Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A fortaleza do Pastor


Os Bispos do Brasil, reunidos recentemente em Assembleia, mais uma vez se debruçaram sobre o valor infinito da Palavra de Deus, desejando transmiti-la sempre e com crescente profundidade ao povo de Deus. A Palavra de Deus é fonte inesgotável de vida para toda a humanidade. Como sempre faz, a Igreja quer empreender de novo, com crescente zelo, o anúncio da Palavra, que tem seu lugar privilegiado, para animar a vida de todos e o serviço apostólico a ela confiado. A chave que abre a porta da Sagrada Escritura é Nosso Senhor Jesus Cristo, com Sua Morte e Ressurreição, o mistério pascal que celebramos nos tempos correntes. Amar e conhecer a Cristo é nosso dever, nossa honra e nossa alegria, deixando-nos provocar por Ele!
A presença de Jesus suscitou e suscitará sempre interrogações e muita perplexidade. Nós o sabemos verdadeiro Deus e verdadeiro homem e podemos encontrar, além da graça redentora que só pode chegar por intermédio d'Aquele que é Caminho, Verdade e Vida, a referência de valores a serem assumidos para uma vida plenamente humana e digna. A Igreja nos convida a olhar sempre para o Senhor, seguindo-O de perto para fazer tudo o que Ele nos disser!
Aproximemo-nos do Cristo Ressscitado e da riqueza de Sua personalidade. Em Nazaré, onde Jesus fora criado, as pessoas se interrogam a respeito d'Ele: “De onde lhe vêm essa sabedoria?” (Mt 13, 54). Noutra ocasião, “surgiu uma divisão entre o povo por causa dele. Alguns queriam prendê-lo, mas ninguém lhe pôs as mãos. Os guardas então voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7,43-46). Suas palavras, mais doces do que o mel, atraem as pessoas, mesmo quem tem a tarefa de prendê-Lo. Tantas vezes quantas forem lidas, acolhidas e vividas, nelas se encontra a vida eterna. Seu som se espalha e ecoa por todo o universo.


Fonte: CN

E quando a vida nos diz "não"?


Nem sempre quando a vida nos diz "não", tal resposta tem a finalidade de nos encerrar em um tempo de esterilidade.O "não" pode também se manifestar como a possibilidade de trilharmos um novo caminho, adentrando por uma nova porta que a nós se inaugura neste específico momento.Há momentos nos quais, de maneira antecipada e, quem sabe, até precipitada, tudo definimos e estabelecemos dentro de nós, idealizando nossos sonhos e metas de maneira irrevogável. Entretanto, em muitas circunstâncias, as realidades acabarão não acontecendo da maneira como planejamos, e nesses peculiares invernos, poderá – intensamente – nos visitar a frustração.
É horrível desejar tanto uma realidade e, por fim, deparar-se com a sua não realização. Contudo, não é só quando a vida sorri que podemos ser felizes. Muitas vezes, a felicidade que nos espera será preparada pelas lágrimas, sendo que estas podem se tornar um sólido alicerce para a construção de uma madura realização em nossa história. As lágrimas podem também gerar vida e recomeços, e o não, pode se tornar um específico lugar onde se pode refletir e escutar a Verdadeira voz, que poderá nos conduzir à mais perfeita realização.

Fonte: CN

Não há justiça sem perdão, lembra Bento XVI


''Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão'', disse João Paulo II na mensagem para o Dia Mundial da Paz, em 2002
Nesta segunda-feira, 30, o Papa Bento XVI enviou uma mensagem aos membros da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, que participam de um encontro no Vaticano. Na mensagem ele recordou as palavras de João Paulo II: “Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão”.

Neste sentido, “o conceito de perdão precisa encontrar seu caminho nas negociações internacionais para a resolução de conflitos, a fim de transformar esta linguagem estéril de recriminação mútua que não conduz a lugar algum”, enfatiza por sua vez Bento XVI.

O Pontífice recorda que os recentes sínodos sobre a Igreja na África e no Oriente Médio colocaram em evidência que “erros e injustiças históricas podem ser superados somente se os homens e mulheres forem inspirados por uma mensagem de cura e esperança, uma mensagem que oferece um caminho de saída aos impasses que frequentemente bloqueiam as pessoas e as nações num círculo vicioso de violência”.

Bento XVI lembrou também que a encíclica de João XXIII,Pacem in Terris, escrita numa época em que o mundo temia seu fim diante de uma guerra nuclear, tem muito a nos dizer hoje. A mensagem foi um apelo para a inteligência e o coração da humanidade, que não se esquece de lutar pelo valor universal da paz.

Assim – afirma Bento XVI – a Pacem in Terris se torna uma carta aberta ao mundo, um apelo de um grande pastor que já estava no fim de sua vida, para que a causa da paz e da justiça fosse vigorosamente promovida em todos os níveis da sociedade, tanto no âmbito nacional quanto internacional. Todavia, a mensagem daquelas páginas escritas há 50 anos tem muito a dizer ao mundo de hoje.

"Desde 1963, alguns dos conflitos pareciam insolúveis, naquele contexto histórica. Comprometemo-nos, então, a lutar pela paz e pela justiça no mundo de hoje, confiantes de que nossa busca comum da ordem estabelecida por Deus, de um mundo onde a dignidade de cada pessoa humana é concedido pelo respeito que é devido, pode e poderá dar frutos", conclui o Papa.

A 18ª Sessão Plenária da Pontifícia Academia das Ciências Sociais começou na sexta-feira, 27, e segue até esta terça-feira, 1° de maio.

Fonte: CN

Bispo incentiva jovens a doarem-se a Deus e ao próximo

Jovens da diocese de Bragança-Miranda, em Portugal, receberam um incentivo especial neste fim de semana, 28 e 29. Eles foram convidados a pautarem suas vidas pela disponibilidade a Deus e ao próximo e a destacarem-se por um cristianismo fecundo e autêntico. 

A diocese celebrou na ocasião a festa diocesana da juventude, que coincidiu com o Dia Mundial de Oração pelas Vocações. O bispo de Bragança-Miranda, Dom José Cordeiro, recordou aos mais novos, em sua maioria ligados a grupos juvenis católicos, a importância de abrir o coração a Deus e viver a alegria de ser cristão.

Para o bispo, o “segredo” para corresponder a estes dois desafios está na capacidade de cada um fazer uso aos seus talentos, no meio da sociedade, sem distinções, ajudando “grandes e pequenos”, à imagem de Cristo, o “Bom Pastor”.

