Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Agradecer e pedir perdão a Deus no último dia do ano, recomenda o Papa


Segundo Francisco, os católicos devem agradecer a Deus pelos Seus benefícios e pedir perdão ao Senhor neste fim de ano
André Cunha
Da redação
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O Papa Francisco presidiu a celebração das I Vésperas da Solenidade da Santa Mãe de Deus, nesta terça-feira, 31. (FOTO: Reprodução/CTV)
Na tarde desta terça-feira, 31, último dia do ano, o Papa Francisco presidiu a celebração das primeiras Vésperas da Solenidade da Santa Mãe de Deus, na Basílica de São Pedro, no Vaticano. A celebração faz parte da Oração das Horas – rito oracional da Igreja Católica.
Na reflexão após a leitura bíblica, o Santo Padre considerou que na última noite do ano, duas formas de oração devem estar no coração dos fiéis: o agradecimento e o pedido de perdão. “Nesta noite encerremos o ano do Senhor agradecendo, mas também pedindo perdão. Agradeçamos por todos os benefícios que Deus nos deu”, disse o Papa.
O Pontífice, ainda considerando o ano que termina, disse aos fiéis que todos devem recolher os dias, as semanas e os meses vividos em 2013, e oferecê-los ao Senhor. Afirmou que a resposta dada a Deus hoje incide sobre o futuro dos cristãos e que estes devem refletir sobre como viveram o ano que termina.
“Como vivemos o tempo que Ele [Deus] nos deu? Utilizamos para nós mesmos e nossos interesses ou o empregamos para os outros? Quanto tempo reservamos para estar com Deus na oração, no silêncio, na adoração?”, questionou o Pontífice.
Francisco também dedicou alguns instantes de reflexão sobre a qualidade de vida na cidade de Roma (Itália). Afirmou que o rosto de uma cidade é como um mosaico onde cada pessoa representa uma peça e é responsável tanto pelo bem, como pelo mal.
“Chegou o último dia do ano! O que faremos? Como agiremos no próximo ano para tornar a nossa cidade ainda melhor. Se todos nós formos atenciosos e generosos com os mais necessitados, a Roma do novo ano será melhor; se não houver pessoas que só a olhem de longe, nos cartões postais, que olham sua vida só da varanda, sem se deixar envolver por tantos problemas humanos”, refletiu.
Por fim, o Bispo de Roma pediu a intercessão de Maria, celebrada solenemente no primeiro dia de cada ano como a Mãe de Deus. “Que a Mãe de Deus nos ensine a acolher o Deus feito homem, a fim de que cada ano, cada mês, cada dia, seja repleto do seu amor eterno. Assim seja!”.
A celebração das primeiras Vésperas terminou com o canto do tradicional hino Te Deum, de agradecimento e conclusão do ano de 2013, e a bênção do Santíssimo Sacramento.
Após a celebração, o Santo Padre deslocou-se de papamóvel ao centro da Praça São Pedro onde visitou o presépio do Vaticano.
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Francisco visita presépio da Praça São Pedro. (Foto: Reprodução/CTV)

Confira as celebrações com o Papa Francisco no último dia de 2013



Arquivo
Esse é o primeiro Ano Novo do Cardeal Jorge Mario Bergoglio como Papa
O Ano Novo se aproxima e, no Vaticano, fiéis preparam-se para as celebrações com o Papa Francisco neste último dia de 2013 e nos primeiros dias de 2014.

Nesta terça-feira, 31, véspera de Ano Novo e solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, o Pontífice preside as primeiras vésperas e o Te Deum em agradecimento pelo ano passado. A solenidade será, às 17h (horário local, 14h em Brasília), na Basílica Vaticana. 

Já na quarta-feira, 1º, o Santo Padre preside a Santa Missa na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus e Dia Mundial da Paz. A celebração será na Capela Papal da Basílica Vaticana, às 10h (horário local, 7h em Brasília). Em seguida, às 12h (horário local, 9h em Brasília), ele rezará a oração mariana do Angelus.

No primeiro domingo do ano, dia 5 de janeiro, Francisco rezará o Angelus, como de costume, na Praça São Pedro. Na segunda-feira, 6, Solenidade da Epifania do Senhor, ele celebra a Santa Missa na Capela Papal da Basílica Vaticana, às 10h (horário local, 7h em Brasília), e reza o Angelus, às 12h, na Praça São Pedro. 

Na quarta-feira, 8, o Santo Padre realiza a primeira catequese de 2014 com os fiéis reunidos na Praça São Pedro.

CN

As 5 dicas para não cair na “deprê” de fim de ano

“Não consegui emagrecer os 5kg que tinha como meta no início do ano.” “Não passei no mestrado, fiz toda papelada, segui à risca a ABNT, mas, mesmo assim, não rolou.” “Terminei um namoro de cinco anos.” “Não fiz a viagem que havia planejado.”

Fim de ano é um tempo no qual, querendo ou não, somos submetidos a inúmeros balanços e avaliações. As lojas se fecham para balanço; as empresas fazem isso para as “avaliações de desempenho”; os cursos universitários se concentram em seus processos de seleção de calouros; na TV, temos inúmeras “retrospectivas”; até o Facebook e o Instragram nos “convidam” a fazer nossa retrospectiva do ano que passou.

Meu caro, não há como fugir, pois o universo conspira “contra você”. Parar um pouco e perceber o que foi vivido torna-se um fato com o qual você precisa saber lidar. 

Você deve estar se perguntando: "Por que ele começou este texto com situações de fracasso? Acontecimentos que, com certeza, não agradam a quem os viveu na pele? Eu esperava as cinco dicas para viver bem o momento de fim de ano!".

Sim, fiz de propósito, pois o mal não está em nos avaliarmos ou fazermos nossos balanços, mas em como o fazemos, pois a primeira ação que temos é de supervalorizar o que não deu certo. Infelizmente, nosso cérebro tem uma atração pelo negativo, e com essa atração surgem sentimentos de culpa, remorso, autocondenação etc., os quais, se não forem bem administrados, podem nos paralisar e nos impedir de ter uma vida mais plena e feliz.

O fim do ano pode nos trazer sentimentos que beiram a um estado depressivo 
e nos deixam, de fato, sem muita vontade de viver o novo que virá (lembrando que para diagnosticar uma depressão o psiquiatra ou psicólogo precisa levar em conta vários fatores como o tempo de duração, a frequência e a gravidade do estado emocional).

