Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

terça-feira, 31 de maio de 2011

Vaticano mantém silêncio sobre reabilitação do Pe. Cícero

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Comissão de cearense que no dia 30 de maio de 2006 visitou Roma e o Vaticano, onde entregou processo pedindo a reabilitação do Padre Cícero para as ordens sacerdotais 
FOTO: ANTÔNIO VICELMO
Dom Panico entregou, no dia 30 de maio de 2006, uma exposição de motivos de 16 páginas em defesa do "Padim"
Crato Cinco anos de silêncio. Nem mesmo, este ano, quando Juazeiro do Norte comemora o seu centenário de independência política, o Vaticano libera informações sobre o andamento do pedido de reabilitação do Padre Cícero. Os documentos foram entregues ao cardeal Josef William Levado, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, no dia 30 de maio de 2006. O Diário do Nordeste acompanhou, com exclusividade, a viagem dos cearenses.

Duas comitivas de cerca de 50 pessoas, entre elas o então governador do Ceará, Lúcio Alcântara, o arcebispo de Fortaleza, dom José Antônio Aparecido Tosi, e o bispo do Crato, Fernando Pânico, estiveram no Vaticano. O diretor do Departamento Histórico Diocesano, padre Francisco Roserlândio, que centraliza todas as informações sobre o processo de reabilitação, disse não haver nenhum retorno sobre o processo que pede a reabilitação do Padre Cícero. O bispo da Diocese de Crato, dom Fernando Panico, que esteve recentemente na Itália, também não tem nenhuma resposta sobre o processo.

Para o presidente da Comissão do Centenário de Juazeiro, Geraldo Menezes Barbosa, essa demora já era esperada. "Existem processos no Vaticano com mais de 400 anos. Mesmo assim, depois de 100 anos de luta, os romeiros têm a esperança de que, pelo menos, o Padre Cícero seja reabilitado", afirma.

Revisão
Além da documentação, a comitiva levou uma abaixoassinado com documento subscrito por cerca de 270 bispos brasileiros, que estavam reunidos em São Paulo, pedindo a revisão histórica e eclesial do caso. O mais importante dos documentos entregues ao Vaticano foi uma petição assinada por dom Fernando Pânico, que começa como uma súplica: "Venho, com toda esperança e humildade, suplicar à Vossa Santidade que se digne reabilitar canonicamente o Padre Cícero Romão Baptista, libertando-o de qualquer sombra e resquício das acusações por ele sofridas". Numa exposição de motivos de 16 páginas, o bispo explica que "o ponto de partida foi um pedido do então cardeal Josef Ratzinger, hoje papa Bento XVI, para que o processo fosse reaberto e estudado".

Com a reabilitação, a Igreja Católica está tentando corrigir um eventual erro do Vaticano ocorrido em 1892, quando o Padre Cícero foi proibido de rezar missas, pregar aos fiéis, confessar e ministrar sacramentos. A punição foi contra suposto "milagre", protagonizado quando a hóstia consagrada por ele teria se transformado em sangue na boca da beata Maria de Araujo. O fenômeno deu origem a um processo que terminou com a suspensão das ordens sacerdotais do Padre Cícero Romão. Ele foi forçado a se exilar na cidade pernambucana de Salgueiro, uma vez que pairava a ameaça de excomunhão caso não deixasse definitivamente o Juazeiro.

Recorrendo-se do direito canônico, que lhe permitia falar com o então Papa Leão XIII, o Padre Cícero viaja a Roma e lá permanece oito meses. Julgado, recebe uma autorização de pregar e voltar a Juazeiro. Volta vitorioso, mas de modo incompleto. Ele tenta ainda muitas vezes recuperar suas ordens, mas nunca obtém êxito.

Cem anos depois, a Igreja Católica corre atrás do prejuízo, ou tenta perdoar o padre que a própria instituição condenou. Mesmo sem ser reabilitado, o Padre Cícero arrasta para Juazeiro cerca de dois milhões de romeiros por ano, um contingente de devotos que vem sendo disputado por outras igrejas evangélicas.

Para a Igreja Católica Apostólica Brasileira (Icab), uma dissidência da Igreja Católica Apostólica Romana, Padre Cícero já é santo desde 1973, com direito a andor, procissão e novenas. O dia de São Cícero é comemorado na data da sua morte, 20 de julho. A canonização foi idealizada pelo primeiro bispo de Maceió (AL), dom Wanillo Galvão Barros, que já observava a devoção do povo nordestino. Na época, os bispos consagraram São Cícero do Juazeiro.

