Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Música Tentação - Ir.Kelly Patrícia


Cruz da JMJ e Ícone de Maria emocionam São João del Rei e se despedem de Minas

CruzSaoJoaoDelRei1No domingo, 27 de novembro, sob chuva forte, cerca de 1500 pessoas movidas pela fé, animação e emoção, receberam os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. A Grande Cruz e o Ícone de Nossa Senhora chegaram da arquidiocese de Juiz de Fora (MG) trazidos pela comitiva de jovens da diocese de São João del-Rei.
Devido às condições adversas do tempo durante todo o dia, a programação da Passagem dos Símbolos sofreu modificações. Uma delas foi o show com o cantor Eros Biondini (Comunidade Canção Nova) que foi transferido do centro de São João del-Rei para a quadra da paróquia do Senhor Bom Jesus de Matosinhos.
Cerca de mil jovens lotaram o local onde se apresentou o cantor. Durante o show, Biondini destacou várias mensagens de fé e esperança, principalmente aos jovens, que marcaram forte presença. “Deus é maravilhoso. Este momento é único para todos nós, especialmente para a diocese de São João del-Rei”, destacou o cantor que  trabalha na evangelização dos jovens há 22 anos.
Seja com lágrimas, risos, pulos, aplausos ou cânticos, a juventude, que tanto aguardava por este momento, expressou seus sentimentos. Logo após o show, os jovens carregaram os símbolos para o interior do Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, onde foi celebrada a missa de acolhida.
Santa Missa
CruzSoJoaodelRei2Ao som de cânticos especiais preparados por um grande coral de jovens, a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, da Jornada Mundial da Juventude, entraram em procissão no Santuário de Matosinhos. Jovens e padres de várias cidades da diocese, juntos a uma grande multidão de devotos, lotaram o Santuário do Bom Jesus.
A celebração, transmitida ao vivo pelo site da diocese de São João del-Rei, foi presidida pelo pároco local, padre José Bittar e concelebrada pelo padre frei Jaime Eduardo, assessor diocesano da juventude, juntamente com outros padres da diocese. Os seminaristas também participaram deste grande momento de fé e oração.
“Essa juventude está de parabéns! Eles enfrentam tudo, chuva, fome, sem perder o ânimo, a fé”, elogiou frei Jaime durante a homilia da celebração.
Despedida de Minas
Diversos sacerdotes da Diocese de SJDR e uma verdadeira multidão, mais de 2 mil pessoas, lotaram o maior templo religioso da cidade. Todos celebrando, fazendo orações e se despedindo dos símbolos da JMJ, que seguiram para a Bahia.
A entrada da Grande Cruz e Ícone de Nossa Senhora enviados pelo saudoso Papa João Paulo II emocionou os presentes no Santuário do Bom Jesus. A celebração que começou às 15h30, foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Célio de Oliveira Goulart.

Cristãos devem ser testemunhas de oração para o mundo, diz Papa



AP
Bento XVI encontra-se com os peregrinos na Sala Paulo VI
"Os cristãos são chamados a serem testemunhas de oração, exatamente porque o nosso mundo está muitas vezes fechado ao horizonte divino e à esperança que leva ao encontro com Deus. Na amizade profunda com Jesus e vivendo n'Ele e com Ele a relação filial com o Pai, através da nossa oração fiel e constante, possamos abrir janelas ao Céu de Deus".

Papa Bento XVI abriu uma nova seção no ciclo de Catequeses sobre a oração nesta quarta-feira, 30. Desta vez, Jesus e sua oração estão ao centro das meditações do Pontífice.
"Ele é o Mestre também do nosso rezar; mais ainda, Ele é o sustento ativo e fraterno de todo o nosso dirigir-se ao Pai", destacou.



"Também na nossa oração devemos aprender, sempre mais, a entrar nessa história da qual Jesus é o cume, renovar diante de Deus a nossa decisão pessoal de abrirmo-nos à sua vontade, pedir a Ele a força de configurar a nossa vontade à sua, em toda a nossa vida, em obediência ao seu projeto de amor por nós", incentiva o Pontífice.

Bento XVI afirma que, olhando para a oração de Jesus, deve surgir também em nós uma pergunta: Como nós rezamos? Qual é o tempo que dedicamos à relação com Deus? Faz-se hoje uma suficiente educação e formação à oração? E quem pode ser o nosso mestre?

"Escutar, meditar, ficar em silêncio diante do Senhor que fala é uma arte, que se aprende praticando com constância. Certamente a oração é um dom que requer, todavia, ser acolhido; é obra de Deus, mas exige compromisso e continuidade de nossa parte, sobretudo a continuidade e a constância são importantes. [...] Eduquemo-nos a uma relação com Deus intensa, a uma oração que não seja ocasional, mas constantes, plena de confiança, capaz de iluminar a nossa vida, como ensina-nos Jesus. E peçamos a Ele o poder comunicar às pessoas que nos são próximas, àquelas que encontramos na nossa estrada, a alegria do encontro com o Senhor, luz para a existência", responde.


