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"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vaticano reafirma valores da Teologia da Libertação



O arcebispo brasileiro Dom João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, afirmou que os valores da Teologia da Libertação continuam sendo válidos, mas que ainda é necessário desvincular as causas sociais das influências ideológicas.
"A opção preferencial pelos pobres é uma opção evangélica da qual dependerá, sobretudo, nossa salvação. Sua construção por parte da Teologia da Libertação representou um olhar sincero e responsável da Igreja com o vasto fenômeno da exclusão social", disse o prelado brasileiro em declarações publicadas nesta terça-feira pelo diário vaticano "L''Osservatore Romano".
Dom João Braz de Aviz, de 64 anos, lembrou que o papa João Paulo II, falecido em 2005, declarou certa vez que a Teologia da Libertação "não só é útil, mas também necessária".
O prefeito da Congregação indicou que é preciso continuar corrigindo a interpretação da realidade feita pelo método marxista.
"Acredito que ainda não foi suficientemente completado o trabalho teológico para desvincular a opção pelos pobres de sua dependência de uma Teologia da Libertação ideológica, tal como advertiu recentemente (o papa) Bento XVI", acrescentou o arcebispo.
A corrente de pensamento da Teologia da Libertação foi bastante influente na América Latina nos anos 1970 e 1980. Na época, o Vaticano viu com perigo que as tentativas dos teólogos de abordarem cada vez mais as causas sociais se vissem influenciadas por ideias marxistas alheias à mensagem cristãs.

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