Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Arquidiocese lança CF e alerta sobre risco ambiental


Este ano, o lançamento da Campanha da Fraternidade (CF) na Arquidiocese de Olinda e Recife, vai além da tradicional Missa de Cinzas. O arcebispo, dom Fernando Saburido, pretende fazer da data um dia de conscientização e mobilização social em prol do meio ambiente. A CF 2011 que tem como tema ‘Fraternidade e Vida no Planeta’, convida a todos, especialmente os cristãos católicos, a dedicar um cuidado especial à natureza, por isso a Celebração Eucarística, será às 16h, no Convento de São Félix de Cantalíce, no Pina. De lá, dom Fernando, os concelebrantes e os fieis farão uma caminhada até o mangue para chamar a atenção da população para os riscos ambientais que a construção da Linha Verde, projeto que promete desafogar o trânsito da Zona Sul do Recife, e de empreendimentos privados causará à área.

A proposta do local do lançamento e da caminhada surgiu em uma reunião entre o arcebispo e o conselho pastoral da Arquidiocese. A CF propõe não só a reflexão, mas a ação. “A idéia é celebrar a missa e fazer o lançamento da Campanha da Fraternidade em um local com eminente risco ambiental. Seguindo assim o método Ver-Julgar-Agir proposto pela CNBB”, afirmou dom Fernando Saburido. O lugar e a forma como será feito o lançamento foi decidido após a avaliação de diversas sugestões de locais cujos recursos naturais estão ou serão afetados.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) tem como objetivos, por meio da CF, educar o indivíduo para a vida em fraternidade, com base na justiça e no amor e nas exigências centrais do Evangelho. Além disso, renovar a consciência da responsabilidade de todos pela ação da Igreja Católica na evangelização e na promoção humana, tendo em vista uma sociedade, de fato, justa e solidária. Para que o cristão católico viva intensamente, no período da Quaresma o tema da Campanha da Fraternidade, tendo como finalidade a aplicação dos ensinamentos de Jesus, a CNBB dispõe, desde 1962, de diversos instrumentos, como textos de formação, reflexão e oração, que podem e devem ser trabalhados por toda Igreja.

A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2010 como o Ano Internacional da Biodiversidade. Em 2011, as atenções se voltam para as florestas. A idéia de educar para conscientizar é uma preocupação mundial. Segundo a Carta da Terra – declaração de princípios éticos fundamentais para a construção de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica -, ‘a tomada de consciência dessa realidade é profundamente formadora. O meio ambiente forma tanto quanto ele é formado ou deformado. Precisamos de uma ecoformação para recuperar a consciência dessas experiências cotidianas. Na ânsia de dominar o mundo, elas correm o risco de desaparecer do nosso campo de consciência, se a relação que nos liga a ele for apenas uma relação de uso’.
A Campanha começa na Quarta-feira de Cinzas e tem duração de um ano. No Domingo de Ramos, todas as paróquias do Brasil realizam a coleta da solidariedade. A quantia arrecadada é usada durante pela Arquidiocese de Olinda e Recife e pela CNBB em projetos relacionados ao tema.

Campanha da Fraternidade – É um projeto realizado pela Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil, sempre no período da Quaresma. A cada ano é escolhido um tema, que define a realidade concreta a ser transformada, e um lema, que explicita em que direção se busca a transformação. A campanha é coordenada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ela teve a sua primeira edição no ano de 1962, em Natal (RN), com adesão de outras três dioceses e apoio financeiro dos bispos norte-americanos. No ano de 1964, ela foi lançada nacionalmente. O primeiro tema foi: “Igreja em Renovação” e o lema “Lembre-se: Você também é Igreja”.

Quarta-feira de Cinzas – Este é o primeiro dia da Quaresma no calendário cristão ocidental. As cinzas que os cristãos católicos recebem neste dia é símbolo de reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a efemeridade da vida humana, sujeita à morte. Ela ocorre quarenta dias antes da Páscoa sem contar os domingos. Seu posicionamento varia a cada ano, dependendo da data da Páscoa. A data pode variar do começo de fevereiro até a segunda semana de março. Missas são realizadas tradicionalmente nesse dia nas quais os participantes são abençoados com cinzas dos ramos bentos no Domingo de Ramos do ano anterior. O padre marca a testa dos fieis com cinzas. Para os católicos é dia de jejum e abstinência de carne.


