Identidade e Missão



 As diferenças constituem um dos pilaresde qualquer construção de identidade. Para nós cristãos, movidos pelo desejo de um mundo cada dia mais justo, a diversidade é riqueza incontestável e necessária às comunidades. Nesse contexto a vocação do Irmão leigo é um dom e uma riqueza para as nossas fraternidades. Ela se apresenta com a sua forma específica de viver dentro da missão em um carisma específico. Ela por excelência mostra a originalidade e profetismo da Vida Religiosa.

Nas diversas congregações essa vocação tem seu próprio contorno. Nas congregações que são laicas parece não ocorrer tantas crises em relação a identidade. Tudo está ali: formação religiosa, acadêmica, carisma, etc. Entretanto, nas diversas congregações ditas mistas (Clérigos e leigos) os conflitos na formação da identidade são acentuados.

A ordem franciscana é um exemplo claro dessa realidade. O ideal de Francisco de Assis, de uma fraternidade evangélica, logo foi turvado em sua fonte. Clérigos e Leigos começaram uma disputa pelo controle da ordem. No capítulo de 1239 vemos que os clérigos "jugavam não desfrutar da posição que mereciam" (DESBONNETS, 1987, p.125).

E assim, a fraternidade originária onde a sociedade estava reconciliada, livre de divisões, reassume o antigo vício. Um dos pilares responsável por essa mutação da ordem doi o Ministro Geral Aymon de Faversham. Esse pode ser considerado o segundo fundador da ordem, estabelecendo uma estrutura clerical.

Desse momento em diante começam as nomeações de bispos franciscanos e, em pouco tempo, já eram dezenas pela Europa. Com a clericalização da ordem, os irmãos leigos ficaram impedidos de assumir cargos. Ou seja, somente podia dirigir a ordem aqueles que recebecem da Igreja o ministério sacerdotal. Logo, a ordem reveste-se da mesma roupa da Igreja hierárquica. Não que isso seja terrível, mas que na realidade não é próprio do carisma franciscano. Em outras palavras, estamos a séulos vivendo, e agora tentando desfazer o rumo que tomamos.

Dentro desse contexto que nos encontramos hoje vem a nós a reflexão sobre a identidade e missão dos irmãos leigos dentro da ordem franciscana. Um dos primeiros passos dessa reflexão deve ser essa consciência histórica. Estamos ainda em um curso errônio devido a nossas opções como Ordem. Várias experiências nos últimos tempos têm acenado outras possibilidades. Como a criação da Comissão Interfranciscana (OFM - OFMCov - OFMCap) para o estudo da Ordem Franciscana como "Instituto Misto". Essa comissão, em 1997, lançou um estudo sobre a Identidade da Ordem Franciscana no Momento de sua fundação, na tentativa de oficializar um pedido a Santa Sé para que reconheça as ordens franciscanas como mistas. É dentro desse contexto de luzes e sombras que nos encontramos e constituímos nossa identidade e nossa missão. Falar em identidade, mas nessa conjuntura apresenta-se complicado. Somos constituídos a partir da diferenciação, mas isso não quer dizer conflito frequente como observamos na história entre leigos e clérigos.

A diferença deve se estabelecer na unidade em uma constante dialética. Todos nós somos sedentos de significado para nos formar como pessoas. Quando entramos na ordem queríamos ser frades franciscanos. Aos poucos vamos percebendo que os conflitos existem e nos perguntamos sobre nossa vocação ou sobre aquilo que intuímos como nosso caminho.

Para uns, isso acontece de uma forma tranquila, mesmo enfrentando barreiras. Entretanto, outros sofrem por sentirem sempre cobrados em resultados para serem aceitos na ordem. Tal necessidade, no caso dos Irmãos leigos, surge normalmente do embate entre pastoral paroquial e demais atividades.

Em muitos lugares outras formas de atividade evangelizadora não são reconhecidas como trabalho pela fraternidade local. Começa-se assim, uma busca de identidade, pois ser aceito e acolhido naquilo que faço reforça minha identidade ou enfraquece sua formação.

Talvez nesse ponto de nossa reflexão, seja necessário discutir sobre nosso carisma e nossa missão que não é outra coisa a não ser o anúncio do Evangelho pelo testemunho. Assim, a evangelização - que é nosso 'obra' por excelência - "Realiza-se por meio do testemunho e por meio do anúncio do mistério de Cristo..." (CPO III.4)

Não é simplismente por meios de atividades que realizamos nossa missão. Elas fazem parte de nosso dia-a-dia, mas atividades não quer dizer evangelização. A vocação do Irmão leigo deve ser aprofundada nesse sentido.

