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"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Desejo de paz passa pelo compromisso com a vida humana, diz padre


André Luiz
Da Redação


Arquivo
Padre Ari Antônio dos Reis é assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz (CNBB)
O Papa Bento XVI, em sua mensagem para o Dia Mundial da Paz 2013, comemorado em 1º de janeiro, explica que os "obreiros da paz" são aqueles que amam, defendem e promovem a vida na sua integridade.

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.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa para o Dia Mundial da paz 2013

De acordo com o Assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Ari Antônio dos Reis, não é possível defender a paz sem um compromisso de defesa pela vida humana em todas as suas condições.
“É impossível desejar a paz, falar de paz e até idealizar um mundo de paz e ao mesmo tempo ser a favor do aborto e outras ameaças contra a vida humana. A paz não é um discurso abstrato, apenas de ausência de guerras, mas ela acontece concretamente quando a vida tem condições de se desenvolver em todas as suas dimensões – vida que está no ventre, que já veio ao mundo, que está no seu desenvolvimento, que está na sua plenitude”, explica o padre.
Segundo o sacerdote, qualquer condição em que a vida humana estiver ameaçada a própria condição de paz também está ameaçada.  “Defender a paz somente em algumas dimensões é uma defesa falha e sem fundamento. A defesa da paz passa também pelo compromisso com a vida.”
Obreiro da Paz é aquele que procura o bem do outro
O querer o bem está no homem como algo a ser realizado, desenvolvido e potencializado, explica padre Ari. "Todos nós temos limites e fragilidades enquanto humanos, mas também temos potencialidades e virtudes de procurar o bem. A tarefa é permitir que a potencialização do bem tenha condições de se desenvolver”, disse.
Dilatar o bem dentro de si mesmo é um exercício que requer espaços onde sejam criadas circunstâncias favoráveis a isso. O padre afirma que uma pessoa que cresce em um ambiente onde a prática do bem não acontece plenamente, terá muita dificuldade de entender e compreender a necessidade do bem. "A família é um ambiente propício para se criar condições, onde o desejo pelo bem, existente no ser humano, possa desenvolver-se e plenificar-se", sublinhou.
A paz como dom de Deus e obra do homem
A paz é dom de Deus, mas também é resultado do exercício do homem no processo de construí-la, conforme explicou Bento XVI na mensagem. Padre Ari acredita que o caminho para a paz passa pela vivência de valores e princípios que não podem ser negociados.
“A paz só acontece verdadeiramente a partir do momento em que nós zelarmos na vivência dos valores como a justiça, a verdade, a liberdade e o amor. Quando esses valores são negligenciados, a convivência humana fica profundamente abalada.”
Segundo o sacerdote, a parcela do homem na construção da paz também está ligada à maneira como caminham os relacionamentos interpessoais, à qualidade que se dá a eles e à prática de valores fundamentais.
“Na convivência com o próximo, nós temos o caminho da autoconstrução pessoal - é  no encontro com o outro que eu me desenvolvo humanamente - temos a possibilidade de uma auto-crítica, no que diz respeito à nossa conduta e a oportunidade de exercitar a gratuidade, a fraternidade e o espírito de partilha.”
Quando o Papa fala desses valores como princípios para a construção da paz, diz o padre, ele conclui que a paz só vai acontecer verdadeiramente, a partir do momento em que a humanidade zelar e estar muito atenta à vivência e concretização destes valores.

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