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"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sábado, 28 de abril de 2012

"Obediência a Cristo e ao Sucessor de Pedro", pede o Vaticano



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'A obediência a Cristo e ao Sucessor de Pedro é o pressuposto de toda e qualquer renovação', diz comunicado.
O Vaticano publicou na quinta-feira, 26, um comunicado com o resultado da reunião da Comissão para a Igreja na China, criada pelo Papa Bento XVI, em 2007.

De 23 a 25 de abril, os membros da comissão reuniram-se no Vaticano para traçarem uma série de diretrizes para a melhor vivência da fé no território chinês.

Durante o encontro, de acordo com o comunicado, os participantes aprofundaram o tema da formação dos fiéis leigos, tendo em vista o "Ano da Fé", proclamado por Bento XVI no ano passado, o qual iniciar-se-á em 11 de outubro de 2012 com as comemorações dos 50 anos do Concílio Vaticano II.

"As palavras do Evangelho: 'E Jesus crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens' (Luc 2,52), ilustram a missão para a qual são chamados os fiéis leigos católicos na China. Em primeiro lugar, os mesmos devem entrar mais profundamente na vida da Igreja nutridos pela doutrina, conscientes da pertença eclesial e coerentes com as exigências da vida em Cristo", diz o Comunicado.

Entre outras orientações, o Vaticano também pede que os leigos sejam protagonistas no respeito à vida desde a concepção ao seu fim natural e, solicita ainda, que os mesmos sejam ativos nas comunidades paroquiais.

Aos bispos chineses

Na reunião, um apelo também foi feito aos Bispos, que, de acordo com o comunicado "sofrem injustas limitações no cumprimento da missão".

"Foi expressa a admiração pela firmeza na fé e pela união dos senhores bispos com o Santo Padre. O bispos, de modo especial, necessitam da oração da Igreja, para enfrentarem as suas dificuldades com serenidade e na fidelidade a Cristo", diz o Comunicado.
1 - A perseguição à Igreja

Diante da situação específica da Igreja na China, a reunião abordou assuntos referentes às ordenações episcopais ilícitas impostas pelo governo chinês e trouxe diretrizes claras sobre como os católicos que possuem plena ligação com o papa devem se comportar diante de tal situação.
"A obediência a Cristo e ao Sucessor de Pedro é o pressuposto de toda e qualquer renovação, e isto vale para todos os componentes do povo de deus. Os proprios leigos são sensiveis à clara fidelidade eclesial dos proprios pastores", orientou.
Obediência à Santa Sé
Ainda no Comunicado, o Vaticano diz seguir com atenção os "penosos acontecimentos" e está consciente das enormes dificuldades vividas pela Igreja na China, no entanto, exortou que, diante do desafio da evangelização, os católicos não relativizem os conteúdos eclesiais.
"A evangelização não pode acontecer sacrificando elementos essenciais da fé e da discipplia católica", destaca o documento.
Convocação: rezar pela Igreja na China
No último parágrafo do documento, um pedido a todos os católicos do mundo para que se unam à Igreja na China no dia 24 de Maio, dia da memória litúrgica de Nossa Senhora auxílio dos cristãos.
"Será uma ocasião particularmente propícia para toda a Igreja para invocar e energia e consolação, misericórdia e coragem, para a comunidade católica na China", salienta.
Como funciona o catolicismo na China?

No país existe a chamada Associação Patriótica Católica Chinesa que possui cerca de quatro milhões de adeptos, entretanto, a mesma não reconhece a autoridade do Papa, segundo determinação do Governo, que é de regime comunista. Os "verdadeiros católicos", que são minoria, realizam toda e qualquer atividade litúrgica às escondidas, já que o governo os considera "subversivos" por causa da plena comunhão com a Santa Sé e com o Santo Padre. Os fiéis da "igreja clandestina", se descobertos, são submetidos ao cumprimento de penas severas e a condenações penais.

Fonte: CN

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