A evangelização - dentro da pastoral ou em missão - somente se realiza pelo testemunho. Em nosso mundo por vezes confundimos evangelização com propaganda ou markenting. O Evangelho que professamos não é uma marca ou um produto que se vende, mas antes é uma forma de vida.

Todos aqueles que vivem em conformidade com o Cristo, evangelizam. Não há dúvidas que é necessário refletir sobre evangelização, missão e pastoral na construção da identidade do irmão. Refundar nosso carisma como fraternidade proposta por Francisco de Assis, contribuirá para tal dinâmica.

Nos últimos tempos começaram a existir grupos dentro das ordem franciscanas que passaram a dialogar sobre o caráter misto de nosso carisma, mas também percebemos, nos últimos tempos, um retorno ao conservadorismo dentro de nossas instituições, onde a figura do Irmão leigo passa a ser revista como coadjuvante. 

Por isso é urgente a manutenção das reflexões dos Ministros Gerais na carta de 1994 sobre nossas origens. Não podemos perder de vista o que foi inspirado naquela ocasião. Sem tais reflexões ficará difícil tratar sobre a identidade do irmão leigo e sua missão, pois tudo já está pré-estabelecido por um erro de percuso em nossa história.

Outro ponto que deveremos tomar consciência é que nossa missão e identidade não estão mais em locais tradicionais. "Antes os meios clássicos eram Igrejas, capelas, escolas e hospitais, etc. Hoje estão presentes também contextos novos, que exigem respostas e formas também novas". (CPO III, 16).

Hoje estamos no meio popular, nas universidades, na política, nos movimentos sociais, no trabalho com a juventude, etc. O CPO III, citado aqui, é do final da década de 70, e vemos ainda hoje a identidade do Irmão leigo franciscano sendo moldada pela Paróquia. E, ainda hoje o Ministro Geral nos alerta: "Hoje as coisas mudaram radicalmente não só na Igreja e na Ordem, mas também no campo político e econômico". (CC, 2009, p.3).

O protagonismo em nossa missão é importantíssimo nesse caminho. Não é em ambiente de flores que se vai andar, mais é na fadiga de um novo despertar da vida religiosa, que tem como centro o profetismo. Nossa Igreja hoje não é construída circularmente, mas hierarquicamente.

Nossa Ordem também assim se encontra. Com isso confundimos cargos com carismas ou com evangelização. Os ministérios são úteis e necessários, mas eles não podem ser absolutizados em si mesmos. Vemos a senhora exalar mais evangelho que muitos líderes religiosos institucionalizados em sua missão. Não se forma um identidade evangelizadora buscando reconhecimento e cargos, mas se disponibilizando. 

O frade"não se apresenta como superior nem como inferior, mas como irmão. Não se impõe, mas se dispõe". (CPO III, 18). Esteja onde for: na Igreja, na faculdade, nos movimentos sociais, etc. O Irmão leigo deve exalar aquele perfume de Cristo Jesus.

Por fim, percebemos que ao trabalhar sobre a identidade e missão do Irmão leigo franciscano, vemos que toda essa realidade é plástica. Podemos dizer que a identidade é uma não fixação, poderíamos dizer como um aceno que seria uma 'não identidade'. Talvez a palavra melhor que qualifica tal realidade seja 'abertura' ou 'gratuidade'.

Não se faz algo para ter identidade, pois assim agindo já se fixou o que deveria ser dinâmico. Somos em Cristo antes mesmo de sermos. Isso deve constituir nossa missão e nossa identidade. Em outras palavras: Nossa fraternidade franciscano-capuchinha, tendo em si mesma a tensão da fraternidade universal, é chamada, pala sua mesma índole, a testemunhar uma vida transformada, expressão de "relações redimidas". (CC, 2009, p. 5). (Cf CPO VII). É dessa vivência que podemos falar em evangelização e identidade.

Frei Edson Matias, OFM Cap.






Paz e Bem!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Igreja inicia neste domingo Semana Nacional da Família



A Semana Nacional da Família deste ano será realizada de 12 a 18 de agosto
Começa neste domingo, 12, a Semana Nacional da Família 2012. A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família convoca todos os filhos da Igreja para participar e motiva todos os agentes da Pastoral Familiar a celebrarem e promoverem o dom precioso da família, “patrimônio da humanidade”.

Seguindo o VII Encontro Mundial das Famílias, em Milão, a comissão sugere que seja trabalhado nos grupos familiares e comunitários, tanto na Semana Nacional da Família, como em outros períodos, o tema: 'A Família: o trabalho e a festa.'