Minha irmã, por exemplo, disse-me recentemente: "Poxa, Adriano, minha vida profissional não foi muito bacana, tentei isso e aquilo, mas parece que nada deu certo”. Sim, de fato, é algo que angustia, mas, ao mesmo tempo, ela está começando um novo negócio, está 'mexendo' com a cidade, já tem vários clientes e está caminhando superbem. Eu disse a ela: "Olha que bacana! Você está começando algo novo e promissor; às vezes, aquilo que queria não estava nos planos de Deus, mas, com sua garra, isso que se inicia agora pode estar nos planos d'Ele. Então, lance-se neste novo”.

A situação que apresentei acima precisa ser um insigth para nós, ou seja, não podemos ficar nesse estado depressivo que nos acusa a todo instante. Nada de ficar com os olhos no que deu errado, ficar ruminando os acontecimentos e, depois, colocar para fora em amargura, azedume, autovitimismo, porque isso não rola, não nos faz bem!

Vamos lá a algumas dicas que podem nos ajudar neste momento de New Year's blues. Em inglês, este termo é usado para se referir à tristeza que bate no fim do ano. 

* Pergunte-se: “Pra que eu?”, e não "Por que eu?": O “por que eu” coloca-nos em posição de ficarmos olhando para o próprio umbigo e, assim, ter uma visão limitada dos fatos e dos acontecimentos. O “para que” coloca-nos em uma posição de olhar para a situação e agir sobre ela, usá-la a nosso favor.

* Mudança em ação: Se ao fazermos o balanço e chegarmos à conclusão de que precisamos mudar algo, façamos, primeiro, um firme compromisso com nós mesmos e nossas potencialidades. Não paralisemos, mas estabeleçamos metas.

* Seja específico: Quando fazemos uma revisão de vida, olhamos de maneira global, mas é preciso que sejamos específicos no que foi vivido, dando o peso certo para cada coisa. Às vezes, temos problemas financeiros e, logo, já dizemos: "estou fracassado!", "não tem mais jeito!"... Calma! Não é bem assim. Peso certo, medida certa.

* Examine suas expectativas: São reais ou ilusórias? Sejamos sinceros! Às vezes, ganhamos o suficiente para comprar um carro popular, mas já colocamos como meta comprar uma BMW zero quilômetro. Não quero "jogar água fria" em você, mas é melhor dividir os objetivos em etapas do que dar um salto maior do que a perna!

* Sonhe os sonhos de Deus: Tudo que falei acima só tem sentido se a primeira postura assumida for: “Isto está dentro da vontade de Deus para mim?”. Cara, sem isso não rola, não dá para ser plenamente feliz. Não que Deus queira nos manipular e fazer as coisas do jeito d'Ele, mas é por Ele nos conhecer tão bem, que sabe o que o seu coração realmente deseja.

Enfim, olhemos para frente e para o que virá. Saibamos o que não pode ser mudado e o usemos a nosso favor para mudar nossa maneira de encarar a vida, pois um novo tempo só está começando! 

Tamu junto!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Site propõe o sorteio de um padroeiro para 2014


Site americano possui um aplicativo que sorteia para cada pessoa, um santo padroeiro para o novo ano
Um novo ano se aproxima e com ele novos desafios, sonhos e resoluções. Como inspiração para atingir as metas e trilhar 2014 junto com Jesus, o site “Diário de Conversão” (Conversion Diary) propõe uma ajuda extra, com a intercessão de um santo patrono.
Existem 300 nomes de santos em um banco de dados que sorteia para cada pessoa de forma aleatória um padroeiro. Quando sorteado, cada um possui uma pequena biografia, além da Ladainha de Todos os Santos.
De acordo com a dona do site, a americana Jenifer Fulwiler, a ideia de ter um santo padroeiro durante o ano é uma forma de conhecer pessoas que deram a vida por Cristo e muitas vezes ainda não são conhecidos no cotidiano. “Essa uma ótima maneira de descobrir a história fascinante de um povo santo, que você talvez ainda não esteja familiarizado”, destaca.
Para obter seu próprio patrono nesse ano, acesse o site http://www.conversiondiary.com/.
Sobre os Santos
No último 2 de novembro, Dia de Todos os Santos, o papa Francisco destacou que “santos não são super-homens, nem nasceram perfeitos. São como nós, como cada um de nós, são pessoas que antes de chegar à glória viveram uma vida normal, com alegrias e tristezas, lutas e esperanças. Mas o que foi que mudou as suas vidas? Quando conheceram o amor de Deus, seguiram-no com todo o coração, sem condições e hipocrisias; consumiram as suas vidas no serviço dos outros, suportaram sofrimentos e adversidades sem odiar e respondendo o mal com o bem, difundindo alegria e paz”.
Ele também afirmou que a santidade não é um privilégio de poucos, como se alguém tivesse recebido uma grande herança. “Todos nós no Batismo temos a herança de poder tornar-nos santos. A santidade é uma vocação de todos. Todos, portanto, somos chamados a percorrer o caminho da santidade, e este caminho tem um nome, um rosto: o rosto de Jesus Cristo. Ele nos ensina a sermos santos”, defendeu o pontífice.
Por Maria Amélia Saad

domingo, 29 de dezembro de 2013

Sínodo dos Bispos 2014: Documento Preparatório e Questionário


III Assembleia Geral Extraordinária
do Sínodo dos Bispos
DESAFIOS PASTORAIS DA FAMÍLIA NO CONTEXTO DA 
EVANGELIZAÇÃO
DOCUMENTO PREPARATÓRIO
Vaticano 2013
I – O SÍNODO: FAMÍLIA E EVANGELIZAÇÃO