Dom José Cordeiro destacou que todo aquele que é incapaz de “dar” tem o seu coração dominado pela sombra e pelo vazio. Ele apelou à comunidade juvenil para que aprenda a desenvolver o “dom” da entrega, a partir de uma fé à medida de Deus.

Atingir este nível de exigência, segundo Dom José Cordeiro, é também viver a verdadeira vocação cristã e receber uma “alegria que não tem ressaca, porque não é passageira”, sublinhou. (JCP)


Fonte: CN

A resposta a uma vocação nos dias de hoje



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'Na abertura ao amor de Deus, nascem todas as vocações' (Papa Bento XVI)
Deixar tudo para seguir um ideal de vida. Uma frase que, principalmente no meio religioso, assume um sentido particular.

Homens, mulheres e jovens que estão na chamada “flor da idade”, sentem de repente um chamado para abraçar algo que os leva a interromper projetos, a renunciar ao “aconhego do lar” e até mesmo a deixar uma carreira promissora.

Neste domingo, 29, a Igreja fez um convite a os fiéis católicos de todo o mundo para que rezassem pelas vocações e, no mesmo dia, o Papa Bento XVI ordenou nove diáconos da diocese de Roma, entre os quais, dois homens que abandonam o “promissor” para abraçar o que eles consideram a “promessa” de uma vida em abundância no ministério sacerdotal. O ex-juiz, e agora padre Piero Gallo e o ex-piloto de avião padre Marco Santarelli, ordenados pelo Papa neste fim de semana, são apenas dois exemplos entre tantos.

Em um mundo tomado pela mentalidade consumista e materialista, tais renuncias podem parecer uma mera contradição. Comumente, ouve-se: “Mas, como alguém é capaz de viver sem isso ou sem aquilo?”ou “Como pode alguém abraçar um estilo de vida como esse?”. As respostas para essas perguntas talvez não sejam imediatas, já que as próprias perguntas que surgem desconsideram o caráter espiritual do chamado de Deus. Vale salientar ainda, que, para quem vive a experiência, a resposta a um chamado é apenas o início de uma vida de realização motivada pelo amor de Deus.

“Neste terreno de um coração em oblação, na abertura ao amor de Deus e como fruto deste amor, nascem e crescem todas as vocações.”, disse Bento XVI na mensagem para o dia mundial da oração pelas vocações,  publicada em fevereiro de 2012.
Fonte: CN

domingo, 29 de abril de 2012

China: Vaticano critica detenções de católicos


Cidade do Vaticano, 26 abr 2012 (Ecclesia) – O Vaticano criticou hoje a detenção de padres e bispos na China, considerando que o regime de Pequim impõe “limitações injustas” à ação da Igreja Católica no país.
A denúncia é feita no comunicado final da quinta reunião da comissão criada por Bento XVI, em 2007, para debater as “questões de maior importância” para a Igreja Católica chinesa.
O documento manifesta “admiração pela firmeza” dos fiéis que se mantém ligados ao Papa, apesar das pressões do Governo chinês, que defende o controlo de todas as atividades religiosas, em particular a nomeação de bispos para as comunidades católicas.
A Santa Sé refere que a missão episcopal tem de ser exercida “em união” com o Papa, rejeitando as pretensões de organismos estatais – “uma associação e uma conferência” – de se “colocarem acima dos bispos”.
Na China existem entre oito a 12 milhões de católicos, segundo o Vaticano, divididos entre os que pertencem à Igreja "oficial" (Associação Patriótica Católica – APC, controlado por Pequim) e à "clandestina", fiel a Roma.
A APC foi criada em 1957 para evitar "interferências estrangeiras", em especial da Santa Sé, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado, deixando assim na clandestinidade os fiéis que reconhecem a autoridade do Papa.
O Vaticano considera “ilegítimos” os bispos que receberam jurisdição da APC, “usurpando um poder que a Igreja não lhes conferiu”.
Nesse sentido, critica-se a recente participação de alguns desses bispos numa cerimónia de ordenação episcopal autorizada por Bento XVI, “perturbando os fiéis e forçando a consciência dos sacerdotes e fiéis envolvidos”.
A nota oficial da Santa Sé admite que bispos reconhecidos pelo Vaticano participaram em “ordenações episcopais ilegítimas”, tendo alguns deles pedido desculpas ao Papa e “esclarecido a sua posição”.
Em cima da mesa esteve ainda o tema da formação dos leigos, tendo como pano de fundo a realização de um Ano da Fé (11 de outubro de 2012-24 de novembro de 2013), em toda a Igreja, por iniciativa de Bento XVI.
O comunicado apela à “formação integral dos leigos, sobretudo onde existe uma rápida evolução social e um desenvolvimento económico significativo”, com especial atenção para “os fenómenos das migrações internas e da urbanização”.
Aos católicos é pedida a consciência da sua “pertença eclesial” e coerência com “as exigências da vida em Cristo”, propondo-se, a este respeito, um “conhecimento aprofundado do Catecismo da Igreja”.
Os participantes no encontro sublinharam, por outro lado, que o testemunho oferecido por comunidades “muitas vezes humildes e sem recursos materiais”, encoraja “todos os anos muitos adultos a pedir o batismo” na Igreja Católica.
O Serviço de Informação do Vaticano (VIS) revelou na terça-feira que mais de 22 mil pessoas foram batizadas na China, este domingo de Páscoa, 8 de abril; 75% dos novos católicos eram adultos.
OC

Sacertote deve dar a vida pelas ovelhas, enfatiza Papa




Nesta Missa, foram ordenados 9 diáconos dos seminários diocesanos de Roma
Neste 4º Domingo de Páscoa, às 9h (pelo horário de Roma), o Papa Bento XVI presidiu a Santa Missa, na Basílica Vaticana, na qual foram ordenados nove diáconos dos seminários diocesanos romanos. Entre eles, oito se tornaram sacerdotes da Diocese de Roma, e um, formado no Almo Colégio Caprinica, foi ordenado para a Diocese de Bui Chu, no Vietnã.

Em sua homilia, o Papa destacou que este é o domingo do Bom Pastor, primeira característica do sacerdote: “O bom pastor dá a própria vida pelas ovelhas” (Jo 10,11).
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Bento XVI - 4º Domingo de Páscoa – 29/04/2012

“Jesus insiste sobre esta característica essencial do verdadeiro pastor que é Ele próprio: aquela de ‘dar a própria vida’. A figura bíblica do pastor, que compreende principalmente o dever de reger o povo de Deus, de mantê-lo unido e guiá-lo, toda essa função régia, se realiza plenamente em Jesus Cristo na dimensão sacrificante, na oferta da vida”, destaca o Pontífice.

