Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Vem aí, o 1º Congresso Vocacional da Diocese de Caruaru



Diocese de Palmares comemorou 50 anos de fundação com celebração presidida por Dom Giovanni d’Aniello


No último domingo, 23, em festa  de ação de graças, a Diocese de Palmares, 
na Mata Sul de Pernambuco,  comemorou 50 anos de fundação e instalação.
 

A Diocese de Palmares recebeu o representante diplomático da Santa Sé no Brasil, Núncio Apostólico, o Dom Giovanni d’Aniello, bispos e arcebispos do Regional Nordeste 2 (compostos pelos estados de Alagoas, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba) e de outros Regionais, o clero, o deputado Aluísio Lessa (PSB), natural da cidade, o prefeito e candidato a reeleição, José Bartolomeu, vereadores e toda comunidade católica para o encontro de comemoração do Jubileu de Ouro. 

As comemorações começaram pela manhã, às 10h, houve um encontro do Conselho Episcopal do Regional Nordeste 2 com a presença do Núncio Apostólico do Brasil. Ao 12h, em solenidade, foi hasteada da 5 bandeiras, sendo:  do Vaticano, pelo Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giovanni d’Aniello; do Brasil, pelo Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido; de Pernambuco, pelo Arcebispo de Maceió, Antônio Muniz Fernandes; de Palmares, pelo Bispo de Caruaru, Dom Bernardino Marchió; e da Diocese de Palmares, pelo presidente da CNBB Nordeste 2 e Bispo de Palmares, Dom Genival Saraiva de França. Logo após, foi apresentada a Catedral, na qual, os engenheiros falaram sobre a recuperação depois da cheia que castigou a cidade em 2010.
Às 16h30, houve uma missa em frente à catedral, presidida pelo Núncio Apostólico, Dom Giovanni, durante sua pregação, afirmou trazer saudações afetuosas do papa Bento XVI e ressaltou a importância da data para a renovação da fé da comunidade católica. “É preciso fazer com que a igreja se comporte em contínua construção e restauração de ideias”, declarou o representante da Santa Sé.

Na ocasião, Dom Genival recebeu em surpresa, uma placa em agradecimento as suas ações na diocese, falou: “Es­te jubileu fala muito pela história da diocese e suscita muita esperança em todos nós”, ressaltou. “Vivo com alegria esse momento, que deve ser celebrado com um olhar histórico e religioso. É uma justa demonstração de respeito e admiração a uma instituição a serviço de Deus que sempre funcionou a favor do povo”. Ainda de acordo com Dom Genival: “Os trabalhos têm um ritmo de continuidade, as ações de evangelização empreendidas persistem e o que se acentua é a dimensão missionária da igreja”, explicou e reforçou o interesse da diocese, no momento atual, em primar pela questão da liturgia, da palavra, da celebração dos mistérios e da prática da caridade, tanto pela igreja quanto pelos leigos.
Durante a comemoração, também foi lembrado as ações pastorais de Dom Acácio Rodrigues Alves, 1º Bispo de Palmares. Dom Acácio foi bispo de Palmares durante 38 anos, entre 1962 e 2000. Logo apos  saída de Dom Acácio, o Papa João Paulo II nomeou Dom Genival Saraiva de França que assumiu a diocese dos Palmares em 28/10/2000.


Fonte: CNBB NE II

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Hino da JMJ Rio 2013

Vídeo oficial do Hino da JMJ Rio 2013

Dom Dino: Mensagem Pastoral



Assista ao vídeo onde nosso Bispo Diocesano Dom Bernardino Marchió convida e motiva a todos através da vivência da palavra de Deus a participar das atividades desenvolvidas em nossa Diocese como o 1º Congresso Vocacional Diocesano e a abertura Ano da Fé.

Fonte: PasCom - Diocese de Caruaru

Os principais compromissos de Bento XVI no mês de outubro: Sínodo, Ano da Fé e canonizações


papabentoxvicnbbO Sínodo sobre a Nova Evangelização, a abertura do Ano da Fé e a canonização de sete Beatos: são esses os principais compromissos de Bento XVI para o mês de outubro.
O mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Mons. Guido Marini, publicou nesta sexta-feira, detalhadamente, as próximas datas da agenda papal até o início de novembro.
A celebração do Sínodo e, antes dele, a oração de consagração a fim de que o Sínodo seja um momento de graça e de luz para a Igreja.
O mês de outubro começará para o Papa com duas etapas próximas uma da outra.
Três dias antes de presidir à missa de abertura do encontro sobre a Nova Evangelização, programada para as 9h30 de domingo, dia 7, a ser celebrada na Basílica de São Pedro, Bento XVI irá a Loreto – região italiana das Marcas – ajoelhar-se aos pés da Virgem da Santa Casa e confiar a ela – como fez, cinqüenta anos atrás, o Papa João XXIII na vigília do Concílio – o bom êxito da reunião sinodal.
A missa inaugural de 7 de outubro será também ocasião para o Pontífice proclamar Santa Ildegarda de Bingen e São João d'Avila "Doutores da Igreja".
O dia 11 de setembro será outra data-evento do mês: durante a liturgia eucarística, que terá início às 10h locais na Basílica vaticana, Bento XVI abrirá o Ano da Fé.
Também o domingo, 21 de outubro, será um dia especial. Em pleno Sínodo sobre a Nova Evangelização, o Papa doará à veneração universal da Igreja sete testemunhas da fé de épocas diferentes.
A missa, presidida a partir das 9h30 locais, terá a canonização dos Beatos Giacomo Berthieu, Pedro Calungsod, Giovanni Battista Piamarta, Maria do Monte Carmelo Sallés y Barangueras, Marianna Cope, Anna Schäffer e Caterina Tekakwitha, a primeira Santa de origem pele-vermelha (designação comum aos povos aborígines dos EUA, ndr).
No domingo sucessivo, 28 de outubro, o Santo Padre presidirá à missa de conclusão do Sínodo. No início de novembro terá, como em todos os anos, dois momentos de intenso recolhimento espiritual: no dia 2, às 18h locais, descerá à Cripta vaticana para rezar diante do túmulo dos Pontífices defuntos, e no dia seguinte, às 11h30, celebrará, na Basílica de São Pedro, a missa em sufrágio pelos bispos, arcebispos e cardeais falecidos nos últimos doze meses.
Fonte: CNBB

