Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sábado, 4 de janeiro de 2014

Rito de Beatificação de Madre Assunta será realizado em São Paulo



Arquivo
Madre Assunta Marchetti será beatificada em São Paulo em outubro deste ano
A Secretaria do Estado do Vaticano divulgou o documento contendo a autorização dada pelo Papa Francisco para que a celebração do Rito da Beatificação da Venerável Serva de Deus Madre Assunta Marchetti, cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu, seja realizado em 25 de outubro, deste ano, na cidade de São Paulo.

O documento, datado em 17/12/2013, foi assinado pelo cardeal Angelo Becciu e encaminhado à congregação.

De acordo com a vice-postuladora da causa, Irmã Jaira Oneida Mendes Garcia, o local e o horário da celebração ainda serão definidos, mas é provável que seja na própria Catedral da Sé. 

Madre Assunta chegou ao Brasil em 1895, e faleceu, em 1948, no bairro de Vila Prudente, em São Paulo.

Leia a íntegra do documento:

Venerável Madre Assunta Marchetti

Madre Assunta Marchetti nasceu em Lombrici - Camaiore, Itália, em 15/8/1871, e faleceu, em São Paulo, junto aos órfãos do Orfanato Cristóvão Colombo (atualmente chamado Associação Educadora e Beneficente Casa Madre Assunta Marchetti), no dia 1/7/1948, no bairro de Vila Prudente, cidade de São Paulo.

Madre Assunta chegou ao Brasil com suas companheiras, em 27/10/1895, e teve uma vida de fé, esperança e caridade radical. Amou intensamente o próximo, especialmente as suas irmãs de congregação, dedicando-se de modo preferencial aos migrantes, aos órfãos, aos doentes, aos sofredores e aos pobres que precisavam de ajuda.

A congregação


A Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo Scalabrinianas, foi fundada pelo Beato João Batista Scalabrini, em Piacenza, aos 25 de outubro de 1895, e tem como cofundadores os irmãos Padre José Marchetti e Madre Assunta Marchetti. Sua missão é o serviço evangélico e missionário aos migrantes, especialmente aos mais pobres e necessitados. Expandiu-se, inicialmente, no Brasil, e, em seguida, na Europa (1936), na América do Norte (1941) e, nos últimos anos, em vários países da América Latina, da Ásia e da África.

Atualmente, marca presença em 26 países, conta com 800 irmãs e 156 comunidades, e sua sede geral encontra-se em Roma. As irmãs consagram sua vida a Jesus Cristo, segundo as exigências do Carisma Scalabriniano, vivem a fraternidade em comunidade, como elemento indispensável da consagração religiosa, e se fortalecem na fidelidade vocacional mediante a oração, a meditação da Palavra de Deus e a Celebração Eucarística, fonte de comunhão com Deus e com os irmãos.

As Irmãs Missionárias Scalabrinianas, ao longo do desenvolvimento da história da congregação, dedicaram-se, e continuam ainda dedicando-se, à educação, à ação social e pastoral, ao serviço da pastoral da saúde, à catequese, à evangelização e à colaboração com a Igreja local a favor dos migrantes e dos pobres.

A Igreja Católica Apostólica Romana, mãe e mestra da humanidade peregrina, reconheceu a congregação, em 1934, como Instituto de Direito Pontifício e aprovou, definitivamente, suas Constituições, em 1948, solidificando assim a existência da Congregação MSCS para que continue exercendo a missão que lhe é específica.

Fiéis ao carisma e atentas aos desafios da mobilidade, a congregação acolhe a proposta da Igreja de colocar-se a serviço dos que estão envolvidos com o drama do fenômeno das migrações, sendo “sinal da ternura de Deus e testemunho particular do mistério da Igreja, casta, esposa e mãe (V.C. 57), motivadas pelas Palavras do Evangelho: “Eu era estrangeiro e vocês me acolheram” (Mt 25,35)

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