A Semana Nacional da Família tem como objetivo geral promover, fortalecer e evangelizar a família. Essa evangelização se dá a partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres, para que todos tenham vida, (cf. Jo 10,10) rumo ao Reino definitivo (DGAE). Ela assume como desafio os mesmos objetivos da Pastoral Familiar, dentre eles:

- Formar agentes qualificados que transmitam os ensinamentos da Igreja com simplicidade, clareza e precisão, sem prescindir da compreensão e da caridade cristãs perante as diversas realidades vividas pelos casais, acolhendo toda e qualquer realidade familiar.

- Promover o fortalecimento dos laços familiares nos ensinamentos evangélicos e apontar caminhos para a solução das crises e dos problemas intrafamiliares de todo tipo.

- Incentivar o crescimento da espiritualidade familiar de diferentes maneiras, de tal modo que pais e filhos encontrem, no lar o ambiente mais propício para o desenvolvimento da sua vida crista.

- Unir esforços para que a família seja, de fato, um santuário da vida, valorizando o ser humano em todos os seus estágios, desde a concepção até a morte natural, contrapondo as leis que contrariam essa verdade natural.

- Despertar a família para sua missão sagrada, insubstituível e inalienável de educadora, de escola onde se aprendem e experimentam os valores humanos e evangélicos/religiosos.

- Motivar o sentido missionário da família, buscando todos os meios para sanar e fortificar esta “célula” básica da sociedade da qual deriva o vigor a todo o organismo social, podendo utilizar o recurso de Associações de Família.

- Oferecer contínuo apoio aos casais e famílias das comunidades e paróquias, e reaproximar as famílias afastadas da Igreja, promovendo a participação das famílias nos tempos litúrgicos mais importantes e igualmente suscitar reuniões de reflexão de subsídios especialmente preparados para esse fim e eventos celebrativos.

- Prosseguir na articulação e na busca de apoio dos integrantes dos Movimentos, Serviços e Institutos Familiares e de promoção e defesa da vida.

Todas as pessoas que acreditam e amam a família são convidadas a organizarem e participarem da Semana Nacional da Família, através de momentos de encontro e celebração, com a preocupação de promover o valor único e próprio da família.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

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quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Papa nomeia novo bispo para Campina Grande





Fr._Manoel_Delson_Pedreira_da_Cruz

O Santo Padre, o papa Bento XVI, transferiu na manhã de hoje, 8 de agosto, o bispo de Caicó (RN), dom frei Manoel Delson Pedreira da Cruz, para a diocese vacante de Campina Grande (PB).
Dom Manoel nasceu Biritinga (BA) em 1954. Estudou Filosofia e Teologia no Seminário São Francisco de Assis, em Nova Veneza (SP). Tem mestrado em Ciência da Comunicação, na Pontifícia Universidade Salesiana, em Roma, e licenciatura em letras pela Universidade Católica de Salvador (BA).
O novo bispo de Campina Grande foi ministro provincial em Salvador (1998 e 2001) e exerceu o cargo de Definidor Geral para a América Latina junto à cúria geral dos Capuchinhos (2002 a 2006).
Seu lema episcopal é “Ide aos meus irmãos” (Jo 20,17).



 
cnbbA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) recebe, com alegria, a nomeação de dom Manoel Delson Pedreira da Cruz como o novo bispo diocesano de Campina Grande (PB). O Papa Bento XVI envia à Igreja no Brasil, mais uma vez, com particular bondade e carinho, um pastor. Ele deixa a diocese de Caicó (RN) e vai suceder dom Jaime Vieira Rocha, a quem ele sucedera também na atual diocese.
Dom Delson, como é conhecido, é baiano, capuchinho, licenciado em Letras e mestre em Comunicação social. Além desta formação acadêmica, do itinerário percorrido no ministério como sacerdote quando exerceu diversos serviços em sua ordem religiosa tanto como ministro provincial como no trabalho junto ao governo geral como Definidor Geral, ele tem sido um pastor exemplar nas comunidades para as quais foi enviado como bispo.
Seu lema episcopal, “Ide aos meus irmãos” (Jo 20,17), espelha disponibilidade e inspiração para todos nós, seus irmãos no episcopado, o clero e todo o povo de Deus. Fazemos, nesse espírito, os melhores votos de que esse tempo que se inaugura seja pleno de frutos para a expansão do Reino de Deus entre nós.
Unimo-nos às comunidades da diocese de Caicó que envia, com generosidade, dom Delson a outra porção da Igreja. E estamos juntos com à diocese de Campina Grande que aguardou, com esperança, a chegada do novo bispo e que, agora, celebra, com satisfação, a nomeação do seu pastor. Damos um abraço agradecido ao Pe. Márcio Henrique que tem prestado seu serviço como administrador diocesano e cumprimentamos dom Delson manifestando nossa fraterna acolhida.