sábado, 22 de setembro de 2012

Frades Capuchinhos....


Capuchinhos celebram capítulo geral e introduzirão mudança nas constituições


Frei Mauro Jöhri, Ministro Geral dos frades capuchinhos
ROMA, 21 Set. 12 / 11:32 am (ACI/EWTN Noticias).- A Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos já ingressou na fase final do seu Capítulo Geral. Desde o Colégio São Lorenzo de Bríndisi de Roma, 171 religiosos chegados de 106 países, debatem mudanças nas suas Constituições para viver sua vocação na era da globalização.
Em uma entrevista concedida ao grupo ACI, o Ministro Geral dos frades Capuchinhos em todo mundo, Frei Mauro Jöhri, explicou que espera que a revisão das Constituições, "mude a vida dos frades para melhor, porque o texto atualizado, o texto também enriquecido, deve ajudar aos frades capuchinhos, a viver bem e melhor sua vocação agora, no tempo", e embora "refazer um texto não seja garantia de refazer a vida, a esperança é essa".
Desde 19 de agosto até o próximo domingo 23 de setembro, os capuchinhos estão apresentando novas iniciativas, mudanças e suas votações. A cada seis anos, os Capuchinhos celebram o Capítulo Geral, e "desta vez, o Capítulo está sendo uma experiência muito particular, porque estamos vendo e renovando o texto das nossas constituições. As constituições é o texto que interpreta a regra de São Francisco para nossos tempos", indicou Frei Mauro.
O trabalho sobre a Constituição corresponde a todos os frades da ordem, e por isso, todos se pronunciaram nestes dias para reescrever o texto, que se compõe de doze capítulos.
O superior dos Capuchinos, afirmou que a ordem está vivendo uma grande mudança, de uma experiência inicial, que era sobre tudo europeia e norte-americana, agora, mais da metade dos capuchinhos, vivem em muitos países do hemisfério sul como a Índia, ou Indonésia.
"Trata-se de conseguir transmitir o coração do nosso carisma, a generosidade do dom de si mesmos, a disponibilidade, de ir ao encontro dos mais pobres", mas também de "salvar a continuidade da presença da ordem nos países muito secularizados da Europa do Norte", expressou.
Na semana passada, os Capuchinhos visitaram ao Santo Padre durante a Audiência Geral da quarta-feira, na Sala Paulo VI do Vaticano, "o Papa nos aprecia", e a mensagem que lhe damos "é que nós estamos com ele, que nós queremos nos comprometer também com a Nova Evangelização e que, portanto, a ordem quer seguir à Igreja como sempre fez".

Papiro sobre "esposa de Jesus" não afeta o Cristianismo, destaca perito norte-americano


O papiro em copto (foto professora Karen L. King)
DENVER, 21 Set. 12 / 12:22 pm (ACI/EWTN Noticias).- Dias atrás  meios de comunicação no Brasil e no mundo informaram sobre um papiro que faz referência a uma suposta "esposa de Jesus", uma afirmação que segundo um destacado perito em Bíblia não afeta em nada o Cristianismo e a fé Católica, nem prova que Jesus esteve casado.



O texto em questão é um fragmento de um papiro escrito em idioma copto no Egito. O escrito tem 4,5 centímetros de altura por 9 centímetros de comprimento e contém as frases "Jesus lhes disse: ‘Minha esposa..." e na seguinte linha supostamente diz "ela poderá ser minha discípula". 



A origem do fragmento é desconhecida, mas foi examinado pela primeira vez em 1980. Parece ser do século IV, seu dono permanece anônimo e tenta vender sua coleção à Universidade de Harvard. A historiadora da Divinty School desta universidade norte-americana, Karen L. King, apresentou o papiro em Roma em um congresso internacional de estudos coptos.



Mark Giszczak, um perito biblista do Augustine Institute de Denver (Estados Unidos) comentou que este tipo de papiros que são usados para tentar gerar controvérsia sobre se Jesus esteve casado ou não "procuram na verdade reviver o fantasma do Código Da Vinci’, o romance de Dan Brown".



Em declarações ao grupo ACI, o catedrático assinalou que o interesse neste tipo de fontes "nasce da obsessão de tentar ver Jesus como alguém que não foi especial, um simples professor humano em vez do próprio Filho de Deus".



"Jesus, o Verbo encarnado, confronta cada nova geração com suas radicais afirmações sobre seu ser Deus e ter morrido pelo mundo. A história de sua vida não deve ser reescrita, e sim recebida e crida", ressaltou. 