O sacerdote é, de fato, aquele que vem inserido de um modo singular no mistério de Sacrifício de Cristo, com uma união pessoal a Ele, para prolongar Sua missão santificadora. O Santo Padre esclarece ainda que a dimensão eucarística-sacrificadora é inseparável daquela pastoral e também constitui o núcleo de verdade e de força salvadora, na qual depende a eficácia de cada atividade.

“Naturalmente, não falamos da eficácia somente sobre o plano psicológico ou social, mas da fecundidade vital da presença de Deus a nível humano profundo. A própria pregação, as obras, os gestos de vários gêneros que a Igreja realiza com suas múltiplas iniciativas, perderiam sua fecundidade salvadora se não fosse celebrado o Sacrifício de Cristo”, destaca Bento XVI.

Ele reforça que é somente através desta “porta” de Sacrifício pascal que os homens e as mulheres de todos os tempos e lugares podem entrar na vida eterna. E, por fim, ele lembrou aos novos ordenamos que quanto o peso da cruz torna-se pesado, esta é a hora mais preciosa, tanto para eles quanto para as pessoas a eles confiadas.

“Renovando com fé e com amor o vosso ‘sim, com a ajuda de Deus eu quero’, vocês cooperaram com Cristo, Sumo Sacerdote e Bom Pastor, no apascentamento de Suas ovelhas – talvez a única coisa que lhes foi pedido, mas para o qual se faz grande festa no Céu!”, conclui o Papa.

Fonte: CN

Bento XVI apela aos jovens para aderirem ao clero


Papa Bento XVI pediu para os jovens estarem «atentos à voz de Deus» (foto AP)



O Papa Bento XVI pediu, este domingo, aos jovens que considerem aderir ao clero, numa altura em que a Igreja católica enfrenta uma crise de vocações nos países do ocidente.

«Oramos para que todos os jovens estejam atentos à voz de Deus que lhes fala ao coração e os chama para que se libertem de tudo e o sigam», disse Bento XVI a milhares de fiéis na Praça de São Pedro.

«O Senhor está sempre a chamar, mas às vezes não ouvimos. Somos distraídos por muitas coisas, por vozes mais superficiais, e temos medo de ouvir a voz de Deus porque pensamos que poderia retirar-nos a nossa liberdade», acrescentou durante uma missa na qual ordenou nove homens como padres, incluindo um antigo piloto de aviões e um antigo procurador. 

sábado, 28 de abril de 2012

"Obediência a Cristo e ao Sucessor de Pedro", pede o Vaticano



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'A obediência a Cristo e ao Sucessor de Pedro é o pressuposto de toda e qualquer renovação', diz comunicado.
O Vaticano publicou na quinta-feira, 26, um comunicado com o resultado da reunião da Comissão para a Igreja na China, criada pelo Papa Bento XVI, em 2007.

De 23 a 25 de abril, os membros da comissão reuniram-se no Vaticano para traçarem uma série de diretrizes para a melhor vivência da fé no território chinês.

Durante o encontro, de acordo com o comunicado, os participantes aprofundaram o tema da formação dos fiéis leigos, tendo em vista o "Ano da Fé", proclamado por Bento XVI no ano passado, o qual iniciar-se-á em 11 de outubro de 2012 com as comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

"As palavras do Evangelho: 'E Jesus crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens' (Luc 2,52), ilustram a missão para a qual são chamados os fiéis leigos católicos na China. Em primeiro lugar, os mesmos devem entrar mais profundamente na vida da Igreja nutridos pela doutrina, conscientes da pertença eclesial e coerentes com as exigências da vida em Cristo", diz o Comunicado.

Entre outras orientações, o Vaticano também pede que os leigos sejam protagonistas no respeito à vida desde a concepção ao seu fim natural e, solicita ainda, que os mesmos sejam ativos nas comunidades paroquiais.

Aos bispos chineses

Na reunião, um apelo também foi feito aos Bispos, que, de acordo com o comunicado "sofrem injustas limitações no cumprimento da missão".

"Foi expressa a admiração pela firmeza na fé e pela união dos senhores bispos com o Santo Padre. O bispos, de modo especial, necessitam da oração da Igreja, para enfrentarem as suas dificuldades com serenidade e na fidelidade a Cristo", diz o Comunicado.
1 - A perseguição à Igreja

Diante da situação específica da Igreja na China, a reunião abordou assuntos referentes às ordenações episcopais ilícitas impostas pelo governo chinês e trouxe diretrizes claras sobre como os católicos que possuem plena ligação com o papa devem se comportar diante de tal situação.
"A obediência a Cristo e ao Sucessor de Pedro é o pressuposto de toda e qualquer renovação, e isto vale para todos os componentes do povo de deus. Os proprios leigos são sensiveis à clara fidelidade eclesial dos proprios pastores", orientou.
Obediência à Santa Sé
Ainda no Comunicado, o Vaticano diz seguir com atenção os "penosos acontecimentos" e está consciente das enormes dificuldades vividas pela Igreja na China, no entanto, exortou que, diante do desafio da evangelização, os católicos não relativizem os conteúdos eclesiais.
"A evangelização não pode acontecer sacrificando elementos essenciais da fé e da discipplia católica", destaca o documento.
Convocação: rezar pela Igreja na China
No último parágrafo do documento, um pedido a todos os católicos do mundo para que se unam à Igreja na China no dia 24 de Maio, dia da memória litúrgica de Nossa Senhora auxílio dos cristãos.
"Será uma ocasião particularmente propícia para toda a Igreja para invocar e energia e consolação, misericórdia e coragem, para a comunidade católica na China", salienta.
Como funciona o catolicismo na China?

No país existe a chamada Associação Patriótica Católica Chinesa que possui cerca de quatro milhões de adeptos, entretanto, a mesma não reconhece a autoridade do Papa, segundo determinação do Governo, que é de regime comunista. Os "verdadeiros católicos", que são minoria, realizam toda e qualquer atividade litúrgica às escondidas, já que o governo os considera "subversivos" por causa da plena comunhão com a Santa Sé e com o Santo Padre. Os fiéis da "igreja clandestina", se descobertos, são submetidos ao cumprimento de penas severas e a condenações penais.