Missa da Quarta-feira de Cinzas e
Lançamento da Campanha da Fraternidade 2011
Local:
 Convento São Félix de Cantalice
(Rua José Rodrigues, 160 – Pina – Recife)
Dia: 09 de março de 2011
Horário: 16h

“Aborto não resolve nada. Mata a criança e destrói mulher”

O Papa Bento XVI recebeu em audiência os participantes da 17ª Assembleia Anual da Pontifícia Academia para a Vida na manhã do sábado, 26, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano. Os temas dos debates da Academia, que iniciaram no dia 24, foram as consequências do aborto e da utilização de bancos para conservação de cordão umbilical.

“O aborto não resolve nada, mas mata a criança, destrói a mulher e cega a consciência do pai da criança, arruinando, frequentemente, a vida familiar”, disse o Pontífice.



Bento XVI recordou também a importante função dos médicos em defender do engano as mulheres que pensam encontrar no aborto a solução para os conflitos familiares:

“Tal tarefa, todavia, não diz respeito somente à profissão médica e aos agentes de saúde. É necessário que a sociedade toda se coloque em defesa do direito à vida do concebido e do verdadeiro bem da mulher, que nunca, em nenhuma circunstância, poderá se realizar na escolha do aborto”, exclamou.

Quanto às mulheres que já tenham recorrido à prática e que agora experimentam um drama moral e existencial, o Papa salientou que é preciso oferecer apoio psicológico e espiritual para uma recuperação plena. “A solidariedade da comunidade cristã não pode renunciar a esse tipo de corresponsabilidade”, disse.

Com relação à temática da síndrome pós-abortiva – o grave desconforto psíquico experimentado frequentemente pelas mulheres que recorrem ao aborto voluntariamente –, o Santo Padre explicou que isso “revela a voz insuprimível da consciência moral e a ferida gravíssima que ela sofre cada vez que a ação humana atraiçoa a inata vocação do ser humano ao bem”.

Nessa perspectiva, o Sucessor de Pedro definiu consciência moral como uma prerrogativa não apenas dos cristãos ou dos fiéis, mas como algo que acomuna todo o ser humano e ajuda a discernir objetivamente o bem do mal nas diversas situações da existência, para que o homem possa orientar-se ao bem.

“Na consciência moral, Deus fala a cada um e convida a defender a vida humana em todo momento. Nesse vínculo moral com o Criador está a dignidade profunda da consciência moral e a razão da sua inviolabilidade”, indicou.

Cordão umbilical

No que diz respeito à utilização dos bancos de cordão umbilical a título clínico e de pesquisa, o Pontífice recordou que a pesquisa médico-científica “é um valor, e portanto um compromisso, não somente para os pesquisadores, mas para toda a comunidade civil”. Daí surge a necessidade de se promoverem pesquisas eticamente válidas e destinadas a promover o bem comum. O Papa citou o caso do emprego de células estaminais provenientes do cordão umbilical como um exemplo:

“Trata-se de aplicações clínicas importantes e de pesquisas promissoras no plano científico, mas que, na sua realização, muito dependem da generosidade na doação do sangue cordonal no momento do parto e da adequação das estruturas, para fomentar a vontade de doação por parte das grávidas”.

Quanto ao crescente aumento no número de bancos privados para a conservação do sangue cordonal apenas para uso pessoal, o Bispo de Roma apontou que tal opção, “além de ser privada de uma real superioridade científica com relação à doação cordonal, debilita o genuíno espírito de solidariedade que deve constantemente animar a pesquisa daquele bem comum ao qual, em última análise, a ciência e a pesquisa médica tendem”.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Voc.Vinícius Caíque - Mais uma vez reunidos para avaliação paroquial


Mais uma vez chegamos a um momento de avaliar nossa paróquia e nossos serviços pastorais.
Neste final de semana estaremos reunidos no Centro Social Nossa Senhora do Ó, vivenciando a XVI Assembleia Paroquial de Pastoral em que vamos também estudar sobre a campanha da fraternidade, o Ano da caridade e a situação das Pastorais Sociais da nossa Igreja.

Pedimos a todos que rezem por mais uma assembleia paroquial da nossa paróquia.