Giszczak explicou ademais que a Igreja Católica desde seus tempos mais remotos jamais ensinou que Jesus esteve casado e que no Novo Testamento inteiro não se afirma uma só vez que Ele teve uma esposa.



"Um texto do século IV que afirma que Jesus disse ‘minha esposa’ não muda o que sabemos sobre Jesus no Novo Testamento. Ao contrário, isto nos mostra que alguns coptos do século IV acreditavam que Jesus esteve casado, uma crença que contradiz os Evangelhos".



O perito ressaltou que o profeta Jeremias e judeus do século I praticaram o celibato, enquanto que próprio Jesus no capítulo 19 de Mateus alenta sua prática.



Outros peritos coptos também questionaram a autenticidade do fragmento, informou a agência Associated Press. Criticam sua aparência, a gramática, a falta de contexto e sua origem ambígua.



Em declarações ao jornal americano The New York Times, a própria pesquisadora Karen L. King advertiu que o papiro não deveria ser usado como "prova" de que Jesus esteve casado. Entretanto, esse mesmo jornal e outros meios afirmaram que a descoberta poderia "reavivar" o debate sobre se Ele realmente teve esposa ou se teve discípulas.



Mark Giszczak rechaçou esta perspectiva e explicou que o Novo Testamento mostra que Jesus teve seguidoras que estiveram com ele na crucificação, incluindo Santa Maria Madalena, mas não menciona nenhuma esposa.



Giszczak disse que as pessoas devem estar "alertas" ante estas novas descobertas e por isso "devem esperar que todos os fatos sejam esclarecidos”. Novos textos devem “ser examinados à luz do Novo Testamento e dos ensinamentos da Igreja". 



Documentos não canônicos sobre Jesus já foram fonte de sensacionalismo no passado.



Um investigação na National Geographic Society sobre o evangelho de Judas, um texto escrito no século II por uma seita gnóstica hereje, foi exibido no Domingo de Ramos de 2008.



O projeto afirmou que o texto mostrava Judas em uma perspectiva positiva, mas proeminentes estudiosos criticaram o documentário por promover uma tradução errônea, e acusaram a produção de exploração comercial e imperícia acadêmica. 

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Vaticano II: Que pensava um jovem?


Nasci e cresci sob o pontificado de Pio XII. À distância e sem os canais de televisão que nos trazem o mundo para dentro de casa, a Igreja e o Papado surgiam como a imagem do imobilismo sereno, de que o “Pastor Angélico” era o guardião.
Tinha 13 anos quando João XXIII foi eleito e 15 quando anunciou a realização de um Concílio. Trento e a Contra-Reforma preenchiam, na minha cabeça de estudante, o espaço semântico correspondente a essa área vocabular. Foi por isso com alguma surpresa e muita curiosidade que comecei a seguir as notícias que iam aparecendo e as conversas dos mais velhos.
Confesso que estranhei o facto de o Papa ter pedido orações a toda a Igreja pelo seu “aggiornamento” – palavra nova que começou a circular nos meios católicos. Mas estava longe de imaginar a que âmbitos essa renovação se poderia estender e em que aspetos isso me afetaria.
Pouco a pouco, três vias foram tornando-se nítidas e concentrando as minhas expectativas: a reforma litúrgica, o papel dos leigos na Igreja e as relações com os cristãos não-católicos. Eram áreas que me interessavam por corresponderem a situações de algum mal estar na minha vida cristã. A incompreensão do latim criava situações quase ridículas de participação em missas “a dobrar”, em que o celebrante, de costas para o povo, proferia umas orações em língua estranha e alguém, na estante, lia outras coisas para que todos percebessem, tornando-se o foco das atenções. O lugar fortemente hierarquizado que o clero ocupava deixava-nos, a nós, simples leigos, numa posição de menoridade constante, que um ou outro sacerdote minorava, embora tal atitude me parecesse sempre mais de condescendência do que de respeito pelo nosso papel. Por fim, a forma agressiva como eram tratados os protestantes irritava-me, acabando por invejar a sua atitude coerente e quase pronta para o martírio, contrastando com o ar instalado dos católicos.
Estas perspetivas alargaram-se muito quando, em 1962, comecei a frequentar o Seminário de Olivais, onde se cruzavam, de forma visível, os anseios por uma renovação bem ousada e os receios de uma derrapagem para ravinas insuspeitáveis. As conversas no corredor e na quinta, as leituras de peritos conciliares, como Congar, Danielou, Rahner, que nos chegavam em francês ou em alguma tradução visivelmente clandestina, foram-me abrindo para outras questões, mais teológicas e sociais, como a estrutura da Igreja e a sua presença no mundo – que haviam de vir até nós nas constituições “Lumen Gentium” e “Gaudium et Spes”.
Era, pois, com grande expectativa que acompanhava as notícias vindas de Roma, sempre filtradas pela imprensa nacional ou pelos guardiães da paz institucional. Recordo-me que organizámos um jornal interno, meio secreto, construído a partir da audição da Rádio Vaticano, que corria pelos quartos e nos ia informando sobre o que se passava em S. Pedro. Recordo-me, com emoção, de uma ocasião em que as opiniões dentro do Seminário se dividiam quase em confronto e nos chegou uma palavra do nosso Patriarca, citando S. Paulo a Timóteo e dizendo: “A Palavra de Deus não pode ser acorrentada”.
E assim vivi, na excitação dos meus verdes anos, aqueles tempos memoráveis, que sabia únicos na minha vida. No pico do entusiasmo, meti-me no comboio a caminho de Roma e consegui assistir a uma sessão do Concílio – feito espantoso para quem tinha 20 anos acabados de fazer!
Quando os primeiros documentos começaram a surgir, era eu estudante da Universidade de Lisboa. Devorei a constituição “Sacrosanctum Concilium”, a primeira a aparecer e que, curiosamente, respondia aos meus mais antigos anseios. E não deixou de ser interessante espiar a forma como ela era recebida nos meios que eu frequentava: curiosidade, júbilo, susto, quase pânico…
Mas o que continuava a alimentar as nossas expectativas, minhas e de alguns amigos com quem discutia estas coisas, era o famoso “esquema 13”, o documento que falaria das relações entre a Igreja e o mundo. Sopravam em Portugal ventos de mudança e os católicos perguntavam-se o que podiam/deviam fazer perante um Estado que lhes aparecia como injusto, distante dos direitos do povo, ameaçador de liberdades, repressor de opiniões divergentes. Que iria dizer a Igreja institucional? Como se articularia o documento que faltava sair com a definição de “Povo de Deus” que a Lumen Gentium tinha proposto um ano antes?
Finalmente, saiu a Gaudium et Spes. Para quem esperava receitas de aplicação fácil e imediata, foi uma desilusão. Os que começaram a “abrir a arca” e a tirar de lá “coisas velhas e novas” encontraram um tesouro que ainda hoje não está completamente explorado. Mas isso é outra conversa…
José Victor Adragão

