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"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

domingo, 29 de abril de 2012

China: Vaticano critica detenções de católicos


Cidade do Vaticano, 26 abr 2012 (Ecclesia) – O Vaticano criticou hoje a detenção de padres e bispos na China, considerando que o regime de Pequim impõe “limitações injustas” à ação da Igreja Católica no país.
A denúncia é feita no comunicado final da quinta reunião da comissão criada por Bento XVI, em 2007, para debater as “questões de maior importância” para a Igreja Católica chinesa.
O documento manifesta “admiração pela firmeza” dos fiéis que se mantém ligados ao Papa, apesar das pressões do Governo chinês, que defende o controlo de todas as atividades religiosas, em particular a nomeação de bispos para as comunidades católicas.
A Santa Sé refere que a missão episcopal tem de ser exercida “em união” com o Papa, rejeitando as pretensões de organismos estatais – “uma associação e uma conferência” – de se “colocarem acima dos bispos”.
Na China existem entre oito a 12 milhões de católicos, segundo o Vaticano, divididos entre os que pertencem à Igreja "oficial" (Associação Patriótica Católica – APC, controlado por Pequim) e à "clandestina", fiel a Roma.
A APC foi criada em 1957 para evitar "interferências estrangeiras", em especial da Santa Sé, e para assegurar que os católicos viviam em conformidade com as políticas do Estado, deixando assim na clandestinidade os fiéis que reconhecem a autoridade do Papa.
O Vaticano considera “ilegítimos” os bispos que receberam jurisdição da APC, “usurpando um poder que a Igreja não lhes conferiu”.
Nesse sentido, critica-se a recente participação de alguns desses bispos numa cerimónia de ordenação episcopal autorizada por Bento XVI, “perturbando os fiéis e forçando a consciência dos sacerdotes e fiéis envolvidos”.
A nota oficial da Santa Sé admite que bispos reconhecidos pelo Vaticano participaram em “ordenações episcopais ilegítimas”, tendo alguns deles pedido desculpas ao Papa e “esclarecido a sua posição”.
Em cima da mesa esteve ainda o tema da formação dos leigos, tendo como pano de fundo a realização de um Ano da Fé (11 de outubro de 2012-24 de novembro de 2013), em toda a Igreja, por iniciativa de Bento XVI.
O comunicado apela à “formação integral dos leigos, sobretudo onde existe uma rápida evolução social e um desenvolvimento económico significativo”, com especial atenção para “os fenómenos das migrações internas e da urbanização”.
Aos católicos é pedida a consciência da sua “pertença eclesial” e coerência com “as exigências da vida em Cristo”, propondo-se, a este respeito, um “conhecimento aprofundado do Catecismo da Igreja”.
Os participantes no encontro sublinharam, por outro lado, que o testemunho oferecido por comunidades “muitas vezes humildes e sem recursos materiais”, encoraja “todos os anos muitos adultos a pedir o batismo” na Igreja Católica.
O Serviço de Informação do Vaticano (VIS) revelou na terça-feira que mais de 22 mil pessoas foram batizadas na China, este domingo de Páscoa, 8 de abril; 75% dos novos católicos eram adultos.
OC

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