PROGRAMAÇÃO:

Sábado - 26/02/2011

14h - Acolhida
14h45min - Oração
15h - Estudo do Tema da Campanha da Fraternidade 2011
16h - Cafezinho
16h20min - Continuação dos Trabalhos
18h - Intervalo
18h30min - Jantar
19h30min - Missa na Matriz

Domingo - 27/02/2011

6h - Despertar
7h - Café
7h45min - Oração
8h - Estudo do tema: A missão das Pastorais Sociais em nossa Igreja e o Ano da Caridade
10h - Cafezinho
10h15min - Avaliação e Planejamento
12h - Almoço


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Papa Bento XVI divulga mensagem para a Quaresma 2011


papa-escrevendoA partir da quarta-feira de cinzas, dia 9 de março, a Igreja inicia o tempo da Quaresma, em preparação à Páscoa. O papa Bento XVI divulgou na manhã de hoje, terça-feira, 22, a Mensagem para Quaresma 2011. Na mensagem, o papa cita a importância do Batismo na vida do cristão e a Quaresma, como ocasião para essa reflexão.
“Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva”, diz Bento XVI, num dos trechos da mensagem.
O Papa ressalta a relevância do Batismo como sendo uma atual fonte de conversão: “O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”.
No texto, o papa afirma ainda a importância da palavra de Deus como direção para viver “com o devido empenho este tempo litúrgico precioso. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?”.
“Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, assim termina a mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2011.
Leia o texto na íntegra:
“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).
Amados irmãos e irmãs!
A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).
1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).
São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.
O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.
Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).
Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.
2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.
O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).
É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.
O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.
Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).
A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:
Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.
3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).
No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.
Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.
Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.
Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.
Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.
Vaticano, 23 de Fevereiro de 2011
BENEDICTUS PP XVI

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Estatística: Mais católicos e padres no mundo


Últimos dados revelados pelo Vaticano apontam para crescimento de 1,7% no número de baptizados, entre 2007 e 2008

Cidade do Vaticano, 19 Fev (Ecclesia) - O Vaticano revelou hoje que o número de católicos registou um aumento de 1,7% entre 2008 e 2009, com mais 15 milhões de baptizados, especialmente em África e na Ásia.
Os últimos dados, recolhidos na edição 2011 do «Anuário Pontifício» mostram que há 1,18 mil milhões de católicos no mundo e quase metade (49,4%) vivem no continente americano.
A edição foi apresentada ao Papa, este Sábado, pelo seu Secretário de Estado, cardeal Tarcisio Bertone, e pelo substituto do secretário de Estado para Assuntos Gerais, D. Fernando Filoni.
As estatísticas referentes ao ano de 2009 fornecem uma análise sintética das principais tendências relativas à Igreja Católica nas 2956 circunscrições eclesiásticas do planeta, assinala um comunicado oficial do Vaticano.
A publicação mostra um aumento constante no número de padres católicos desde o ano 2000, na ordem dos 1,35%, passando de 405 mil para mais de 410 mil sacerdotes.
Entre 2008 e 2009, esse aumento foi de 0,34%, embora se verifique que na Europa a tendência vai em sentido contrário: menos 0,82% nos padres diocesanos e menos 0,99% nos padres de ordens e congregações religiosas.
Quantos às religiosas, o seu número baixou em 10 mil professas (de 739 mil para 729 mil), apenas num ano, o que leva o Vaticano a afirmar que “a crise permanece”.
A nível global, o número de candidatos ao sacerdócio aumentou em 0,82%, passando de para 117 024 em 2008 para 117 978 em 2009.
Precedido desde 1716 por várias publicações, o «Annuario Pontifício» passou a sair desde 1940 com o actual esquema, sob a responsabilidade da Secretaria de Estado, com informação sobre os cardeais, dioceses, bispos, dicastérios e organismos da Cúria Romana, representações diplomáticas do e no Vaticano, institutos religiosos e instituições culturais dependentes da Santa Sé.

ASSIM SERÁ A BEATIFICAÇÃO DE JOÃO PAULO II

Em comunicado difuso ontem pela Prefeitura da Casa Pontifícia, a Santa Sé alertou para a venda de bilhetes falsos para a cerimônia de beatificação de João Paulo II, em 1º de maio. Com sempre, em cerimônias pontifícias e audiências-gerais, o acesso à Praça de São Pedro e às regiões próximas será controlado por efetivos de segurança.

“Tendo sabido da existência de abusivas ofertas, sobretudo através da Internet marcada para 1º de maio, Prefeitura reitera que “nenhum ente ou pessoa física pode pretender qualquer pagamento” - diz o comunicado, disponibilizado em seis línguas, incluindo o português, no site do Vaticano.

Em outra nota, a Santa Sé adianta que a beatificação vai se realizar em cinco momentos, como um “grande acontecimento eclesial”.

Na véspera da beatificação, no dia 30 de abril, o cardeal-vigário de Roma, Dom Agostino Vallini, presidirá uma missa preparatória no Circo Máximo, centro de Roma, com a participação de Bento XVI em videoconferência.