IGREJA CATÓLICA ESTÁ DE LUTO


Morreu Dom Fortunato Baldelli, antigo Núncio Apostólico em Angola, na quinta-feira, 20/9/2012, em Roma, aos 77 anos de idade, vítima de doença.

O seu consulado em Angola durou de 1982 a1992.

O actual vice-Reitor da Universidade Católica de Angola, Padre Gerónimo Kahinga, lidou bastante com ele na altura e evocou a sua memória.

Na sua óptica, a missão de D. Baldeli foi marcada pelo tempo das duas realidades dos Angolanos - da esperança e do desespero. Da esperança, abraçou a fase intermédia do fim da guerra e da reconciliação (1991-1992).

“Dom Baldelli teve também a alegria de acolher para nós e connosco a primeira visita do Santo Padre a Angola, Beato João Paulo II, ocorrida em junho de 1992”, recordou, ainda, o vice-reitor.

Portanto, “Dom Fortunato Baldelli, de feliz memória, foi daqueles diplomatas que soube trabalhar na altura própria com o Governo que estava a mudar a sua estratégia, a sua estrutura, o seu modo de se relacionar com os outros”.

Com efeito, na altura, o Governo estava a começava a abrir-se a outros partidos, ao multipartidarismo que até aí não existia.
No outro lado da moeda, foi o Núncio que “teve a tristeza de receber de novo as primeiras notícias do recomeço de guerra em 1992 - um momento difícil que ele terá sofrido”.

“Quando a guerra recomeça efetivamente o ano 92 foi um momento difícil, imagino ele que terá sofrido verdadeiramente, porque devia continuar a mandar na Santa Sé notícias de alegria para João Paulo II, que veio dizer aqui, em Angola, não mais a guerra; no Huambo que esta terra não se chama mais abandonada, deserta, mas que se alegra com a vinda do Senhor. Ele devia continuar a dar esta notícia”, comoveu-se padre Kahinga.

Infelizmente, prosseguiu, “Dom Baldeli teve de comunicar notícias de tiros, de derramamento de sangue”.

“Mesmo nesta condição, o antigo representante do Sumo Pontífice em Angola, não parou simplesmente em Luanda e teve tempo de deslocar-se às regiões de guerra como o eram as províncias do Huambo e do Kuando Kubango, ou mandava o seu secretário, de modo a obter informações genuínas para melhor informar a Santa Sé”, referiu, ainda P. Kahinga.

De igual modo, nas suas digressões no interior do país, aproveitava comunicar a preocupação do Santo Padre para com o povo angolano.

Em remate, o sacerdote angolano deixou o seu voto: “Que o nosso Deus receba a sua alma e lhe conceda um verdadeiro repouso, tranquilidade e aquela paz que Ele sabe conceder aos seus verdadeiros filhos. Lembre-se que, Dom Baldelli, enquanto esteve cá, lutou e gastou as suas energias por nós”.

Caixinha

Fortunato Baldelli (Valfabbrica, 6 de agosto de 1935) é um cardeal de nacionalidade italiana, ex-Penitenciário-mor da Penitenciaria Apostólica.
Serviu em várias nunciaturas apostólicas.
Entrou para os serviços diplomáticos da Santa Sé, em 1966, em Cuba e no Egipto.

Após uma breve passagem pela Secretaria de Estado e do Conselho para os Assuntos Públicos da Santa Sé, foi nomeado para o Conselho da Europa como Observador Permanente.

De 1985 a 1992 foi Delegado Apostólico em Angola e São Tomé.


De 1992 a 1994 exerceu as mesmas funções na República Dominicana e em 1999 foi Núncio Apostólico em França.

No dia 2 de Junho de 2009, Dom Fortunato Baldelli foi nomeado pelo Papa Bento XVI para a Penitenciária Apostólica.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Pe. Zezinho está internado após sofrer isquemia cerebral


padrezezinho092012Está internado desde a noite desta quarta-feira, 19 de setembro, o padre José Fernandes de Oliveira, conhecido Pe. Zezinho, cantor, compositor e professor de comunicação. Ele sofreu um isquemia cerebral e está hospitalizado em São José dos Campos (SP).