Antônio VicelmoRepórter

MAIS INFORMAÇÕES CURIA DIOCESANARua Teófilo Siqueira, 631- Centro
Município do Crato - Cariri
Telefones: (88) 3523.7819/ 3521.1110

Regional Nordeste 5 promove curso de formação para agentes da Pascom


A Pastoral da Comunicação do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão) realizou no mês de maio mais um Curso de Formação para os agentes da Pascom. O evento aconteceu no Centro Diocesano de Pastoral, na diocese de Grajaú (MA), cidade de Barra do Corda.  O curso teve como tema: Radio Jornalismo, e foi assessorado por Ed Wilson Ferreira Araújo, professor do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), na habilitação Rádio e TV. O conteúdo programático incluiu aulas teóricas e atividade práticas sobre redação de noticias e linguagem radiofônica.
O objetivo foi qualificar os agentes da Pascom, afim de que o trabalho da evangelização e transformação social possa atender, a contento, as demandas sociais. Tendo em vista que a formação cristã, teórica e técnica dos comunicadores foi uma das prioridades assumida na ultima assembleia do Regional em 2009, na diocese de Viana (MA), cidade de Santa Inês.
No curso estiveram presentes cinco dioceses: Bacabal, Balsas, Brejo, Coroatá e Grajaú, com a participação de 29 comunicadores. O evento teve inicio no dia 20 com a acolhida dos participantes que chegavam das dioceses. No sábado, 21 foi realizada uma dinâmica de abertura, onde foi construída uma teia de aranha com um barbante, foi observado o grau de comunicação contido em cada participante e a importância do trabalho em equipe.
diograjau2O professor Ed Wilson iniciou o curso com o gênero jornalístico que é o instrumento que dispõe o rádio para atualizar seu público por meio da divulgação, do acompanhamento e da análise dos fatos. Depois foi trabalhado cada gênero jornalístico de acordo com sua necessidade. Os participantes foram divididos em quatro oficinas de gêneros: Sonoplastia, Produção e Edição, Redação e Reportagem.
Ao final do curso foi produzido um programa Rádiojornalistico onde houve a participação de todas as equipes e mais uma vez foi ressaltado a importância do trabalho em equipe para que se possa levar aos ouvintes uma programação de qualidade.

Excursão: Pelos Caminhos de Frei Damião

Entidades promovem palestra sobre mudanças climáticas em Fortaleza



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“Emergência climática, sustentabilidade e aquecimento global – dimensões geopolítica, técnica, moral, filosófica e espiritual”. Este é o tema da palestra promovida pelo Regional Nordeste 1 da CNBB (Ceará), juntamente com o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE), Universidade Federal do Ceará (UFC), Universidade Estadual do Ceará, OAB-CE e SOS Clima Terra.
O evento será no dia 11 de junho, a partir das 15h, no Auditório Castelo Branco do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Ceará, em Fortaleza (CE). Além da palestra, será exibido o filme “Home, Nosso Planeta, Nossa Casa”, do diretor Bertrand.

A mesma programação está prevista para as cidades de Sobral (CE), no dia 26 de agosto, e Juazeiro do Norte (CE), no dia 30 de agosto.

O SOS CLIMA TERRA - Campanha Mundial por Justiça Climática, Sustentabilidade e Contra o Aquecimento Global - é um fórum mundial existente em cem países com o objetivo de informar, conscientizar e conseqüentemente mobilizar a sociedade para as providências urgentes e necessárias. É óbvio que não podemos ficar só esperando os governos!

Para participar das palestras basta inscrever-se enviando nome completo, telefones, endereço, profissão e data de nascimento para o e-mail: sosclimaterra@yahoo.com.br . A inscrição é gratuita.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

LIVRO "Frei Damião,o Missionário - Novos lançamentos

Tendo sido vendida toda a primeira edição do Livro "Frei Damião, o Missionário", de autoria do capuchinho Frei Francisco Lopes, foi confeccionada uma segunda edição que já pode ser encontrada na Livraria Cultura em várias capitais e no Convento São Félix em Recife-PE.