No dia 1º de maio, às 10h de Roma, o Papa Bento XVI preside a solene Missa de Beatificação, na Praça de São Pedro. Uma vez terminada a cerimônia, “os fiéis poderão venerar os restos do novo beato”, diante do altar da confissão, na Basílica de São Pedro.

No dia 2 de maio, o Cardeal-secretário de Estado, Dom Tarcisio Bertone, presidirá missa de ação de graças na Praça de São Pedro.

A sepultura definitiva de João Paulo II será na capela de São Sebastião, ao lado da capela que abriga a célebre 'Pietà' de Michelangelo, na ala direita do templo. A cerimônia será feita “de forma privada”. Por tradição, os restos mortais dos Papas beatificados são transferidos da cripta, onde estão enterrados, para o andar principal da Basílica.

O Vaticano estima que até dois milhões e meio de pessoas assistirão à cerimônia de beatificação de João Paulo II, o primeiro papa polonês. Um dos pontífices mais populares da história recente e que esteve à frente do trono de São Pedro por 27 anos. 

BBB é um grande desserviço, critica MPF


O Ministério Público Federal apoiou a nota divulgada na última quinta-feira (17) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em que a entidade condenava o "baixo nível moral" dos reality shows. O subprocurador-geral da República, Aurélio Rios, que está respondendo interinamente pela Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), informou a Terra Magazines que "há várias iniciativas de procuradores da República em todos os Estados" em relação ao Big Brother Brasil, um dos principais alvos das críticas.
- Achamos que (a atração) é um grande desserviço e serve muito à deseducação. Não estimula a criação, o princípio de solidariedade, os valores éticos da pessoa e da família - afirma o procurador, que acha inapropriada a classificação indicativa do reality show.
- Na minha opinião, apenas a minha opinião, não deveria ser para 14, mas para 18 anos.
Na nota, a CNBB exortou "a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade". A entidade fez ainda um apelo ao Ministério Público, pedindo "uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva".
Em dezembro de 2010, a PDFC encaminhou à diretoria da Rede Globo de Televisão recomendação para que fossem respeitados, na 11ª edição Big Brother Brasil, os direitos constitucionais.
O documento, uma espécie de alerta, foi motivado por reclamações direcionadas a outras edições do reality show. Para se ter uma ideia, só BBB10 foi alvo de 400 denúncias, como homofobia, incitação à violência, apelo sexual, inadequação no horário de exibição e violação da dignidade da pessoa humana.
Na recomendação, a PFDC pedia que a TV Globo adotasse "medidas preventivas necessárias para evitar a veiculação de práticas de violações de direitos humanos, tais como tratamento desumano ou degradante, preconceito, racismo e homofobia".
De acordo com Rios, a emissora, que tinha prazo de 30 dias para responder à solicitação, ainda não se manifestou.
-Vamos pedir justificativa sobre porque não foi respondido e sobre porque não foi tomada nenhuma providência.

Mensagem URGENTE a todos os católicos: Carta ao Papa e Ano Mariano


Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

Penso que seja extremamente oportuna a iniciativa do meu querido irmão, Padre Rodrigo Maria, de suplicar ao Papa Bento XV a graça de um novo Ano Mariano para 2012-2013.

Tenho ainda na lembrança as graças imensas que pude colher do Ano Sacerdotal que vivemos, por ocasião do aniversário de 150 anos da morte de São João Maria Vianney (Padroeiro dos Párocos), e que teve muitíssimos frutos de conversão na vida de tantos padres. Um novo Ano Mariano comemorando, em 2012-13, recordando os 25 anos do último ano mariano proclamado pelo servo de Deus o Papa João Paulo II e comemorando os 300 anos do "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem" de São Luis Maria Montfort, seria um verdadeiro tempo de graça para a Santa Igreja de Deus.


O Ano Mariano em 2012 seria uma grande oportunidade de reavivar a Devoção a nossa Mãe Santíssima no coração dos católicos e propagar a prática da Consagração Total a Ela, como é ensinado pelo próprio São Luis.

Seria uma forma muito prática de responder aos apelos que a Virgem Santíssima fez em Fátima (1917): “Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Coração Imaculado. (...) Se fizerdes o que vos digo, muitas almas se salvarão e terão paz.”