Batismo no Jordão
A oração que acontece logo após o Batismo de Jesus por João Batista, no Rio Jordão, foi o tema central desse encontro. "Mas, como nos primeiros cristãos, também em nós brota a pergunta: por que Jesus se submete voluntariamente a este batismo de penitência e de conversão? Ele não tinha pecados, não tinha necessidade de se converter. Portanto, por que este gesto?", indaga o Papa.

Ele explica que, com esse gesto, Jesus, sem pecado, "torna visível a sua solidariedade com aqueles que reconhecem os próprios pecados, escolhem arrepender-se e mudar de vida; faz compreender que ser parte do povo de Deus quer dizer entrar em uma ótica de novidade de vida, de vida segundo Deus".

O Batismo antecipa a cruz e dá início à atividade do Senhor, que toma o lugar dos pecadores e assume sobres si o peso da culpa de toda a humanidade, cumprindo a vontade do Pai. "Recolhendo-se em oração, Jesus mostra o íntimo vínculo com o Pai que está nos Céus, experimenta a sua paternidade, colhe a beleza exigente do seu amor, e no colóquio com Ele recebe a confirmação da sua missão", destaca.

O Bispo de Roma destaca ainda que a existência inteira de Jesus é vivida em uma família profundamente ligada à tradição religiosa do povo de Israel, como mostram as referências encontradas nos Evangelhos. Assim, saído das águas do Jordão, "Jesus não inaugura a sua oração, mas continua a sua relação constante, habitual com o Pai; e é nessa união íntima com Ele que realiza a passagem da vida escondida em Nazaré ao seu ministério público", explica.

Na narração evangélica, as ambientações da oração de Jesus colocam-se sempre no cruzamento entre a inserção na tradição do seu povo e a novidade de uma relação pessoal única com Deus.

"Na oração, Jesus vive um ininterrupto contato com o Pai para realizar até o fim o projeto de amor para os homens", ressalta Bento XVI.

Papa pede eliminação da pena de morte

Após a Catequese desta quarta-feira, 30, o Papa saudou as delegações de diversos países participantes de um encontro promovido pela Comunidade de Sant'Egidio com o tema "Não há justiça sem vida".

"Desejo que o encontro possa encorajar as iniciativas políticas e legislativas promovidas por um número crescente de países para eliminar a pena de morte e para continuar os progressos substanciais realizados para configurar o direito penal tanto à dignidade humana dos encarcerados quanto a uma eficaz manutenção da ordem pública", disse o Santo Padre.

PAPA PROIBE BATER PALMAS NA SANTA MISSA


Bento XVI faz duas nomeações para Igreja no Brasil



Da Redação, com CNBB


CNBB
Dom Esmeraldo e Dom José Francisco foram nomeados pelo Papa, nesta quarta-feira, para novas arquidioceses
O Papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 30, Dom Esmeraldo Barreto de Farias, 62 anos, até então bispo da Diocese de Santarém (PA), como novo arcebispo de Porto Velho (RO), sucedendo a Dom Moacyr Grechi, que renunciou por motivo de idade, 75 anos, em conformidade com o cânon 401.1 do Código de Direito Canônico.

Além dessa nomeação, o Santo Padre, transferiu Dom José Francisco Rezende Dias, 55 anos, da Diocese de Duque de Caxias (RJ) para a Diocese de Niterói (RJ), onde ele sucede a Dom Alano Maria Pena, que também renunciou por limite de idade.

Dom Esmeraldo

O novo arcebispo de Porto Velho (RO) nasceu no dia 4 de julho de 1949. Ele é natural de Santo Antônio de Jesus (BA). Foi ordenado presbítero em 9 de janeiro de 1977 em sua cidade natal. Sua nomeação episcopal aconteceu em 22 de março de 2000. Estava na diocese de Santarém (PA) desde 2007.

Seus estudos filosóficos foram concluídos na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Teologia no Instituto de Teologia da Universidade Católica de Salvador.

Dom Esmeraldo já foi bispo de Paulo Afonso (BA) de 2000 até 2007; no último quadriênio, de 2007 a 2011 foi presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Seu lema episcopal é “Levanta-te e anda” (At 3, 6).

Dom José Francisco
É mineiro de Brasópolis. Nasceu no dia 2 de abril de 1956. Foi ordenado sacerdote em 10 de novembro de 1979 e nomeado bispo em 28 de março de 2001. Sua ordenação episcopal aconteceu em junho do mesmo ano e logo assumiu a função de bispo auxiliar de Pouso Alegre (MG) onde ficou até 2005. Em seguida foi nomeado para a diocese de Duque de Caxias onde estava até hoje.