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A TEOLOGIA MARXISTA DA LIBERTAÇÃO ESTÁ EQUIVOCADA


O novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o Arcebispo alemão Gerhard Müller, explicou que a teologia marxista da libertação está equivocada, em uma entrevista concedida ao jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) e publicada em sua edição de 25 de julho em italiano.

Devido à sua importância para o contexto atual, apresentamos duas das perguntas e suas respectivas respostas na íntegra. As perguntas se referem à teologia da libertação, ao diálogo com os lefebvristas e uma investigação às religiosas dos Estados Unidos: todos eles temas tratados pelo dicastério agora chefiado pelo Arcebispo Müller.

LOR: Você tem muitos contatos com a América Latina: como nasce esta relação?

Dom Müller: Estive com freqüência na América Latina, no Peru, mas também em outros países. Em 1988 fui convidado a participar de um seminário com Gustavo Gutiérrez. Fui com algumas reservas como teólogo alemão, também porque conhecia bem as duas declarações da Congregação para a Doutrina da Fé sobre a teologia da libertação publicadas em 1984 e 1986.

Mas pude constatar que é necessário distinguir entre uma teologia da libertação equivocada e uma correta. Considero que toda boa teologia deve estar relacionada à liberdade e à alegria dos filhos de Deus. Indubitavelmente, entretanto, uma mistura da doutrina de uma auto-redenção marxista e a salvação doada por Deus, deve ser rechaçada.

Por outro lado devemos perguntar-nos sinceramente: como podemos falar do amor e da misericórdia de Deus ante o sofrimento de tantas pessoas que não têm alimento, água ou assistência sanitária, que não sabem como oferecer um futuro aos próprios filhos, onde realmente falta a dignidade humana, onde os direitos humanos são ignorados pelos poderosos?

Em última instância isto só é possível com a disposição de estar com as pessoas, de aceitá-las como irmãos e irmãs, sem paternalismo da outra parte. Se nos considerarmos a nós mesmos como família de Deus, então podemos contribuir a fazer que estas situações indignas do homem mudem e sejam melhoradas.

Na Europa, logo depois da Segunda guerra mundial e as ditaduras, construímos uma nova sociedade democrática também graças à doutrina social católica. Como cristãos devemos sublinhar que do cristianismo é que os valores de justiça, solidariedade e dignidade das pessoas foram introduzidos nas nossas Constituições.

Eu mesmo venho de Mainz. Ali, ao início do século XIX, houve um grande Bispo, o barão Wilhelm Emmanuel von Ketteler, que está nos inícios da doutrina e das encíclicas sociais. Um menino católico de Mainz tem a paixão social no sangue e por isso me sinto orgulhoso.

Foi certamente com miras a este horizonte do qual vim aos países da América Latina. Durante 15 anos sempre passava dois ou três meses por ano, vivendo em condições muito simples. Ao início para um cidadão da Europa central isto implica um grande esforço. Mas quando se aprende a conhecer as pessoas de forma pessoal e se vê como vivem, então a aceitação é possível. Estive também na Africa do Sul com nosso Domspatzen, o famoso coral que o irmão do Papa dirigiu por 30 anos.

Pude dar conferências em diversos seminários e universidades, não só na América Latina, mas também na Europa e na América do Norte. E isto foi o que pude experimentar: sente-se em casa em qualquer lugar, onde há um altar, Cristo está presente, onde quer que esteja, faz-se parte da grande família de Deus.

LOR: O que pensa das discussões com os lefebvristas e com as religiosas americanas?

Dom Müller: Para o futuro da Igreja é importante superar os enfrentamentos ideológicos donde quer que provenham. Existe uma única revelação de Deus em Jesus Cristo que foi confiada à Igreja inteira. Por isso não são negociáveis em relação à Palavra de Deus e não se pode acreditar e ao mesmo tempo não acreditar. Não se podem pronunciar os três votos religiosos e logo não tomá-los a sério. Não posso fazer referência à tradição da Igreja e logo aceitar apenas algumas das suas partes.

O caminho da Igreja segue adiante e todos são convidados a não fechar-se em um modo de pensar autorreferencial, mas a aceitar a vida plena e a fé plena da Igreja. Para a Igreja Católica é totalmente evidente que o homem e a mulher têm igual valor: já o relato da criação o disse e o confirma a ordem da salvação. O ser humano não tem necessidade de emancipar-se nem de criar ou inventar-se a si mesmo. Ele já está emancipado e liberado através da graça de Deus.