Fonte: CN

Inscrições para JMJ Rio começam em julho deste ano



JMJ Rio 2013
As inscrições para a JMJ Rio 2013 deverão ser teitas no site oficial www.rio2013.com
Sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, o Rio de Janeiro já está se organizando para receber milhares de peregrinos de todas as partes do mundo que desejam participar deste grande encontro com o Papa.
Muitos já estão se perguntando: quando e onde poderei fazer minha inscrição?

As inscrições poderão ser feitas a partir de julho de 2012, um ano antes da Jornada, exclusivamente através do portal oficial – www.rio2013.com.

Segundo Irmã M. Shaiane Machado, diretora do Setor de Inscrições, “todo peregrino que vem a jornada precisa fazer sua inscrição. O Setor de Inscrições é a porta de entrada à JMJ Rio 2013, é a partir dele que a JMJ acolhe a todos e dá as boas vindas”.

Faltando pouco mais de um ano para a Jornada, o Setor de Inscrições já está trabalhando arduamente para que a partir de julho de 2012, os peregrinos de todo o mundo possam inscrever-se.

“Não falamos muito em números, porque toda Jornada é uma surpresa, mas, baseando em dados de outras jornadas, prevemos 800 a 900 mil inscritos através do nosso portal”, ressaltou a religiosa.

Os jovens farão sua inscrição em grupos, tendo no máximo 50 peregrinos. Os grupos maiores que esse número deverão dividir-se em grupos menores (até 50) e no momento da inscrição, fazer a vinculação entre eles.

Os valores para as inscrições ainda não foram definidos. Os pacotes para os peregrinos deverão ser semelhantes aos das jornadas anteriores, com variações de preços para as alternativas que podem incluir: kit peregrino, alimentação, hospedagem e transporte.

Fonte: CN

Oração em línguas é polêmica, mas é um Dom do Espírito Santo!


O Dom da oração em línguas: é um Dom dado a nós pelo Espírito Santo e o primeiro a se manifestar. Dom para edificação pessoal, para santificação, pois ele nos abre as portas do sobrenatural, da vida de oração e da intimidade com Deus.
“Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se” (cf. At. 2,1-4).
O primeiro dom que se manifestou foi o de línguas. Em pentecostes, os discípulos, junto com Maria, ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a orar, a louvar, a cantar numa língua nova, a língua do Espírito. Alguns interpretaram o acontecimento e disseram: ”Eles louvam a Deus, estão cantando as glórias de Deus, e nós estamos entendendo com o coração”. Outros estavam ali como curiosos, brincando, zombando, dizendo que os discípulos estavam bêbados. Pedro explicou: “Não estamos bêbados; pelo contrário, está se cumprindo à profecia de Joel”. O primeiro dom criou confusão.
O que é o dom de línguas? Quando nós somos batizados no Espírito Santo, a primeira coisa da qual nos enchemos é de oração. E por que isso? Porque o Espírito Santo é a ligação entre o Pai e o Filho. A oração é a comunicação entre o Pai e o Filho; o Filho que fala ao Pai e o Pai que fala ao Filho. A beleza da intimidade que acontece dentro da Trindade é feita pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é oração.
Além disso, Ele é a ligação entre Deus e nós. A oração que vai e a oração que volta. Quando somos introduzidos no Espírito Santo, saímos cheios de oração, porque o Espírito Santo é oração, uma oração de fogo, infalível.
Nós damos o combustível, que é o nosso ar. Movemos nossas cordas vocais, movemos à boca, a língua, geramos sons; e o que acontece? O Espírito Santo ora, fala e canta em nós. Fornecemos a expressão palpável, mas quem dá o conteúdo, o fogo e a oração é o Espírito Santo. Você não imagina o valor dessa oração! Porque não somos nós orando simplesmente. É o Espírito Santo orando em nós!
Que acontece no dom de línguas? Quem entra em ação não é a nossa inteligência.
Movimentamos as cordas vocais, soltamos o ar, mexemos a língua, a boca, e produzimos som; mas o conteúdo vem do Espírito Santo. Da minha inteligência? Não! Da inteligência do Espírito Santo.
São Paulo explica isso na Epístola aos Romanos, 8,26: ”Do mesmo modo, também o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza, pois não sabemos rezar como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”.Portanto é um Dom para os humildes, que exige a humildade para recebê-lo e dele usufruir de seus frutos e graças.
Essa explicação é bem simples: ”gemidos inexprimíveis”, quer dizer: gemidos que não podem ser entendidos, a não ser quando Deus dá a interpretação.
Quando ora por seu filho ou sua filha, você sabe exatamente do que eles precisam? Não. É por isso que o Espírito Santo vem em nosso auxílio: porque não sabemos o que pedir, nem sabemos orar como convém. Ele mesmo intercede por nós e em nosso favor, com gemidos inexprimíveis. Daí as maravilhas acontecem, porque é o Espírito Santo orando dentro de nós, por nós. São Paulo continua:
“E aquele que perscruta os corações sabe qual é a intenção do Espírito: com efeito, é segundo Deus que o Espírito intercede pelos santos” (Rm 8,27).
1 – Dom Alberto Taveira fala da oração em línguas: Esclarecimentos solicitados pelo CONSEP, a pedido de Dom Rafel: Clique AQUI e leia a matéria completa.
