Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A Existência de Deus


"Ninguém afirma: “Deus não existe” sem antes ter desejado que Ele não exista". Joseph de Maistre (filósofo).

Deus é o nosso Criador. É muita vaga a resposta de uma pessoa que diz não acreditar em nada, no mínimo vai se questionar como estamos aqui e para que finalidade, o ser humano não pode ter surgido do nada e o universo não pode ter sido obra do acaso.

Deus é aquele que é. Quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu: "Eu Sou aquele que É" (Êxodo 3,15). Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: "Antes que Abraão fosse, Eu Sou" (Jo. 8, 58). Os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo “Eu Sou” Ele se dizia Deus. Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: "Eu Sou" (São Lucas 22,70). E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.

De acordo com a filosofia de São Tomas de Aquino com o uso da razão é possível demonstrar a existência de Deus, para isto propõe as 5 vias de demonstração:

Primeira via - Primeiro Motor ImóvelTudo o que se move é movido por alguém, é impossível uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois do contrário nunca se chegaria ao movimento presente, logo há que ter um primeiro motor que deu início ao movimento existente e que por ninguém foi movido.

Segunda via - Causa Primeira
Para todo efeito existe uma causa. Nada pode ser causa de si mesma, porque teria que ser anterior a si mesma. Portanto neste mundo visível as causas se sucedem de forma eficiente, como por exemplo a chuva é causada pela evaporação que é causada pelo calor, que é causado pelo Sol. Se as causas fossem indefinidas não existiria a primeira causa, ora as coisas existem, logo tem de existir uma causa primeira que tudo causou e que não foi causada. Deus é a causa das causas não causada, Deus teve que criar o Sol, para que ele fosse causa do calor (exemplo acima).

Terceira via - Ser NecessárioOs seres da natureza existem, mas poderiam não existir, são finitos, houve um tempo que não existiam, porque seria impossível que tenham sempre existido. Contudo, se nesse tempo nada existia, também nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode existir em virtude de um ente já existente (como na questão “Quem veio primeiro, o ovo, ou a galinha?”), é necessário que algum ente já exista para dar existência a todas as coisas. Esse ser tem em si mesmo razão de sua existência, porque se não tivesse também dependeria de outro ente para existir, logo, tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Este ser necessário é Deus.

Quarta via - Ser PerfeitoQuando comparamos as coisas e dizemos que uma é mais bela do que a outra, por exemplo, só podemos dize-lo tendo partindo de um ideal de beleza perfeita, comparamos com o máximo da perfeição.

Portanto, tem que existir a Verdade absoluta, a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau máximo e absoluto coincidem em um único ser, porque, conforme diz Aristóteles, a Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem máximo é também o ente máximo.

Quinta via - Inteligência OrdenadoraOs seres irracionais agem com um objectivo. Pode-se comprovar isto porque agem sempre da mesma maneira para conseguir o que mais convém. Não agem por acaso, agem intencionalmente, por exemplo um cão que obedece o dono para ganhar uma recompensa. O que não é racional somente pode atingir uma meta se é dirigido por alguém que é racional. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.

Existe uma ordem no universo que é facilmente verificada, ora toda ordem é fruto de uma inteligência, não se chega à ordem pelo acaso e nem pelo caos, logo há um ser inteligente que dispôs o universo na forma ordenada.

Essa ordem do universo e de tudo que ele contém é que leva muitos cientistas a afirmar a existência de Deus. O cientista Patrick Glynn, Ph.D., formado em Harvard (EUA) e Cambridge (Inglaterra), afirmou que o universo não é aleatório e parece ter um principio antrópico. Brandon Carter e outros cientistas descobriram uma série de misteriosas “coincidências” no universo, cujo único denominador comum era preparar o aparecimento do homem. A mínima alteração das forças fundamentais da Física – gravidade, eletromagnetismo, a sólida energia nuclear ou a fraca energia nuclear – teria como resultado um universo irreconhecível e completamente adverso a possibilidade de vida. O universo foi criado na perfeição, num equilíbrio perfeito cuja meta era o homem.

A complexidade do universo, da natureza e do próprio funcionamento do corpo humano somente pode ter sido fruto de uma inteligência criadora.

Daniel Godri afirma: “O espermatozóide que gerou você “concorreu” com 360 milhões de outros, chegando em primeiro lugar ao óvulo. Cada um de nós foi uma simples célula, mas hoje temos 60 trilhões delas, mais do que as estrelas do céu. Nosso corpo tem 200 ossos, 560 músculos, mais de 8 quilômetros de fibras nervosas, 4 milhões de estruturas sensíveis ao tato; nosso sangue percorre 270.000 km/dia, percorrendo mais de 70 mil veias, artérias e vasos capilares, para que a vida aconteça. Os nossos pulmões mandam 23.160.000 litros de sangue para o corpo, durante o ano. O coração em um único dia bate mais de 103.000 vezes, cerca de 36 milhões de batida por ano. Nossos olhos possuem mais de 100 milhões de receptores que nos dão a possibilidade de discernir as cores, o dia da noite, e contemplar as belezas da natureza. Nossa pele se renova sem cessar a cada micro de segundo, sem alterar a sua forma. Nossos ouvidos possuem 24 mil fibras que vibram a cada som, cada palavra. Nosso cérebro tem mais de 10.000 km de fios e cabos; 13 bilhões de células nervosas e pode processar até 30 bilhões de “bits” por segundo (um computador inimaginável!). Nosso sistema nervoso contém cerca de 28 bilhões de neurônios, sendo cada um minúsculo computador auto-suficiente capaz de processar 1megabit (1 milhão de bits). Será que o acaso poderia fabricar tudo isto? É lógico que não. Então, Deus existe! E se Ele existe, você não pode ficar indiferente a Ele. A felicidade é impossível sem o descobrir e o obedecer.”

Catecismo da Igreja Católica
D.14.3 Existência de Deus

§31 Criado à imagem de Deus, chamado a conhecer e a amar a Deus, o homem que procura a Deus descobre certas "vias" para aceder ao conhecimento de Deus. Chamamo-las também de "provas da existência de Deus", não no sentido das provas que as ciências naturais buscam, mas no sentido de "argumentos convergentes e convincentes" que permitem chegar a verdadeiras certezas.

Estas "vias" para chegar a Deus têm como ponto de partida a criação: o mundo material e a pessoa humana.

§33 O homem: Com sua abertura à verdade e à beleza, com seu senso do bem moral, com sua liberdade e a voz de sua consciência, com sua aspiração ao infinito e à felicidade, o homem se interroga sobre a existência de Deus. Mediante tudo isso percebe sinais de sua alma espiritual. Como "semente de eternidade que leva dentro de si, irredutível à só matéria" sua alma não pode ter origem senão em Deus.

