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"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sábado, 23 de junho de 2012

Dom Leonardo acredita na educação para preservação ambiental



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'Nós poderíamos dizer educar para ter uma verdadeira ética de relação com a natureza', enfatizou Dom Leonardo
Educar para preservar. Na opinião do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, este tema deveria ser o grande debate durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que foi realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho. O bispo acredita que a educação seria uma alternativa que traria muitos benefícios à sociedade.

“Nós poderíamos dizer educar para ter uma verdadeira ética de relação com a natureza. Nós ganharíamos muito com isso. Se nós tivermos um olhar apenas de cifrão sobre a natureza, no futuro deixaremos de ter um olhar de admiração, de encantamento que é tão próprio da pessoa humana”, afirmou.

Neste sentido, a CNBB vê com preocupação os resultados da conferência que reuniu líderes de vários países do mundo. Segundo Dom Leonardo, foi muito positiva a participação de movimentos sociais durante o evento paralelo, a Cúpula dos Povos. Para ele, um debate de grupos diferentes dispostos a dialogar sobre o meio ambiente.

Por outro lado, Dom Leonardo, questiona resultados práticos nas discussões entre líderes mundiais. “Existe uma apreensão porque a Rio 92 foi muito significativa. Nós temos receio de que não apareçam metas a serem atingidas e a criação de um fundo necessário”.

O tema economia verde também preocupa. O assunto chegou a ser retirado do texto final, mas retornou depois de muito debate. “Mas nós precisamos pensar que tipo de economia é essa. Porque pensar em nossas matas, em nossos rios, para o nosso lucro não seria uma economia verde. Seria sobrepor a economia ao meio ambiente. Isso nos preocupa”, ponderou o secretário-geral.

Dom Leonardo também comentou as discussões sobre direitos reprodutivos das mulheres. Disse que a decisão de retirar o tema do texto final foi acertada. “Forçou-se a entrada de alguns desses assuntos, quase esquecendo elementos fundamentais que são elementos da nossa cultura”, disse. Um debate que, para ele, impõe direitos sobre a vida. “A vida vem em primeiro lugar, o direito vem depois. Nós queremos impor direitos àqueles que ainda não tiveram a oportunidade de vir à luz”.

O secretário-geral destacou ainda que cada pessoa não vive isoladamente. A relação em sociedade também é uma relação com o meio ambiente e na medida em que destruímos a natureza, estamos desestruturando as pessoas. “Esse cuidado próprio é da nossa responsabilidade. E para despertarmos para isso entra de novo uma tarefa fundamental: a educação”.

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