1. “Benefícios” da oração em línguas: Os carismas, sejam extraordinários ou humildes, são graças do Espírito Santo que têm, direta ou indiretamente, uma utilidade eclesial, ordenados como são à edificação da Igreja, ao bem dos homens e às necessidades do mundo. Carismas são “manifestações do Espírito para proveito comum”. São dons úteis, instrumentos de ação, para servir à comunidade.
Conceituação: a) “É um dom de oração cujo valor, enquanto ‘linguagem de louvor’, não depende do fato de que um lingüista possa ou não identificá-lo como linguagem no sentido corrente do termo”. É uma linguagem a-conceitual, que se “assemelha” às línguas conceituais. Não supõe absolutamente um estado de “transe” para praticá-la, não corresponde a um estado “extático”, e nem a uma exagerada emoção, permanecendo aquele que a pratica no total domínio de si mesmo e de suas emoções, pois o Espírito Santo jamais se apossa de alguém de modo a anular-lhe a personalidade.
b) É um dom que leva os fiéis a glorificar a Deus em uma linguagem não convencional, inspirada pelo Espírito Santo. É uma forma de louvar a Deus e uma real maneira de se falar e se entreter com Ele. Quando o homem está de tal maneira repleto do amor de Deus que a própria língua e as demais formas comuns de se expressar se revelam como que insuficientes, dá plena liberdade à inspiração do Espírito, de modo a “falar uma língua” que só Deus entende.
2. O “falar em línguas”, consignado nas Escrituras comporta três modalidades:
a) a oração em línguas, de caráter usualmente particular, pessoal, e que portanto não requer interpretação. Embora de caráter pessoal, ela pode ser exercitada também de modo coletivo, o que acontece nas assembléias onde todos exercem o “dom particular de orar em línguas”, ao mesmo tempo; obviamente, não supõe interpretação. No entanto, Deus – que ouve a oração que milhares de fiéis lhe dirigem concomitantemente de todos os cantos da Terra – por certo entende. Vale a intenção que está em nosso coração.
b) Essa oração também pode ser expressa em modalidade de canto, uma oração com uma melodia que não foi pré-estabelecida. Também essa modalidade não requer interpretação. A diferença em relação à modalidade anterior, é que aqui se trata de orar em línguas, mas num ritmo não falado, de expressão e cadência musical, de notas que se sucedem improvisadamente, numa modulação lírica com que se celebram as maravilhas de Deus. São cânticos que brotam geralmente nos momentos de louvor e adoração da assembléia, do grupo de oração, e que pouco tem em comum com os cânticos eclesiásticos tradicionais, ou também com os cantos de “composição artística”. Santo Agostinho, comentando as palavras do Salmo “Cantai ao Senhor um Cântico novo”, adverte que o cântico novo não é coisa “de homens velhos”. “Aprendem-no os homens novos, renovados da velhice por meio da graça, pertencentes ao Novo Testamento, que já é o Reino dos Céus. Por ele manifestamos todo o nosso amor e lhe cantamos um canto novo. Quando podes oferecer-lhe tamanha competência que não desagrade a ouvidos tão apurados?… Não busques palavras, como se pudesses dar forma a um canto que agrade a Deus. Canta com júbilo! Que significa cantar com júbilo? Entender sem poder explicar com palavras o que se canta com o coração. Se não podes dizer com tuas palavras, tampouco podes calar-te. Então, resta-te cantar com júbilo, se modo que te entregues a uma alegria sem palavras e a alegria se dilate no júbilo”.
c) Uma terceira modalidade do dom das línguas é aquela de uso essencialmente público, que quando é acompanhado do seu complemento, o dom da interpretação, tem como seu propósito a edificação dos fiéis e a convicção dos descrentes. Aqui o falar em línguas não assume o caráter de oração, mas de uma mensagem em línguas, dirigida à assembléia e não a Deus, como é o caso da oração, e que portanto requer o exercício do outro dom apontado por Paulo, o dom da interpretação. O Espírito dá a alguém a inspiração de “falar em línguas” em alta voz. Suas palavras contém uma mensagem espiritual para um ou mais ouvintes. A mensagem permanece incompreensível, enquanto não for interpretada. A mensagem interpretada assume, regularmente, as características de uma profecia carismática, que, segundo S. Paulo, edifica, exorta e consola a assembléia. Autores há que, em vista de maior clareza, dão outro nome a esta forma de falar em línguas. Chamam-na de “mensagem em línguas”, ou ainda de “profecia em línguas”. Em oposição ao “falar em línguas” durante a oração, este dom não está livremente à disposição da pessoa. Exige-se uma inspiração peculiar. Muitas vezes, ela está acompanhada de outra inspiração, a saber, num dos ouvintes que então “interpreta” a mensagem e a traduz em linguagem comum, para a comunidade. O dom de “falar mensagem em línguas” é um dom transitório manifestado vez ou outra nas reuniões de oração; e o Senhor pode servir-se ora deste, ora daquele, enquanto que o dom da interpretação geralmente é considerado permanente; é dom que pode ser pedido na oração.
3. Quando se deve orar em línguas? Só em atos próprios da RCC? Na TV para todos? Pode ser utilizada durante a Santa Missa, como parece ter acontecido na Oração dos fiéis nas missas de TV?
a) Sendo um dom do Espírito e um dom de oração, ele deveria ser permitido onde sempre é permitido orar. Nos atos próprios da RCC, o Documento 53, n. 25 da CNBB, já o levou em consideração.

