Acabei de ler um texto onde uma menininha muito apegada à sua cadela, pede para a mãe que escreva uma cartinha ao "Papai do Céu" para que a receba bem; que brinque com ela e que cuide dela. Inocente amor de criança, que nós adultos temos também.
Me fez lembrar de alguns anos atrás quando perdi meu amigo. Um cão golden, estranhamente bravo, o que não é o peculiar da raça, pois são dóceis de "dar diabetes". Mas o "Yelow" era diferente. Não me deixava sair na porta de casa, e já vinha com suas patas enormes pulando em mim. Só a mim obedecia. Ficávamos horas brincando, nos abraçávamos... como eu gostava dele...
Um dia, houve um acidente, e ele que ficava com a coleira presa ao pescoço, ao subir na janela de meu quarto, a engarranchou e acabou por se estrangular. Ainda vi suas pupilas sumirem!
Ele se foi... No desespero em salvar sua pobre vida, ainda tive a mão transpassada por uma mordida. Mas nem a mordida doía, e como doía meu coração.
A dor de perder um amiguinho destes nos leva a sonhar que eles estão no céu, um lugar bom... mas, não é assim.
Animais não têm alma como nós. Têm um espírito animado, sentem dor, amor, aconchego, são inteligentes, espertos. Mas quando morrem simplesmente viram pó.
É dura a realidade. Mas Deus não deu nem aos anjos o que nos deu de mais caro, a alma e a liberdade.
Deus nos deu os animais para que cuidássemos deles, como parte de sua criação maravilhosa. Abomino as pessoas que abusam deste domínio, e maltratam, sacrificam, machucam os animais, as plantas, os rios, desprezam a criação.
Que alma negra tem as pessoas assim.
Mas como explicar aos pequenos que os cães, os gatos, e outros animais que convivem conosco não vão para o céu? Difícil não é? É mais ou menos como explicar a Trindade. Temos um corpo, um espírito e uma ALMA, e somos um só. Somos a imagem e semelhança de Deus.
Eu tenho mais cães comigo, e peço sempre a Deus que me dê discernimento para bem tratá-los, pois são suas criaturas e merecem todo nosso amor e respeito.
E observando a cena do presépio, apesar da polêmica do ano passado onde o Papa Emérito Bento XVI disse que não havia animais no cenário, imagino que São Francisco tenha tido uma boa razão para inseri-los lá.
Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais e colaboradora do portal Catolicismo Romano.
Me fez lembrar de alguns anos atrás quando perdi meu amigo. Um cão golden, estranhamente bravo, o que não é o peculiar da raça, pois são dóceis de "dar diabetes". Mas o "Yelow" era diferente. Não me deixava sair na porta de casa, e já vinha com suas patas enormes pulando em mim. Só a mim obedecia. Ficávamos horas brincando, nos abraçávamos... como eu gostava dele...
Um dia, houve um acidente, e ele que ficava com a coleira presa ao pescoço, ao subir na janela de meu quarto, a engarranchou e acabou por se estrangular. Ainda vi suas pupilas sumirem!
Ele se foi... No desespero em salvar sua pobre vida, ainda tive a mão transpassada por uma mordida. Mas nem a mordida doía, e como doía meu coração.
A dor de perder um amiguinho destes nos leva a sonhar que eles estão no céu, um lugar bom... mas, não é assim.
Animais não têm alma como nós. Têm um espírito animado, sentem dor, amor, aconchego, são inteligentes, espertos. Mas quando morrem simplesmente viram pó.
É dura a realidade. Mas Deus não deu nem aos anjos o que nos deu de mais caro, a alma e a liberdade.
Deus nos deu os animais para que cuidássemos deles, como parte de sua criação maravilhosa. Abomino as pessoas que abusam deste domínio, e maltratam, sacrificam, machucam os animais, as plantas, os rios, desprezam a criação.
Que alma negra tem as pessoas assim.
Mas como explicar aos pequenos que os cães, os gatos, e outros animais que convivem conosco não vão para o céu? Difícil não é? É mais ou menos como explicar a Trindade. Temos um corpo, um espírito e uma ALMA, e somos um só. Somos a imagem e semelhança de Deus.
Eu tenho mais cães comigo, e peço sempre a Deus que me dê discernimento para bem tratá-los, pois são suas criaturas e merecem todo nosso amor e respeito.
E observando a cena do presépio, apesar da polêmica do ano passado onde o Papa Emérito Bento XVI disse que não havia animais no cenário, imagino que São Francisco tenha tido uma boa razão para inseri-los lá.
Mônica Romano é catequista em Belo Horizonte, Minas Gerais e colaboradora do portal Catolicismo Romano.
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