§34 O mundo e o homem atestam que não têm em si mesmo nem seu princípio primeiro nem seu fim último, mas que participam do Ser em si, que é sem origem e sem fim. Assim por estas diversas "vias", o homem pode aceder ao conhecimento da existência de uma realidade que é a causa primeira e o fim último de tudo, "e que todos chamam Deus"

§35 As faculdades do homem o tomam capaz de conhecer a existência de um Deus pessoal. Mas, para que o homem possa entrar em sua intimidade, Deus quis revelar-se ao homem e dar-lhe a graça de poder acolher esta revelação na fé. Contudo, as provas da existência de Deus podem dispor à fé e ajudar a ver que a fé não se opõe à razão humana.

§46 Quando escuta a mensagem das criaturas e a voz de sua consciência, o homem pode atingir a certeza da existência de Deus, causa e fim de tudo.

§48 Podemos realmente falar de Deus partindo das múltiplas perfeições das criaturas, semelhanças do Deus infinitamente perfeito, ainda que nossa linguagem limitada não esgote seu mistério.

§286 Sem dúvida, a inteligência humana já pode encontrar uma resposta para a questão das origens. Com efeito, a existência de Deus Criador pode ser conhecida com certeza por meio de suas obras, graças à luz da razão humana, ainda que este conhecimento seja muitas vezes obscurecido e desfigurado pelo erro. É por isso que a fé vem confirmar e iluminar a razão na compreensão correta desta verdade: "Foi pela fé que compreendemos que os mundos foram formados por uma palavra de Deus. Por isso é que o mundo visível não tem sua origem em coisas manifestas" (Hb 11,3).

Fontes:
http://www.catolicismoromano.com.br/content/view/377/37/

http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/category/ciencia-e-fe/page/6/

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A Igreja é santa? Como assim?


Este artigo surgiu de um rascunho de resposta a um leitor anônimo que passou a nos enviar, insistentemente, comentários questionando acerca do motivo de o Papa João Paulo II ter pedido perdão pelos "erros da Igreja", em especial aos judeus, por conta do "comportamento da Igreja durante a Segunda Guerra Mundial" (sic). Esses comentários surgiram depois de um outro leitor anônimo ter insinuado que o Papa Pio XII era simpatizante do regime nazista.

Mesmo com diversas respostas, - minhas e dos leitores e colaboradores Lucas Henrique de Oliveira e "Católica", - demonstrando e comprovando (inclusive com referências e indicação bibliográfica) que essas acusações contra o Sumo Pontífice são improcedentes e caluniosas, continuaram os comentários repetidos, insistindo na mesma questão: então por que João Paulo II pediu perdão aos judeus?

Claro que o Papa Pio XII não foi conivente e nem omisso com relação aos crimes nazistas, como alegam os inimigos da Igreja de plantão, e comprovar este fato é muito simples: como lembrou Lucas, até importantes e famosos judeus da época o atestaram, como Albert Einstein, que declarou publicamente: “Só a Igreja Católica protestou contra o assalto hitlerista à liberdade”.

É fato histórico que, em resposta às calúnias, diversos sobreviventes do holocausto nazista, e inclusive destacados rabinos e autoridades israelitas, manifestaram-se em defesa de Pio XII. Não vou me aprofundar nesse tema específico neste artigo, mas adianto que são tantas as citações e referências históricas que provam a inocência e a coragem de Pio XII na luta contra o nazismo e na proteção do povo judeu, que para tratar do assunto como se deve eu teria que produzir pelo menos uns dois outros posts bem extensos.

Entendemos que a questão que realmente confunde a cabeça de quem se apega a essas "picuinhas" é muito mais profunda do que saber se um Papa simpatizava com o nazismo ou não. - Mais adiante entraremos na essência da questão. - Por ora, vou deixar a indicação de um bom livro para os que estiverem honestamente interessados: "Pio XII, o Papa dos Judeus", de Andrea Tornielli, João César das Neves e António Maia da Rocha (Editora Civilização), que pode ser encontrado na Livraria Ecclesiae (veja aqui). Quem quiser ler online um dossiê completo sobre o assunto, pode também acessar a página do jornalista e filósofo (dos bons) Olavo de Carvalho, clicando aqui. Vale a pena.

Mas então, afinal, porque o Papa João Paulo II pediu perdão? Se Pio XII não errou, por que se desculpar? A pergunta parece fazer sentido. Vejamos: em primeiro lugar, é interessante lembrar que esse tal pedido de perdão de João Paulo II gerou controvérsia dentro da Igreja. Nem todos concordaram com essa atitude do Sumo Pontífice, e para falar a verdade, quem mais a festejou foram a mídia modernista e os adversários declarados da Igreja. Acontece que, se por um lado o Papa assumiu uma postura nobre e humildemente cristã, ele sem querer também deu munição aos caluniadores: esse pedido de perdão foi e será sempre explorado pelos que gostam de atacar a Igreja (prova disso são os comentários do leitor anônimo). Ora, só pede perdão quem se sente culpado.

O que falta é esclarecer que o pedido de perdão foi pelos erros humanos dos filhos da Igreja, e não por supostos erros da Igreja num sentido absoluto: a Igreja, enquanto condutora dos cristãos no mundo, enquanto Esposa e Corpo Místico de Cristo, do qual o Senhor é a Cabeça, não erra e nem pode errar, segundo a Promessa dEle mesmo: "As portas do Inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16,18); “Eis que estou convosco até o fim do mundo” (Mt 28,20).

Agora vamos esclarecer a questão do referido pedido de perdão do Papa, de uma vez por todas, antes de entrarmos no problema mais profundo e realmente essencial, como mencionei antes. - Ocorre que, no início da Quaresma do ano 2000, pela primeira vez, todos os pecados do passado dos filhos da Igreja foram citados em conjunto, num documento intitulado "Memória e Reconciliação: a Igreja e as Culpas do Passado", que agrupou as incorreções em blocos que abrangem toda a história da Igreja, incluindo o tópico # pecados contra os judeus.

Certo. E para que possamos entender qual é o sentido da culpa que o Papa está assumindo e pela qual está pedindo perdão, em nome dos Papas e clérigos antes dele, faço questão de reproduzir, abaixo, o trecho do documento que trata especificamente deste assunto. Você, leitor anônimo que insistiu na pergunta, e todos os que tiverem dúvidas a respeito, por favor, leiam com atenção (negritos nossos):

