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"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Veja como foi o encontro do Papa com os membros da Ordem de Malta


Rádio Vaticano


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Papa Bento XVI durante encontro com membros da Ordem de Malta
O Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone presidiu na manhã deste sábado a Santa Missa na Basílica de São Pedro por ocasião do 9° centenário da Bula Papal do Papa Pascoal II “Pie Postulatio Voluntatis” que colocava a comunidade monástica dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém (Ordem de Malta) sob a proteção da Santa Sé.
Ao meio-dia o Papa Bento XVI desceu até a Basílica vaticana para encontrar os membros da Ordem. Aos presentes, o Santo Padre dirigiu algumas palavras.

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.: NA ÍNTEGRA - Discurso do Papa aos membros da Ordem de Malta


No início de seu discurso o Santo Padre saudou os presentes, Cavaleiros e Damas, Capelães e voluntários, da Ordem Soberana Militar de Malta. Saudou de modo especial Sua Alteza Eminentíssima o Grão-Mestre Frei Matthew Festing, agradecendo-o pelas amáveis palavras que lhe dirigiu em nome de todos os presentes; agradeceu também a oferta monetária que lhe foi entregue e que foi destinada a uma obra de caridade.

Bento XVI recordou em seguida que o encontro foi motivado pela passagem do nono centenário do solene privilégio Pie postulatio voluntatis, de 15 de Fevereiro de 1113, pelo qual o Papa Pascoal II colocava a recém-nascida “fraternidade hospitalar” de Jerusalém, dedicada a São João Batista, sob a tutela da Igreja e a tornava soberana, constituindo-a como Ordem de direito eclesial com a faculdade de eleger livremente os seus superiores, sem interferência da parte de outras autoridades seculares ou religiosas.

“Esta importante ocorrência - acrescentou o Papa - reveste-se de um significado especial no contexto do Ano da Fé, durante o qual a Igreja é chamada a renovar a alegria e o compromisso de acreditar em Jesus Cristo, único Salvador do mundo”. “A este respeito, também vós sois chamados a acolher este tempo de graça, para aprofundar o conhecimento do Senhor e fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé, através do testemunho da vossa vida e do vosso serviço nos dias de hoje”.

“A vossa Ordem – continuou o Santo Padre - distinguiu-se, desde o início, pela sua fidelidade à Igreja e ao Sucessor de Pedro, bem como pela sua irrenunciável fisionomia espiritual, caracterizada por um alto ideal religioso. Continuai a caminhar por esta estrada, testemunhando concretamente a força transformadora da fé”, disse o Papa.

No século XIX, a Ordem abriu-se a espaços novos e mais amplos de atividade no campo da assistência e ao serviço dos doentes e dos pobres, mas sem nunca renunciar aos ideais originários, mormente ao duma intensa vida espiritual de cada um dos seus membros. “E o vosso empenho - sublinhou Bento XVI -, deve prosseguir na mesma direção, com uma atenção muito particular à consagração religiosa – a dos Professos – que constitui o coração da Ordem.

Na Sagrada Escritura, o apelo ao amor do próximo está ligado com o mandamento de amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças (cf. Mc 12, 29-31). Por conseguinte, o amor do próximo corresponde ao mandato e ao exemplo de Cristo, se estiver fundado num verdadeiro amor a Deus. Assim o cristão, - disse o Santo Padre - com a própria dedicação, pode fazer experimentar aos outros a ternura providente do Pai celeste, graças a uma conformação cada vez mais profunda a Cristo. Entretanto para dar amor aos irmãos, é necessário tirá-lo da fornalha da caridade divina por meio da oração, da escuta assídua da Palavra de Deus e de uma vida centrada na Eucaristia.

“Queridos amigos, - finalizou o Pontífice - continuai a trabalhar na sociedade e no mundo ao longo das estradas-mestras indicadas pelo Evangelho: a fé e a caridade, para reavivar a esperança. A fé, como testemunho de adesão a Cristo e de compromisso na missão evangélica, que vos estimula a uma presença sempre mais viva na comunidade eclesial e a uma pertença cada vez mais consciente ao Povo de Deus; a caridade, como expressão de fraternidade em Cristo, através das obras de misericórdia a favor dos doentes, dos pobres, dos necessitados de amor, conforto e assistência, dos atribulados pela solidão, a desorientação e as novas pobrezas materiais e espirituais”.

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