Pois como diz o próprio São Luis, “foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio Dela que Ele deve reinar no mundo. (...) Por Ela Jesus Cristo vem a nós, e por Ela devemos ir a Ele." (“Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, n. 1; 85)

Por estas razões, gostaria de me unir a esta iniciativa do Pe. Rodrigo Maria, e convidar você, caríssimo irmão e irmã, a enviar também a sua carta ao Santo Padre Bento XVI, através dos endereços que se encontram abaixo.
Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior

-------
A Sua Santidade Bento XVI
Palazzo Apostolico
Città del Vaticano (Europe)
(Enviar cópia para:)
Ao Rev.mo Monsignore
Mons. Ettore Balestrero
Sotto-Segretario per i Rapporti con gli Stati
Segreteria di Stato
Città del Vaticano (Europe)
--------

Que reine em nossos corações o puro amor de Deus!
Aos católicos, movimentos, associações e a todos que ainda conservam a fé e acreditam no amor.

Caríssimos irmãos diante da situação dramática na qual se encontro o nosso mundo; tendo diante de nossos olhos o aumento da iniquidade, o avanço do mal, a destruição dos valores, a perca da fé e o esfriamento da caridade, somos impelidos a perguntar: Até quando isso continuará? O que podemos fazer para que tudo isso mude? Para que o mal seja superado e o amor volte a prevalecer? O que fazer para que Jesus seja mais conhecido, amado e adorado por todos?
Na verdade Deus já nos deu a resposta! Em meio a esta batalha espiritual O Senhor mesmo estabeleceu sua estratégia para esmagar a cabeça do inimigo, neutralizar a ação do mal e estender seu reinado nos corações. Ele nos deu uma mãe! O próprio Jesus consagrou a Igreja aos cuidados de sua mãe Santíssima (“Eis aí a tua mãe”, Jo 25,19), colocando-nos sob sua autoridade, fazendo de nós seus filhos na ordem da Graça, estendendo sua maternidade espiritual sobre todos os corações para que ela nos ensinasse a amar a Deus em verdade levando-nos a fazer tudo quanto Jesus mandou.

Em Fátima (1917) a Santíssima Virgem nos recordou a vontade de Deus e sua estratégia para vencer o inimigo em meio a esta guerra espiritual; Ela nos disse: “Meu filho quer estabelecer ao mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. Eis o remédio para os nossos tempos! Uma verdadeira devoção a Santíssima Virgem. Uma devoção que nos coloque em seu colo, ou melhor, na escola de seu Imaculado Coração, onde devemos aprender o verdadeiro amor a Deus, tornando-nos cristãos autênticos, santos, a altura dos tempos difíceis em que vivemos. O mundo precisa de santos... e Deus determinou que estes fossem formados na escola do Imaculado Coração de sua Mãe Santíssima.

A Total Consagração é um meio privilegiado para se entrar no coração da Santíssima Virgem, pois por este meio, nós aceitamos livremente a maternidade espiritual de Nossa Senhora sobre nós, assumindo a condição de filhos como Jesus determinou. Se os cristãos conhecessem e vivessem a Total consagração a Santíssima Virgem, aprenderiam com a Mãe do Céu a amar a Deus e ao próximo como Jesus ensinou.
Jesus quer que se estabeleça no mundo a devoção ao coração de sua Mãe Santíssima. Como fazer?

Em 2012, o “Tratado da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem” escrito por São Luís Grignion de Montfort completará 300 anos, dando–nos uma singular oportunidade para difundir a devoção ali tão sublimemente ensinada. A concretização deste desejo do coração de Jesus expresso por Nossa Senhora em Fátima, tomará grande impulso, se conseguíssemos junto Santo Padre a graça de um ano Mariano de 2012 a 2013. Pois a exemplo do que aconteceu no ano sacerdotal, toda Igreja se voltaria para meditar na pessoa e na missão da Santíssima Virgem, tal como apresenta o padre de Montfort que por sua vez, poderia ser apresentado como exemplo de devoção a Santíssima Virgem, e por isso mesmo, de amor a Jesus Cristo.

Irmãos, peçamos ao Santo Padre a Graça de um Ano Mariano em 2012 para que venha ao mundo o esperado Triunfo do Imaculado Coração de Maria e consequentemente o reinado de Jesus em cada coração. Falemos com todos para que enviem cartas ao Santo Padre, o Papa, bem como para os cardeais; com os nossos bispos, padres, comunidades, associações e movimentos, pedindo a estes que façam o mesmo, ou seja, que envie ao Santo Padre e aos Cardeais um pedido para que em 2012 – 2013 sejam decretado Ano Mariano.