Muitas declarações se referem à admissão das mulheres ao sacramento da Ordem ignorando um aspecto importante do ministério sacerdotal. Ser sacerdote não significa criar uma posição. Não se pode considerar o ministério sacerdotal como uma espécie de posição de poder terreno e pensar que a emancipação se dará só quando todos possam ocupá-la.

A fé católica sabe que não formos nós quem colocamos as condições para a admissão ao ministério sacerdotal e que atrás do sacerdote estão sempre a vontade e a chamada de Cristo. Convido a renunciar às polêmicas e à ideologia e a inundar-se na doutrina da Igreja.

Nos próprios Estados Unidos as religiosas e os religiosos realizaram coisas extraordinárias para a Igreja, para a educação e a formação dos jovens. Cristo necessita de jovens que prossigam este caminho e que se identifiquem com a própria opção fundamental. O Concílio Vaticano II afirmou coisas maravilhosas para a renovação da vida religiosa, como também sobre a vocação comum à santidade. Importante reforçar a confiança recíproca em lugar de brigar os uns contra os outros.
 
 
Retirado do Blog - Apostolado Defesa Católica!

Evento celebra 50 anos do Concílio Vaticano II


Arquidiocese de Maceió
Auditório do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Assunção, Arquidiocese de Maceió. Semana Teológica comemora 50 anos do Concílio Vaticano II.
A Arquidiocese de Maceió promove até a próxima sexta-feira, 10, a Semana Teológica em comemoração aos 50 anos da abertura do Concílio Vaticano II. O evento, que teve início nesta segunda-feira, 6, acontece no auditório do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora da Assunção.

Acesse
.: CNBB divulga mensagem pelos 50 anos do Concílio Vaticano II 

A primeira conferência tratou sobre o contexto histórico e teológico do Concílio. O Cônego José Kermes Martins, reitor do Seminário, abriu a Semana Teológica dizendo que a mesma se apresenta como “um momento de graça para voltarmos às origens do Vaticano II, e assim aprendermos melhor a ser Igreja”.

Após a fala de abertura, o cônego José Everaldo Rodrigues, doutor em Direito Canônico pela Universidade Lateranense de Roma, discorreu a primeira conferência tendo como tema “O Concílio Vaticano II: um leitura histórico-teológica”. Na ocasião, comentou que “o Concílio Vaticano II foi o evento mais marcante da Igreja no século XX. Com ele, João XXIII evocou um Novo Pentecostes para a Igreja. Assim, não podemos ficar apegados às formas, mas abrirmo-nos para esse novo jeito de ser da identidade da Igreja."

Segundo os organizadores devem passar pelo Seminário nesta Semana Teológica mais de 300 pessoas, entre fiéis das diversas paróquias da Arquidiocese de Maceió, seminaristas e demais pessoas interessadas pelo tema. O evento é gratuito e é realizado  sempre das 8h às 11h30.

Programação
Dia 07 – Tema: “A Dei Verbum e a redescoberta da Palavra de Deus na Vida da Igreja.”
Palestrante: Pe. Epitácio Pereira Palmeira Junior – Doutor em Sagrada Escritura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Dia 08 – Tema: “Lumen Gentium: Uma hermenêutica eclesiológica do Concílio: ruptura ou continuidade?”
Palestrante: Pe. Antônio Lopes Fonseca – Mestre em Teologia Dogmática pela Universidade Gregoriana – Roma.
Dia 09 – Tema: “A Sacrosanctum Concilium: A compreensão e a vivência da liturgia como celebração do Mistério Pascal e como momento histórico da salvação.”
Palestrante: Pe. Roberto Benvindo dos Santos – Mestre em Teologia Litúrgica pela Universidade Santo Anselmo – Roma.
Dia 10 – Tema: “Gaudium et Spes: a renovação conciliar na teologia moral e o diálogo da Igreja com o mundo moderno.”
Palestrante: Pe. Márcio Fabiani Nobre e Silva – Mestre em Teologia Moral pela Universidade Gregoriana – Roma.

Bento XVI felicita reabertura da igreja dos carmelitas em Olinda


Igreja do Carmo de Olinda, construída em 1580, é a primeira igreja da Ordem dos Carmelitas erguida na América Latina
Com Missas, fogos e repiques dos sinos da Catedral da Sé, a cidade de Olinda, em Recife, celebrou nessa segunda-feira, 6, o Dia de São Salvador do Mundo, padroeiro da cidade. 