A missão de pregar o Evangelho a cada criatura foi confiada diretamente pelo
Senhor aos seus discípulos, e dela a Igreja é portadora na história. Na época em que 
vivemos, a evidente crise social e espiritual torna-se um desafio pastoral, que interpela a 
missão evangelizadora da Igreja para a família, núcleo vital da sociedade e da 
comunidade eclesial.
Propor o Evangelho sobre a família neste contexto é mais urgente e necessário do 
que nunca. A importância deste tema sobressai do facto que o Santo Padre decidiu 
estabelecer para o Sínodo dos Bispos um itinerário de trabalho em duas etapas: a 
primeira, a Assembleia Geral Extraordinária de 2014, destinada a especificar o “status 
quaestionis” e a recolher testemunhos e propostas dos Bispos para anunciar e viver de 
maneira fidedigna o Evangelho para a família; a segunda, a Assembleia Geral Ordinária 
de 2015, em ordem a procurar linhas de ação para a pastoral da pessoa humana e da 
família.
Hoje perfilam-se problemáticas até há poucos anos inéditas, desde a difusão dos
casais de facto, que não acedem ao matrimónio e às vezes excluem esta própria ideia, até 
às uniões entre pessoas do mesmo sexo, às quais não raramente é permitida a adoção de 
filhos. Entre as numerosas novas situações que exigem a atenção e o compromisso 
pastoral da Igreja, será suficiente recordar: os matrimónios mistos ou inter-religiosos; a 
família monoparental; a poligamia; os matrimónios combinados, com a consequente 
problemática do dote, por vezes entendido como preço de compra da mulher; o sistema 
das castas; a cultura do não-comprometimento e da presumível instabilidade do vínculo; 
as formas de feminismo hostis à Igreja; os fenómenos migratórios e reformulação da 
própria ideia de família; o pluralismo relativista na noção de matrimónio; a influência dos 
meios de comunicação sobre a cultura popular na compreensão do matrimónio e da vida 
familiar; as tendências de pensamento subjacentes a propostas legislativas que 
desvalorizam a permanência e a fidelidade do pacto matrimonial; o difundir-se do 
fenómeno das mães de substituição (“barriga de aluguer”); e as novas interpretações dos 
direitos humanos. Mas sobretudo no âmbito mais estritamente eclesial, o 
enfraquecimento ou abandono da fé na sacramentalidade do matrimónio e no poder 
terapêutico da penitência sacramental.III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 2
A partir de tudo isto compreende-se como é urgente que a atenção do episcopado 
mundial, “cum et sub Petro”, enfrente estes desafios. Se, por exemplo, pensarmos 
unicamente no facto de que no contexto atual muitos adolescentes e jovens, nascidos de 
matrimónios irregulares, poderão nunca ver os seus pais aproximar-se dos sacramentos, 
compreenderemos como são urgentes os desafios apresentados à evangelização pela 
situação atual, de resto difundida em todas as partes da “aldeia global”. Esta realidade 
encontra uma correspondência singular no vasto acolhimento que tem, nos nossos dias, 
o ensinamento sobre a misericórdia divina e sobre a ternura em relação às pessoas 
feridas, nas periferias geográficas e existenciais: as expectativas que disto derivam, a 
propósito das escolhas pastorais relativas à família, são extremamente amplas. Por isso, 
uma reflexão do Sínodo dos Bispos a respeito destes temas parece tanto necessária e 
urgente quanto indispensável, como expressão de caridade dos Pastores em relação a 
quantos lhes são confiados e a toda a família humana.
II – A IGREJA E O EVANGELHO SOBRE A FAMÍLIA
A boa nova do amor divino deve ser proclamada a quantos vivem esta fundamental 
experiência humana pessoal, de casal e de comunhão aberta ao dom dos filhos, que é a 
comunidade familiar. A doutrina da fé sobre o matrimónio deve ser apresentada de modo 
comunicativo e eficaz, para ser capaz de alcançar os corações e de os transformar 
segundo a vontade de Deus manifestada em Cristo Jesus.
A propósito das fontes bíblicas sobre o matrimónio e a família, nesta circunstância 
apresentamos somente as referências essenciais. Também no que se refere aos 
documentos do Magistério, parece oportuno limitar-se aos documentos do Magistério 
universal da Igreja, integrando-os com alguns textos emanados pelo Pontifício Conselho 
para a Família e atribuindo aos Bispos participantes no Sínodo a tarefa de dar voz aos 
documentos dos seus respetivos organismos episcopais.
Em todas as épocas e nas culturas mais diversificadas nunca faltou o ensinamento 
claro dos Pastores, nem o testemunho concreto dos fiéis, homens e mulheres que, em 
circunstâncias muito diversas, viveram o Evangelho sobre a família como uma dádiva 
incomensurável para a sua própria vida e para a vida dos seus filhos. O compromisso a
favor do próximo Sínodo Extraordinário é assumido e sustentado pelo desejo de 
comunicar esta mensagem a todos, com maior incisividade, esperando assim que «o 
tesouro da revelação confiado à Igreja encha cada vez mais os corações dos homens» (DV
26).
O projeto de Deus Criador e Redentor
A beleza da mensagem bíblica sobre a família tem a sua raiz na criação do homem e 
da mulher, ambos criados à imagem e semelhança de Deus (cf. Gn 1, 24-31; 2, 4b-25). 
Ligados por um vínculo sacramental indissolúvel, os esposos vivem a beleza do amor, da 
paternidade, da maternidade e da dignidade suprema de participar deste modo na obra 
criadora de Deus.
No dom do fruto da sua união, eles assumem a responsabilidade do crescimento e 
da educação de outras pessoas, para o futuro do género humano. Através da procriação, 
o homem e a mulher realizam na fé a vocação de ser colaboradores de Deus na 
preservação da criação e no desenvolvimento da família humana.
O Beato João Paulo II comentou este aspecto na Familiaris consortio: «Deus criou o 
homem à sua imagem e semelhança (cf. Gn 1, 26 s.): chamando-o à existência por amor, III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 3
chamou-o ao mesmo tempo ao amor. Deus é amor (1 Jo 4, 8) e vive em si mesmo um 
mistério de comunhão pessoal de amor. Criando-a à sua imagem e conservando-a 
continuamente no ser, Deus inscreve na humanidade do homem e da mulher a vocação 
e, assim, a capacidade e a responsabilidade do amor e da comunhão (cf. “Gaudium et 
spes”, 12). O amor é, portanto, a fundamental e originária vocação de cada ser humano» 
(FC 11).
Este projeto de Deus Criador, que o pecado original deturpou (cf. Gn 3, 1-24),
manifestou-se na história através das vicissitudes do povo eleito, até à plenitude dos
tempos, pois mediante a encarnação o Filho de Deus não apenas confirmou a vontade
divina de salvação, mas com a redenção ofereceu a graça de obedecer a esta mesma
vontade.
O Filho de Deus, Palavra que se fez carne (cf. Jo 1, 14) no seio da Virgem Mãe, viveu 
e cresceu na família de Nazaré, e participou nas bodas de Caná, cuja festa foi por Ele 
enriquecida com o primeiro dos seus “sinais” (cf. Jo 2, 1-11). Ele aceitou com alegria o 
acolhimento familiar dos seus primeiros discípulos (cf. Mc 1, 29-31; 2, 13-17) e consolou 
o luto da família dos seus amigos em Betânia (cf. Lc 10, 38-42; Jo 11, 1-44).