Fonte: CN

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Porque tenho medo de lhe dizer quem sou???


Eu não tenho mais medo de dizer quem eu sou. Mas, com certeza, ainda estou descobrindo, divertido, quem sou realmente. E a cada dia eu me surpreendo cada vez mais com o que existe dentro de mim. E está aí a maior diversão desse planetinha louco!
“Custa tanto ser uma pessoa plena, que muito poucos são aqueles quem têm a luz ou a coragem de pagar o preço… É preciso abandonar por completo a busca da segurança e correr o risco de viver com os dois braços. É preciso abraçar o mundo como um amante. É preciso aceitar a dor como condição da existência. É preciso cortejar a dúvida e a escuridão como o preço do conhecimento. É preciso ter uma vontade obstinada no conflito, mas também uma capacidade de aceitação total de cada consequência do viver e do morrer…”
Morris L. West Em “As Sandálias do Pescador”
Citado pro J. Powel no livro “Porque tenho medo de lhe dizer quem sou”
Tenho medo de lhe dizer quem sou porque, se eu lhe disser quem sou, você pode não gostar e isso é tudo o que tenho.
J. Powel 


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É fundamental que o cristão lute pela unidade


A Palavra pregada por Jesus deve ser recebida, acolhida e refletida, pois é o anúncio da Boa Nova. Por meio dela, toda a humanidade, com alegria e fé, reconhece que o Senhor é o Pão da vida, que conduz os homens à comunhão com o Pai.
Por sua vez, com alegria e entusiasmo, a humanidade deve se comprometer com a Palavra e anunciá-la aos seus irmãos, fazendo dela uma única realidade. Assim como Jesus e o Pai são um só, também os homens devem ser um só com Ele. Este foi, é e deverá sempre ser o conteúdo da mensagem de Jesus. É fundamental que nós cristãos lutemos pela unidade, mas não pela desunião.
O ditado que afirma “cada um por si e Deus por todos” não tem lugar para nós, nem mesmo entre aqueles que não se conhecem ou são de outras confissões religiosas. Quando você se encontra com pessoas que não são católicas, qual é o seu comportamento? Sobre o que vocês têm falado ou discutido? Quanto a mim, por exemplo, não dialogo sobre coisas que nos dividem, mas sim sobre assuntos que nos aproximam e nos unem. Muitas vezes, nos julgamos os “melhores” e os “sabedores de tudo”, mas nos esquecemos de que o nosso Deus também é o Senhor daqueles que julgamos “ruins”.
Hoje, Jesus volta a nos ensinar. Cristo vem nos mostrar que Ele e o Pai estão unidos pelo mesmo amor. E essa mesma união deve acontecer com os discípulos que estão unidos a Jesus.
“Ninguém pode vir a mim, se o pai que me enviou não o atrai” (Jo 6,44).Viver em comunhão com Deus – e entre nós – deve ser nosso desejo e nossa missão de cristãos. Fomos feitos para a comunhão de irmãos, jamais para a divisão e a separação. Portanto, se você estiver vivendo isso, levante-se, hoje mesmo, e vá se encontrar com quem você brigou ou discutiu. Peça-lhe perdão e reconcilie-se com ele. Esse é o Pão do qual Jesus, redundantemente, quer que comamos: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo” (Jo 6,51) .
Estamos diante do longo discurso sobre o Pão da vida, pronunciado após a partilha dos pães com a multidão na montanha. Um dos aspectos salientados por Jesus é que a iniciativa da salvação vem do Pai. Ninguém se faz discípulo de Jesus se não for designado por Deus. Todo aquele que escuta a Sua Palavra e procura fazer a vontade d’Aquele que o enviou, é introduzido na vida que nunca mais terá fim. Aqui está o Pão que desceu do céu. Quem comer d’Ele nunca morrerá.
Nos nossos dias, alimentar-se de Jesus é ter vida, é contemplá-Lo e seguir Seus passos. No serviço, na fraternidade, na solidariedade social, na busca pela justiça e pela paz, entra-se em comunhão de vida eterna com o Senhor.
Deixemo-nos tocar pelo convite de Jesus: “Vinde, convidados do meu Pai! A mesa está posta. Vinde!”. Participemos plena, consciente e ativamente. Comamos e bebamos o Corpo e o Sangue de Jesus. Repito: essa mesa é da compreensão, do diálogo, do perdão, da reconciliação. Ninguém deve se aproximar dela se não perdoar, de todo coração,  a seu irmão, sua irmã, seu marido, sua esposa, seu esposo, seus filhos, colegas, amigos e até aos inimigos.
“Mas, padre, o que ele me fez foi muito duro e doloroso! Sinto as feridas até agora.” Eu lhe respondo: “Busque, em primeiro lugar, o Reino do Deus e a Sua justiça, pois o resto lhe será dado por acréscimo!”. É Jesus quem está dizendo isso a você, meu irmão e minha irmã!
Corra atrás daquilo que você chama de “prejuízo”. Deus é maior, Ele pode tudo. Aliás, o verdadeiro cristão não deve ser inimigo de ninguém nem dever a ninguém, a não ser ter a dívida do amor.
Padre Bantu Mendonça

Congresso internacional no Vaticano aborda a deficiência visual


O Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde promove, nos dias 4 e 5 de maio, um Congresso internacional de estudo sobre o deficiente visual, intitulado "Rabbúni! Que eu possa ver novamente" (Mc 10, 51).

Este congresso se realiza no âmbito da Fundação "O Bom Samaritano", instituída em setembro de 2004 pelo Beato João Paulo II, com a finalidade de apoiar economicamente os enfermos mais necessitados, em especial os doentes de AIDS.
O evento será uma ocasião de aprofundamento sobre temas de prevenção e tratamento da cegueira, segundo as novas perspectivas de estudo e de pesquisa, tendo em conta também a experiência de métodos tradicionais.
Além disso, será uma ocasião para promover sobretudo o aspecto pastoral em favor dos deficientes visuais, mas também para encorajar organismos nacionais e internacionais, eclesiais e institucionais, a alcançar um dos objetivos prioritários na luta à cegueira: o acesso universal e gratuito aos tratamentos.
Na programação do congresso, estão previstas uma análise de como o deficiente visual está representado nas Sagradas Escrituras e a contribuição de especialistas neste campo médico, com as novidades na prevenção, tratamento e reabilitação.
Outro aspecto importante do evento será reservado à pastoral e aos projetos eclesiais, com testemunhos provenientes dos cinco continentes. Do Brasil, participará o Bispo de Limeira (SP), Dom Vilson Dias de Oliveira, que integrará uma mesa-redonda no sábado, dia 5, sobre o empenho eclesial a serviço dos deficientes visuais.

Fonte: CN

Criada comissão para investigar "VaticanLeaks"



Reuters
Papa autoriza criação de Comissão de Cardeais para investigar vazamento de documentos pontifícios
O Papa Bento XVI autorizou nesta quarta-feira, 25, a criação de uma comissão de cardeais que irá investigar sobre o vazamento de documentos pontifícios ocorridos nos últimos meses.

No mês de janeiro e fevereiro, o Vaticano foi vítima de vazamento de alguns documentos cuja origem ainda é desconhecida. Entre as vítimas, bispos e cardeais ligados à Cúria Romana. O episódio gerou desconforto entre as autoridades da Santa Sé, já que o principal alvo foi a Secretaria de Estado Vaticana.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Nota sobre criação da Comissão Pontifícia


A comissão agirá por mandado pontifício em todos os níveis para trazer à luz tais episódios. Integram o grupo os Cardeais Julián Herranz, o qual foi designado para presidi-la, Josef Tomko e Salvatore De Giorgi.

Nessa terça-feira, 24, a comissão cardinalícia se reuniu para estabelecer método e o calendário dos trabalhos. 

Fonte: CN

Qual o papel do leigo na Igreja?



Jéssica Marçal / CN
'Os leigos são evangelizados e, ao mesmo tempo, evangelizadores', destaca Dom Severino Clasen
Muito se discute sobre como a Igreja pode ajudar a solucionar problemas do mundo atual. Mas em várias questões, como em casos polêmicos de aborto ou eutanásia, os leigos também têm um forte papel a ser desempenhado. Nesta quarta-feira, 25, a Comissão para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou, durante a 50ª Assembleia Geral dos bispos, os trabalhos que vem sendo desenvolvidos para estimular cada vez mais a atuação desses fiéis na Igreja.

Para o presidente dessa Comissão, Dom Severino Clasen, bispo de Araçuaí (MG), os leigos são evangelizados e, ao mesmo tempo, evangelizadores. Ele informou que a Comissão vem trabalhando  para ajudar os leigos a, cada vez mais, serem evangelizadores, poderem anunciar o Evangelho, e não só recebê-lo.


“Fazer com que esses leigos que atuam na sociedade atuem do jeito como aprendem dentro da Igreja. Que haja uma extensão, uma coerência de vida. Que não fique dentro da Igreja uma postura e fora da Igreja outra. A Comissão vai estar muito atenta para criar canais desta mudança, desta conversão junto dos leigos”, explicou.