Formou-se tem filosofia em Pouso Alegre e Teologia em Taubaté (SP). É especialista em Teologia Espiritual pelo Pontifício Instituto Teresianum de Roma (1987-1989). Seu lema episcopal é “Vivamos por Ele”. (I Jo 4, 9).

Santo André - 296 anos das Irmãs Sacramentinas

Hoje dia de Santo André, queremos desejar as Irmãs Sacramentinas os Parabéns pelos 296 anos de existência.


SANTO ANDRÉ

Santo André ApóstoloHoje a Igreja está em festa, pois celebramos a vida de um escolhido do Senhor para pertencer ao número dos Apóstolos. 

Santo André nasceu em Betsaida, no tempo de Jesus, e de início foi discípulo de João Batista até que aproximou-se do Cordeiro de Deus e com São João, começou a segui-lo, por isso André é reconhecido pela Liturgia como o "protocleto", ou seja, o primeiro chamado: "Primeiro a escutar o apelo, ao Mestre, Pedro conduzes; possamos ao céu chegar, guiados por tuas luzes!" 

Santo André se expressa no Evangelho como "ponte do Salvador", porque é ele que se colocou entre seu irmão Simão Pedro e Jesus; entre o menino do milagre da multiplicação dos pães e Cristo; e, por fim, entre os gentios (gregos) e Jesus Cristo. Conta-nos a Tradição que depois do Batismo no Espírito Santo em Pentecostes, Santo André teria ido pregar o Evangelho na região dos mares Cáspio e Negro. 

Apóstolo da coragem e alegria, Santo André foi fundador das igrejas na Acaia, onde testemunhou Jesus com o seu próprio sangue, já que foi martirizado numa cruz em forma de X, a qual recebeu do santo este elogio: "Salve Santa Cruz, tão desejada, tão amada. Tira-me do meio dos homens e entrega-me ao meu Mestre e Senhor, para que eu de ti receba o que por ti me salvou!" 

Santo André Apóstolo, rogai por nós!


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Arcebispo de Salvador inaugura Presépio na capital baiana



Arquidiocese de Salvador


Arquidiocese de Salvador
Iniciativa do Presépio visa resgatar o autêntico espírito natalino, centrado no nascimento do Menino Jesus
O Arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, presidiu, nesta segunda-feira, 28, a cerimônia de inauguração do Presépio do Salvador monumento instalado no canteiro central da Avenida Paralela, na capital baiana.

A ação integra o Projeto Salvador Cidade Natal do Brasil uma iniciativa da Arquidiocese através da Pastoral de Comunicação, que visa resgatar o autêntico espírito natalino, centrado na figura do Deus Menino.

“Sem dúvida nós vamos ver que as famílias vão visitar o presépio e aproveitar para catequizar os filhos sobre o significado do natal. Temos que restituir ao povo aquele que é o verdadeiro sentido, esta catequese os pais farão aqui, neste lugar, e os filhos nunca poderão esquecer. Tenho certeza que esta iniciativa marcará as futuras gerações,” analisa Dom Murilo.

Padres, religiosos e fiéis de diferentes comunidades acompanharam a cerimônia em que foi acionado o sistema de iluminação cênica. Elaine Cristina Souza Cruz saiu da paróquia Nossa Senhora da Conceição Aparecida, no Imbuí, e foi junto com os fiéis da comunidade para conferir a inauguração. “Todo mundo combinou cinco horas em frente da igreja e viemos andando em grupo. É um programa para todas as famílias. Espero que o natal traga muita felicidade e muita paz”, afirmou a paroquiana.

Confeccionadas em fibra de vidro, as imagens do presépio monumento reproduzem as figuras de Jesus, Maria e José, além dos reis magos e alguns animais. A obra do artista plástico Ivo Gato está instalada em um praticável de 1,5m de altura, a composição passa de cinco metros e conta com iluminação cênica. Para a realização do projeto a Arquidiocese fechou parcerias com diferentes instituições como o Colégio Salesiano Dom Bosco, Governo do Estado, Prefeitura de Salvador, Hospital São Rafael, Universidade Católica do Salvador e a Rede Bahia.

Sobre presépio

O presépio é um elemento usado para reviver o nascimento de Cristo. Conta a história, que Maria e José não encontraram abrigo, e Jesus nasceu em um lugar muito simples cercado de animais. A interpretação para este fato é que o Menino Deus veio para todos, especialmente aqueles mais pobres.

Para recontar esta história, São Francisco de Assis, em 1223, montou o que seria o primeiro presépio vivo, quando foi festejar a noite de Natal na floresta. A idéia era explicar o Natal para as pessoas mais simples e, para isso, ele transportou uma manjedoura, um boi e um burro, recriando as circunstâncias em que Jesus nasceu. Daí em diante, o presépio passou a ser montado em igrejas, conventos e também nas residências, espalhando-se por todo o Ocidente.