Jesus Cristo restabeleceu a beleza do matrimónio, voltando a propor o projeto
unitário de Deus, que tinha sido abandonado devido à dureza do coração humano, até
mesmo no interior da tradição do povo de Israel (cf. Mt 5, 31-32; 19.3-12; Mc 10, 1-12; 
Lc 16, 18). Voltando à origem, Jesus ensinou a unidade e a fidelidade dos esposos, 
recusando o repúdio e o adultério.
Precisamente através da beleza extraordinária do amor humano – já celebrada com 
contornos inspirados no Cântico dos Cânticos, e do vínculo esponsal exigido e defendido 
por Profetas como Oseias (cf. Os 1, 2-3,3) e Malaquias (cf. Ml 2, 13-16) – Jesus confirmou 
a dignidade originária do amor entre o homem e a mulher.
O ensinamento da Igreja sobre a família
Também na comunidade cristã primitiva a família se manifestava como “Igreja
doméstica” (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 1655): nos chamados “códigos familiares” 
das Cartas apostólicas neotestamentárias, a grande família do mundo antigo é 
identificada como o lugar da solidariedade mais profunda entre esposas e maridos, entre 
pais e filhos, entre ricos e pobres (cf. Ef 5, 21-6, 9; Cl 3, 18-4, 1; 1 Tm 2, 8-15; Tt 2, 1-
10; 1 Pd 2, 13-3, 7; cf., além disso, também a Carta a Filémon). Em particular, a Carta 
aos Efésios identificou no amor nupcial entre o homem e a mulher «o grande mistério», 
que torna presente no mundo o amor de Cristo e da Igreja (cf. Ef 5, 31-32).
Ao longo dos séculos, sobretudo na época moderna até aos nossos dias, a Igreja não 
fez faltar um seu ensinamento constante e crescente sobre a família e sobre o
matrimónio que a fundamenta. Uma das expressões mais excelsas foi a proposta do
Concílio Ecuménico Vaticano II, na Constituição pastoral Gaudium et spes que,
abordando algumas problemáticas mais urgentes, dedica um capítulo inteiro à promoção 
da dignidade do matrimónio e da família, como sobressai na descrição do seu valor para 
a constituição da sociedade: «A família – na qual se congregam as diferentes gerações que 
reciprocamente se ajudam a alcançar uma sabedoria mais plena e a conciliar os direitos 
pessoais com as outras exigências da vida social – constitui assim o fundamento da 
sociedade» (GS 52). Particularmente intenso é o apelo a uma espiritualidade 
cristocêntrica dirigida aos esposos crentes: «Os próprios esposos, feitos à imagem de 
Deus e estabelecidos numa ordem verdadeiramente pessoal, estejam unidos em 
comunhão de afeto e de pensamento e com mútua santidade, de modo que, seguindo a 
Cristo, princípio da vida, se tornem pela fidelidade do seu amor, através das alegrias e III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 4
dos sacrifícios da sua vocação, testemunhas daquele mistério de amor que Deus revelou 
ao mundo com a sua morte e a sua ressurreição» (GS 52).
Também os Sucessores de Pedro, depois do Concílio Vaticano II, enriqueceram
mediante o seu Magistério a doutrina sobre o matrimónio e a família, de modo especial 
Paulo VI com a Encíclica Humanae vitae, que oferece ensinamentos específicos a níveis 
de princípio e de prática. Sucessivamente, o Papa João Paulo II, na Exortação Apostólica 
Familiaris consortio, quis insistir na proposta do desígnio divino acerca da verdade 
originária do amor esponsal e familiar: «O “lugar” único, que torna possível esta doação 
segundo a sua verdade total, é o matrimónio, ou seja o pacto de amor conjugal ou 
escolha consciente e livre, com a qual o homem e a mulher recebem a comunidade 
íntima de vida e de amor, querida pelo próprio Deus (cf. Gaudium et spes, 48), que só a 
esta luz manifesta o seu verdadeiro significado. A instituição matrimonial não é uma 
ingerência indevida da sociedade ou da autoridade, nem a imposição extrínseca de uma 
forma, mas uma exigência interior do pacto de amor conjugal que publicamente se 
afirma como único e exclusivo, para que seja vivida assim a plena fidelidade ao desígnio 
de Deus Criador. Longe de mortificar a liberdade da pessoa, esta fidelidade põe-na em 
segurança em relação ao subjetivismo e relativismo, tornando-a participante da 
Sabedoria criadora» (FC 11).
O Catecismo da Igreja Católica reúne estes dados fundamentais: «A aliança
matrimonial, pela qual um homem e uma mulher constituem entre si uma comunidade 
íntima de vida e de amor; foi fundada e dotada das suas leis próprias pelo Criador: pela 
sua natureza, ordena-se ao bem dos cônjuges, bem como à procriação e educação dos 
filhos. Entre os batizados, foi elevada por Cristo Senhor à dignidade de sacramento [cf. 
Concílio Ecuménico Vaticano II, Gaudium et spes, 48; Código de Direito Canónico, cân. 
1055 § 1]» (CCC, n. 1660).
A doutrina exposta no Catecismo refere-se tanto aos princípios teológicos como aos 
comportamentos morais, abordados sob dois títulos distintos: O sacramento do 
matrimónio (nn. 1601-1658) e O sexto mandamento (nn. 2331-2391). Uma leitura atenta 
destas partes do Catecismo oferece uma compreensão atualizada da doutrina da fé, em 
benefício da atividade da Igreja diante dos desafios contemporâneos. A sua pastoral 
encontra inspiração na verdade do matrimónio visto no desígnio de Deus, que criou 
varão e mulher, e na plenitude dos tempos revelou em Jesus também a plenitude do 
amor esponsal, elevado a sacramento. O matrimónio cristão, fundamentado sobre o 
consenso, é dotado também de efeitos próprios, e no entanto a tarefa dos cônjuges não é 
subtraída ao regime do pecado (cf. Gn 3, 1-24), que pode provocar feridas profundas e 
até ofensas contra a própria dignidade do sacramento.
«O primeiro âmbito da cidade dos homens iluminado pela fé é a família; penso, 
antes de mais nada, na união estável do homem e da mulher no matrimónio. Tal união 
nasce do seu amor, sinal e presença do amor de Deus, nasce do reconhecimento e 
aceitação do bem que é a diferença sexual, em virtude da qual os cônjuges se podem unir 
numa só carne (cf. Gn 2, 24) e são capazes de gerar uma nova vida, manifestação da 
bondade do Criador, da sua sabedoria e do seu desígnio de amor. Fundados sobre este 
amor, homem e mulher podem prometer-se amor mútuo com um gesto que compromete 
a vida inteira e que lembra muitos traços da fé: prometer um amor que dure para sempre 
é possível quando se descobre um desígnio maior que os próprios projetos, que nos 
sustenta e permite doar o futuro inteiro à pessoa amada» (LF 52). «A fé não é um refúgio 
para gente sem coragem, mas a dilatação da vida: faz descobrir um grande chamamento
– a vocação ao amor – e assegura que este amor é fiável, que vale a pena entregar-se a 
ele, porque o seu fundamento se encontra na fidelidade de Deus, que é mais forte do que 
toda a nossa fragilidade» (LF 53).III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 5
III – QUESTIONÁRIO
As seguintes perguntas permitem às Igrejas particulares participar ativamente na 
preparação do Sínodo Extraordinário, que tem a finalidade de anunciar o Evangelho nos 
atuais desafios pastorais a respeito da família.
1. Sobre a difusão da Sagrada Escritura e do Magistério da Igreja a propósito da
família
a) Qual é o conhecimento real dos ensinamentos da Bíblia, da “Gaudium et spes”, da 
“Familiaris consortio” e de outros documentos do Magistério pósconciliar sobre o 