 
Nos próximos dias, o autor Frei Lopes, acompanhado pelo vice-postulador Frei Jociel Gomes, estará fazendo o lançamento de sua obra em alguns lugares. Veja a programação:

03/06 - NATAL-RN - Convento Santo Antônio (Igreja do Galo) - a partir das 20h.
04/06 - MACEIÓ-AL - Convento sagrado Coração de Jesus - a partir das 19h.
07/06 - CARUARU-PE - Convento Coração Eucarístico - a partir das 20h.
08/06 - JUAZEIRO DO NORTE-CE - Convento São Francisco - a partir das 20h.
10/06 - JOÃO PESSOA - PB - Santuário Imaculada Conceição - a partir das 19h.

domingo, 29 de maio de 2011

No dia 10 de Abril, toda a comunidade paroquial do Altinho/PE celebrou a inauguração dos novos altares e da Sagração do novo Altar. A celebração da Santa Missa foi celebrada pelo Bispo Diocesano Dom Bernardino e com celebrada por Pe.Heleno José Vieira (pároco) e o Mons.Lino.



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Diáconos da América Latina e Caribe fazem romaria ao Santuário de Aparecida


CongressoDiac2Os diáconos do 2º Congresso Latino-americano e Caribenho de Diáconos fazem hoje uma romaria ao Santuário Nacional de Aparecida, em Aparecida (SP), onde participam da missa às 9h, presidida pelo arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damascento Assis. O encontro, que começou na segunda-feira, 24, em Itaici, município de Indaiatuba (SP), termina neste domingo, 20.
Na quinta-feira, 26, várias experiências de diaconias foram apresentadas no Congresso. Da arquidiocese de Porto Alegre (RS), por exemplo, veio a experiência de Diaconias Territoriais,e de Jundiaí (SP), as Ambientais, através da Diaconia Hospitalar e da Saúde.

“Na Colômbia, segundo seu representante, o diaconado enfrenta, juntamente com a população, o medo da violência causada pelos grupos paramilitares ou revolucionários”, explica o diácono José Carlos Pascoal, da equipe de comunicação da Comissão Nacional de Diáconos (CND) do Brasil.

CongressoDiac1“A experiência paraguaia mostra os diáconos assistindo moradores de rua, migrantes, moradores das áreas rurais e outras situações de pobreza. Há diáconos em seis dioceses e, embora haja um trabalho de alguns bispos, presbíteros e diáconos em divulgar o diaconado em vista da necessidade ação caritativa e social, o crescimento demora a parecer. Mas o testemunho dos diáconos tem sido reconhecido pela população carente e pelo Clero”, conta o diácono Pascoal.

A delegação uruguaia apresentou o trabalho dos diáconos junto às Comunidades Eclesiais de Base. “O trabalho de base dá seus frutos, porque se caminha em busca da justiça e da verdade. O diaconado vem crescendo em número em vista do crescimento das comunidades e da atenção que precisam ter da Igreja”, disse o diácono.

México e Cuba também mostraram os trabalhos de seus diáconos. “O México tem uma variedade muito grande de culturas e etnias, além de seus territórios muito variados. A população é muito católica, mas a situação política do país dificulta um pouco o trabalho ministerial”, disse o representante do México onde há 807 diáconos permanentes em 37 dioceses. Há, ainda, mais 361 candidatos a este ministério. “Em nosso país há muitas experiências diaconais, em especial com as comunidades indígenas e com os migrantes e imigrantes, bem como uma preocupação constante com a formação do diaconado permanente”, conta o representante mexicano.  

O diácono Miguel Angel destacou as dificuldades de exercer o ministério em Cuba. “A expulsão do país de bispos, presbíteros, religiosos e religiosas trouxe uma grande preocupação à população católica, antes animada com a revolução popular, mas logo em seguida sofrendo com a implantação de regime socialista com linha marxista-leninista”, disse.

Dom Damasceno: “Família é a primeira sociedade humana natural, a primeira comunidade de pessoas”


Dom_Damasceno_peregrinao_da_famliaDando continuidade as atividades da 3ª Peregrinação Nacional das Famílias, o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal dom Raymundo Damasceno Assis presidiu a missa principal deste sábado, 28, no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida.
romariadafamiliaEm sua homilia, dom Damasceno destacou que a família é a primeira sociedade humana natural, a primeira comunidade de pessoas, e é na Família que o homem aprende ser pessoa.
“3ª Romaria Nacional da Família tem como tema: Família, Pessoa e Sociedade. A Família é a primeira sociedade humana natural, a primeira comunidade de pessoas, e é na Família que o homem aprende ser pessoa. Ela contribui de modo único e insubstituível para o bem da sociedade. Cabe ao Estado estabelecer políticas públicas em defesa e promoção da Família”, destacou dom Raymundo Damasceno.
multidaonaperegeinaoEm seguida uma multidão de fieis saiu em procissão pelo caminho que liga a basílica nova com a antiga. Fé e espiritualidade marcaram o trajeto, que foi acompanhado por bispos, padres, religiosos e religiosas e as caravanas da Pastoral Familiar que vieram de todos os estados.

