Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quinta-feira, 15 de março de 2012

Padre Paulo diz que pode levar caso à Justiça

O padre Paulo Ricardo Azevedo respondeu às críticas da carta elaborada por religiosos na tentativa de difamá-lo


Padre Paulo, sobre a crise no clero: “o escândalo do silêncio seria muito maior do que a sincera e honesta admissão do problema”
ORLANDO MORAIS JR
Da Editoria

O padre Paulo Ricardo de Azevedo publicou no domingo (11), em seu site (http://padrepauloricardo.org/blog/comunicado/), um comunicado em que se defende da tentativa de difamação feita contra ele por 27 religiosos. Segundo o padre, “passos pastorais e, se necessários, jurídicos, serão tomados para que se restabeleça a justiça”.

De acordo com o comunicado, foram cinco padres diocesanos de Cuiabá, cinco de outras circunscrições e outros 17 religiosos os autores de uma carta em que pedem ao arcebispo Dom Milton Santos que proíba o padre Paulo Ricardo de fazer pregações. Isso significa, diz padre Paulo, que não há nenhuma “revolta em massa” contra suas posições.

Segundo padre Paulo, suas palavras na recente edição do evento Vinde e Vede foram muito mal interpretadas pelos signatários da carta. “Penso que seja esclarecedor que as pessoas levem em consideração as circunstâncias da pregação. Aquele dia do encontro era voltado para a espiritualidade do Movimento Sacerdotal Mariano, fundado em 1972 pelo Padre Stefano Gobbi. O áudio de toda a pregação foi postado na internet e nele se pode notar o contexto em que aquelas palavras foram pronunciadas. Note-se, por exemplo, que me incluo sempre entre os padres pecadores e que a finalidade daquelas palavras era levar as pessoas à oração pela santificação dos sacerdotes. É sabido que um dos principais carismas do Movimento Sacerdotal Mariano é a oração pela santificação dos sacerdotes”, afirma.

Na carta enviada ao arcebispo, os religiosos disseram que padre Paulo “tem um moralismo crispado (...) que reduz a rica tradição da Igreja a um pequeno número de normas e restrições, com uma verdadeira obsessão de traços patológicos pelo uso da batina”. Afirmaram ainda que “ele não tem saúde mental para ser formador de futuros presbíteros”.

Segundo o padre Paulo, “as pessoas têm o direito de questionar a prudência e a oportunidade de uma pregação como aquela”, afirma.

“Não tenho pretensão de estar sempre certo em minhas decisões práticas. Mas continua sendo minha opinião, aberta ao questionamento e à revisão, que seja uma verdadeira caridade para com os fiéis adverti-los para o fato de que a Igreja luta atualmente contra uma crise do clero. Sou da posição que, neste caso, o escândalo do silêncio seria muito maior do que a sincera e honesta admissão do problema, por doloroso que isto seja”.

O padre diz também “que os numerosos fiéis que me acompanharam nestes 20 anos de ministério viram em mim um padre que, reconhecendo os próprios pecados, procura amar a Igreja em geral e o sacerdócio em particular. Foi à formação de irmãos no sacerdócio que dediquei as melhores energias de minha vida”.

Até o início da noite de ontem, uma petição criada na internet para defender o padre Paulo Ricardo já havia recebido a assinatura de quase 13.500 pessoas.

Para o site católico O Catequista (http://ocatequista.com.br/), os detratores do padre Paulo deram um tiro no pé: “acabaram obtendo um efeito contrário ao que perseguiam, já que amplificaram o alcance das palavras do Pe. Paulo Ricardo”, diz o site.

Para o site Dominus Vobiscum (http://domvob.wordpress.com/), o episódio deixou claro “que os católicos não são trouxas e que não querem uma Igreja vermelha. Este tempo já passou. Queremos uma Igreja Católica no Brasil que seja ligada a Roma, ao Papa e fiel na catequese e no ensinamento de Cristo. Na Igreja católica não existe lugar para marxistas!”. 

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