valor da família segundo a Igreja católica? Como os nossos fiéis são formados para 
a vida familiar, em conformidade com o ensinamento da Igreja?
b) Onde é conhecido, o ensinamento da Igreja é aceite integralmente. Verificam-se
dificuldades na hora de o pôr em prática? Se sim, quais?
c) Como o ensinamento da Igreja é difundido no contexto dos programas pastorais 
nos planos nacional, diocesano e paroquial? Que tipo de catequese sobre a família 
é promovida?
d) Em que medida – e em particular sob que aspetos – este ensinamento é realmente 
conhecido, aceite, rejeitado e/ou criticado nos ambientes extraeclesiais? Quais são 
os fatores culturais que impedem a plena aceitação do ensinamento da Igreja 
sobre a família?
2. Sobre o matrimónio segundo a lei natural
a) Que lugar ocupa o conceito de lei natural na cultura civil, quer nos planos
institucional, educativo e académico, quer a nível popular? Que visões da
antropologia estão subjacentes a este debate sobre o fundamento natural da
família?
b) O conceito de lei natural em relação à união entre o homem e a mulher é
geralmente aceite, enquanto tal, por parte dos batizados?
c) Como é contestada, na prática e na teoria, a lei natural sobre a união entre o
homem e a mulher, em vista da formação de uma família? Como é proposta e
aprofundada nos organismos civis e eclesiais?
d) Quando a celebração do matrimónio é pedida por batizados não praticantes, ou 
que se declaram não-crentes, como enfrentar os desafios pastorais que daí
derivam?III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 6
3. A pastoral da família no contexto da evangelização
a) Quais foram as experiências que surgiram nas últimas décadas em ordem à
preparação para o matrimónio? Como se procurou estimular a tarefa de
evangelização dos esposos e da família? De que modo promover a consciência da 
família como “Igreja doméstica”?
b) Conseguiu-se propor estilos de oração em família, capazes de resistir à
complexidade da vida e da cultural contemporânea?
c) Na atual situação de crise entre as gerações, como as famílias cristãs souberam 
realizar a própria vocação de transmissão da fé?
d) De que modo as Igrejas locais e os movimentos de espiritualidade familiar
souberam criar percursos exemplares?
e) Qual é a contribuição específica que casais e famílias conseguiram oferecer, em 
ordem à difusão de uma visão integral do casal e da família cristã, hoje credível?
f) Que atenção pastoral a Igreja mostrou para sustentar o caminho dos casais em 
formação e dos casais em crise?
4. Sobre a pastoral para enfrentar algumas situações matrimoniais difíceis
a) A convivência ad experimentum é uma realidade pastoral relevante na Igreja
particular? Em que percentagem se poderia calculá-la numericamente?
b) Existem uniões livres de facto, sem o reconhecimento religioso nem civil?
Dispõem-se de dados estatísticos confiáveis?
c) Os separados e os divorciados recasados constituem uma realidade pastoral
relevante na Igreja particular? Em que percentagem se poderia calculá-los
numericamente? Como se enfrenta esta realidade, através de programas pastorais 
adequados?
d) Em todos estes casos: como vivem os batizados a sua irregularidade? Estão
conscientes da mesma? Simplesmente manifestam indiferença? Sentem-se
marginalizados e vivem com sofrimento a impossibilidade de receber os
sacramentos?
e) Quais são os pedidos que as pessoas separadas e divorciadas dirigem à Igreja, a 
propósito dos sacramentos da Eucaristia e da Reconciliação? Entre as pessoas
que se encontram em tais situações, quantas pedem estes sacramentos?III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 7
f) A simplificação da práxis canónica em ordem ao reconhecimento da declaração de 
nulidade do vínculo matrimonial poderia oferecer uma contribuição positiva real 
para a solução das problemáticas das pessoas interessadas? Se sim, de que 
forma?
g) Existe uma pastoral para ir ao encontro destes casos? Como se realiza esta
atividade pastoral? Existem programas a este propósito, nos planos nacional e
diocesano? Como a misericórdia de Deus é anunciada a separados e divorciados
recasados e como se põe em prática a ajuda da Igreja para o seu caminho de fé?
5. Sobre as uniões de pessoas do mesmo sexo
a) Existe no vosso país uma lei civil de reconhecimento das uniões de pessoas do 
mesmo sexo, equiparadas de alguma forma ao matrimónio?
b) Qual é a atitude das Igrejas particulares e locais, quer diante do Estado civil
promotor de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo, quer perante as pessoas
envolvidas neste tipo de união?
c) Que atenção pastoral é possível prestar às pessoas que escolheram viver em
conformidade com este tipo de união?
d) No caso de uniões de pessoas do mesmo sexo que adotaram crianças, como é
necessário comportar-se pastoralmente, em vista da transmissão da fé?
6. Sobre a educação dos filhos no contexto das situações de matrimónios
irregulares
a) Qual é nestes casos a proporção aproximativa de crianças e adolescentes, em
relação às crianças nascidas e educadas em famílias regularmente constituídas?
b) Com que atitude os pais se dirigem à Igreja? O que pedem? Somente os
sacramentos, ou inclusive a catequese e o ensino da religião em geral?
c) Como as Igrejas particulares vão ao encontro da necessidade dos pais destas
crianças, de oferecer uma educação cristã aos próprios filhos?
d) Como se realiza a prática sacramental em tais casos: a preparação, a
administração do sacramento e o acompanhamento?III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos - Documento preparatório 8
7. Sobre a abertura dos esposos à vida
a) Qual é o conhecimento real que os cristãos têm da doutrina da Humanae vitae a 
respeito da paternidade responsável? Que consciência têm da avaliação moral dos 
diferentes métodos de regulação dos nascimentos? Que aprofundamentos
poderiam ser sugeridos a respeito desta matéria, sob o ponto de vista pastoral?
b) Esta doutrina moral é aceite? Quais são os aspetos mais problemáticos que
tornam difícil a sua aceitação para a grande maioria dos casais?
c) Que métodos naturais são promovidos por parte das Igrejas particulares, para
ajudar os cônjuges a pôr em prática a doutrina da Humanae vitae?
d) Qual é a experiência relativa a este tema na prática do sacramento da penitência e 
na participação na Eucaristia?
e) Quais são, a este propósito, os contrastes que se salientam entre a doutrina da
Igreja e a educação civil?
f) Como promover uma mentalidade mais aberta à natalidade? Como favorecer o 
aumento dos nascimentos?
8. Sobre a relação entre a família e a pessoa
a) Jesus Cristo revela o mistério e a vocação do homem: a família é um lugar
privilegiado para que isto aconteça?
b) Que situações críticas da família no mundo contemporâneo podem tornar-se um 
obstáculo para o encontro da pessoa com Cristo?
c) Em que medida as crises de fé, pelas quais as pessoas podem atravessar, incidem 
sobre a vida familiar?
9. Outros desafios e propostas
Existem outros desafios e propostas a respeito dos temas abordados neste
questionário, sentidos como urgentes ou úteis por parte dos destinatários?