CNBB promove Seminário Nacional de Liturgia

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da CNBB e a Associação dos Liturgistas do Brasil (ASLI) fazem novo apelo para que se inscrevam e participem do Seminário Nacional de Liturgia que será realizado em Itaici, interior de São Paulo, de 31 de janeiro a 4 de fevereiro. São particularmente convidados: os bispos, principalmente os referenciais de liturgia nos Regionais, os membros da Associação dos Liturgistas do Brasil, os coordenadores regionais da Pastoral Litúrgica, os professores de Liturgia e Teologia Sacramentária nos institutos e faculdades de teologia, e os coordenadores e professores das escolas de formação litúrgica no Brasil.

O Seminário pretende fazer uma releitura da Sacrosanctum Concilium, Constituição sobre a Sagrada Liturgia, no contexto do Vaticano II e nos Documentos Latinoamericanos e tem como objetivo retomar as intuições e a Teologia Litúrgica na SC, nas demais constituições e decretos do Vaticano II e documentos pós-conciliares, no contexto da renovação da liturgia da América Latina e Caribe, à luz de Medellin, Puebla, Santo Domingo e Aparecida, em busca do rosto e do lugar da liturgia na vida e na missão da Igreja como serviço à vida plena em Cristo e ao acontecimento do Reino de Deus.

O principal conferencista do encontro será o professor Andrea Grillo. Formado em Direito em 1985 na Universidade de Gênova, defendeu tese sobre a teoria da lei de Direito e da hermenêutica. Para uma crítica do direito positivo como uma ciência. Completou seus estudos teológicos em Savona, depois em Pádua, na Abadia de St. Giustina, tendo feito o mestrado em Liturgia Pastoral em 1990, com uma tese sobre Ludwig Wittgenstein e a abertura para o horizonte mística da relação entre o imediatismo e a mediação: o silêncio, os jogos de linguagem no ritual. Uma hipótese de leitura em uma perspectiva litúrgica. Formou-se em filosofia em 1993 pela Universidade de Gênova, Filosofia Teórica com uma tese sobre "A Ética de W. Herrmann: entre filosofia e teologia”. Ele recebeu seu doutorado em Liturgia Pastoral em 1994 no ILP de Pádua, com tese sobre a teologia fundamental e a liturgia: A relação entre imediação e mediação na reflexão.

As inscrições podem ser feitas no site da CNBB.

COMO A IGREJA SALVOU A EXISTÊNCIA DA RAÇA HUMANA


Por: Seminarista Sérgio Muniz, AOR (Membro Colaborador da Equipe Pró – Ecclesia)

Estamos na Europa, Séc. XI. De herança maniquéia (veja síntese do maniqueísmo no numero um logo abaixo)[1] crescia acentuadamente um grupo de hereges que ameaçava o futuro da Igreja. Eles, influenciados por diversas doutrinas Platónicas acreditavam que toda matéria era má, pois se corrompia. Para eles todo homem era um espírito puro aprisionado no cárcere mal do corpo por obra de um deus mal. Esse Deus (figurado no Deus Vingador do Antigo testamento) prendia espíritos bons que teriam sido criados por pelo Deus bom em bonecos de barro. Dessa maneira toda a criação do mundo material, inclusive o homem, teria sido uma obra maléfica desse deus Satã, o deus criador do antingo testamento e da Igreja Católica.
Jesus foi o mensageiro do bom Deus (que veio apenas aparentemente em corpo falso, pois ele não deveria ter contato com a matéria que era má), veio dizer do engano dos profetas antigos que serviam ao deus mal e veio ensinar o homem a renunciar a matéria, a carne e a vida nesse mundo pervertido para encontrar a pátria perdida. O fim dos tempos se daria quando a ultima alma desencarnasse e se libertasse da matéria (reencarnada varias vezes por obra de Satã, o deus da Igreja Católica). Aos seguidores desses pensamentos chamavam de “os puros” (cátaros em grego).