sábado, 28 de maio de 2011

Governo apresenta a religiosos plano para acabar com a miséria no país



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Plano Brasil sem Miséria, a ser lançado pela presidente Dilma Rousseff na próxima quinta-feira, 2, foi apresentado nesta sexta-feira, 27, a grupos religiosos convidados pela Secretaria Geral da Presidência da Republica e pelo Ministério do Desenvolvimento Social. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi representada pelo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, dom Guilherme Antônio Werlang, e pelo presidente da Caritas Brasileira, dom Luiz Demétrio Valetini, além de assessores e membros de organismos da CNBB.
O ministro da Secretaria da Presidência, Gilberto Carvalho, ressaltou a importância das religiões no combate à pobreza e a miséria no país. “A prática religiosa do Brasil é responsável por uma grande prática social no país. O governo sozinho não dá conta [de acabar com a pobreza]”, disse o ministro. “Como cristãos o que mais buscamos é uma sociedade fraterna, sem desigualdades”, acrescentou.

A ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, apresentou o Plano Brasil sem Miséria cujo objetivo é tirar da extrema pobreza os 16,2 milhões de pessoas apontados pelo Censo 2010. Estão neste grupo aqueles cuja renda familiar per capita é até R$ 70.

Segundo dados do Censo, 59% desse total, isto é, 9,6 milhões, estão no Nordeste. Dos que estão no campo, 25% estão na linha de extrema pobreza. Em relação à idade, 51% dos extremamente pobrest êm até 19 anos. Outro dado que chama a atenção é que 70,8% dos que estão na linha de extrema pobreza são negros e 25,8% analfabetos.

O Plano é construído a partir de três eixos de atuação: garantia de renda, inclusão produtiva e acesso a serviços públicos. “O Plano não é do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Ele é construído com os outros ministérios como o da Saúde, SEPIR, Pesca, Direitos Humanos. Esta é a única forma do Plano chegar na ponta”, explicou a ministra Tereza Campello.

De acordo com a ministra, o Plano não muda a ação que o Estado já vem fazendo no combate à fome como o Bolsa Família, mas prioriza uma população extremamente pobre. “Não estamos mudando a ação do Estado. Estamos dizendo que há uma população extremamente pobre que precisa ser acolhida. É uma ação extraordinária do Estado Brasileiro e contará com o apoio e a solidariedade de universidades, empresas, Igrejas”.

Papel das Igrejas
A ministra apontou, pelo menos, três formas de contar com a participação dos grupos religiosos: a) o apoio na busca ativa dos que se encontram em situação de extrema pobreza com mobilização local e disseminação de informação; disponibilização de informação de cadastro e encaminhamento das pessoas; 2) ajuda no controle social e 3) apoio na ação de sensibilização dos gestores.

Elogiada pelos participantes, a iniciativa do Governo mereceu também observações. “De onde vêm os pobres? De uma injusta desigualdade no país”, disse o presidente da Cáritas, dom Demétrio Valentini. “Por isso, todos precisam se sentir interpelados [pelo Plano]”, acrescentou. Para o bispo, uma reforma tributária justa “pode ajudar a diminuir a desigualdade”.

Já o presidente da Comissão para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da CNBB, dom Guilherme Werlang lembrou a necessidade de acelerar a reforma agrária no país e buscar a harmonia entre desenvolvimento e a vida no planeta terra. Para dom Guilherme é preciso ainda aproveitar melhor os alimentos de cada região e facilitar o acesso a recursos públicos para os que trabalham no combate à pobreza. “Seriamos mais eficientes se tivéssemos mais recursos públicos”, disse o bispo.

O pastor da Igreja Assembleia de Deus, em Madureira (RJ), Abner Ferreira, lembrou que as estruturas das Igrejas podem ser usadas no trabalho de combate à pobreza.  “É preciso usar as potencialidades locais já existentes como as construções das Igrejas que ficam ociosas durobservou.

