Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

terça-feira, 28 de maio de 2013

Deixemos de lado a superficialidade...


 A nossa vida, muitas vezes, cai na superficialidade, buscando uma felicidade através de dinheiro, prazeres desregrados e atos que não nos fazem bem. É necessário um voltar-se, questionar-se, descobrir-se. Sobre esse assunto, o jovem seminarista João Paulo Bedor, graduando em Filosofia e Jornalismo pela FAPCOM (Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação) vem nos instigar com suas palavras. Vale à pena indagar-se... Confira na íntegra:
               
           Caminhando pelas cidades é possível ver o quanto as pessoas estão ocupadas e preocupadas com o seu dinheiro, emprego, ocupações que fazem apenas perder tempo etc. O mundo e a vida não param, não diminuem o seu ritmo. Por isso, as tradições e principalmente o amor à fé estão aos poucos adormecendo no coração de muitos que nos rodeiam. E, quem sabe se muitas vezes nós mesmos não fraquejamos e chegamos até a dormitar em nossas práticas?
                A Igreja conclama com alta voz à necessidade de voltarmos ao encontro com o Cristo Ressuscitado, de restabelecer no mundo o começo do seu Reino. As atitudes eclesiais são para o povo uma renovação dos sinais da fé; que leva para o mundo esperança da paz, da justiça e do perdão. Quando não estamos atentos ao “Chamado”, automaticamente nos deixamos levar por atividades que nos absorvem as energias e prende, quase que por completo, o nosso tempo. Esquecemos a importância de nos unirmos para louvar o amor do Deus que nos fortalece na caminhada terrena; prendemo-nos a individualidade demasiada que nos torna mesquinhos e supérfluos, cujo valor é material e traz o esquecimento da comunhão e da partilha.Preocupamo-nos, também, em circular pelo shopping e muitas vezes não comprar nada, ou seja, ocupar um espaço do tempo com uma atividade que pouco contribui para a nossa vida. Esquecemos que a Igreja é a casa do Deus que nos acolhe, e que lá não perdemos tempo, mas temos possibilidade de revigorar a fé.
                Caminhemos pelas ruas pobres e vejamos quantas pessoas necessitam de nossa ajuda. Busquemos um pouco mais profundamente e vejamos o quão é a necessidade de Deus; e como estão presas ao alcoolismo e as drogas. O quanto os olhos delas pedem uma boa notícia; “eles têm sede de Deus!” (Cf. Sl 42,3).      Assim é o Povo de Deus, tem sede de encontrar-se com o Amor. Sentir-se amado pelo Amor.
                A Santa Mãe Igreja se torna seta que nos direciona ao sentido correto; nos mostra onde está o Caminho que nos salva, a Verdade que nos liberta e a Vida que nos preenche por completo. A Igreja mostra que a celebração da vida não é perda de tempo; pelo contrário, conscientiza e forma fortes cristãos para o Reino. Lutemos para que a nossa sociedade reencontre o sentido do Amor e “bote Fé” em tudo o que fizer para o bem dos irmãos.

 Por João Paulo da Silva, 
Seminarista dos Padres e Irmãos Paulinos.

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