Os cátaros levavam uma vida desprovida de qualquer auxilio material, muitos morriam por recusar alimento material. Praticavam a “Endura”, suicídio sagrado, que visava o abandono da matéria e a chegada mais rápida à pátria pura do céu. Milhares de mulheres grávidas foram assassinadas, pois eram tidas como possuídas por demônios que apreenderiam novos anjos em corpos desgraçados. Sempre se reuniam   em casas previamente determinadas e ali invocavam todos os nomes de Satanás até que este aparecesse no meio deles em forma de algum animal. Nesse momento apagavam-se as velas e todos se entregavam a maior devassidão. “Cada um laçava mão da primeira mulher que encontrasse, mesmo que essa fosse sua mãe, sua irmã, ou uma religiosa. A criança que nascesse desse ato infame era levada à reunião quando estava com oito dias, e, depois de acenderem uma enorme fogueira imolavam-na à maneira dos antigos pagãos. As cinzas  do pobre inocente eram recolhidas e guardadas com a mesma veneração com que os cristãos guardavam o Corpo de Cristo. Com efeito, essas cinzas tinham uma virtude diabólica tão forte que todo aquele que as provasse nunca mais poderia abandonar a heresia para voltar à fé verdadeira.”[2]
Movidos pela heresia os cátaros destruíam Igrejas, propriedades privadas e causavam tumulto nas cidades. Eram apoiados por grandes nobres da época, pois (já no séc. XII com doutrina, dogmas e sacerdotes organizados) passar para a heresia era uma ótima razão para afanar os bens do clero e da Igreja. Já no início do séc. XIV os cátaros estavam disseminados por toda a Europa e constituídos como um ‘Anti- Igreja’, que lutava com todas as forças para destruir o Catolicismo.
Criou-se então uma atmosfera de guerra entre os dois lados da história. “As vezes os cátaros eram arrancados dos tribunais seculares ou eclesiásticos e lançados ao fogo, pelo povo. assim a heresia, além de antissocial era anticristã, e se tornava um anarquismo sobrenatural.”[3] ergueu-se como uma imitação da Igreja para superá-la, era dividida em paroquias, dioceses e seus bispos convocavam concílios. O povo era dirigido pelos diáconos que exerciam o papel de párocos. Mesmo tendo Igrejas e imitando o Catolicismo na forma aparente, não pregavam sobre trindade, batismo nem Eucaristia, mas apregoavam a luta contra as obras do Deus Católico, eram contra o matrimonio (mas incentivavam o concubinato),  e eram contra a autoridade governamental (anarquismo).
Anarquia da insurreição cátara na tentativa de destruir a Igreja e a existência do homem

Muitas pessoas temiam ser mortas se não aderissem à heresia, outros aderiam por ignorância. Em 1022 em Orleans os principais líderes cátaros foram pegos pelo rei Roberto, o Piedoso mandou queimar os 14 cátaros que morreram dizendo que não esperavam nada melhor que praticar a “Endura”. Isso mostra a violência da heresia. Muitos inspirados nessas práticas também comiam vidro moído, ou abriam as próprias veias ou até bebiam veneno, para poderem morrer logo.
Inúmeras revoltas populares insurgiram contra os cátaros, onde o povo não só queimava com as próprias mãos os suspeitos de cataríssimo, como exigiam da Igreja e do Estado punições severas. Tendo em vista que a Igreja, anunciadora da verdade, se não apontasse a mentira estaria traindo a Cristo, deu-se inicio à chamada “INQUISIÇÃO”. Nela a igreja, pelo seu compromisso com a Verdade, não poderia esconder os hereges (tidos como criminosos civis), desse modo, tinha o dever de apontar aqueles que levavam os demais ao caminho do erro e afastavam de Cristo, de tabela, o estado via nesses, criminosos passiveis de penas jurídicas.
Os cátaros tomaram proporções gigantescas e assustadoras na Europa e a quem defenda que a Igreja católica salvou a humanidade de sua extinção, pois uma doutrina baseada em suicídio, assassinato (inclusive de gravidas e crianças que perpetuam a espécie), pois “se o cataríssimo se tornasse só igual ao catolicismo [...]se o seu asceticismo se tornasse universal, devia levar à extinção humana. Eles consideravam pecado qualquer melhoramento da matéria, o que paralisaria completamente o progresso da sociedade.”[4]  
[Post Inscriptum: Importante não entendermos aqui “Inquisição” no sentido terminal do período, mas como intervenção (apenas) canônica e de necessidade inegável para nós hoje.]

QUEM TIVER OUVIDOS.... OUÇA!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Igrejas lançam aplicativos para celulares e tablets


aplicativos_catolicosNos últimos três meses, cerca de 900 fiéis da Nossa Senhora do Brasil, no Jardim América, passaram a acompanhar as atividades da igreja por um aplicativo que é baixado de graça em tablets ou celulares da Apple. Por meio dele, seguem a agenda das missas, leem o texto de orações, ouvem mensagens do papa Bento XVI e podem até aprender a rezar o terço. “A novidade, além de dinamizar a comunicação com os fiéis, atraiu jovens que estavam afastados”, conta a administradora paroquial Gisele Frey. Assim como aconteceu com as redes sociais, que aos poucos se tornaram um braço forte na interação de comunidades religiosas, ferramentas como essa começam a ser uma aposta para envolver o rebanho.
Ex-seminarista, o empresário Sérgio Fernandes investe nesse nicho com a empresa de comunicação on-line Minha Paróquia, que criou o formato do NSRA do Brasil. Ele agora trabalha em um projeto semelhante, batizado de Sementes do Espírito, para o grupo de orações homônimo da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de São Paulo. “Os padres estão reconhecendo a importância de incorporar as tecnologias à propagação da fé”, diz.
LITURGIA MODERNA
Alguns dos programas disponíveis para celulares e tablets:rota_catolica
ROTA CATÓLICA
  • Público: católicos
    Lançamento: julho de 2011
    Recursos: roteiro das igrejas históricas na metrópole, museus de arte sacra e outras dicas
NSRA DO BRASILpns_do_brasil
  • Público: católicos
    Lançamento: setembro de 2011
    Recursos: guia de atividades da igreja, mensagens do papa e orações

