Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Em debate em SP, Dom Odilo critica uso de igrejas para fins eleitorais


Quatro candidatos participam de evento organizado pela Igreja Católica (Foto: Roney Domingos/G1)Quatro candidatos participam de evento organizado pela Igreja Católica (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)








O Arcebispo de São Paulo criticou nesta quinta-feira (20) o uso de igrejas com fins eleitorais. Ele abriu o debate com quatro candidatos à Prefeitura de São Paulo organizado pela Arquidiocese de São Paulo.

Participam do encontro Gabriel Chalita (PMDB), Jose Serra (PSDB), Soninha Francine (PPS) e Fernando Haddad (PT). O candidato Celso Russomano, do PRB, foi um dos cinco convidados, mas decidiu não participar por não ter conseguido uma reunião antes com Dom Odilo para explicar seu posicionamento diante das críticas católicas ao chefe de campanha de Russomanno.

"Não aprovamos que nossas igrejas sejam transformadas em espécies de currais eleitorais ou que também o voto de nossas comunidades religiosas e nossos votos, os votos de nossos católicos, sejam impostos por cabresto eleitoral a eles por ministros religiosos", afirmou o arcebispo.


Em texto publicado em maio de 2011, Pereira associa o "kit anti-homofobia", que ficou conhecido como "kit gay", à influência da Igreja Católica. A mensagem do pastor voltou a circular nas redes sociais e provocou a primeira reação católica. A Igreja Católica afirmou ainda que o PRB é "manifestadamente" ligado à Igreja Universal.Ele defendeu a participação dos leigos no processo eleitoral. "Esse papel, esse poder de fazer a propaganda, de se mobilizar para fazer a mobilização de algum candidato cabe especificamente aos fieis leigos, aos cristão leigos dentro da igreja."

O arcebispo definiu o posicionamento da Igreja Católica como contrária ao uso da religião como forma de obter o poder político. "Consideramos que a manipulação e a instrumentação da religião em função da busca do poder político não são um bem para sociedade e não são coerentes com os princípios da liberdade de consciência e do legítimo pluralismo no convívio dos caidaãos. Além de tudo isso poderia deixar divisões e feridas dificilmente cicratizáveis no seio das religiões e das comunidades religiosas", disse.

Críticas a chefe do PRB
A Arquidiocese de São Paulo divulgou comunicados na semana passada e no domingo com críticas ao pastor Marcos Pereira, presidente do Partido Republicano Brasileiro (PRB) e atual coordenador da campanha de Russomano.


Em seus recentes compromissos de campanha, Russomanno tem negado que a Igreja Universal vá ter influência dentro de uma eventual gestão dele na Prefeitura e também tem dito que a opinião contida no texto não representa a sua própria.

Nesta sexta-feira (14), o pastor disse em seu blog que manifestou sua liberdade de pensamento e lamentou que o texto tenha voltado à tona um ano e quatro meses depois “de maneira indevida às vésperas da eleição para a Prefeitura de São Paulo”.

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