À tarde, foi feita uma procissão pelas principais ruas da Cidade Alta. O cortejo saiu da Igreja de São Pedro Mártir e percorreu várias ruas do sítio histórico. A festa se encerrou às 17h, com uma Missa celebrada pelo arcebispo de Olinda e do Recife, Dom Fernando Saburido.

A cidade, Patrimônio da Humanidade, comemora também a reabertura da Igreja do Carmo - a primeira igreja da Ordem dos Carmelitas erguida na América Latina -, depois de uma reforma que durou seis anos e restaurou, além da arquitetura, o piso, o telhado, o revestimento das paredes e os sistemas hidráulico e de iluminação do templo, construído em 1580.

A festa teve a participação de fiéis e membros da família carmelita de todo o Brasil. Padre Francisco de Sales, vice-prior do Centro Internacional Santo Alberto, em Roma, conta que a presença dos carmelitas na América começou pelo Brasil, com a chegada dos portugueses, o que atribuiu um significado especial aos festejos pela reabertura da igreja.

Para a ocasião, o Papa Bento XVI, enviou à Ordem uma mensagem, incentivando os carmelitas a retomarem o impulso de seu carisma.

“Nós recebemos uma mensagem do Santo Padre que nos incentivou, a partir deste evento, que é simbólico do ponto de vista da nossa presença no continente americano, retomar o impulso do carisma do Carmelo, que é uma marca já muito forte, sobretudo na cultura do nosso povo, através da devoção a Nossa Senhora do Carmo, que sobretudo no Brasil é a segunda maior invocação da Virgem Maria, a quem são dedicadas tantas paróquias, tantos espaços de culto, e principalmente, a presença da devoção a Nossa Senhora do Carmo através do uso do escapulário”, disse padre Francisco.

Cristãos do Iraque aguardam com alegria visita do Papa ao Líbano

O Papa Bento XVI estará em viagem apostólica no Líbano de 14 a 16 de setembro
Falta pouco mais de um mês para a Viagem Apostólica do Papa Bento XVI ao Líbano, programada para se realizar entre os dias 14 e 16 de setembro próximo. A visita tem como finalidade primária a publicação e a entrega da Exortação Apostólica pós-Sinodal para o Oriente Médio. 

Diante deste fato, a visita do Papa é muito esperada não somente no Líbano, mas em todas as comunidades cristãs da região. O bispo auxiliar de Bagdá, Dom Shelmon Warduni, contou como a Igreja no Iraque olha para esta viagem. 

“Apesar de todas as dificuldades que existem e das circunstâncias preocupantes neste momento no Oriente Médio, também a Igreja iraquiana aguarda com grande esperança a visita do Santo Padre ao Líbano. É a visita de um pai que ama os seus filhos, que sentem a sua preocupação por eles, em todos os lugares e circunstâncias”, disse o bispo, que também afirmou que os fiéis do Iraque aguardam com amor e esperança a Exortação Apostólica.

E a visita do Papa ao Líbano será também uma oportunidadede encontro com a comunidade muçulmana. Quanto a isso, Dom Warduni lembrou que o Sínodo para o Oriente Médio já havia falado sobre esse diálogo entre cristãos e muçulmanos. 

“Todos nós vivemos no mesmo lugar: aqui crescemos juntos, vivemos juntos e especialmente nós – testemunhas do Evangelho – procuramos sempre estar ao lado dos nossos irmãos, procurando fazer entender que a religião deve aproximar as pessoas, deve fazer compreender que o Espírito de Deus está presente em todos os lugares”.

Por fim, o bispo também falou sobre o significado da viagem para os cristãos do Iraque. “Como nos pede a Exortação, devemos amar a nossa terra; devemos nos ‘agarrar’ à nossa fé, à nossa Igreja. Esta é a hora da esperança, grande e forte, para que todos retornem às suas casas: ali encontrarão verdadeiramente a sua felicidade. Esperamos que todos possam viver em paz e segurança!”, finalizou.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