aplicativo_ijuventude
iJuventude
  • O aplicativo iJuventude foi desenvolvido pela Arquidiocese de Campinas, e busca ser o "aplicativo para o dia a dia do jovem católico".
  • Lançamento: outubro 2011
  • Recusros: Jornada Mundial da Juventude, Palavra do Papa, Espiritualidade, músicas e orações 

    Fonte: Flora Monteiro e Equipe JConectados

Maria é modelo para viver Advento, diz Cardeal em mensagem



Arquivo
Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Piacenza
O prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, enviou uma Mensagem aos sacerdotes de todo o mundo por ocasião do Tempo do Advento. No texto, ele propõe particularmente uma atitude de Maria como modelo a se viver durante o Advento: a vigilância.

"Cristo guarda incessantemente a sua Igreja e a cada um de nós! A Santíssima Mãe de Jesus e nossa é constantemente vigilante e nos guarda! A atitude de vigilância à qual o Senhor nos chama é aquela apaixonada observação do real, que nos conduz a duas direções fundamentais: a memória do nosso encontro com Cristo e do grande mistério de sermos Seus sacerdotes, e a abertura à 'categoria da possibilidade'", escreve.



Piacenza recorda que a Virgem Maria continuamente "fazia memória" dos acontecimentos que Deus operou em sua vida e, ao mesmo tempo, vivia disponível e aberta ao "possível", ou seja, à concretização da amorosa Vontade de Deus nas circunstâncias quotidianas e mais inesperadas.

"Peçamos a Ela que nos dê um coração que seja capaz de reviver o Advento de Cristo na nossa própria vida, que seja capaz de contemplar o modo em que o Filho de Deus, no dia da nossa ordenação, de forma radical e definitiva, marcou toda a nossa existência, imergindo-a no Seu Coração sacerdotal, e como Ele nos renova quotidianamente, na Celebração Eucarística, transfiguração da nossa vida no Advento de Cristo pela humanidade", pede.

O Cardeal também pede um coração atento e capaz de reconhecer os sinais do Advento de Jesus na vida de cada homem e, de modo particular, na vida dos jovens confiados aos sacerdotes.

"A Bem-Aventurada Virgem Maria, Mãe dos Sacerdotes e Rainha dos Apóstolos, obtenha àqueles que lhe pedem humildemente, a paternidade sacerdotal necessária para acompanhar os jovens no alegre e entusiasmante seguimento de Cristo".

Piacenza conclui sua mensagem pedindo a cada sacerdote um "apoio orante" ao ministério que ele, como Cardeal, desempenha. "Implorando ao Senhor, diante do presépio, que nos ajude a tornarmo-nos, a cada dia, aquilo que somos!".

Tríduo de Santo André

 Começou ontem (27) o Tríduo em preparação para a Festa de Santo André, a festa é um grande marco para as Irmãs Sacramentinas pois no próximo dia 30, a congregação irá fazer 297 anos de existência. Segue a seguinte programação:

Dia 28/11
18h às 19h - Adoração ao Santíssimo Sacramento na Capela da Mãe Rainha.

Dia 29/11
18h às 19h - Adoração ao Santíssimo Sacramento na Capela do Centro Social.
Dia 30/11
Às 19h30min - Celebração da Santa Missa na Igreja Matriz, celebrada pelo Pe.Heleno José Vieira.




Retiro Nacional de Seminaristas está com inscrições abertas



Montagem sobre fotos / Divulgação
Renasem acontecerá na capital paranaense em 2012
Está aberto o 2º lote de inscrições para o 32º Retiro Nacional de Seminaristas (Renasem). O encontro ocorre em Curitiba (PR) de 9 a 13 de janeiro de 2012. Esta edição do evento tem como tema "Apascenta os meus cordeiros" (Jo 21,16) e terá como pregador o padre Eduardo Dougherty, SJ, um dos pioneiros da RCC no Brasil e o fundador da TV Século XXI.
Este lote de inscrições vai de 16/11 a 15/12 e tem como investimento uma taxa de R$ 100,00, que inclui hospedagem e alimentação para todos os dias do retiro.
As inscrições são feitas exclusivamente via coordenador estadual do Ministério para Seminaristas de cada estado, por motivos de segurança.
Mais informações sobre o 32º Renasem no site do ministério.

sábado, 26 de novembro de 2011

Dom Fernando recebe a visita do padre Fábio de Melo na Cúria Metropolitana



O Dia Nacional de Ação de Graças reuniu mais de 100 mil pessoas na noite de quinta-feira, 24, no Marco Zero, Recife Antigo. A multidão assistiu diversas apresentações culturais e os shows com os cantores Almir Rouche, Régis Danese e padre Fábio de Melo. O arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido esteve presente e falou ao público presente da importância de ser gratos a Deus. O evento é realizado pelo Comitê Brasileiro de Resgate do Dia Nacional de Ação de Graças.