"A Shoah (holocausto) foi certamente resultado de uma ideologia pagã, como era o nazismo, animada de um cruel anti-semitismo, a qual não só desprezava a fé mas também negava a própria dignidade humana do povo hebraico. Contudo, deve-se perguntar se a perseguição do nazismo nos confrontos com os judeus não foi facilitada por preconceitos antijudaicos presentes nas mentes e corações de alguns cristãos. Ofereceram os cristãos toda a assistência possível aos perseguidos e, em particular, aos judeus? (45) Sem dúvida que foram muitos os cristãos que arriscaram a vida para salvar e assistir os judeus seus conhecidos. Parece, porém, igualmente verdade que ao lado destes corajosos homens e mulheres, a resistência espiritual e a ação concreta de outros cristãos não foi aquela que se poderia esperar de discípulos de Cristo.(46) Este fato constitui um apelo à consciência de todos os cristãos, hoje, exigindo um ato de arrependimento,(47) e tornando-se um estímulo a que redobrem os seus esforços para serem 'transformados, adquirindo uma nova mentalidade' (Rm 12,2) e para manterem uma memória moral e religiosa da ferida infligida aos judeus. Nesta área, o muito que já foi feito poderá ser consolidado e aprofundado."
(Documento Memória e Reconciliação: a Igreja e as Culpas do Passado - Comissão Teológica Internacional - para ler direto na página oficial do Vaticano, clique aqui)


Interessante como a realidade é diferente do que pintam por aí, não é mesmo? Pois é... João Paulo II nunca pediu perdão pelos erros de Pio XII, muito menos pelo "comportamento da Igreja" durante a guerra... Ele declara, apenas e tão somente, que alguns cristãos poderiam ter feito mais do que fizeram, e outros possivelmente pecaram por se deixarem levar por preconceitos antissemitas. Ele declara ainda que muito foi feito, mas que pode ser aprofundado. Somente isso.


A questão essencial

Respondida de uma vez a pergunta, encerro por enquanto o assunto Pio XII e Segunda Grande Guerra. Como falei, a questão que se impõe vai muito além disso. A pergunta que precisa ser respondida, para esclarecer de uma vez por todas as mentes das pessoas que fazem (e insistem) nesse tipo de pergunta, é a seguinte: afinal, como a Igreja pode ser santa, se a história está manchada pelos muitos pecados dos católicos, inclusive de Padres, Bispos e Papas? Essa dúvida aparece quando não se sabe exatamente o que Cristo afirmou nas palavras "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt 16, 18).

Para facilitar a compreensão, cabe usar de uma conhecida analogia: conta-se que Napoleão, grande líder militar e vencedor de tantas batalhas, após ter mantido por longo tempo o Papa Pio VII prisioneiro em Fontainebleau, queria tomar a Igreja Católica sob sua tutela, para assim alcançar a hegemonia total na Europa. Com essa ideia em mente, redigiu uma concordata que entregou ao Secretário de Estado da época, Cardeal Consalvi. O imperador disse ao Cardeal que voltaria no dia seguinte e que queria o documento assinado. Depois de ler a concordata, Consalvi informou Sua Santidade de que assinar o documento equivaleria a vender a Igreja ao Imperador da França e, por conseguinte, implorou-lhe que não o assinasse. Quando Napoleão voltou, o Cardeal informou-o de que o documento não havia sido assinado. O imperador começou então a usar um dos seus mais conhecidos estratagemas: a intimidação. Numa explosão de ira, berrou: “Se este documento não for assinado, eu destruirei a Igreja Católica Romana!”; mas Consalvi calmamente replicou: “Majestade, se os Papas, Cardeais, Bispos e Padres não conseguiram destruir a Igreja em dezenove séculos, como Vossa Alteza espera consegui-lo durante os anos da sua vida?”...

Fica claro o sentido das palavras do Cardeal Consalvi nesse episódio. Ele expõe um fato histórico incontestável: apesar dos inumeráveis pecadores no seio da Igreja, ela subsistiu e subsiste através dos séculos, por ser a Esposa de Cristo, Igreja santa e protegida pelo Espírito Santo! Nem todos os maus clérigos puderam fazer com que ela perecesse, e nem poderão. Nem todos os inimigos da Igreja, tantas vezes enrustidos dentro dela mesma, serão capazes de fazê-la tombar! Há dois mil anos, toda sorte de falsos profetas e profetizas gritam que ela vai cair, que vai acabar, e todos eles sempre acabam confusos, humilhados, desementidos, um após o outro...

A Igreja sobrevive e continuará a sobreviver, mesmo com muitíssimos problemas. Precisamos entender que Cristo nunca disse que daria líderes perfeitos à sua Igreja; o Senhor nunca declarou que todos os membros da Igreja seriam santos e irrepreensíveis. Judas era um dos Apóstolos; São Pedro, o primeiro Papa, negou o Mestre por três vezes... E assim continuaram errando e derrapando os filhos da Igreja, em toda a sua história. Mas nosso Senhor disse que o inferno não prevaleceria contra ela e isto vem se cumprindo há dois milênios! O mal rodeia, atrapalha, interfere, maltrata, atenta, infiltra-se... Mas não prevalece! Não vence, não triunfa, não consegue fazer ruir a Igreja, e sempre foi assim.

Muito importante: A palavra “Igreja” tem dois sentidos: um sobrenatural e outro sociológico. Para os não-católicos, a Igreja é uma instituição meramente humana, instituição cuja história está carregada de crimes. É preocupante o fato de que o significado sobrenatural da palavra Igreja, – a saber, a santa e imaculada Esposa de Cristo, – seja totalmente desconhecido por tantas pessoas, e até por um alto percentual de católicos cuja formação religiosa vem sendo negligenciada desde o Concílio Vaticano II.

Por isso, quando o Papa pediu perdão pelos pecados dos cristãos do passado, muita gente se apressou em supor que ele estava assumindo que a Igreja, como um todo, é pecadora, falida, criminosa. – “A instituição religiosa mais poderosa da terra está finalmente admitindo as suas culpas", vibraram muitos, e alguns "viajaram" ainda mais além, supondo que a própria existência da Igreja foi, em algum sentido, prejudicial à humanidade. Isso é um terrível e fatal engano.

Na realidade, é ela mesma, - a Igreja Esposa de Cristo, - a maior vítima dos pecados dos seus filhos; também é ela mesma que implora a Deus pelo perdão dos pecados destes filhos. É a Santa Igreja que implora a Deus que cure as feridas infligidas por aqueles seus filhos que a traíram, muitas vezes em nome da própria Igreja. Por isso a Liturgia Católica é tão rica em orações que invocam o Perdão de Deus. As vítimas dos pecados podem (e devem) perdoar o mal que sofreram, mas não podem de forma alguma perdoar o mal moral em si.

A Santa Igreja Católica não peca, mas muitas vezes é a mãe dolorosa de filhos rebeldes, orgulhosos e desobedientes. Ela dá-lhes os meios de salvação, dá-lhes a conhecer o Caminho da Verdade, mas não pode forçá-los a viver os seus santos ensinamentos, a praticar o que ela ensina, e isto aplica-se a todo o Corpo Eclesial, em toda a sua história. Cristo foi traído por um dos seus Apóstolos e negado por outro, mas aí mesmo podemos ver a diferença fundamental entre santidade e rebeldia: o primeiro enforcou-se; o segundo arrependeu-se, chorou amargamente e depois assumiu a sua missão como Apóstolo e condutor da Igreja, dedicando-se de corpo e alma, até o fim da vida, pelo bem da Igreja.