Além da CNBB, participaram da reunião representantes do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC); Igreja Metodista; Convenção Batista Nacional; Terreiros - Matriz Afro; Congregação Israelita Paulista; Confederação Israelita Brasileira; Federação Israelita de São Paulo; Ministério Madureira;  Igreja Evangélica Assembléia de Deus Pernambuco; Bancada Evangélica; Federação Nacional de Ação Social e Política Cristã (FENASP) e Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil e Exterior (OMEBE).ante a semana. Aprendi que a solidariedade não tem religião”, disse o pastor.

O secretário executivo do Movimento de Educação de Base (MEB), padre Virgílio Uchoa, acentuou a importância do novo Plano do Governo integrar a questão cultural. “É necessário  integrar ações educativas libertadoras. As pessoas precisam se sentir protagonistas do processo”, 

Diocese de Campina Grande prepara Diretório Pastoral para os Sacramentos


campina_grande_diretorioApós anos de estudos entre comissões, intensificados ano passado, a diocese de Campina Grande (PB) finalizou o processo de construção do seu Diretório Pastoral para os Sacramentos. Este documento tem a finalidade de ser um guia que venha harmonizar o modo como devem ser trabalhados os Sacramentos na Diocese. Ele surge da necessidade de atualização das ações pastorais e das dúvidas que foram surgindo ao longo do tempo com as mudanças na sociedade.
dom_jaime_campina_grandePara dom Jaime Vieira Rocha, bispo de Campina Grande, “o Diretório é sinal visível do dinamismo e crescimento pastoral e evangelizador da Igreja, um instrumento norteador para prática sacramental na Igreja diocesana”. Ainda de acordo com o bispo, o Diretório “não é taxativo, mas uma guia para orientação pastoral”.
O Diretório Pastoral para os Sacramentos vem sendo estudado há anos, mas desde a chegada de dom Jaime à diocese, os estudos de elaboração foram intensificados. No último sábado, dia 21, aconteceu uma Assembleia Extraordinária com a participação de todo o Clero (presbíteros regulares e seculares em exercício na diocese), coordenadores diocesanos das Pastorais do Batismo, Catequese, Crisma, Familiar e da Saúde, além dos diáconos, seminaristas, religiosas e secretários paroquiais.
Nesta Assembleia foram apresentados os principais pontos abordados no Diretório, que agora está com um Canonista (especialista em Direito Canônico) e depois será entregue a um especialista em Língua Portuguesa para as devidas correções. Durante a Assembleia, dom Jaime esclareceu que o Diretório é “uma fonte inspiradora para uma Pastoral de conjunto” e que, com a divulgação e utilização do mesmo, “haja a superação de práticas pastorais impostas aos fieis que não são exigidas pela Igreja diocesana e nem constam no Direito Canônico, garantindo assim, os direitos e deveres nas relações entre sacerdotes e fiéis, tornando, cada vez mais, a igreja servidora, adulta e amadurecida”.

"Fé não é alienação", diz Papa em encontro com bispos italianos




Montagem sobre fotos / Reuters
Papa reúne-se com bispos na Basílica de Santa Maria Maior
O Papa Bento XVI recitou o Santo Rosário com os bispos italianos, na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, na tarde desta quinta-feira, 26. Os prelados estão reunidos em Assembleia Geral desde terça-feira, 24.

"A fé, de fato, não é alienação: são outras as experiências que poluem a dignidade do homem e a qualidade da convivência social! Em cada época histórica, o encontro com a palavra sempre nova do Evangelho foi fonte de civilidade, construiu pontes entre os povos e enriqueceu o tecido das nossas cidades, exprimindo-se na cultura, nas artes e, não por último, nas diversas formas de caridade", enfatizou.

Nesse sentido, a Itália deve ser orgulhosa da presença e ação da Igreja, que não persegue privilégios nem busca substituir as instituições políticas, mas sustentar os direitos fundamentais do homem – como a promoção e tutela da vida em todas as suas fases e sustentar ativamente a família, "primeira realidade na qual podem crescer pessoas livres e responsáveis, formadas naqueles valores profundos que abrem à fraternidade e que permitem afrontar também as adversidades da vida", explicou o Pontífice.

Diante da imagem da Virgem Maria, Salus Populi Romani, o Bispo de Roma confiou à proteção da Mãe de Deus todo o povo italiano, por ocasião dos 150 anos da unidade política do país, celebrada na Itália no último dia 17 de março.