Em um comunicado divulgado por Paulinas Editora na tarde desta quinta-feira, o Pe. Zezinho está se recuperando bem, mas seguirá internado, para observação, sem previsão de alta.

Aos 71 anos, Pe. Zezinho atua como professor, apresentador de programas para televisão e rádio, além de intensa agenda de shows. Eventos que estavam marcados para o próximo final de semana, em Mossoró e em Natal (RN), foram cancelados.

Dilma recebe credenciais do Núncio Apostólico do Brasil


AgenciaBrasilDilmaNuncioA presidente Dilma Rousseff recebeu nesta quinta-feira, 20 de setembro, no Palácio Itamaraty, 18 embaixadores estrangeiros que servirão no Brasil. De acordo com a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, o embaixador ou embaixadora assume oficialmente suas funções no Estado acreditado a partir da entrega de suas cartas credenciais.

A solenidade costuma ser um espetáculo de cores e exemplo de diversidade cultural devido ao uso, por alguns diplomatas, de trajes tradicionais, como fizeram hoje os embaixadores de Mianmar, Zâmbia e Emirados Árabes.

Antes da cerimônia, a presidenta pediu ao Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, informações detalhadas sobre cada embaixador e uma síntese sobre a situação política, econômica e social do respectivo país.

Na ocasião, Dilma recebeu as credenciais do Núncio Apostólico no Brasil (nome dado ao embaixador do Vaticano), dom Giovanni d'Aniello; da África do Sul, Mohakama Mbete; de Portugal, Francisco Maria de Sousa Ribeiro Telles; do Paquistão, Nasrullah Khan; da Espanha, Manuel de La Cámara Hermoso; e da Romênia, Diana Anca Radu.

Também foram credenciados os embaixadores da Ucrânia, Rostyslav Volodymyrovytch Tronenko; da Jamaica, Alison Stone Roofe; da Eslováquia, Milan Cigán; da Zâmbia, Cynthia Misozi Jangulo; de Mianmar, Tun Nay Linn; e dos Emirados Árabes Unidos, Sultan Rashed Sultan Alkayatoub.

Dilma recebeu ainda as credenciais dos embaixadores da Guatemala, Julio Armando Martini Herrera; da Coreia do Sul, Ko Bon-Woo; da Bolívia, Jerjes Justiniano Talavera; de Omã, Khaled Said Salem Al Jaradi; da Áustria, Marianne Feldmann; e da Noruega, Aud Marit Wiig.

Momentos do Pré-seletivo Vocacional Capuchinho - 2012

 Alguns momentos do Pré-seletivo vocacional Capuchinho, o mesmo foi realizado no Convento Coração Eucarístico em Caruaru/PE de 23 a 26 de Agosto. Um momento muito rico de reflexão e aprofundamento vocacional.





Em debate em SP, Dom Odilo critica uso de igrejas para fins eleitorais


Quatro candidatos participam de evento organizado pela Igreja Católica (Foto: Roney Domingos/G1)Quatro candidatos participam de evento organizado pela Igreja Católica (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)








O Arcebispo de São Paulo criticou nesta quinta-feira (20) o uso de igrejas com fins eleitorais. Ele abriu o debate com quatro candidatos à Prefeitura de São Paulo organizado pela Arquidiocese de São Paulo.

Participam do encontro Gabriel Chalita (PMDB), Jose Serra (PSDB), Soninha Francine (PPS) e Fernando Haddad (PT). O candidato Celso Russomano, do PRB, foi um dos cinco convidados, mas decidiu não participar por não ter conseguido uma reunião antes com Dom Odilo para explicar seu posicionamento diante das críticas católicas ao chefe de campanha de Russomanno.

"Não aprovamos que nossas igrejas sejam transformadas em espécies de currais eleitorais ou que também o voto de nossas comunidades religiosas e nossos votos, os votos de nossos católicos, sejam impostos por cabresto eleitoral a eles por ministros religiosos", afirmou o arcebispo.


Em texto publicado em maio de 2011, Pereira associa o "kit anti-homofobia", que ficou conhecido como "kit gay", à influência da Igreja Católica. A mensagem do pastor voltou a circular nas redes sociais e provocou a primeira reação católica. A Igreja Católica afirmou ainda que o PRB é "manifestadamente" ligado à Igreja Universal.Ele defendeu a participação dos leigos no processo eleitoral. "Esse papel, esse poder de fazer a propaganda, de se mobilizar para fazer a mobilização de algum candidato cabe especificamente aos fieis leigos, aos cristão leigos dentro da igreja."

O arcebispo definiu o posicionamento da Igreja Católica como contrária ao uso da religião como forma de obter o poder político. "Consideramos que a manipulação e a instrumentação da religião em função da busca do poder político não são um bem para sociedade e não são coerentes com os princípios da liberdade de consciência e do legítimo pluralismo no convívio dos caidaãos. Além de tudo isso poderia deixar divisões e feridas dificilmente cicratizáveis no seio das religiões e das comunidades religiosas", disse.

Críticas a chefe do PRB
A Arquidiocese de São Paulo divulgou comunicados na semana passada e no domingo com críticas ao pastor Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB) e atual coordenador da campanha de Russomano.