A distinção entre o sentido sobrenatural e o sentido sociológico da Igreja deve ser continuamente enfatizada, pois fatalmente causa confusão quando não é explicada com clareza.

Os que se declaram católicos mas pisoteiam a doutrina católica são traidores, e isto deveria ser muito simples de entender. A Igreja deve ser julgada, obviamente, com base naqueles que vivem os seus ensinamentos, e não naqueles que os traem: isso é justiça.

A Profª Alice von Hildebrand (Hunter College da City University de New York) testemunha que um certo judeu ortodoxo, seu colega, lamentava o fato de muitos judeus se tornarem ateus, dizendo: “Se somente um judeu permanecer fiel, esse judeu é Israel”. Ora, o princípio está certíssimo, e o mesmo pode ser dito com relação à Igreja Católica: é evidente que apenas as pessoas fiéis ao ensinamento da Igreja é que podem falar em seu nome, e jamais aqueles que agem contra o que a Igreja prega como princípio.

Os pecadores, aliás, estão igualmente distribuídos pelo mundo, em todas as nações, religiões e instituições, e não são exclusividade dos católicos. Sendo assim, porque é a Igreja Católica o principal alvo dos inimigos da religião em geral? Vemos aí o cumprimento explícito de uma certa profecia de Jesus Cristo, contida no Evangelho segundo S. Lucas (21,17). Sim. Sempre fomos e seremos odiados por amor ao seu Nome.

Somente quem enxerga a Santa Igreja Católica (chamada santa cada vez que o Credo é recitado) com os olhos da fé compreende, com imensa gratidão, que a Igreja é a Santa Esposa de Cristo, sem ruga nem mácula, por causa da santidade do seu ensinamento, pois a Igreja está naquilo que ensina e representa, e não nos que a traem. A Igreja é santa porque aponta o caminho da Vida Eterna e porque é através dela que temos os meios da Graça, ou seja, os Sacramentos.

O pecado é sempre uma realidade medonha, e os pecados cometidos por aqueles que se dizem servos de Deus são especialmente repulsivos; nunca serão excessivamente lamentados, mas devemos lembrar sempre que, apesar de muitos membros da Igreja serem, infelizmente, cidadãos da cidade dos homens e não da Cidade de Deus, a Igreja permanece santa.


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Parte deste artigo é baseado em texto de Alice von Hildebrand, Professora Emérita de Filosofia do Hunter College da City University de Nova York. É autora de diversos livros, entre os quais os mais recentes são: “The Soul of a Lion” (Ignatius Press), sobre o seu falecido marido, o célebre filósofo Dietrich von Hildebrand; “The Privilege of Being a Woman” (Sapientia Press); e “By Love Refined” (Sophia Institute Press).

Fonte: Homiletic and Pastoral Review, disponível em:
http://catholic.net/rcc/Periodicals/Homiletic/2000-06/vonhildebrand.html. Acesso em 3 jun 2011


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terça-feira, 28 de maio de 2013

Deixemos de lado a superficialidade...


 A nossa vida, muitas vezes, cai na superficialidade, buscando uma felicidade através de dinheiro, prazeres desregrados e atos que não nos fazem bem. É necessário um voltar-se, questionar-se, descobrir-se. Sobre esse assunto, o jovem seminarista João Paulo Bedor, graduando em Filosofia e Jornalismo pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação) vem nos instigar com suas palavras. Vale à pena indagar-se... Confira na íntegra:
               
           Caminhando pelas cidades é possível ver o quanto as pessoas estão ocupadas e preocupadas com o seu dinheiro, emprego, ocupações que fazem apenas perder tempo etc. O mundo e a vida não param, não diminuem o seu ritmo. Por isso, as tradições e principalmente o amor à fé estão aos poucos adormecendo no coração de muitos que nos rodeiam. E, quem sabe se muitas vezes nós mesmos não fraquejamos e chegamos até a dormitar em nossas práticas?
                A Igreja conclama com alta voz à necessidade de voltarmos ao encontro com o Cristo Ressuscitado, de restabelecer no mundo o começo do seu Reino. As atitudes eclesiais são para o povo uma renovação dos sinais da fé; que leva para o mundo esperança da paz, da justiça e do perdão. Quando não estamos atentos ao “Chamado”, automaticamente nos deixamos levar por atividades que nos absorvem as energias e prende, quase que por completo, o nosso tempo. Esquecemos a importância de nos unirmos para louvar o amor do Deus que nos fortalece na caminhada terrena; prendemo-nos a individualidade demasiada que nos torna mesquinhos e supérfluos, cujo valor é material e traz o esquecimento da comunhão e da partilha.Preocupamo-nos, também, em circular pelo shopping e muitas vezes não comprar nada, ou seja, ocupar um espaço do tempo com uma atividade que pouco contribui para a nossa vida. Esquecemos que a Igreja é a casa do Deus que nos acolhe, e que lá não perdemos tempo, mas temos possibilidade de revigorar a fé.
                Caminhemos pelas ruas pobres e vejamos quantas pessoas necessitam de nossa ajuda. Busquemos um pouco mais profundamente e vejamos o quão é a necessidade de Deus; e como estão presas ao alcoolismo e as drogas. O quanto os olhos delas pedem uma boa notícia; “eles têm sede de Deus!” (Cf. Sl 42,3).      Assim é o Povo de Deus, tem sede de encontrar-se com o Amor. Sentir-se amado pelo Amor.
                A Santa Mãe Igreja se torna seta que nos direciona ao sentido correto; nos mostra onde está o Caminho que nos salva, a Verdade que nos liberta e a Vida que nos preenche por completo. A Igreja mostra que a celebração da vida não é perda de tempo; pelo contrário, conscientiza e forma fortes cristãos para o Reino. Lutemos para que a nossa sociedade reencontre o sentido do Amor e “bote Fé” em tudo o que fizer para o bem dos irmãos.

 Por João Paulo da Silva, 
Seminarista dos Padres e Irmãos Paulinos.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

O Amor de Deus por nós



"Tanto amou Deus o mundo, que lhe entregou o seu Filho Unigénito, a fim de que todo o que nele crê não se perca, mas tenha a vida eterna." (Jo 3,16)


Ouvimos muito dizer “Deus te ama” ou “Jesus te ama” ou “Deus é amor”, porém provavelmente não paramos para pensar na profundidade desse amor.

Este mundo foi criado e conservado pelo amor do Criador. Se Deus não nos amasse não existiríamos, Ele não teria criado o mundo.