Vaticano: Papa promove iniciativas de oração pelo próximo Sínodo


Cidade do Vaticano, 29 dez 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco vai rezar hojeuma oração “especial” escrita por si, no dia da festa litúrgica da Sagrada Família, durante a recitação do ângelus na Praça de São Pedro, anunciou o Vaticano.
A iniciativa tem como pano de fundo a realização do próximo Sínodo dos Bispos, cuja assembleia extraordinária em 2014 se encontra em preparação, à volta do tema ‘Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”.
A oração dedicada à família vai ser acompanhada em direto, via satélite, nas basílicas do Loreto (Itália) e de Nazaré (Israel).
D. Vincenzo Paglia, presidente do Conselho Pontifício para a Família vai presidir a uma missa na Basílica da Sagrada Família em Barcelona, Espanha, após a qual será transmitida a mensagem do Papa.
Ainda hoje, o arcebispo Lorenzo Baldisseri, secretário-geral do Sínodo, vai presidir à missa na Basílica de Anunciação de Nazaré, no mesmo dia em que o arcebispo Giovanni Tonucci vai celebrar no Santuário da Santa Casa do Loreto, como enviado do Papa.
Francisco vai associar-se, na Festa da Sagrada Família, à celebração promovida pela Igreja Católica em Espanha que levará milhares de pessoas a Madrid.
O documento preparatório da III Assembleia Geral Extraordinária do Sínodo dos Bispos foi divulgado pela Santa Sé no último dia 5 de novembro e está disponível desde então para leitura e download no site da ECCLESIA, incluindo o questionário enviado às dioceses de todo o mundo.
O Sínodo dos Bispos dedicado ao tema da família vai ter duas assembleias, uma extraordinária em outubro de 2014 e outra ordinária em outubro de 2015.
OC

Postulantes Capuchinhos aprendendo a confeccionar o Cordão de São Francisco


Festa da Sagrada Família

Neste dia em que Celebramos a Sagrada Família vamos pedir as bençãos de Deus por todas as famílias de nosso Brasil! Abençoa Senhor a nossa Família!

Rezemos:
Senhor, faz de nosso lar um ninho do Teu amor. Que não haja amargura, porque Tu nos abençoas. Que não haja egoísmo, porque Tu nos animas. Que não haja rancor, porque Tu nos perdoas. Que não haja abandono, porque; Tu estás conosco. Que saibamos caminhar para Ti em nossa rotina diária. Que cada manhã seja o início de maisum dia de entrega e sacrifício. Que cada noite nos encontre ainda mais unidos no amor. Faz, Senhor, da nossa vida, que quiseste unir, uma página cheia de Ti. Faz, Senhor, dos nossos filhos o que Tu anseias. Ajuda-nos a educá-los e orientá-los pelos Teus caminhos. Que nos esforcemos no consolo mútuo. Que façamos do amor um motivo para amar-Te mais. Que possamos dar o melhor de nós mesmos para sermos felizes no lar. Que, ao amanhecer o grande dia de ir ao Teu encontro, nos concedas estarmos unidos para sempre a Ti. Amém

sábado, 28 de dezembro de 2013

Bento XVI retribui visita a Francisco e os dois almoçam juntos no Vaticano

O papa emérito Bento XVI visitou nesta sexta-feira (27) o Papa Francisco na casa Santa Marta, no Vaticano, e os dois almoçaram juntos.
 Segundo informou a "Rádio Vaticano", Bento XVI retribuiu a visita que Francisco fez ao papa emérito no dia 23 de dezembro, por ocasião do Natal. No encontro, o papa argentino convidou seu antecessor a visitá-lo na residência Santa Marta.
Na visita passada, Francisco foi até o mosteiro Mater Ecclesiae, onde Bento XVI vive desde maio passado, após ter renunciado ao máximo cargo da igreja católica em fevereiro. Os dois se reuniram por meia hora e rezaram juntos.
Francisco e Bento XVI já se encontraram por várias vezes desde que o antigo arcebispo de Nova York foi eleito novo papa.
O primeiro encontro aconteceu em 23 de março, no palácio de Castel Gandolfo, onde o recém eleito Francisco almoçou com o papa emérito em uma visita de quase três horas.
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Papa Francisco (esquerda) cumprimenta o Papa emerito Bento XVI no Vaticano, nesta segunda-feira (23) (Foto: Reuters)Papa Francisco (esquerda) cumprimenta o Papa emerito Bento XVI no Vaticano, nesta segunda-feira (23) (Foto: Reuters)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Dom Dino: Olhar para frente