Na manhã da sexta-feira, 25, o padre Fábio de Melo, visitou o arcebispo de Olinda e Recife, dom Antônio Fernando Saburido, no Palácio dos Manguinhos sede da Cúria Metropolitana, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Dom Fernando recebeu o sacerdote em audiência. Também estive presente o presidente do Comitê Brasileiro de Resgate do Dia Nacional de Ação de Graças, Jonas Alvarenga.


Padre Fábio de Melo destacou o carinho e a ligação que tem com o Recife.”O meu maior agradecimento aDeus no dia de ontem foi de ter podido reencontrar o povo do Recife e agradecer a Deus por tudo o que ele tem feito em minha vida durante esses dez anos de sacerdócio. Talvez as pessoas não saibam, mas eu tenho uma ligação muito forte com essa cidade. Mesmo antes de ser padre eu vinha fazer o meu trabalho no Colégio Damas.” Eu tenho uma gratidão muito grande com as irmãs e ontem quando eu vi o Marco Zero lotado eu fiquei pensando nos primeiro encontros que a gente realizava aqui no Recife, naqueles adolescentes do colégio que eu acompanhar mais de perto, conhecer suas histórias. Ontem eu fiquei feliz de ver o resultado de tudo isso. Esse foi o meu maior agradecimento no dia de ontem.”


Da Assessoria de Comunicação AOR

O TEMPO DO ADVENTO



História do Advento

Não é fácil precisar a história e o primitivo significado do Advento; além disso,as noticias sobre suas verdadeiras origens são parcas .É necessário distinguir elementos que dizem respeito a práticas ascéticas e a outras, de caráter estritamente litúrgico; um Advento que é preparação para o Natal e um Advento que celebra a vinda gloriosa de Cristo ( Advento escatológico). No Oriente, permaneceu quase ignorado um período de preparação ao Natal.

O advento nasceu na Hispânia e nas Gálias a finais do século IV como preparação ascética e penitencial para as festas de Natal e ao batismo de adulto, que nas igrejas hispano-galicanas se celebrava no dia da Epifania. O testemunho mais antigo encontra-se em uma passagem de Santo Hilário (por volta de 366) que diz:"Sancta Mater Ecclesia Salvatoris adventus annuo recursu per trium septimanarum sacretum spatium sivi indicavit" - A santa mãe igreja oferece um espaço sagrado de três semanas por ano para a vinda do Salvador" . "(CSEL 65,16)

Na liturgia romana introduziu-se durante o século VI um advento de seis semanas, reduzido nos tempos de São Gregório Magno a quatro e destinado a preparar a vinda do Senhor segundo a carne. Veio depois a dobrar o seu significado: além de prepara o nascimento do Senhor é também tempo de espera alegre de seu retorno glorioso no final dos tempos.                                   

Na liturgia romana atual, segue este tempo com quatro semanas e está dividido em duas partes: a primeira, tendo em conta a Encarnação, comemora a segunda a vinda do Messias e se estende até 16 de dezembro; a segunda compreende desde 17 a 24 de dezembro e destina preparar de modo mais direto o Natal.

O duplo caráter do Advento, que celebra a espera do Salvador na glória e a sua vinda na carne, emerge das leituras bíblicas festivas. O primeiro domingo orienta para parusia final,o segundo e o terceiro chamam a atenção para a vinda cotidiana do Senhor; o quarto domingo prepara-nos para a natividade de Cristo ao mesmo tempo fazendo dela a teologia e a história. Portanto, a liturgia contempla ambas as vindas de Cristo, em íntima relação entre si. 


2. Teologia e Espiritualidade do Advento


A teologia  do advento fundamenta-se  sobre três vindas de Cristo: a primeira na humildade de nossa carne;  a segunda, em  glória e majestade como Senhor dos homens e da história; a terceira sacramental ou litúrgica."Conhecemos uma tríplice vinda do Senhor.Entre a primeira e a última há uma vinda intermediária. Aquelas são visíveis, mas esta, não. Na primeira vinda o Senhor apareceu na terra e conviveu com os homens [...] Na última, todo homem verá a Salvação de Deus e olharão para Aquele que transpassaram. A vinda intermediária é oculta, e nela, somente os eleitos o vêem em si mesmos e recebem a Salvação. Na primeira, o Senhor veio na fraqueza da carne; na intermediária, vem espiritualmente, manifestando o poder de sua graça; na última virá com todo o esplendor de sua glória" (São Bernardo, Sermão V - Advento).

Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão.

a) expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja, porque o Deus da revelação é o Deus da promessa, que manifestou em Cristo toda a sua fidelidade ao homem. A esperança da Igreja é a mesma esperança de Israel, mas já realizada em Cristo.  
Os nossos primeiros irmãos na fé, como atesta a Didaqué, imploravam: "Que o Senhor venha e passe afigura deste mundo. Maranatha. Amém". Assim termina o livro do Apocalipse e toda a Escritura:"Aquele que atesta essas coisas diz: Sim! venho muito em breve. Amém! Vem Senhor Jesus. A graça do Senhor Jesus esteja com todos. Amém"(Ap 22,20).

A expectativa vigilante é acompanhada sempre pelo convite à alegria. O Advento é tempo de expectativa alegre porque aquilo que se espera certamente acontecerá. A vinda do Salvador cria um clima de alegria que a liturgia do Advento não só relembra, mas quer que seja vivida.

b) No Advento, toda a Igreja vive a sua grande esperança.
O Advento é o tempo da esperança: uma esperança forte e paciente, como fizeram os patriarcas, profetas e os justos no Antigo Testamento, que confiaram nas promessas do Senhor.



Na convocação ao testemunho da esperança, a Igreja, no Advento, é confortada pela figura de Maria, a mãe de Jesus.Ela que "no céu, glorificada em corpo e alma, é a imagem e a primícia da Igreja...brilha também na terra como sinal de segura esperança e de consolação para o povo de Deusa caminho, até que chegue dia do Senhor" (cf. 2 Pd 3,10).

c) Advento, tempo de conversão
Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retornar ao Senhor de todo coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos. O cristão, convertido a Deus, é filho da luz e, por isso, permanecerá acordado e resistirá às trevas, símbolo do mal, pois do contrário corre o risco de ser surpreendido pela parusia. 

Esse comportamento de vigilante espera na alegria e na esperança exige sobriedade, isto é, renúncia aos excessos e a tudo aquilo que possa desviar-nos da espera do Senhor. A pregação do Batista, que ressoa no texto do evangelho do segundo domingo do Advento, é apelo para a conversão, a fim de preparar os caminhos do Senhor.

O espírito de conversão, próprio do Advento, possui tonalidades diferentes daquelas relembradas na Quaresma. A substância é essencialmente a mesma, mas, enquanto a Quaresma é marcada pela austeridade da reparação do pecado, o Advento é marcado pela alegria da vinda do Senhor.



A celebração do advento

O Advento deve ser celebrado com sobriedade e com discreta alegria. Não se canta o Hino de Louvor, para que na festa do Natal, nos unamos aos anjos e entoemos este hino como algo novo, dando glória a Deus pela salvação que realiza no meio de nós. Pelo mesmo motivo, o diretório litúrgico da CNBB orienta que flores e instrumentos sejam usados com moderação, para que não seja antecipada a plena alegria do Natal de Jesus.

Os paramentos litúrgicos (casulaestoladalmáticapluvialcíngulo, etc) são de cor roxa, bem como o véu que recobre o ambão, a bolsa do corporal e o véu do cálice; como sinal de recolhimento e conversão em preparação para a festa do Natal.  A única exceção é o terceiro domingo do Advento, Domingo Gaudete ou da Alegria, cuja cor tradicionalmente usada é a rósea, em substituição ao roxo, para revelar a alegria da vinda do Salvador que está bem próxima. Também os altares são ornados com flores cor-de-rosa. O nome de Domingo Gaudete refere-se à primeira palavra do intróito deste dia, que é tirado da segunda leitura que diz: "Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito, alegrai-vos, pois o Senhor está perto"(Fl 4, 4). 
Os cantos para cada domingo, sobretudo o canto de entrada e o de comunhão, melhor ainda se forem fiéis às antífonas do Missal Romano, tomados ou inspirados na Sagrada Escritura, vêm destacar a vigilância, a alegre esperança pela chegada do Salvador. A Igreja entoa neste tempo litúrgico um canto de vigilante, amorosa e alegre espera da vinda do Senhor. Este canto, antes entoado pelos profetas, João Batista e Maria, continua ressoando no seio da Igreja que clama: “Vem Senhor, nos salvar. Vem sem demora, nos dar a paz”. A Igreja , neste tempo do advento, quer nos ensinar com diversas celebrações, com hinos, cânticos e palavras como receber convenientemente e de coração o Cristo que vem, de modo que nos preparemos para esta chegada, sabendo que não foi proveitosa apenas para os antepassados, mas, que "a sua eficácia é comunicada a todos nós, se mediante a fé e os sacramentos, quisermos receber a graça que Ele nos prometeu e orientar nossa vida de acordo com seus ensinamentos."


Por: Pe. Moisés Ferreira de Lima

Planeta Brasileiro