O amor de Deus é pessoal e incondicional. Ele já nos amava antes de existirmos:

"Antes que no seio fosses formado, eu já te conhecia; antes de teu nascimento, eu já te havia consagrado…" (Jr 1, 5)

O que é o ser humano? Não somos do tamanho de um grão de areia comparados com a imensidão do Universo. Neste sentido o Salmista se pergunta:

"Que é o homem, Senhor, para cuidardes dele, que é o filho do homem para que vos ocupeis dele?" (Sl 143,3)

Devemos nossa existência a esse Deus que nos ama e conserva nossa vida. Podemos pensar, por exemplo, na complexidade e na fragilidade do corpo humano, quantos mistérios o envolvem que a ciência ainda não conseguiu explicar? Como explicar o funcionamento do Cérebro Humano? Nem mesmo poderíamos respirar, se Deus não permitisse a cada segundo de nossas vidas que vivêssemos, acaso é o homem quem faz seu coração bater?

O mundo faz com que nos sintamos só mais um na multidão, mas Deus ama a cada um, de um modo muito especial e nos conhece pelo nome. Cada pessoa humana é única, por exemplo, cada pessoa tem um ADN único, uma impressão digital única e até uma frequência vocal única.

O amor de Deus é eterno (Is 54,8)

"Os montes podem mudar de lugar e as colinas podem abalar-se, mas o meu amor não mudará" (Is 54,10).

"Eu te amei com um amor eterno, por isso conservei por ti o amor" (Jr 31,3).

Quando Deus criou o mundo, toda a criação era perfeita. Foi “o primeiro e universal testemunho de seu amor Todo-Poderoso e de sua sabedoria” (Catecismo da Igreja Católica § 315). Criou homem e mulher:

"Deus criou o homem à sua imagem... homem e mulher ele os criou" (Gn 1,27)

Homem e mulher foram criados à semelhança de Deus, logo, com uma profunda vocação para o amor e para a comunhão com Ele. Assim o desejo de Deus está inscrito no coração do homem, fomos criados por Ele e para Ele, logo esse coração estará inquieto a procura de algo maior, de um sentido para sua vida e somente será plenamente feliz quando reconhecer e se abandonar ao amor de Deus.

Deus somente tinha uma razão para criar, por amor! A Criação era perfeita, porém quando o homem, no seu livre arbítrio, desobedeceu a Deus, o pecado entrou no mundo e com ele as tristezas, as dores, as misérias e a morte. “Na verdade, este mundo foi reduzido à servidão do pecado, mas Cristo crucificado e ressuscitado quebrou o poder do Maligno e libertou o mundo” (CIC § 421).


A vida de Jesus é revelação do amor de Deus
Durante toda a vida de Jesus Ele manifestou o Pai em seus actos, palavras, maneira de ser, de falar e de agir. Jesus pode dizer: "Quem me vê, vê o Pai" (Jo 14,9); e o Pai pode dizer: "Este é o meu Filho, o Eleito; ouvi-o" (Lc 9,35). O Verbo fez-se carne e até os mínimos detalhes de sua vida manifestam o amor de Deus por nós.

São mistérios que o homem não pode entender nem explicar, como por exemplo, a Santíssima Trindade, ou então, uma virgem conceber e dar a luz a uma criança sem nenhuma participação de um homem (por obra do Espírito Santo), isso é um absurdo até para a ciência actual.

Ele veio ao mundo para nos salvar: "ele foi castigado por nossos crimes, e esmagado por nossas iniquidades... pelas suas chagas fomos curados" (Is 53,5). Entregou-se por todos nós de livre vontade, por amor e fez a vontade do Pai que era resgatar a humanidade do pecado. "O Filho de Deus amou-me e entregou-se por mim" (Gl 2,20)

É o amor até o fim, até a morte e morte de Cruz, um sacrifício para expiação dos pecados de toda a humanidade. Nenhum homem, ainda que o mais santo, tinha condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens, somente Jesus, sendo a Pessoa Divina do Filho poderia oferecer esse sacrifício redentor por todos.

A prova suprema do amor de Cristo pelos homens foi o sacrifício de sua própria vida "em remissão dos pecados" (Mt 26,28).

O Novo Mandamento
Jesus nos amou até o fim, manifestou o amor do Pai que Ele recebe. Sendo assim Ele nos dá um novo mandamento para que imitemos esse amor:

"Assim como o Pai me amou, também eu vos amei. Permanecei em meu amor" (Jo 15,9). E ainda: "Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12)

Esse é o primeiro e verdadeiro amor, o amor de Deus por nós!

"Pois estou persuadido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem as alturas, nem os abismos, nem outra qualquer criatura nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, o Senhor" (Rom 8,38-39)

domingo, 12 de maio de 2013

Por que ir a igreja?


"Que alegria quando me disseram: Vamos à casa do Senhor..." (Sl 121,1)

Muitos fazem essa pergunta, porque ir a igreja, se Deus está em todos os lugares, se Deus está no coração de cada um de nós?

O ser humano tem uma vocação intrínseca para a comunhão, na Bíblia esta escrito: "Não é bom que o homem esteja só". (Gen 2,18) Logo também não é bom que esteja só em sua vida espiritual, é bom que esteja em comunidade, um rebanho, um só Pastor (Jesus Cristo), uma comunidade de amor, a igreja.

Quando o cristianismo surgiu, os apóstolos já se reuniam, em comunidade para orar e para a celebração da Santa Eucaristia.

Quando amamos uma pessoa queremos estar perto dela, visitá-la, conviver com ela. A igreja é a Casa de Deus, logo devemos ir ao Seu encontro. Como corresponder ao supremo e imenso amor de Deus por nós? Amor com amor se paga! Por isso o fiel procura amá-lo e segui-lo como uma criancinha segue seus pais onde quer que eles forem.

Para a criança, seu pai é o seu refúgio, a sua fortaleza, a sua segurança. Uma criança confia cegamente no seu pai e faz tudo para agradá-lo. Seu papa é grande, é forte e a protege de todo o mal. Se por acaso acontece numa distracção ou numa brincadeira de fazer algo que desagrada seu pai ou sua mãe, é a criança a primeira a ficar muito triste, chega a chorar, porque se arrepende de todo o coração de ter feito uma coisa desagradável ao seu pai. Assim também deve ser nossa relação com Deus, devemos obedecê-lo, não por obrigação e sim por amor, simplesmente porque Ele quer o nosso bem, o melhor para nós. Devemos obedecer os 10 mandamentos, eles não são uma lei antiga e retrógrada, são um "manual de instruções humano", porque Deus quer sempre o nosso bem e nossa salvação, nunca o pecado, nunca a condenação... mas quem escolhe o seu caminho é o homem, porque ele escolhe livremente, no seu livre arbítrio, fazer o bem ou o mal.

Se devemos obedecer a Deus, também devemos obedecer nossa Santa Mãe Igreja, representante de Deus na terra no nosso tempo, sempre actual, porta-voz da vontade de Deus.