Segue em anexo um modelo de carta que foi enviada ao Santo Padre pedindo a Graça do Ano Mariano em 2012-2013.
Nos corações de Jesus e Maria,
Pe. Rodrigo Maria
Fraternidade Arca de Maria

-------

Recife, 21 de Setembro de 2010.
A Sua Santidade
Papa Bento XVI
Beatissime Pater,

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Desejosos de contribuir com o retorno da humanidade a Cristo e com a restauração da Fé entre os batizados, queremos suplicar a Vossa Santidade a graça da proclamação de um Ano Mariano em 2012-2013 , quando o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” de São Luis Maria Grignion de Montfort completará 300 anos, bem como fará exatos 25 anos do último Ano Mariano que a Santa Igreja viveu (1987-1988), convocado pelo saudoso Papa João Paulo II.

A exemplo do que ocorreu no Ano Sacerdotal (2009-2010), quando toda Igreja meditou sobre a natureza e importância do sacerdócio cristão – havendo sido proposta a figura de são João Maria Vianney como modelo para os sacerdotes – um Ano Mariano que propusesse a Total Consagração a Jesus por Maria seria ocasião para renovação espiritual de todo povo e incremento de uma nova evangelização.

A Total Consagração ou Santa Escravidão de amor, como é ensinada pelo padre de Montfort é de uma perene atualidade pastoral uma vez que é radicada na renovação das promessas batismais, tornando-se assim meio privilegiado para recuperação da consciência de nosso batismo, bem como de nossa vocação a bem-aventurança eterna.

A proclamação de um Ano Mariano para toda a Igreja tornar-se-ia também uma resposta positiva ao desejo de Nosso Senhor expresso por sua Mãe Santíssima aos pastorinhos de Fátima em 1917, a qual disse : “Meu Filho quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. De fato, a total consagração a Santíssima Virgem traduz muito bem aquela santa dependência que Jesus quis que tivéssemos para com sua Mãe Santíssima a fim de que na escola de seu Imaculado Coração aprendessemos a fazer bem tudo quanto Ele mandou.

Por ser completamente cristocêntrica a devoção à Santíssima Virgem como é proposta por São Luis de Montfort, encontrou no Papa João Paulo II um grande acolhimento, aprovação e recomendação, ao ponto de tornar-se sua dileta via espiritual, mostrando mais uma vez sua atualidade.

Santidade, tudo que os nossos dias precisam é de verdadeiros seguidores de Cristo, de homens e mulheres santas que vivam o seu batismo, que amem a Santa Igreja e a humanidade e que não tenham medo de crer e viver a fé. E não temos duvidas que estes devem ser formados na bendita escola do Imaculado Coração de Maria, pois foi Cristo quem por primeiro nos consagrou e nos confiou aos cuidados desta Mãe Santíssima a fim de que ela nos ensinasse a amar a Deus de verdade.

Padre Santo, estamos em continua oração por Vossa Santidade e por Sua missão.

Em espírito de filial submissão, de joelhos, pedimos Sua Bênção paternal.
Nos corações de Jesus e Maria,
Padre Rodrigo Maria
Fraternidade Arca de Maria

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Eucaristia e Sacerdócio


Dom de Deus
4. A Eucaristia, tal como o sacerdócio, é um dom de Deus, « que supera radicalmente o poder da assembleia » e que esta « recebe através da sucessão episcopal que remonta aos Apóstolos » (Carta Enc. Ecclesia de Eucharistia, 29). O Concílio Vaticano II ensina que « o sacerdote ministerial, pelo seu poder sagrado [...] realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo » (Const. Lumen gentium, 10). A assembleia dos fiéis, unida pela fé e pelo Espírito e enriquecida de numerosos dons, embora constitua o lugar em que Cristo « está presente na sua Igreja, especialmente nas acções litúrgicas » (Const.Sacrosanctum Concilium, 7), não é capaz por si só de « fazer » a Eucaristia nem de « se dar » o ministro ordenado.
Com toda a razão, portanto, o povo cristão, se por um lado dá graças a Deus pelo dom da Eucaristia e do sacerdócio, por outro não cessa de orar a fim de que não faltem sacerdotes na Igreja. Nunca é suficiente o número dos presbíteros para dar resposta às crescentes exigências da evangelização e do cuidado pastoral dos fiéis. Nalgumas partes do mundo, a sua escassez faz-se hoje sentir com maior urgência, porque diminuem as fileiras de sacerdotes por uma insuficiente substituição das gerações. Noutras, graças a Deus, assiste-se a uma prometedora primavera vocacional. Além disso, vai aumentando no Povo de Deus a consciência de dever rezar e trabalhar activamente pelas vocações para o sacerdócio e para a vida consagrada.