Em seus recentes compromissos de campanha, Russomanno tem negado que a Igreja Universal vá ter influência dentro de uma eventual gestão dele na Prefeitura e também tem dito que a opinião contida no texto não representa a sua própria.

Nesta sexta-feira (14), o pastor disse em seu blog que manifestou sua liberdade de pensamento e lamentou que o texto tenha voltado à tona um ano e quatro meses depois “de maneira indevida às vésperas da eleição para a Prefeitura de São Paulo”.

Para ler mais notícias das eleições na cidade de São Paulo, clique em

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Pará e Amapá acolhem os Símbolos da JMJ em outubro


Mapa_Cruz_Norte2A peregrinação da Cruz e do Ícone de Nossa Senhora pela Amazônia, iniciada em agosto, será concluída no mês de outubro, quando os Símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) chegam aos estados do Pará e do Amapá, que compõe o Regional Norte 2 da CNBB.
O trajeto começa no dia 1º na diocese de Óbidos e será concluído no dia 30, na prelazia do Marajó, ambas no Pará. No caminho, serão visitadas outras 12 dioceses e prelazias. Duas grandes celebrações Bote Fé estão programadas: nos dias 16 e 17 de outubro, na diocese de Macapá, e logo em seguida, entre os dias 18 e 20, na arquidiocese de Belém, coincidindo com as celebrações do Círio de Nazaré 2012, que acontecerão ao longo de todo o mês na capital paraense.
Em novembro, os Símbolos da JMJ, que já percorreram todo o Nordeste e o Centro-Oeste do Brasil e parte do Sudeste, chegam à Região Sul. Em dezembro, visitarão a Argentina, o Uruguai, o Chile e o Paraguai. Em janeiro retornarão ao Brasil e peregrinarão por Santa Catarina. Em fevereiro, será a vez do Paraná. Em março, visitarão o Espírito Santo, o sul de Minas, o Triângulo Mineiro e o Vale do Paraíba, em São Paulo. Em abril, chegarão ao estado do Rio de Janeiro, onde permanecerão até a Jornada, em julho.
Confira as datas:
1º e 2 de outubro – Diocese de Óbidos

3 e 4 de outubro - Diocese de Santarém

5 e 6 de outubro – Prelazia de Itaituba

7 e 8 de outubro – Prelazia do Xingu (Altamira)

9 e 10 de outubro - Diocese de Marabá

11 a 13 de outubro - Diocese de Conceição do Araguaia

14 e 15 de outubro – Prelazia de Cametá

16 e 17 de outubro - Diocese de Macapá

18 a 20 de outubro – Arquidiocese de Belém

21 e 22 de outubro - Diocese de Abaetuba

23 e 24 de outubro - Diocese de Bragança

25 e 26 de outubro - Diocese de Castanhal

27 e 28 de outubro - Diocese de Ponta de Pedras

29 e 30 de outubro – Prelazia do Marajó

Fonte: CNBB

Bispos referenciais debatem o rumo da evangelização com a juventude


bisposbrasilia2012Em setembro de 2013, após a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), jovens e assessores das diferentes expressões que atuam junto à Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB estarão juntos em um encontro para dar o rumo à evangelização da juventude da Igreja no Brasil. A proposta foi decidida entre 15 dos 17 bispos referenciais da juventude nos 17 regionais, reunidos na última terça e quarta-feira (4 e 5) em Brasília. O encontro deverá ser na Capital Federal.
Segundo o presidente da comissão e bispo auxiliar de Campo Grande, dom Eduardo Pinheiro, esse evento vai amarrar propostas concretas para dinamizar a pastoral juvenil nas dioceses.
Os bispos regionais já estão levantando sugestões para se trabalhar o caminho de evangelização após a jornada. “A ação evangelizadora da juventude é a grande meta da JMJ em um país. Já estamos vivendo essa meta com a peregrinação da Cruz e do Ícone nas dioceses, que desafia a ação para novas posturas”, disse dom Eduardo Pinheiro. A pesquisa dos bispos deve continuar com um questionário para todas as dioceses.
Metas
Além desse encontro, outras metas para 2013 traçadas pela Comissão Episcopal, que são: Implementar o projeto de revitalização da Pastoral Juvenil; aprofundar e vivenciar a Campanha da Fraternidade 2013; aprofundar o Documento 85 e o Documento Civilização do Amor e continuar acompanhando a organização do Setor Juventude na instância diocesana.
O bispo de Caxias (MA), referencial para a juventude do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão) e membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, dom Vilson Basso, lembrou que a Igreja no Brasil sempre esteve ligada ao trabalho com a juventude na dimensão latino-americana. ”Desde Medelín e Puebla, o Brasil tem participado de todos os encontros latino-americanos de pastoral juvenil, dos congressos e outros eventos. A Igreja no Brasil tem trabalhado junto com o Conselho Episcopal Latino-americano (Celam) nesse serviço bonito”.
Durante a reunião, foi feita uma retrospectiva da caminhada da atual Coordenação Nacional de Pastoral Juvenil, em particular sobre a sua comunhão com as atividades e projetos do Cone Sul e da Pastoral Juvenil Latino-americana.
Semana Missionária
A preparação para a Semana Missionária, atividade em todas as dioceses que antecederá a Jornada Mundial da Juventude, e os subsídios elaborados em preparação para esse momento e para o Dia Nacional da Juventude foram apresentados pelos bispos.
Segundo o assessor da Comissão, padre Antônio Ramos do Prado, a reunião foi uma das mais produtivas por aprofundar o projeto da identidade da pastoral juvenil. De acordo com ele, a peregrinação da Cruz e o Bote Fé têm ajudado gerar unidade na juventude e a aproximação do clero.