Sobre a atual participação dos leigos nos assuntos relacionados à Igreja, Dom Clasen disse que ainda há muito a ser feito. Ele acredita que há muitos problemas na sociedade de hoje e que os leigos precisam ser mais atuantes.

O bispo de Araçuari explicou que há muitos leigos bem preparados, que estudam Teologia, a Bíblia e fazem cursos de preparação. Nesse sentido, o grande desafio é aproveitar essas pessoas bem atuantes para estimular as demais.

“Fazer com que esse volume de leigos preparados também atuem nas camadas onde quer que estejam. Por exemplo, o leigo que é político. Que ele convença o político para que seja correto, ético e defenda a população e não a preocupação de ser reeleito na eleição seguinte. Essa questão tem que ser mais digerida, assumida e assimilada na sociedade”, enfatizou.

Atuação à luz do Vaticano II


O Concílio Vaticano II pode ser muito valioso para auxiliar os leigos a exercerem um papel mais atuante. Segundo Dom Clasen, estes documentos estão à frente. Ele exemplificou com duas correntes de documentos que se tem hoje: o Apostolicam Actuositatem, que se refere ao apostulado dos leigos no mundo de hoje, e o Lumen Gentium, luz para os povos.

“Eles (os documentos) nos dão o caráter e a necessidade de nós fazermos com que o leigo não seja “bipolar”, que uma hora ele é correto e em outra não tem nada a ver com a verdade e justiça. Ele (o leigo) tem que ter uma postura de vida e esses documentos nos colocam isso. Como atuar e ser luz de esperança na família, no trabalho, na Igreja”.

Questões polêmicas

Os leigos podem ter ainda uma função muito importante no trabalho de conscientização, em especial no que diz respeito a temas polêmicos como aborto e eutanásia. Para o arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, a participação dos leigos nesses diálogos é fundamental.

“Os católicos, leigos e leigas, são chamados sim a exercer sua cidadania dentro da sua área de competência. É muito importante, por exemplo, que juristas, pedagogos, médicos e outros especialistas estejam ali nas discussões levando suas contribuições e, sobretudo, uma visão de pessoa que não é baseada apenas nos mandamentos, na lei de Deus ou da Igreja, mas numa lei chamada lei natural que é acessível à própria racionalidade e que a boa ciência ajuda a consolidar. Então quanto mais nós estivermos presentes nesses ambientes de discussão, tanto melhor”, ressaltou.

Fonte: CN

50ª Assembleia Geral da CNBB termina nesta quinta-feira



Nicole Melhado / CN
Missa em Ação de Graças pela 50ª Assembleia Geral da CNBB foi realizada no Santuário Nacional de N. Sra Aparecida
A 50ª Assembleia Geral da CNBB se encerra nesta quinta-feira, 26. Logo pela manhã foi celebrada uma Missa em ação de graças na qual os bispos brasileiros pediram a intercessão de Nossa Senhora Aparecida, padroeira da Igreja no Brasil.

A Celebração Eucarística foi celebrada no Santuário Nacional de Aparecida e foi presidida pelo novo Núncio Apostólico, Dom Giovanni d'Aniello, que divulgou uma carta de apresentação assinada pelo Papa Bento XVI.


Em nome do episcopado brasileiro, o presidente da CNBB e Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, deu as boas vindas ao novo núncio.

Logo mais, às 11h15, haverá a sessão de encerramento aberta à imprensa.

Para o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Edson de Castro Homem, o episcopado brasileiro sai desta Assembleia mais feliz e revigorado para anunciar a Palavra de Deus e guiar suas dioceses e arquidioceses para a Jornada Mundial da Juventude. Evento que será realizado em julho de 2013 na cidade do Rio de Janeiro.

"A próxima Jornada Mundial da Juventude será um evento de grande expressão não só para o Rio de Janeiro, mas para todo Brasil e para o mundo", salienta Dom Edson.

Fonte: CN

sábado, 21 de abril de 2012

Sinais de Deus para o nosso tempo


Tudo começou de novo com a Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Passou o que era velho e tudo se fez novo, a partir de dentro, num dinamismo plantado no coração de cada cristão que recebe o Sacramento do Batismo. Caiu a velhice do pecado e do egoísmo, desmoronaram os muros da desconfiança, da inveja e do ciúme. Os cristãos exultam pela sua renovação espiritual, pois recuperaram, com alegria, a condição de filhos de Deus e podem esperar com plena confiança o dia da ressurreição (cf. Oração do III Domingo da Páscoa).
Descrever assim a vida pode parecer sonho, quem sabe, uma ilusão, ou otimismo ingênuo. Alguns chamariam utopia por não perceberem que o sentido originário da palavra aponta para o lugar ideal a ser alcançado e não um projeto imaginário e impossível de se concretizar. É que os cristãos não têm medo de ver as coisas a partir dos olhos de Deus, enxergando, além de todas as chagas existentes no mundo, a grandeza o plano de Deus. “O olho de Deus sobre o mundo é o Coração de Cristo, mas a pupila é aquela ferida de amor! A ferida está no Coração de Cristo. Ele foi ferido porque manifestou por inteiro o amor. Ele é o amor do Pai vindo à terra, e nos amou dando tudo... E nós, se vivermos como Ele, poderemos olhar por dentro e ver a Deus, e o Pai pode olhar dentro da chaga do Coração de Cristo e ver a todos nós” (Chiara Lubich, cf. Nuova Umanità 2012/2, p. 167).

CNBB entrega prêmios a comunicadores


Prêmios de Comunicação da CNBB são entregues nessa sexta-feira, 20
As TVs de inspiração católica transmitiram na noite desta sexta-feira, 20, diretamente de Aparecida (SP), a cerimônia de entrega dos prêmios da CNBB. Apresentada pelos jornalistas Dudu Prado e Lilian de Paula e animada pela Banda “Dom”.

O programa contou com a participação do Cardeal Raymundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Dom Orani Joâo Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo de Mariana (MG) ex-presidente da CNBB. Também participou do programa o Cardeal Geraldo Majella Agnello.


Vários outros bispos que participam da 50ª. Assembleia também acompanharam a apresentação nos estúdios da TV Aparecida. Entre eles estavam o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer e o secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Steiner.