(CARTA DO SANTO PADRE JOÃO PAULO II AOS SACERDOTES POR OCASIÃO DA QUINTA-FEIRA SANTA DE 2004)

Vocacionados - A vida Vocacional nos dias de hoje


No caminho alguém disse a Jesus:
"Eu te seguirei para onde quer que fores." (Lc 9, 57)

Caros amigos vocacionados, aqui estamos outra vez em nossas reflexões e desta vez venho falar como está cada vez mais difícil a caminhada de nós vocacionados. Quantas vezes nos apegamos as coisas deste mundo e que nos atrapalha em nossa vida espiritual? Quantas vezes não queremos pegar nossa própria cruz pelo simples fato de nos deixar levar pelas coisas mundanas? Pois é isso continua a crescer cada vez mais simplesmente porque não sabemos ouvir o nosso mestre: Jesus Cristo.
Chegou a hora de sabermos escuta-lo e também conhecer a nós próprios!

Eu lhe convido neste momento a rezarmos juntos a Oração de São Francisco de Assis, para que ele interceda por cada vocacionado.

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio que eu leve o amor,
Onde houver ofensa que eu leva o perdão,
Onde houver discórdia que eu leve a união,
Onde houver dúvida que eu leve a fé,
Onde houver erro que eu leve a verdade,
Onde houver desespero que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza que eu leve a alegria,
Onde houver trevas que eu leve a luz,
Mestre, fazei que eu procure mais,
Consolar que ser consolado,
Compreender que ser compreendido,
Amar que ser amado,
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
é morrendo que se vive para a vida eterna.

"Vem e Segui-me" (Mt 9,9)


Voc.Vinícius Caíque,SSE

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

OVS - Diocese de Caruaru - ENTREVISTA


Padre José Ademilton F. da Silva (Vice-reitor do Seminário e Coordenador Diocesano da OVS)


        Natural de Tacaimbó – PE. Nascimento: 16 de fevereiro de 1978. Vim morar em Caruaru em 1989 e comecei a freqüentar a Paróquia de São Francisco de Assis no ano de 1992. Fui ordenado sacerdote no dia 12 de dezembro de 2006, na Matriz de São Francisco. Atualmente sou, integro a Equipe de Formadores do Seminário, Coordenador Diocesano da OVS e professor no curso de Teologia para Leigos (as) do ITEC.

1 - Como surgiu a vocação sacerdotal?

       Antes eu pensava que a vocação tivesse surgido no momento exato eu que senti a vontade de ser padre. Porém, olhando um pouco a minha história de infância e adolescência, me dei conta que a vocação já vinha sendo cultivada, não por mim, mas pelo próprio Deus que me escolheu; é esta a experiência do profeta Jeremias (Jr 1,4-5).

       Assim compreendi que, desde os terços do mês de maio, rezados nas casas à luz do candeeiro, das missas celebradas pelo saudoso Pe. Pedro Aguiar, seja nas casas, seja grupo escolar onde eu estudava ou até mesmo debaixo das árvores, pois não havia capela no sítio onde nasci; até às Missas na Igreja de São Francisco, à participação no querido e valioso “Grupo Juvenil Maria de Nazaré” (perseverantes), na Catequese de Criança e de Crisma e grupo de Coroinhas; a semente da vocação estava germinando no terreno do coração.

       A partir daí, sob a orientação do estimado Mons. Roque, passei a freqüentar, em 1994, os encontros vocacionais, fazendo um discernimento vocacional ainda mais aprofundado. Em 1999 ingressei no Seminário, para o tempo de formação sacerdotal, cujo ponto alto foi, sem dúvida, a ordenação sacerdotal.


2 – O que considera mais difícil em sua missão?

      Falar uma linguagem que leve as pessoas a se encantarem por Deus “o Pai das misericórdias” (2Cor 1,3), e a descobrirem que Ele tem um projeto de amor para cada uma delas e, encantando-se, possam consagrar a sua vida no serviço generoso e desprendido na comunidade cristã, sendo assim, instrumentos do Reino de Deus também na sociedade onde vivem. Bem como expressar a minha experiência de encanto pelo Senhor, e que, é este encanto que me motiva a consagrar a vida.

      Eu não chamaria de dificuldade, mas de desafio: É estar sempre pronto para viver o meu lema de ordenação sacerdotal: “Eis aqui, envia-me” (Is 6,8); nem sempre é fácil estar disponível para dizer eis aqui, ou seja, sim, na hora em que a Igreja me chama, como o senhor aos apóstolos, a lançar as redes do outro lado do mar (Jo 21,6). Porém, faço o firme propósito de viver, este que é mais que um simples lema, mas um projeto de vida.


3 – Como o Senhor Trabalha com as vocações?