A principal razão pela qual um católico deve ir a igreja é a Sagrada Eucaristia. É a presença real de Jesus Cristo, o católico deve ir a missa para recebe-lo na Sagrada Comunhão, é na missa que Jesus renova o seu Santo Sacrifício, devemos receber o alimento espiritual (assim como precisamos do alimento carnal, também precisamos de alimento espiritual). "Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus" (Atos 4,4). O alimento espiritual é a leitura da Palavra de Deus, mas também Jesus se dá em alimento, se entrega, sem reservas e Ele disse "Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos." (Jo 6,53)

O católico pode ir a igreja mesmo quando não há missa, porque Jesus fica lá a espera no sacrário para o adorarmos. Nós não podemos vê-lo mas Ele realmente está lá, como que escondido (como dizia o pastorinho Francisco vidente de Fátima), está escondido aos nossos olhos, mas está verdadeiramente presente no mistério do Santíssimo Sacramento.

Moisés quando viu a sarça ardente, recebeu a seguinte ordem:

"Não te aproximes daqui. Tira as sandálias dos teus pés, porque o lugar em que te encontras é uma terra santa." (Ex 3,5)

Da mesma maneira a igreja é solo santo. É um local sagrado, quando saímos de casa para ir a igreja, fazemos como fez Moisés que se aproximou da sarça ardente, logo percebeu que não estava num local comum, havia algo de extraordinário, de sobrenatural naquele lugar. Na igreja é a mesma coisa, a igreja é a morada de Deus, é um templo sagrado.

Por isso devemos ir a igreja sempre, vamos ao encontro daquele que nos ama, com alegria e respeito. Assim, frequentando o templo que vemos aprendemos o que é um templo sagrado e tomamos consciência do templo que somos, pois nós também somos templos de Deus:

"Não sabeis que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?"
(I Cor 3,16).

sexta-feira, 10 de maio de 2013

13 Declarações de líderes judeus em defesa do Papa Pio XII


O site forumlibertas.com, publicou em 16 de abril de 2007, declarações 13 grandes líderes judeus em defesa do grande Papa Pio XII, acusado injustamente por muitos de ter sido omisso na defesa dos judeus diante de Hitler. Na verdade a Igreja, por orientação do Papa, agindo de maneira diplomática, conseguiu salvar cerca de 800 mil judeus de serem mortos pelos nazistas. Segundo o site citado, essas declarações desmentem esta calúnia que foi fortemente propagada pelos adversários da Igreja católica. Elas começaram com a propaganda comunista nos anos 60 e se transmitiram pela “nova esquerda” por toda a Europa , junto com a obra financiada pela União Soviética “O Vigário”, de Huchhoth. Nela se baseia o filme “Amém”, de Costa-Gavras.

As declarações a seguir (tradução nossa para o português), são testemunhos desde 1940, desde Einstein até os grandes rabinos de Bucarest, Palestina e Roma. Os historiadores judeus afirmam que Pio XII salvou a vida de muitos judeus.

As declarações dos líderes judeus:

1 - Albert Einstein:

“Quando aconteceu a revolução na Alemanha, olhei com confiança as universidades, pois sabia que sempre se orgulharam de sua devoção por causa da verdade. Mas as universidades foram amordaçadas. Então, confiei nos grandes editores dos diários que proclamavam seu amor pela liberdade. Mas, do mesmo modo que as universidades, também eles tiveram que se calar, sufocados em poucas semanas. Somente a Igreja permaneceu firme, em pé, para fechar o caminho às campanhas de Hitler que pretendiam suprimir a verdade. Antes eu nunca havia experimentado um interesse particular pela Igreja, mas agora sinto por ela um grande afeto e admiração, porque a Igreja foi a única que teve a valentia e a constância para defender a verdade intelectual e a liberdade moral.”

[Albert Einstein, judeu alemão, Prêmio Nobel de Física, na Revista norte-americana TIME, em 23 de dezembro de 1940. Einstein teve que fugir da Alemanha nazista e foi acolhido nos EUA na universidade de Princeton]

2 – Isaac Herzog

“O povo de Israel nunca se esquecerá o que Sua Santidade [Pio XII] e seus ilustres delegados, inspirados pelos princípios eternos da religião que formam os fundamentos mesmos da civilização verdadeira, estão fazendo por nossos desafortunados irmãos e irmãs nesta hora , a mais trágica de nossa história, que é a prova viva da divina Providência neste mundo.” [Isaac Herzog, Gran Rabino da Palestina, em 28 de fevereiro de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a

la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 292.]

3 – Alexander Shafran

“Não é fácil para nós encontrar as palavras adequadas para expressar o calor e consolo que experimentamos pela preocupação do Sumo Pontífice [Pio XII], que ofereceu uma grande soma para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados; os judeus da Romênia nunca esqueceremos estes fatos de importância histórica.”

[Alexander Shafran, Gran Rabino de Bucarest, em 7 de abril de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a

la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 291-292]

4 – Juez Joseph Proskauer

“Temos ouvido em muitas partes que o Santo Padre [Pio XII] foi omisso na salvação dos refugiados na Itália, e sabemos de fontes que merecem confiança que este grande Papa estendeu suas mãos poderosas e acolhedoras para ajudar aos oprimidos na Hungria”.

[Juez Joseph Proskauer, presidente do “American Jewish Committee”, na Marcha de Conscientização de 31 de julho de 1944

em Nova York]

5 – Giuseppe Nathan

“Dirigimos uma reverente homenagem de reconhecimento ao Sumo Pontífice [Pio XII], aos religiosos e religiosas que puseram em prática as diretrizes do Santo Padre, somente viram nos perseguidos a irmãos, e com arrojo e abnegação atuaram de forma inteligente e eficaz para socorrer-nos, sem pensar nos gravíssimos perigos a que se expunham.”

[Giuseppe Nathan, Comissário da União de Comunidades Israelitas Italianas, 07-09-1945]

6. A. Leo Kubowitzki

“Ao Santo Padre [Pio XII], em nome da União das Comunidades Israelitas, o mais sentido agradecimento pela obra levada a cabo pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a Guerra”.

[ A.Leo Kubowitzki, Secretario Geral do “World Jewish Congress” (Congresso Judeu Mundial ), ao ser recebido pelo Papa em 21-09-1945]

7. William Rosenwald

“Desejaria aproveitar esta oportunidade para render homenagem ao Papa Pio XII por seu esforço em favor das vítimas da Guerra e da opressão. Proveu ajuda aos judeus na Itália e interveio a favor dos refugiados para aliviar sua carga”.

[William Rosenwald, presidente de “United Jewish Appeal for Refugees”, 17 de março de 1946, citado em 18 de março no “New York Times”.

8 – Eugenio Zolli

“Podem ser escritos volumes sobre as multiformes obras de socorro de Pio XII. As regras da severa clausura cairam, todas e cada uma das coisas estão a serviço da caridade. Escolas, oficinas administrativas, igrejas, conventos, todos têm seus hóspedes. Como uma sentinela diante da sagrada herança da dor humana, surge o Pastor Angélico, Pio XII. Ele viu o abismo de desgraça ao qual a humanidade se dirige. Ele mediu e prognosticou a imensidão da tragédia. Ele fez de si mesmo o arauto da voz da justiça e o defensor da verdadeira paz”.