Fonte: CNBB

Dom Raymundo Damasceno fala sobre Campanha Eleitoral


domdamascenoestadaoO cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB, concedeu entrevista aos principais jornais de São Paulo, no dia 15 de setembro, na qual afirma que "A Igreja não pode ter pretensões de poder". O jornal O Estado de São Paulo considerou as palavras do cardeal no contexto das discussões sobre participação política de igrejas na campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo (SP).
Leia, na íntegra,  matéria assinada por Roldão Arruda, publicada neste sábado, 15 de setembro, no jornal "O Estado de São Paulo":
As declarações do presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida ocorrem um dia após a divulgação de uma nota da Arquidiocese de São Paulo com ataques ao PRB, partido de Celso Russomanno, líder nas pesquisas.
O texto, redigido a pedido do arcebispo d. Odilo Scherer, acusa diretamente o presidente do partido e coordenador da campanha de Russomanno, Marcos Pereira, pastor licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Diz que ele, em artigo publicado em maio de 2011, fomentou a discórdia e fez críticas destemperadas aos católicos – texto publicado no blog de Pereira vinculava a Igreja Católica ao chamado "kit gay", material que se propunha a combater a homofobia. "Se já fomentam a discórdia, ataques e ofensas sem o poder, o que esperar se o conquistarem pelo voto?", disse a nota da Arquidiocese de São Paulo.
Apesar de ter sido publicado há um ano e meio, o artigo do presidente do PRB voltou a circular nas redes sociais depois que um usuário falso no Twitter passou a enviá-lo várias vezes ao dia a padres e ao perfil do próprio arcebispo. A página falsa foi criada no dia 10 e só publicou mensagens sobre o texto de Pereira.
Na sexta, ao comentar a mistura entre religião e política na campanha eleitoral de São Paulo, d. Raymundo foi enfático: "A posição da Igreja Católica, enquanto instituição, é de que não deve assumir nenhuma posição político-partidária. O papa Bento 16, numa de suas encíclicas, Deus É Amor, foi muito claro ao dizer que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas mãos a batalha política. Isso é próprio dos políticos, dos leigos. A Igreja não pode ter pretensões de poder."
Indagado se tal posicionamento deveria valer para outras igrejas, respondeu: "Dentro da minha perspectiva, valeria. No mundo democrático, o papel que cabe ao Estado e aos leigos não é o mesmo da igreja, cuja função é de orientar o eleitor." Ainda segundo o líder da CNBB, "não cabe à igreja assumir papel de protagonista no campo político".
D. Raymundo contou que, assim como líderes evangélicos, também é procurado por políticos de diferentes partidos e que essas visitas são mais frequentes nos períodos de eleições para governador e presidente.
"Sempre o fazem de maneira discreta, sem fotógrafos, nem assessores de imprensa", disse. "Vêm para dialogar e mostrar seus projetos. Eu sempre digo que podem contar com o meu apoio em tudo aquilo que diz respeito ao bem da cidade e da população, independentemente de seu partido. Não podemos instrumentalizar a religião para angariar votos, evidentemente."
O presidente da CNBB não quis comentar diretamente a nota divulgada pela Arquidiocese de São Paulo, alegando que não havia tido acesso à sua íntegra.
Acompanhamento
Dom Raymundo disse que a Igreja acompanha o processo eleitoral em todo o País, com orientações para o voto consciente e estímulos aos leigos que desejam participar como candidato. "A Igreja estimula, apoia, vê com bons olhos o leigo que se sente chamado para a política", afirmou. "Queremos que ele não tenha medo de assumir posições político-partidárias. Isso é fundamental, porque a sociedade justa vai ser resultado da ação de homens políticos, homens públicos. Eles é que devem trabalhar para uma sociedade mais solidária."
Já ao jornal Folha de São Paulo,o cardeal afirmou que a Igreja não quer se colocar no lugar dos políticos.
Leia a íntegra da matéria escrita por Daneil Carvalho para a Folha de São Paulo:
Um dia após a Arquidiocese de São Paulo ter atacado a Igreja Universal, o presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Raymundo Damasceno, 75, disse nesta sexta-feira (14) que a Igreja Católica não quer se colocar no lugar dos políticos.
"Damos critérios e deixamos o eleitor muito livre no exercício de seu direito e dever. O papa diz muito claramente que a Igreja não pode nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política. Isso é próprio do político, do Estado", declarou.
"A Igreja não quer se colocar no lugar dos políticos, não quer se colocar no lugar do Estado. Mas a Igreja não pode ignorar a política", completou o arcebispo de Aparecida (180 km de São Paulo).
Especificamente sobre a nota da Arquidiocese de SP que ressalta a ligação de Celso Russomanno (PRB) com os evangélicos, dom Raymundo disse que não leu o texto e que essa foi uma "orientação" pontual "porque o problema é lá [SP]".
"Aqui [em Aparecida] não estou tendo nenhum problema com a [Igreja] Universal. Cada diocese tem sua realidade própria", afirmou.
Dom Raymundo recebeu a Folha em sua sala, no Seminário Bom Jesus, em Aparecida. Sentado na cabeceira de uma mesa de reuniões, começou a conversa consultando papéis onde havia frases prontas. Ao longo da conversa, livrou-se do roteiro, mas procurou evitar polêmicas todo o tempo.
Questionado sobre o uso da estrutura da Universal para campanha de Russomanno, por exemplo, disse: "Não entraria nisso porque não é da Igreja Católica. Não sei como eles veem essas questões. Falo da nossa orientação. Você não vê nenhum bispo tomando partido político de nenhum candidato".
Segundo ele, a Igreja Católica só faria campanha eleitoral diante de um caso excepcional: "Por exemplo, todos os candidatos contra a Igreja. Aí, é claro, tem que tomar partido. O correto é orientar, dar critérios, formar".