"A Mãe de Deus encoraje os jovens, conforte os doentes, implore sobre cada um uma renovada efusão do Espírito, ajudando-nos a reconhecer e a seguir também neste tempo o Senhor, que é o verdadeiro bem da vida, porque é a vida mesma", pediu, ao mesmo tempo em que suplicou os dons da paz e da fraternidade e do desenvolvimento solidário, e que as forças políticas superem toda a contraposição prejudicial em prol de um quadro mais amplo que busque o bem do país.


Incentivo

O Pontífice incentivou os bispos a estimular os fiéis leigos a superar o espírito de fechamento, indiferença e a participar em primeira pessoa da vida pública; encorajar iniciativas de formação inspiradas na doutrina social da Igreja; apoiar a grande rede de associações que promovem obras de caráter cultural, social e caritativo.

Da mesma forma, deve-se continuar o cultivo de um espírito de sincera e leal colaboração com o Estado, sabendo que tal relação é benéfica tanto para a Igreja quanto para todo o país.

"Em uma época na qual emerge com sempre mais força a exigência de sólidas referências espirituais, saibais levar a todos aquilo que é peculiar da experiência cristã: a vitória de Deus sobre o mal e sobre a morte, aquele horizonte que lança uma luz de esperança sobre o presente", encerrou.


Modelo

"A oração é sempre dar espaço a Deus: a sua ação torna-nos participantes da história da salvação. [...] A oração ajuda-nos a reconhecer n'Ele o centro da nossa vida, a permanecer na sua presença, a configurar a nossa vontade à sua, a fazer 'o que nos disser' (Jo 2,5), certos da sua fidelidade. Essa é a missão essencial da Igreja. Maria é o modelo, aquela na qual somos convidados a reconhecer a nossa identidade. A sua vida é um apelo a reconduzir aquilo que somos à escuta e acolhida da Palavra, chegando na fé a engrandecer o Senhor, diante do qual a única possível grandeza é aquela que se expressa na obediência filial", destacou.

As disposições do coração de Maria – a escuta, a acolhida, a humildade, a fidelidade, a alegria e a espera – correspondem às atitudes interiores que plasmam a vida cristã. Dessas nutre-se a Igreja, consciente de que expressam aquilo que Deus espera dela.

Bento XVI também indicou Maria como projeto unitário que entrelaça os dois Testamentos. Nos acontecimentos de sua vida está a história de todo um povo e encontram sentido as histórias particulares das grandes mulheres da Antiga Aliança, sinal de que o projeto de Deus "não permanece uma ideia abstrata, mas encontra correspondência em uma resposta pura, em uma liberdade que se dá sem nada reter, em um sim que é acolhida plena e dom perfeito. Maria é a sua expressão mais alta".

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Dois anos de Caminhada da JUFRA e de Missão de Domingo de Ramos

       No dia 10 de Abril de 2011 foram comemorados os dois anos de uma longa caminhada onde os integrantes da Juventude Franciscana(JUFRA) realizaram um dia muito especial. O dia começou com uma celebração religiosa com a presença do Frei Willian, a missa foi iniciada às 9h da manhã coma missa comemorativa aos jovens da JUFRA. Depois foram momentos de muito lazer, com direito a uma pequena pausa para o lanche, às 13h ouve um momento de oração entre os jufristas e convidados, além da pausa para o almoço. Não parou por aí, após a segunda refeição do dia houve uma apresentação teatral do treatólogo e jufrista Geiviano, onde foi apresentada a história da consagração de São Francisco de Assis e Stª Clara, Geiviano como São Francisco e Robervânia como Stª Clara, no termínio da encenação, Frei Sálvio contou um pouco da história dos santos Francisco e Clara. Após o ato, jufristas homenagiaram sete pessoas com a entrega de diplomas. Os nomes foram: Frei Willian, Terezinha, Gil, Aristoteles(Ari), Walter,Guga e D.Beu. No finalda tarde, o momento mais esperado, o bolo, no qual foi cortado e cantado os parabéns com a presença dos Freis Willian e Sálvio  e os convidados. Com direito a música: "Doce é Sentir"  tocada pelo FreiWillian.