dom dino copyNo fim do ano é normal fazer um balanço do que foi feito e do que deixamos de realizar. Serve para descobrir o que precisa mudar na nossa vida e não apenas para ficar com saudade do passado. Sabemos que em 2013 enfrentamos desafios, sofremos derrotas, mas muita coisa boa aconteceu: a igreja Católica recebeu como presente de Deus o Papa Francisco, que mostrou todo o seu carisma exatamente aqui no Brasil no meio da juventude.
Agora, porém, é tempo de olhar para frente e descobrir o que devemos melhorar. E o tema da paz já se apresenta a cada um de nós no dia 1º de janeiro de 2014. Papa Francisco enviou à humanidade uma mensagem com o título: “Fraternidade, fundamento e caminho para paz”. Teremos oportunidade de aprofundar este assunto no mês de janeiro.
Hoje, desejando feliz ano novo a todos, quero fazer algumas reflexões gerais sobre a paz!
De onde nos pode vir a paz? Como nós imaginamos a paz? Guardada em algum lugar, embalada e prontinha para nosso uso e consumo? Ou, talvez, ela dependa da invocação de "bons fluidos", de alguma energia cósmica, a ser acordada e atraída com o foguetório bonito, mas extremamente poluidor, da meia noite de 31 de dezembro? Depende das boas graças de divindades, donas da paz, que nos podem conceder, se bem quiserem, um pouquinho dela?
Verdadeira paz neste mundo já é possível, sobretudo para quem tem fé em Deus. O fundamento último e o sustento inabalável da paz é o próprio Deus; e quem está firme em Deus pode ser operador esperançoso e perseverante da paz. O Deus da paz vem em socorro de todos os construtores da paz e os reconhece como seus filhos: serão chamados filhos de Deus".
Vários fatores são determinantes e devem ser cultivados pelo homem para que haja a possibilidade da paz. 
Para começar, a própria religião deve servir à paz, contrariamente, se ela for usada como instrumento ideológico para a violência, ou como manifestação fanática e fundamentalista contra os outros, então ela não é verdadeira nem presta culto a Deus; nesse caso, é um desvio da religião, uma espécie de enfermidade religiosa.
Os obreiros da Paz precisam estar empenhados na obra da justiça "fruto da justiça é a Paz" - e na busca da verdade. Sem esses dois fundamentos não haverá paz verdadeira e estável. Da justiça decorre o respeito pelos direitos humanos e pela dignidade inalienável de cada ser humano. Como pode haver Paz se o ser humano é humilhado, desrespeitado, desprezado, violentado, até mesmo no seu direito mais fundamental, que é o de viver?
A paz requer, além disso, a superação de hábitos e estilos de vida que comprometem o convívio pacífico: o egoísmo e o individualismo frios, insensíveis às necessidades e sofrimentos alheios e requer o cultivo de atitudes positivas, como a solidariedade, a bondade, a capacidade de perdão e reconciliação a gratuidade no serviço ao próximo, especialmente aos mais necessitados. Requer, respeito pela natureza, em vez da apropriação e exploração individualista dos bens dessa nossa "casa comum”.
Justiça e paz não são fatos dados e prontos, mas o fruto de uma busca contínua e conjunta, onde as pessoas compartilham valores e atitudes. Paz não existe sem justiça, como não existe justiça, sem honra à dignidade humana. E esses bens são a fina flor do esforço de gerações, que acreditam neles; por isso, também os passam às novas gerações pelo processo da educação. Pais e famílias, apesar de tudo o que se possa dizer em contrário, ainda são os grandes agentes desse processo. Mas também são poderosos agentes de educação a escola e outras estruturas educativas formais e informais, bem como os meios de comunicação social.
E por fim, nos perguntamos: ainda há possibilidade de paz em Caruaru? Vamos olhar o futuro com otimismo: também os fatos que mancharam a nossa cidade podem-se tornar apelos para a paz, a justiça e a democracia.
Dom Bernardino Marchió
Bispo Diocesano de Caruaru

Missa do Galo no Convento dos Capuchinhos

DSC 0454As celebrações do Natal do Senhor Jesus, iniciaram com a apresentação do Coral Coração Eucarístico cantando o alto de Natal, em seguida aconteceu a tradicional Missa do Galo na Igreja do Convento dos Capuchinhos na terça feira 24 às 20h. Reuniu inúmeras famílias de fieis católicos da Paróquia do Coração Eucarístico e também de outras comunidades. A presidência coube ao pároco frei William Almeida e concelebrada por frei Miguel e Dimas Marleno.
DSC 0302Com uma bela encenação de uma jovem grávida representando Maria à espera do nascimento de Jesus e, com as luzes da Igreja apagadas, ela acendeu as velas do presbitério, em seguida as das pessoas presentes, formando o cenário do nascimento de Jesus; antes eram trevas, agora é Luz. Seguiu com a procissão de entrada para o início da celebração. Ainda no anúncio do nascimento, foi cantada as calendas de Natal, entrando algumas crianças com a imagem do Menino Jesus e colocando-a na manjedoura onde permanecerá até dia de Reis.
DSC 0415Um grupo da Ordem Franciscana Secular, encenou o Alto de Natal, momento que emocionou a todos, pela representação dos anjos que anunciam a natividade do Senhor, é o Emanoel, o Deus conosco! Ao final da missa, houve a bênção do presépio. O Natal é a festa mais esperada do ano pelos cristãos, pois é a maior bênção de Deus Pai para a humanidade, enviou seu filho amado para viver como homem entre nós e através dele conseguirmos a vida eterna.
O Papa Francisco não cansa de recordar em suas mensagens: “Jesus é o salvador anunciado pela boca dos profetas e que na plenitude dos tempos assumiu a natureza humana no seio da Virgem Maria. A salvação não veio dos ricos e poderosos, veio da pobreza da periferia, de onde nada se podia esperar.” Em seu discurso aos Bispo do Celam, por ocasião da visita ao Brasil enfatizou: “Como anseio por uma Igreja pobre e toda voltada para os pobres e suas periferias existenciais.”
DSC 0427“Jesus, o Homem Deus, nasceu pobre, e assim viveu até sua morte, abdicando da condição divina, viveu entre irmãos pregando a boa nova aos doentes e descriminados da sociedade de seu tempo. Aguçando nossa audição as palavras do Santo Padre Francisco, aproveitemos este Natal para aprofundar o que Jesus espera de nós, seus filhos amados. Que este Natal seja celebrado não só com banquetes, mas com atos concretos de solidariedade e busca da justiça comum para todos.” Enfatizou frei William.
DSC 0452História da Missa do Galo
A Missa do Galo começou a ser celebrada em meados dos anos 300 da era cristã. A partir desta data o nascimento de Jesus Cristo começou a ser comemorado no dia 25 de dezembro. Anteriormente a esta data as festividades eram pagãs. Com o passar dos anos, as missas eram sempre celebradas à meia-noite. Hoje, por questão de segurança, na maiorias das Igrejas do Brasil acontece às 20h, e também para que os fieis possam celebrar a ceia de natal nas famílias em um horário mais conveniente.
Algumas literaturas relatam que no século IV a comunidade cristã de Jerusalém seguia em peregrinação até Belém para celebrar a Missa do Natal na hora do primeiro canto do galo, mencionado por Jesus na traição de Pedro, descrito nos evangelhos de Matheus (capítulo 26, versículo 34) e Marcos (capítulo 14, versículos 68 a 72). Por isso, a missa da meia- noite no Natal tem este nome.
Em Roma a celebração acontece desde o século V, na Basílica de Santa Maria Maior. O galo passou a simbolizar vigilância, fidelidade e testemunho cristão. Por isto, no século IX a ave foi parar no campanário das igrejas.