[Eugenio Zolli, em seu livro “Before the Dawn” (Antes da Aurora), 1954; seu nome original era Israel Zoller, Gran Rabino de Roma; durante a Segunda Guerra Mundial; convertido ao cristianismo em 1945, foi batizado como "Eugenio" em honra de Eugenio Pacelli, Pío XII]

9 – Golda Meir 

“Choramos a um grande servidor da paz que levantou sua voz pelas vítimas quando o terrível martírio se abateu sobre nosso povo”.

[Golda Meier, ministra do Exterior de Israel, outubro de 1958, ao morrer Pío XII]

10 – Pinchas E. Lapide

“Em um tempo em que a força armada dominava de forma indiscriminada e o sentido moral havia caído ao nível mais baixo, Pio XII não dispunha de força alguma semelhante e pôde apelar somente à moral; se viu obrigado a contrastar a violência do mal com as mãos desnudas. Poderia ter elevado vibrantes protestos, que pareceriam inclusive insensatos, ou melhor proceder passo a passo,

em silêncio. Palavras gritadas ou atos silenciosos. Pio XII escolheu os atos silenciosos e tratou de salvar o que poderia ser salvo.”

[Pinchas E. Lapide, historiador hebreu e consul de Israel em Milão, em sua obra "Three Popes and Jews" (Três Papas e os Judeus), Londres 1967; ele calcula que Pío XII e a Igreja salvaram com suas intervenções 850.000 vidas].

11 – Sir Martin Gilbert

“O mesmo Papa foi denunciado por Joseph Goebbels - ministro de Propagando do governo nazista – por haver tomado a defesa dos judeus na mensagem de Natal de 1942, onde criticou o racismo. Desempenhou também um papel, que descrevo com alguns detalhes, no resgate das três quartas partes dos judeus de Roma”.

[Sir Martin Gilbert, historiador judeu inglês, especialista no Holocausto e a Segunda Guerra Mundial, em uma entrevista em 02-02-2003 no programa "In Depth", do canal de televisão C-Span].

12 – Paolo Mieri

“O linchamento contra Pio XII? Um absurdo. Venho de uma família de origem judia e tenho parentes que morreram nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Esse Papa [Pio XII] e a Igreja que tanto dependia dele, fizeram muitíssimo pelos judeus. Seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas e quase um milhão de judeus salvos graças à estrutura da Igreja e deste Pontífice. Se recrimina a Pio XII por não ter dado um grito diante das deportações do gueto de Roma, mas outros historiadores têm observado que nunca viram os antifacistas correndo à estação para tratar de deter o trem dos deportados. Um dos motivos por que este importante Papa foi crucificado se deve ao fato de que tomou parte contra o universo comunista de maneira dura, forte e decidida.”

[Paolo Mieri, periodista judeu italiano, ex-diretor do “Corriere della Será”, apresentando o livro “Pio XII; Il Papa degli ebrei” (Pio XII; O Papa dos hebreus), de Andrea Tornielli, a 6 de junho de 2001. ]

13 – David G. Dalin

“Pio XII não foi o Papa de Hitler, mas o defensor maior que já tiveram os judeus, e precisamente no momento em que o necessitávamos. O Papa Pacelli foi um justo entre as nações a quem há de reconhecer haver protegido e salvado a centenas de milhares de judeus. É difícil imaginar que tantos líderes mundiais do judaísmo, em continentes tão diferentes, tenham se equivocado ou confundido a hora de louvar a conduta do Papa durante a Guerra. Sua gratidão a Pio XII permaneceu durante muito tempo, e era genuína e profunda.

[David G. Dalin, rabino de Nova York e historiador, 22 de agosto de 2004, entrevistado em Rímini, Itália]

Contra essas declarações inequívocas de ilustres judeus, é impossível alguém mais sustentar as antigas calúnias contra o Papa Pio XII; se assim o fizer, será por ignorância histórica ou maldade consumada.

Fonte:

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

terça-feira, 7 de maio de 2013

Vaticano divulga agenda do papa na Jornada Mundial da Juventude


Clarice Cudischevitch - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - O Vaticano divulgou na manhã desta terça-feira, 7, a agenda oficial do papa Francisco para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que vai de 23 a 28 de julho. Entre os locais que o pontífice visitará estão a Basílica de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e a comunidade de Varginha, no Complexo de Manguinhos, zona norte da capital fluminense. No dia 26 de julho, o papa terá um encontro com jovens presidiários no Palácio de São Joaquim, na Glória, zona sul. Confira a programação completa divulgada no site do Vaticano:
- O papa chega ao Rio de Janeiro na tarde de segunda-feira, 22 de julho, sendo recebido no Aeroporto Internacional do Galeão/Antonio Carlos Jobim pela Presidente da República, Dilma Rousseff; pelo Arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta; pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Raymundo Damasceno Assis; pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral; e pelo prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
- No aeroporto não serão realizadas formalidades particulares e não serão pronunciados discursos. A Cerimônia de boas-vindas se realizará internamente no Palácio Guanabara. O Santo Padre se detérá por alguns minutos na Sala Presidencial do aeroporto, enquanto a Comitiva toma o seu lugar nos veículos do cortejo papal.
- O papa Francisco deixará o aeroporto de papamóvel em direção ao Palácio Guanabara, sede oficial do Governo do Estado do Rio de Janeiro, onde será realizada a cerimônia de boas-vindas; presentes os mais altos cargos do Estado, o Corpo Diplomático e algumas centenas de convidados institucionais.
- Além da execução dos hinos e honras militares, os discursos da Presidente Dilma e do Santo Padre; em seguida a apresentação das duas delegações (brasileira e vaticana). A presidente acompanha o Santo Padre à Sala Verde do primeiro andar, onde se realizarão os encontros privados.
- Breve encontro com o Governador do Estado do Rio de Janeiro e apresentação da família.- breve encontro com o Prefeito da cidade do Rio de Janeiro e apresentação da família. O papa deixará o Palácio Guanabara em direção ao Sumaré, onde será a sua residência durante a permanência no Rio de Janeiro.
- A terça-feira, dia 23, será estritamente privada até a manhã de quarta-feira, 24 de julho.
- Na quarta-feira, 24, às 8h15 o Papa deixará o Rio de Janeiro e de helicóptero irá até Aparecida onde irá venerar a imagem de Nossa Senhora no Santuário Nacional e celebrará a Santa Missa.
O papa será acolhido pelo Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis e pelo Reitor do Santuário Padre Domingos Sávio da Silva. Papa Francisco almoçará no Seminário Bom Jesus, retornando depois ao Rio de Janeiro.
- No final da tarde no Rio de Janeiro o Santo Padre visitará o Hospital São Francisco de Assis. O Hospital, dirigido pela Associação homônima, dedica-se seja à recuperação dos dependentes da droga e do álcool, seja na assistência médica-cirúrgica, assegurada gratuitamente aos indigentes, com cerca 500 leitos. Está previsto um discurso do Papa.
- No início da noite Papa Francisco retornará ao Sumaré onde irá jantar de forma privada e onde pernoitará.
- Na quinta-feira, dia 25, o Santo Padre celebrará no início da manhã a Santa Missa em privado na Residência do Sumaré.
- Às 9 horas Papa Francisco deixará o Sumaré em direção ao Palácio da Cidade, onde receberá das mãos do Prefeito Paes, as chaves da cidade e irá abençoar as bandeiras oficiais dos Jogos Olímpicos e paraolímpicos.
- Por volta das 10 horas deixará o Palácio da Cidade e se dirigirá à Comunidade da Varginha - Manguinhos, para uma visita.
- A Comunidade da Varginha faz parte de uma ampla favela "pacificada" em virtude do programa de recuperação realizado pelas Autoridades brasileiras.O Santo Padre será acolhido pelo Pároco, pelo Vice-Pároco, pelo Vigário episcopal e pela Superiora das Irmãs da Caridade.
- Logo em seguida se dirigirá para a pequena igreja dedicada a São Jerônimo Emiliano onde encontrará alguns membros da comunidade paroquial.Na Paróquia, após um momento de oração, será abençoado o novo altar e o Papa oferecerá um presente à comunidade.
- O Francisco se dirigirá depois ao campo de futebol, onde estará reunida a comunidade. Ao longo do percurso (cerca 100 m) visitará a casa de uma família da Comunidade. Ali o Papa fará um discurso.
- O papa retornará depois ao Sumaré para o almoço em privado.
- Na parte da tarde às 17 horas o Santo Padre deixará novamente o Sumaré em direção da Praia de Copacabana onde terá lugar a Festa da Acolhida aos jovens participantes da JMJ.
O ato está previsto na forma de Celebração da Palavra. O Papa fará um discurso e abençoará os jovens. Retornará depois ao Sumaré onde pernoitará.
- Na sexta-feira de manhã, dia 26, Santa Missa em privado na Residência do Sumaré. Em seguida irá se deslocar em automóvel até à Quinta da Boa Vista onde às 10 horas irá confessar 5 jovens provenientes dos cinco continentes.
- Após as confissões Papa Francisco se transferirá para o Palácio São Joaquim, residência do Arcebispo do Rio de Janeiro, o qual acolhe o Santo Padre na entrada principal.
- O Santo Padre irá encontrar em forma reservada cinco jovens detentos. Presentes também alguns assistentes acompanhantes dos jovens detentos. Em seguida o Santo Padre e o Arcebispo se dirigirão ao primeiro andar para visitar a Capela onde encontrará as Irmãs que trabalham na residência.
Às 12 horas o Santo Padre do balcão do Palácio rezará a oração do Angelus. Em seguida encontrará os 20 membros do Comitê Organizador e os 10 grandes patrocinadores-benfeitores da JMJ para uma saudação. Não estão previstos discursos.
- No Salão redondo no primeiro andar do Arcebispado, o Santo Padre almoçará com S.E. Dom Tempesta e com 12 jovens de várias nacionalidades: um jovem e uma moça de cada um dos continentes mais um jovem e uma moça de nacionalidade brasileira.O almoço terá a duração de cerca 1 hora.
Após o almoço o Papa retornará ao Sumaré.
- No final da tarde, às 17 hora retornará à Praia de Copacabana para a Via Sacra com os jovens: o Santo Padre, depois de introduzir o ato litúrgico, acompanhará do palco o desenvolvimento da Via Sacra, e ao término pronunciará a sua alocução e concluirá a oração. Depois retornará ao Sumaré onde pernoitará.
- No sábado de manhã, dia 27, Papa Francisco irá à Catedral da cidade onde celebrará a Santa Missa, às 9 horas, com os bispos da JMJ, com sacerdotes, religiosos e seminaristas.
- Já no Teatro Municipal, às 11h30, o Santo Padre encontrará a classe dirigente do Brasil; presentes políticos, diplomatas, expoentes da sociedade civil, empresários, pessoas do mundo da cultura e representantes das maiores comunidades religiosas do país. O Papa fará um discurso.
Na conclusão o Pontífice retornará ao Sumaré onde irá almoçar com os Cardeais do Brasil, a Presidência da CNBB, os Bispos da Região e a Comitiva papal.
- No início da noite, por volta das 18h15 o Papa deixa o Sumaré em direção do Campus Fidei de Guaratiba onde será realizada a Vigília de Oração com os jovens.
- O encontro com os jovens terá lugar em uma área campestre denominada Campus Fidei, preparada para a ocasião pelas Autoridades locais, e que pode conter mais de dois milhões de pessoas. O encontro será na forma de uma Liturgia da Palavra, com testemunhos e perguntas de cinco jovens ao Santo Padre; respostas e discurso do Santo Padre; orações e cantos; troca de presentes e benção.
Os jovens dormirão no Campus Fidei, esperando a missa do dia seguinte.
- No domingo, dia 28, Papa Franisco às 8h20 deixará novamente o Sumaré em direção a Guaratiba. Durante o deslocamento, o helicóptero do Santo Padre sobrevoará a célebre estátua do Cristo Redentor que do alto do Corcovado abraça a cidade do Rio.
- Um cinegrafista do CTV estará abordo do helicóptero e transmitirá as imagens ao vivo através do host broadcaster.
- Às 10 horas terá início a Missa de Envio da JMJ Rio2013. Prevista a presença da Presidente da República.
- A Celebração terminará com o discurso de S.E.Card.Rylko; Angelus do Santo Padre; e anúncio da sede e do ano onde se realizará a sucessiva JMJ.
- O papa retornará ao Sumaré onde irá almoçar com a Comitiva papal.
- Ainda no Sumaré às 16 horas o Papa encontrará o Comitê de Coordenação do CELAM, Conselho Episcopal latino-americano.
- O Comitê de coordenação do Celam é composto por cerca 45 bispos, que iniciarão as Sessões de trabalho na segunda-feira, dia 29 de julho.
- Depois de se despedir do pessoal da residência do Sumaré Papa Francisco se dirigirá ao Rio Centro onde encontrará cerca de 15 mil voluntários da JMJ. O Papa fará a eles um discurso.
Às 18h30 a cerimônia de despedida no aeroporto Galeão/Antonio Carlos Jobim. O Santo Padre será acolhido no Pavilhão de honra Marechal Trompowski de Almeida pela Presidente da República, Dilma Rousseff. Discurso da Senhora Presidente e do Santo Padre.
- O papa se despedirá da Presidente da República nas escadas do avião.A partida para Roma está prevista para às 19 horas, e a chegada a Roma, 11h30 da manhã, hora italiana. Conclusão da 1ª Viagem Apostólica Internacional de Papa Francisco.

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