Voc.Geiviano Florêncio 
Notícia tirado do Jornal da Paróquia Coração Eucarístico de Jesus - Capuchinhos
Diocese de Caruaru

“Linhas de ação para o diaconado permanente” é o tema de discussão hoje no 2º CLADP



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Continua em Itaici, município de Indaiatuba (SP) o 2º Congresso Latino-americano e Caribenho do Diaconado Permanente, promovido pelo Departamento de Vocações e Ministérios, do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM). O evento reúne 256 pessoas: 20 bispos, 30 presbíteros, 165 diáconos, 40 esposas e 1 leigo da América Latina e Caribe e representantes da Europa e Estados Unidos.
De acordo com o diácono Manoel Damasceno, de Brasília, nesta sexta-feira, 28, ao longo de todo o dia, o diácono José Duran, de Pernambuco, fala sobre as novas linhas de ação para o diaconado permanente na América Latina e Caribe. “Cada sessão tem debates e discussões sobre os ‘Apóstolos das Novas Fronteiras da Missão’, conforme o nº 208 do Documento de Aparecida (DAp)”, informou o diácono.
As discussões do Congresso acontecem em torno do lema “Os diáconos: apóstolos nas novas fronteiras”, com o objetivo de dar ênfase à situação da Igreja e do diaconado no Continente.
“Destacamos nesse evento toda a vida do diácono, como sua educação, espiritualidade, entretenimento e caminhos percorridos, tanto para ele [diácono], quanto para suas famílias, para que o cumprimento da vocação, a que são chamados, esteja em paralelo com o pensamento da Igreja”, destacou o presidente do Departamento de Vocações e Ministérios do CELAM, arcebispo de Teresina (PI), dom Sérgio da Rocha.
Participa também do Congresso o novo secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner. Ele presidiu a missa que abriu o Congresso, no dia 24, e participou dos primeiros debates sobre o diaconado no Brasil.
“O Congresso foi convocado para acolher as contribuições da Conferência de Aparecida e para compartilhar as experiências do Diaconado Permanente desde o 1º Congresso, realizado na cidade de Lima, Peru, em agosto de 1998”, explicou o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, padre Reginaldo de Lima.
As conferências abordam as seguintes temáticas: “Situação Atual do Diaconado no Continente”, feita pelo diácono Miguel Ángel Herrera Parra, do Chile, em conjunto com o diácono José Espinós, da Argentina. “Desafios para a essência e os deveres dos diáconos nas atuais circunstâncias”, com o bispo de São Gabriel da Cachoeira (AM), dom Edson Damian; “Teologia e Eclesiologia do Diaconado Permanente e os desafios da atualidade”, com dom Sérgio da Rocha.
Uma peregrinação ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), faz parte da programação neste sábado, 28. O encerramento será no domingo, 29, com uma missa na Igreja de Vila Kostka em Itaici.

Crime no Pará: Comissão da CNBB divulga declaração



destaque-149413-ipixunaA Comissão Episcopal Pastoral para a Caridade, Justiça e Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou uma declaração sobre o assassinato dos líderes ambientalistas José Cláudio Ribeiro da Silva e sua esposa Maria do Espírito Santo Silva, ocorrido no dia 24, por volta das 8h em Nova Ipixuna, estado do Pará. O casal foi assassinado a tiros no interior do Projeto de Assentamento Extrativista, Praia Alta Piranheira, no município de Nova Ipixuna, sudeste do estado.
“A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz - CNBB se une às inúmeras manifestações de repúdio ao brutal assassinato do casal”, diz um trecho. A Comissão lembra também uma declaração feita em novembro de 2010, por José Cláudio diante de mais de 400 pensadores de diversas áreas do conhecimento, na qual ele disse “vivo da floresta, protejo ela de todo jeito, por isso vivo com a bala na cabeça a qualquer hora porque eu vou pra cima, eu denuncio”.
Ainda na declaração, a Comissão pede, em nome das Pastorais Sociais e dos Organismos a ela vinculados, “solidariedade às comunidades da diocese de Marabá, ao povo de Nova Ipixuna e aos familiares do casal”.
Leia declaração na íntegra
Declaração de repúdio ao assassinato do casal de extrativistas
no Estado do Pará