      O ponto de partida é a pessoa humana, na complexidade de sua história e na beleza dos seus sonhos e projetos. E a partir daí, perceber os sinais do chamado divino em sua vida. Para isso, faz-se indispensável dedicação total. No caso específico do seminário, é necessário tempo disponível para ouvir e acompanhar os formandos, sendo uma presença atenta à caminhada do formando dentro da progressividade do processo formativo.

      E, sobretudo, sendo uma presença que transmite a alegria e a realização de ter dito sim ao Senhor que chama a deixar tudo para segui-lo numa doação total. Consciente das dificuldades, mas com o coração repleto de esperança e de confiança naquele que nos constituiu mensageiros de sua Palavra de Salvação e de esperança para o mundo.
4 – Qual seria um sinal de vocação?

       O AMOR incondicional a Deus e ao seu Povo. No diálogo de Jesus com Simão Pedro sobressai esta realidade: “Simão, filho de João: tu me amas? ‘Sim Senhor, tu sabes que eu te amo’. Então, apascenta as minhas ovelhas”(Jo 21,15-17). O amor a Deus traduz-se em amor-serviço aos irmãos.

       Desta forma, aquele que se sente chamado para o ministério sacerdotal, deve cultivar, por uma intensa vida de oração a intimidade profunda com o Amado, que lhe chamou. E, por consegüinte, traduzir este amor na doação ao Povo Santo de Deus, de modo particular os mais sofridos e abandonados, revelando-lhes assim o amor misericordioso de Deus.

5 – Diante da afirmação: “todo batizado é um vocacionado”. Como o Senhor percebe o chamado para uma vocação mais específica?

      O batismo é a fonte de todas as vocações, dele emanam todos os serviços e ministérios na Comunidade Cristã, e todos são elevados à dignidade de Filhos de Deus e membros de um só povo eleito. Na Carta aos Coríntios São Paulo diz: “A cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum” (1Cor 12,7ss), e acrescenta: “Deus, porém, dispôs os membros no corpo (a Igreja), cada um conforme lhe pareceu melhor” (12,18).

       Sendo assim, nesta variedade de membros e carismas que o Espírito suscita, alguns são chamados pelo Senhor para fazerem uma experiência mais íntima com Ele (cf. Mc 3,13) e a assumirem a condução do Povo de Deus, como seus pastores, para que todos sejam um, assim como Ele e o Pai são um (cf. Jo 17,11). Portanto, a missão dos ministros ordenados é manter a Comunhão de todos em torno do Cristo Bom Pastor.

Catedral de Caruaru fecha para reforma



Só após estudos, será divulgado quando igreja reabrirá as portas
Só após estudos, será divulgado quando igreja reabrirá as portas

Desde segunda -feira (31), a Igreja de Nossa Senhora das Dores, a Catedral de Caruaru, no Agreste de Pernambuco foi interditada. A decisão foi tomada pela Diocese da cidade para que no local seja realizada uma reforma. Todas as atividades da igreja passarão a ser realizadas na Igreja Matriz do Rosário e em outros locais.

Dois engenheiros estiveram na igreja na segunda para fazer um estudo para diagnosticar o estado do prédio. Logos depois será elaborado um relatório que vai apontar as áreas que precisam ser reformadas. Segundo a Diocese de Caruaru, a Catedral apresenta várias patologias por causa da ação do tempo como chuvas e ventos.

As últimas celebrações antes da reforma foram realizadas no domingo (30). Os fiéis interessados em ajudar na reforma  podem colaborar fazendo doações em dinheiro para a conta da Diocese: Caixa Econômica Federal, Agência 2778, Operação 022, Conta Poupança 106-3.
» Confira os novos horários e locais das celebrações:

Segunda à sexta-feira
  6h15 - Capela do Colégio Sagrado Coração
16h30 – Igreja de Nossa Sebhora da Conceição
17h15 – Matriz do Rosário
17h30 – Igreja de São Sebastião
15h30 – Matriz do Rosário

Sábado
16h30 – Igreja Nossa Senhora da Conceição
17h30 – Capela do Colégio Sagrado Coração
17h30 – Igreja de São Sebastião
19h30 – Matriz do Rosário

Domingo
6h –  Igreja da Conceição
6h30 –  Matriz doRosário
7h –  Capela do Colégio Sagrado Coração
7h –  Igreja de São Sebastião
9h –  Capela da Casa da Criança
11h – Matriz do Rosário
16h30 - Igreja da Conceição
17h30 – Igreja de São Sebastião
18h – Capela Colégio Sagrado Coração
19h30 – Matriz do Rosário

Planeta Brasileiro