Fonte: CNBB 

Estado de saúde de Dom José Carlos Melo, Arcebispo emérito de Maceió, é considerado grave


Está internado no Hospital Memorial Arthur Ramos, em Maceió-AL, o Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Maceió, Dom José Carlos Melo. Depois de uma cirurgia para tratamento de uma diverticulite. O arcebispo encontra-se na UTI. Seu estado de saúde é considerado grave, inspirando cuidados. Rezemos pedindo que Jesus faça-o a cada momento sentir sua presença e ser o alivio em suas dores.


Fonte: Arquidiocese de Maceió

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Caminhada Bíblica - 2012

Realização,
Paróquia de N. Sra. do Ó

NOVA DIRETORIA DA CRB Regional Recife




PRESIDENTE: PE. CARLOS ALBERTO DA COSTA SILVA, SCJ

MEMBROS DIRETORES:
IRMÃ PAULA FRANCINETTE DA SILVA, INSJ
IRMÃ MARIA DO CARMO FERREIRA, DIC (reeleita)
IRMÃ DAYSE CAMELO D’ARCE, IMF
PADRE ROBSON BARROS DA COSTA, SDB

sábado, 15 de setembro de 2012

O mundo já pode cantar o Hino da JMJ Rio 2013



“Cristo nos convida: ‘Venham meus amigos!’ Cristo nos envia: ‘Sejam missionários!’”. O refrão do Hino Oficial da JMJ Rio2013 falou direto ao coração dos jovens que aguardavam o lançamento feito neste dia 14 de setembro. Milhares de vozes juntas em Santa Cruz, outros milhões vibrando através das redes sociais, pelas transmissões ao vivo, vivendo desde agora uma das grandes alegrias da Jornada: cantar o hino.

O lançamento aconteceu na 
“Festa Aventura da Cruz”, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no bairro de Santa Cruz, que durante a Jornada, em 2013, receberá dois dos Atos Centrais com o Papa: a Vigília e a Missa de envio.

O arcebispo do Rio e presidente do 
Comitê Organizador Local (COL), Dom Orani João Tempesta, falou do entusiasmo de receber uma Jornada. "Esperamos que a presença do Santo Padre transforme a juventude do Brasil e do mundo", disse. "Estamos de braços abertos, como o Cristo Redentor no Alto do Corcovado, para receber os jovens do mundo inteiro".
Música e oração

A festa começou com a apresentação dos DJs católicos que aqueceram o público com a batida eletrônica. Depois, foi a vez dos shows com Adriana Arydes, Eliana Ribeiro, Walmir Alencar, Olivia Ferreira e Leandro Souza da banda Frutos de Medjugore. Após as apresentações individuais, todos os artistas se uniram para apresentar o Hino, ponto alto do evento. Fogos de artifício iluminavam o céu, enquanto o público animava: "ha, ha, hu, hu, a Jornada é nossa". O clima de festa e alegria deu espaço ao encontro com Cristo na celebração Eucarística.

O presidente da missa, o Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d'Aniello, mostrou confiança na realização da Jornada. “Através do Hino da JMJ 2013, vocês, jovens do Rio querem convidar todos os jovens do mundo inteiro a manifestar sua profunda unidade a Deus e à Igreja, convidando todos a testemunhar no canto a própria comunhão em Cristo e, na fraternidade e no empenho, a ser Seus discípulos pelo mundo inteiro”, disse. "Compete, sobretudo, a vocês, jovens discípulos de Cristo, mostrar ao mundo que a fé  confere uma felicidade e uma alegria verdadeira, plena e duradoura", afirmou.

Os jovens presentes aprovaram o Hino. Para Bárbara Moreno,"está  a cara do Rio de Janeiro, a cara do carioca", definiu. "Então, a expectativa é que todas aquelas pessoas que ouçam o hino sejam embaladas por esse ritmo e pela letra. Que eles verdadeiramente acolham com o viver esse chamado, em que Cristo nos convida para sermos missionários, como diz o lema da Jornada, que é 'Ide e fazei discípulos entre todas as nações'”.

Ramon Caetano, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, na Taquara, disse que o hino mostra que a juventude é alegria. "É pular, cantar, se divertir, mas de ujma forma saudável, com muita fé, com muito amor, com muita alegria, vivendo e convivendo e mostrando para o mundo o que é isso aqui", ressaltou.

Sylvia Nunes, da Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima e Santo Antônio de Lisboa, na Taquara, também aprovou. "Eu acho que o hino vai tocar o coração dos jovens", disse. "A música transforma vidas. Tudo que é para Deus é sempre maior. Eu sei que ele foi feito muito com a unção do Espírito Santo e vai tocar todo mundo", concluiu.

Clique aqui para escutar o hino.


Fonte: www.rio2013.com

Planeta Brasileiro