O programa teve quatro blocos. No primeiro foram entregues os prêmios “Clara de Assis” de TV e os ganhadores foram: a TV Nazaré com o documentário “Marujada” sobre os negros em uma festa popular do Pará; a TV Senado com uma reportagem a respeito do consumo de drogas e álcool; A TV PUC Rio com a reportagem “Filhos do abandono” e a TV Aparecida com uma reportagem especial sobre o lixo que, no momento da entrega, fez uma homenagem ao jovem cinegrafista Rodrigo Calquist, falecido recentemente.

No segundo bloco foram entregues os prêmios “Dom Hélder Câmara” de Imprensa. Os agraciados foram: “Meninos condenados”, uma série de reportagens do Jornal Zero Hora, de Porto Alegre (RS), que trata da entidade que substituiu a Febem no Rio Grande do Sul; “Extermínio silencioso”, matéria da Revista Família Cristã, de São Paulo (SP), a respeito do extermínio dos índios Guarani Kaiwoa, no Mato Grosso do Sul, e recebeu Menção Honrosa, uma matéria do Portal Terra a respeito da situação da saúde pública em Alagoas.

Os prêmios de Rádio foram entregues no terceiro bloco. Os programas que foram agraciados com o “Microfone de Prata” na cerimônia: “Por dentro do assunto” da Rádio Mensagem 1470 AM de Jacareí (SP); “Novo Código do processo Civil – uma justiça mais rápida” da Rádio Senado, Brasília (DF), e o programa “Nossas igrejas, uma expressão de fé, arte e cultura” da Rádio 9 de Julho, da arquidiocese de São Paulo.

O último bloco do programa foi dedicado aos prêmios “Margarida de Prata” concedidos à produções de cinema. Os ganhadores foram: “As Canções” de Eduardo Coutinho; “Diário de uma busca” de Flávia Castro. O longa-metragem “A sombra de um delírio verde” de Cristiano Navarro Peres e outro longa, o filme de Nelson Pereira dos Santos, “A música segundo Tom Jobim”.

Fonte: CN

Encontro de Universidades Católicas prepara a JMJ Rio 2013



Rádio Vaticano
Encontro espera reunir universitários de todo o mundo em Minas Gerais
A Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) está preparando para julho de 2013 o Encontro Mundial das Universidades Católicas, que será realizado em Belo Horizonte na Pontifícia Universidade de Minas Gerais.

Segundo o presidente da comissão e bispo auxiliar de Belo Horizonte, Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, a intenção é reunir cerca de 5 mil pessoas entre dirigentes, professores e alunos no encontro. “Esse será um encontro de preparação para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro”.

Dom Mol explicou que esse encontro está sendo preparado em parceria com a Associação Nacional de Educação Católica. “A finalidade é refletir sobre esses novos tempos que estamos vivendo e qual o sentido que podemos dar a essa nova realidade”.

A expectativa é reunir universidades católicas dos cinco continentes. 


Fonte: CN

Vaticano divulga compromissos do Papa até julho


Da Redação, com Rádio Vaticano


O Vaticano divulgou neste sábado, 21, a agenda das próximas celebrações do Papa Bento XVI.

Em abril:
- no dia 29, o Papa fará ordenações presbiteriais na Basílica Vaticana, a partir das 9h (horário de Roma)

Em maio:- no dia 13, Bento XVI seguirá em visita pastoral na Itália nas cidades de Arezzo, La Verna e Sansepolcro;
- no dia 27, Domingo de Pentecostes, preside Santa Missa na Capela Papal a partir das 9h30 (horário de Roma)

Em junho:
- no dia 1º, inicia a visita pastoral a Milão
- no dia 3 de junho, Domingo da Santíssima Trindade, preside a celebração no contexto do Encontro Mundial das Famílias.

Em julho:- no dia 7, na Basílica de São João de Latrão, em Roma, terá lugar a Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, Corpus Christi, com procissão à Basílica de Santa Maria Maior e Bênção Eucarística.
- no dia 29, preside a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, na Capela Papal da Basílica Vaticana, com imposição do Pálio aos novos arcebispos metropolitanos.

Fonte: CN

Papa atribui novas funções ao Cardeal brasileiro Braz de Aviz



Paula Dizaró / CN
Cardeal João Braz de Aviz com o fundador da Comunidade Canção Nova, Mons. Jonas Abib
Foram divulgadas ao meio-dia deste sábado, 21, as novas atividades que o Cardeal brasileiro, Dom João Braz de Aviz, vai acumular junto com as funções que já exerce como Prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

A partir de agora, Dom João também passa a ser membro da Congregação para o Clero e do Pontifício Comitê para os Congressos Eucarísticos Internacionais.

Já o ex-núncio apostólico no Brasil, Dom Lorenzo Baldisseri, Secretário da Congregação para os Bispos, também passa a exercer a função de Consultor da Congregação para a Doutrina da Fé.




Fonte: CN

terça-feira, 17 de abril de 2012

Cônego explica legado social da JMJ Rio 2013


Da Redação, com JMJ Rio 2013


Dentro de pouco mais de um ano, o Rio de Janeiro vai sediar a Jornada Mundial da Juventude, um evento de grandes proporções que tem reunido milhões de jovens pelos países onde tem sido realizado. Grupos de voluntários já trabalham na organização do evento, que deve trazer contribuições para a sociedade.

O vigário episcopal para a Caridade Social da Arquidiocese do Rio de Janeiro, cônego Manuel de Oliveira Manangão, explicou que, nos dias de hoje, o mundo das drogas envolve a juventude diretamente no consumo e no tráfico, colocando-a em situações de risco permanente. Segundo ele, o problema também atinge as pessoas que vivem ao redor dessa juventude, como familiares, professores e amigos.

Diante dessa realidade, o cônego acredita que a Jornada quer deixar um legado social que abrangerá três dimensões. Uma delas é o trabalho de prevenção, atuando em todos os ambientes. Outra ideia é referente a uma rede de entidades, envolvendo as organizações da sociedade civil, que possa ser facilmente acessada como apoio aos que se envolvem no uso de drogas e seus familiares. A terceira dimensão é o fortalecimento ou criação de centros que possam acolher aqueles que precisarem de imediato atendimento.

O cônego citou ainda um trecho do Documento de Aparecida, segundo o qual a droga é um problema que ataca a todos, “países ricos e pobres, crianças, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres” (DA nº 422). O documento relata ainda que a Igreja não pode permanecer indiferente a esse problema. “Precisamos ser para eles, jovens e familiares, farol da esperança. Este será o nosso desafio e o nosso legado”, enfatizou o cônego. 

Fonte: CN

Planeta Brasileiro