"Não Perca de Vista seu Ponto de Partida"


ponto
Quem nos presenteou com tão sábio conselho? Quem, de forma tão concisa, nos alertou sobre o perigo da vaidade, que é mestra na arte de esconder, omitir, camuflar, exibir o que é falso, superficial, inconsistente!
Não perder de vista o ponto de partida nos reporta às origens, sem constrangimento. Permiti-nos avaliarmos nossa trajetória, humildemente, mas nunca envergonhados do nosso começo. Sugere publicamente reconhecermos, por exemplo, o valor daquele pai, simples pedreiro, ou qual seja sua profissão que à custa de muitos esforços nos conduziu até onde estamos; sugere cultivar, carinhosamente, a lembrança da modesta morada onde passamos nossa infância; dos amigos com quem compartilhávamos nossa vida; sugere reconhecermos que, tanto quanto os mestres da faculdade onde estudamos, aquela professorinha e aquela catequista têm o mesmo valor, pois estiveram conosco no nosso ponto de partida, ajudando-nos, como nossa mãe, a darmos os primeiros passos sem os quais jamais conseguiríamos prosseguir. O ponto de partida é tão importante que sem ele nenhum atleta ultrapassará gloriosamente a faixa de chegada. É por isso que Santa Clara de Assis nos convida a não perdê-lo de vista. Tê-lo sempre em mente nos permite estabelecer uma comparação entre o ontem – que geralmente foi cheio de sacrifícios e renúncias – e o agora; nos ajuda a planejar o amanhã com firmeza, coragem e prudência; aproxima-nos de Deus, Princípio e Fim, Pai Criador, Salvador e Santificador. O ponto de partida indica o quanto temos para caminhar. Ninguém vê a reta final, mas tem consciência da extensão da caminhada. Jesus nos diz: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não serve para o Reino de Deus”. (Lc 9, 62).
O ponto de partida é o começo, sempre pequeno, porém nobre! É o nascimento biológico, é a primeira vez em tudo: por exemplo, na escola, simples alfabetizandos, cheios de dúvidas e dificuldades. Se nos voltarmos para aquela fase de nossa vida, compreenderemos melhor os que passam por esse estágio, seja na aprendizagem ou em qualquer outra situação, lembrados de que se hoje somos experientes, ontem de nada sabíamos. O Batismo é o ponto de partida do cristão. Com ele abrem-se os caminhos da vida cristã que deve ser percorrido na presença de Cristo. Como discípulos do Mestre, não percamos de vista esse marco fundamental que nos permitiu a adoção como filhos de Deus. Que trilha seguir? De que forma: lado a lado, passo a passo ou aos pulos, ignorando trajetos tortuosos, porém importantes no caminhar? Superando obstáculos ou pisoteando os outros para chegar primeiro? Se esqueço dos demais, achando que posso ir sozinho, já perdi de vista meu ponto de partida, que não é exclusivo. Quando parti, muitos partiram comigo.
Que pena tantos ainda acreditarem, na ostentação, na aparência, no engrandecimento ilusório, provindo do relacionamento com pessoas rotuladas de “importantes” e “poderosas”, esquecidas de que seu ponto de partida, que é o essencial, iguala-se aos demais.
Que Santa Clara de Assis (festejada no dia 11 de agosto) interceda por nós, para que nossa mente e nosso coração se abram cada vez mais à conscientização de que o ponto de partida de cada um é Deus, de onde viemos e para onde voltaremos.
Helena Moura
Helena Moura



Fonte: PasCom - Diocese de Caruaru 

domingo, 5 de agosto de 2012

Encontro das Escolas Franciscanas de Meditação da Diocese de Caruaru

 Na manhã deste domingo (05), aconteceu o Encontro das Escolas Franciscanas de Meditação da Diocese Caruaru, reunindo os grupos de meditação das cidades próximas a Caruaru com o tema: “Seguir a Cristo em fraternidade e minoridade”, uma abordagem franciscana. O Convento dos Capuchinhos foi sede para a realização desse evento que reuniu as Escolas Franciscanas de Meditação das cidades de Gravatá, Bezerros, São Caitano, Taquaritinga do Norte, Santa Cruz, Gravatá do Ibiapina, além da escola da Paróquia de São Bento de Caruaru. De acordo com Frei Sávio, o encontro das escolas de meditação acontece uma vez por ano, enquanto momento de formação franciscana, reunindo as escolas das cidades próximas a Caruaru. Com o objetivo de favorecer o convívio fraterno, o conhecimento das escolas e formação franciscana, os integrantes das escolas de meditação estiveram reunidos estudando os escritos de Santa Clara e São Francisco, o Evangelho, meditaram juntos, participaram de procissão do Santíssimo Sacramento, além da realização de outras atividades. A meditante Ivani Batista da Paróquia de São Bento, de Caruaru-PE, destacou: “Eu participo há um ano, desde a fundação da escola de meditação em nossa paróquia. Nossos encontros acontecem ás terças-feiras. Procuro não faltar nenhum dia. É muito gratificante estar no grupo no qual me sinto feliz e acolhida”. Maria de Fátima e Beatriz Maria da Paróquia de Santo Amaro de Taquaritinga do Norte relataram que estar presente no encontro de diversas escolas, é importante por que incentiva sempre mais a participação, além de ser momento de conhecer mais sobre São Francisco e Santa Clara. “Nossos encontros são realizados, em nossa paróquia, uma vez por semana. Com a meditação conseguimos nos concentrar e rezar a partir do silêncio”, enfatizou Beatriz Maria. Já para o jovem Cleiton Bezerros da Cidade de Bezerros, participante da Escola de Meditação há dois anos, “o silêncio e a meditação nos permitem se comunicar melhor com Deus e com os outros. Esse encontro com várias escolas é momento de convivência e aprendizado fraterno”.