Auto de Natal
DSC 0386A celebração da Missa do Galo teve sua liturgia enriquecida de símbolos e encenações pelas apresentações do Coral Coração Eucarístico, (que têm uma participação efetiva na Matriz da Paróquia, nas celebrações semanais) iniciada as 19h30, com cantos natalinos acolhendo as pessoas que chegavam para a celebração. Em seguida, às luzes da Igreja foram apagadas e após a procissão de entrada, foi encenado pelos jovem do OFS, o nascimento de Jesus. Belo Auto de Natal!

Presépio de Natal: o início da tradição
DSC 0279No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio. São Francisco começou então a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representassem o ambiente do nascimento de Jesus.
DSC 0347De lá pra cá, não há dúvidas que a tradição do presépio natalino se difundiu pelo mundo criando uma ligação com a festa do Natal. Já no século XVIII, a recriação da cena do nascimento de Jesus estava completamente inserida nas tradições de Nápoles e da Península Ibérica.
Neste mesmo século, vindo de Nápoles, o hábito de manter o presépio nas salas dos lares com figuras de barro ou madeira difundiu-se por toda a Europa e de lá chegou ao Brasil. Hoje, nas igrejas e nos lares cristãos de todo o mundo são montados presépios recordando o nascimento do Menino Jesus, com imagens, de madeira, barro ou plástico, em tamanhos diversos.
Charles Cavalcanti.

O Convento: Um conceito iluminador

DSC 0480A palavra “convento” bem que pode nos ajudar a compreender melhor a vocação do frade menor. Etimologicamente ela significa “local onde se juntam os que vêm” (lat.: cum = junto, vento = vinda): o convento era aquele local onde, após um dia de trabalho e evangelização, os irmãos se encontravam para partilhar suas experiências em comunidade e terem suas forças revigoradas pelo Senhor. Assim era a comunidade franciscana em suas origens: “durante o dia, os que sabiam iam trabalhar com as próprias mãos” (1 Cel 39, 10), nem tanto pelo dinheiro mas, sobretudo, para dar bom exemplo (Test. 21), como que para evangelizar os homens, e no final do dia, retornavam para seus lugares. O convento deveria ser o lugar do encontro (tanto com os irmãos como com o Senhor) e de modo algum fechado em si: A cada manhã as misericórdias deveriam se renovar, quando os irmãos se espalhassem pelo mundo para dar testemunho de Jesus a todas as pessoas, um Jesus real e vivo, encontrado pessoalmente e como comunidade.
Posso partilhar com vocês uma experiência que eu mesmo pude fazer na Comunidade Shalom, da qual eu venho. Uma vez eu fui chamado a dar minhas férias para o Senhor, e vivi uma semana como comunidade de vida. A experiência que eles fazem e que eu também pude fazer é muito interessante e bem que poderia nos iluminar como frades em nosso próprio carisma. Porque há uma polaridade linda e essencial em nós: nossa vocação sempre será muito rica em contemplação e ação, e não se pode escolher um em detrimento do outro, com o risco de deixarmos de ser capuchinhos. No Shalom, essas duas dimensões são muito bem equilibradas, sem que haja qualquer dicotomia, porque contemplação e ação são dois lados de uma mesma realidade. Eles conseguem isso vivendo seu dia em dois grandes momentos: pela manhã se dedicam inteiramente à oração e ao silêncio, e à tarde, no centro de evangelização, às diversas formas de apostolado, desde a lanchonete às ruas e praças, utilizando-se muito também das artes. Ao fim do dia, retornam pra casa para partilhar suas experiências e dar graças a Deus.
Esse estilo de vida peculiar à vocação apostólica é também o que diferencia – ou deveria diferenciar! – um convento de um mosteiro, o frade do monge. O monge faz voto de estabilidade e sua vida é toda passada na comunidade monástica como o lugar que Deus escolheu para ele neste mundo. Mas para o frade, seu lugar é o próprio mundo, é seu claustro (SC 30, 25), pois nascemos num tempo em que o apelo da evangelização era por demais gritante. Se você deseja ser um frade menor deve desejar também corresponder ao apelo de Deus em nossos tempos, quando se faz extremamente necessária uma nova evangelização do mundo. Coragem, porque esse é nosso carisma!
Paz e Bem a todos! 
Frei Jordão Cardoso

O jovem foi feito para o desafio

             

Conteúdo enviado pelo internauta Vagne Bittencourtt
Se há uma força tremenda capaz de mudar a realidade de hoje, essa força se chama “juventude”. O jovem não foi feito para os prazeres momentâneos, mas para o desafio.
O que é mais fácil e confortável? Moldarmo-nos a tudo o que nos é oferecido ou sermos firmes e corajosos para assumir que somos templos do Espírito Santo, dispostos a lutar pela santidade? Nós jovens temos a capacidade e a missão de sermos agentes transformadores no mundo por meio de nossas atitudes, palavras e testemunhos.
A Primeira Carta de Paulo a Timóteo, no capítulo 4,versículo 12, nos exorta: “Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade.”
É hora de assumirmos o posto de Guerreiro de Deus e lutarmos pela santificação da nossa vida e daqueles que o Senhor nos confiou e ainda nos confiará. Não somos de perder a esperança, mas de confiar plenamente no Deus que batalha a nosso favor. Aleluia!
Hoje, são muitos os meios para anunciar a Boa Nova do Senhor e você é convidado a fazer parte deste exército em ordem de batalha. Graças a Deus, temos visto muitos jovens se doando como vela que queima no altar pela evangelização de muitos corações.
Como ministro de música, alegro-me em ver, no cenário cristão, inúmeras bandas, ministérios, cantores e cantoras pregando a palavra por meio de cada música, de cada acorde.
Somos impulsionados a usar, nos tempos atuais, os novos areópagos que o Senhor tem nos permitido anunciar e insistir oportuna e inoportunamente no anuncio do Kerigma.
Por isso, em nome de Jesus, quero exortar a você jovem, a você músico, a você filho amado de Deus, a reavivar a chama do carisma que há em você.
Não desanime diante dos obstáculos e das dificuldades. Seja firme! Nosso Deus é soberano e manifestará, em breve, a Sua glória e o Seu poder em nós e através de nós!
Deus abençoe!
Estamos unidos pela força do amor, da fé e da oração!
Seu irmão em Cristo,
Vagne Bittencourt
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