“Como a terra faz desabrochar suas sementes, Deus fará germinar a justiça diante de todas as nações’ (cf. Isaias, 61,11).
A Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz - CNBB se une às inúmeras manifestações de repúdio ao brutal assassinato do casal Maria do Espírito Santo da Silva e José Cláudio Ribeiro da Silva, líderes camponeses, ocorrido na manhã desta terça-feira, 24 de maio, em Nova Ipixuna, sudeste do Pará.
Conhecido por sua liderança no projeto de assentamento agroextrativista Praialta-Piranheira, criado em 1997, e na associação de camponeses da região, o casal ganhou o respeito e a admiração de todos na região por sua bravura na denúncia da ação de madeireiros ilegais na floresta amazônica.
A declaração feita, em novembro de 2010, diante de mais de 400 pensadores de diversas áreas do conhecimento sob o tema da qualidade de vida no planeta, nos dá uma dimensão da luta e do comprometimento de José Cláudio com a ecologia:
"Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito, por isso vivo com a bala na cabeça a qualquer hora porque eu vou pra cima, eu denuncio. Quando vejo uma árvore em cima do caminhão indo pra serraria me dá uma dor.  É como o cortejo fúnebre levando o ente mais querido que você tem, porque isso é vida pra mim que vivo na floresta e pra vocês também, que vivem nos centros urbanos".
O assassinato de Maria e José Cláudio, com repercussão internacional, traz à memória Chico Mendes e Ir. Dorothy, vítimas do mesmo poder econômico que avança sobre as florestas. A violência que mata estas lideranças em nosso país, evidencia a urgência de um modelo de desenvolvimento que respeite e promova a riqueza das culturas tradicionais na proteção, convivência e produtividade dos povos da floresta. Este pensamento foi expresso pela CNBB ao afirmar que:
“Organizar um processo produtivo que efetive a solidariedade e harmonize as sociedades atuais com as gerações futuras e com o meio ambiente é o desafio de um novo paradigma para a questão agrária no início do século XXI”. (cf. Doc. 99, Estudos da CNBB, nº 235-236).
Em nome das Pastorais Sociais e dos Organismos a ela vinculados, a Comissão Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz - CNBB manifesta sua solidariedade às comunidades da diocese de Marabá, ao povo de Nova Ipixuna e aos familiares do casal Maria e José Cláudio. Exige, ao mesmo tempo, a apuração imediata dos crimes com a consequente punição dos culpados, bem como a proteção a todas as lideranças camponesas ameaçadas de morte, para que floresça a justiça em nosso país.
Brasília, DF, 26 de maio de 2011.

Dom Guilherme Antônio Werlang MSF

Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz

quarta-feira, 25 de maio de 2011

livro_missao_continental“Vocês são testemunhas dessas coisas”, é o mais novo subsídio do Projeto Nacional de Evangelização, O Brasil na Missão Continental, fruto das reflexões da Semana Nacional da missão continental, realizada em setembro de 2010 no Centro Cultural Missionário (CCM), organismo ligado à CNBB, espaço propício para a formação missionária em seus mais variados níveis.
Neste livro, editado pelas Edições da CNBB, o leitor vai se deparar com temas bastante pertinentes e que estão diretamente ligados às atuais preocupações quando o assunto é missão continental. De acordo com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, padre José Altevir da Silva, destaca-se no livro “a espiritualidade bíblica, alicerçada na leitura orante da Bíblia, como motivação profunda para a missão; a busca de uma paróquia missionária”.
O livro trata ainda da busca de uma paróquia renovada, rede de comunidades, acolhendo e abrindo espaços para a participação responsável de todos os leigos; uma Igreja que planeja sua ação pastoral, procurando uma ação evangelizadora mais eficaz, mas que traga também frutos de uma maior comunhão, sintonizada com os nossos tempos, entre outros temas ligados à Missão Continental.
“Muito já foi feito ao longo desses anos. Muitas foram as dioceses, paróquias, comunidades e pastorais que abraçaram a proposta do Projeto Nacional de Evangelização, produzindo frutos que dinamizam a caminhada missionária de nossa Igreja. A proposta da Missão Continental continua atual, pedindo uma participação mais madura e um envolvimento maior de toda a Igreja no Brasil”, afirmou padre Altevir sobre o estágio do Projeto de Evangelização na Igreja no Brasil.
Para adquirir este livro que trás por título “Vocês são testemunhas dessas coisas”, voltado especificamente para animar os trabalhos das dioceses, paróquias, comunidades, casa de formação, vida religiosa, seminários, diáconos permanentes, enfim todo o povo de Deus, envolvido com o projeto o Brasil na Missão Continental, basta entrar em contato com:
Edições da CNBB
SE/Sul Quadra, 801, Conjunto B – Cep 70200-014 Brasília-DF
vendas@edicoescnbb.org.br
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(61) 2193-3001
Comissão para a Missão Continental
A composição da Comissão especial para a Missão Continental será anunciada na primeira quinzena de junho, com seu presidente, mais dois bispos que irão compor esta comissão e o assessor.

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