Por: Charles Silva - PasCom do Convento dos Capuchinhos de Caruaru








sábado, 4 de agosto de 2012

Dia do PADRE


1º Domingo do Mês Vocacional - Orações didecadas aos Ministérios Ordenados
04 de Agosto - Dia do Padre

 
Oração Vocacional

Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faz ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de
Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos,
padres, diáconos, religiosos, religiosas e
ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os seminaristas e vocacionados. Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja.
Senhor da Messe e Pastor do Rebanho,
chama-nos para o serviço de teu povo.
Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores
do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Papa destaca importância da oração



'Sempre devemos bater à porta do Senhor com confiança, sabendo que em tudo Ele cuida de seus filhos', disse o Papa na catequese desta quarta-feira
O Papa Bento XVI retomou nesta quarta-feira, 1º, o encontro semanal com os fiéis e peregrinos, a Audiência Geral. Na catequese, realizada ainda em Castel Gandolfo, onde o Papa passa um período de descanso, o Pontífice lembrou Santo Afonso Maria de Ligório, ao qual se faz memória liturgica neste dia e que trouxe ensinamentos valiosos a respeito da oração. O Santo Padre enfatizou que, somente por meio da oração, é que os fiéis podem acolher a graça de Deus, que nos ilumina e nos torna capazes de exercer o bem.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Catequese de Bento XVI – 01/08/2012

“Muitas vezes reconhecemos o bem, mas não somos capazes de fazê-lo. Com a oração, conseguimos realizá-lo. O discípulo do Senhor sabe que está sempre exposto à tentação e não deixa de pedir ajuda a Deus em oração, para vencê-la”, disse o Papa.

O Pontífice citou ainda a máxima famosa criada por Santo Afonso, “Quem reza se salva, quem não reza se condena” para fazer a humanidade entender como é real o risco dela se perder. De acordo com o Papa, Santo Afonso sempre enfatizou a importância da oração.

“Dizendo ainda que a oração é uma condição necessária, Santo Afonso queria dar a entender que em cada situação da vida não se pode fazer menos que rezar, especialmente nos momentos de provação e dificuldade. Sempre devemos bater à porta do Senhor com confiança, sabendo que em tudo Ele cuida de seus filhos, de nós”.

Por fim, Bento XVI mencionou que Santo Afonso também nos faz lembrar de como é essencial a relação com Deus. “A relação com Deus consiste em falar com Deus na oração pessoal diária e participação nos sacramentos, assim este relacionamento pode crescer em nós, pode crescer em nós a presença divina que conduz o nosso caminho, ilumina-o e o torna seguro e sereno, mesmo no meio de dificuldades e perigos”.

No fim da catequese, o Papa fez uma saudação aos peregrinos em várias línguas, incluindo os de língua portuguesa. "Com sentimentos de gratidão e estima, saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente o grupo de escuteiros de Alcobaça, invocando sobre os vossos passos a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós; ide até Ele, vivei na sua graça e tereis a vida eterna. Desça sobre vós e vossas famílias a minha Bênção".

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Papa nomeia novo Bispo de Duque de Caxias



Dom Tarcísio Nascentes dos Santos, nomeado bispo para Duque de Caxias, no Rio
Nesta quarta-feira, 1° , o Papa Bento XVI nomeou o novo Bispo de Duque de Caxias (RJ). Trata-se de Dom Tarcísio Nascentes dos Santos, que, com a nomeação, foi transferido da Diocese de Divinópolis (MG) para o Rio.

Dom Tarcísio nasceu em fevereiro de 1954 e foi ordenado sacerdote em dezembro de 1978. Incardinado na Arquidiocese de Niterói (RJ), ele desempenhou inúmeros cargos. Em fevereiro de 2009, foi nomeado Bispo de Divinópolis.

Mês dedicado as VOCAÇÕES!!!


Planeta Brasileiro