Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Cardeais brasileiros podem assumir o Papado


  O bispo auxiliar da Arquidiocese de Aparecida e ex-reitor do Santuário Nacional, monsenhor Darci Nicioli, de 53 anos, afirmou nesta segunda-feira (11) que a decisão do Papa Bento XVI de renunciar ao cargo "dói no coração". Bento XVI fez o anúncio pessoalmente, falando em latim, durante um encontro de cardeais. Ele deixa o pontificado em 28 de fevereiro.
Dom Odilo Scheller, dom João Braz de Aviz, dom Geraldo Majella Agnelo (no alto), dom Cláudio Hummes e dom Raymundo Damasceno têm chances, segundo o bispo (Foto: Arquivo G1)Da esquerda para a direita: Dom Odilo Scherer, dom João Braz de Aviz, dom Geraldo Majella Agnelo (no alto), dom Cláudio Hummes e dom Raymundo Damasceno têm chances de suceder Bento XVI (Foto: Arquivo G1)
Monsenhor Darci Nicioli será ordenado bispo na tarde deste domingo (3) em Aparecida. (Foto: Divulgação/Santuário Nacional)Monsenhor Darci Nicioli 
(Foto: Divulgação/Santuário Nacional)
Segundo Nicioli, cinco cardeais brasileiros são candidatos a ocupar o posto - dom Raymundo Damasceno, atual arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Cláudio Hummes, de 78 anos, arcebispo emérito de São Paulo, Odilo Scherer, de 63 anos, atual cardeal arcebispo de São Paulo, dom João Braz de Aviz, de 66 anos, que mora em Roma e é prefeito das congregações dos religiosos em Roma, e dom Geraldo Majella Agnelo, de 79 anos, atual arcebispo emérito de Salvador (BA).
"Todos os cardeais com menos de 80 anos são candidatos e podem votar na escolha do novo Papa, mas sabemos que depende do espírito santo. Por isso, vamos rezar muito para que seja nomeado o melhor cardeal", afirmou Nicioli ao G1.
Papa Bento XVI visita fazenda de recuperação Nova Esperança em Guaratinguetá - SP (Foto: TV Vanguarda)Papa Bento XVI durante visita a fazenda de
recuperação Nova Esperança em Guaratinguetá
(Foto: Reprodução/ TV Vanguarda)
Ao todo, o Brasil tem nove integrantes no Colégio Cardinalício do Vaticano, mas quatro deles já ultrapassaram a idade limite. De acordo com o Vaticano, a Igreja Católica poderá ter um novo Papa para as festas da Páscoa, no próximo dia 31 de março.

"A decisão do Papa Bento XVI está prevista no direito canônico. Nós aceitamos com dor no coração, mas entendemos e aceitamos o desejo do Santo Papa", disse Nicioli.

Candidatos
Dom Raymundo Damasceno, atual arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), disse que nenhum cardeal se sente preparado para assumir o cargo. "Ninguém pretende ser candidato a Papa, mas vamos rezar para que Deus nos ilumine para que nós possamos escolher o melhor que for para a igreja e para o mundo", afirmou. 

Damasceno afirmou ainda que a decisão do Papa Bento XVI foi inesperada e causou uma grande surpresa para os membros da igreja. "Toda missão da igreja a gente entende sempre como um serviço à igreja e ao povo de Deus. Portanto, a missão a gente deve receber com humildade, confiando sobre tudo na força de Deus porque diante de uma missão tão grande ninguém se sente preparado para isso", disse.
arte veja trajtetória do papa (Foto: 1)
Memória
O Papa Bento XVI esteve no Brasil em 2007. No dia 11 de maio de 2007, o Papa Bento XVI chegou de helicóptero a Aparecida e circulou pelas ruas da cidade no ‘papamóvel’. Ele sorriu, acenou para os fiéis e até baixou o vidro do veículo e ficou hospedado no seminário Bom Jesus.
No dia seguinte, foi à Fazenda Esperança em Guaratinguetá (SP), onde abraçou crianças e jovens e rompeu a segurança para chegar mais perto de quem foi lá para prestar uma homenagem.
O gesto surpreendeu quem achava que ele era um Papa muito sério. No dia 13 de maio, último da visita ao Brasil, ele fez uma missa campal em Aparecida para milhares de pessoas. Antes de deixar a cidade, ele abriu a Conferência dos Bispos da América Latina e Caribe.
Entenda
O Papa Bento XVI anunciou pessoalmente a renúncia a seu pontificado, nesta segunda-feira, em um discurso durante uma reunião de Cardeais para a canonização de três mártires.
O Vaticano afirmou que a renúncia será formalizada no dia 28 de fevereiro. O novo Papa será escolhido pelo conclave de cardeais, como de costume, e a expectativa é que a escolha aconteça até a Páscoa.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer as obrigações do cargo. O Vaticano negou que uma doença tenha sido o motivo da renúncia.
Bento XVI foi eleito para suceder João Paulo II, um dos pontífices mais populares da história. Ele foi escolhido em 19 de abril de 2005, quando tinha 78 anos, 20 anos mais velho do que seu predecessor quando foi eleito.
Nos últimos meses, o Papa parecia cada vez mais frágil em suas aparições públicas, muitas vezes precisando de ajuda para caminhar. Em seu livro de entrevistas publicado em 2010, Bento XVI já havia falado sobre a possibilidade de renunciar, caso não tivesse condições de continuar no cargo

Arquidiocese do Rio diz que renúncia do Papa não interfere na Jornada 2013




Após o comunicado que o Papa Bento XVI vai renunciar a seu pontificado em 28 de fevereiro, o arcebispo do Rio de Janeiro , Dom Orani Tempesta confirmou que a saída do pontífice não vai interferir na realização do evento da Jornada Mundial da Juventude, que acontece em julho na cidade.
A Prefeitura do Rio reafirmou a posição e disse que toda a preparação da Cidade para a realização da Jornada Mundial da Juventude está mantida.  Em nota, a prefeitura disse que segue as orientações da Arquidiocese, responsável pela programação da JMJ.
"O próprio Bento XVI sempre disse que a Jornada Mundial da Juventude seria feita no Rio por ele ou por seu sucessor. Rezamos pela saúde do Papa como também pela de todos os idosos e enfermos neste dia de Nossa Senhora de Lourdes", disse Tempesta durante a cerimônia. Pelo Twitter, a arquidiocese informou que a JMJ Rio2013 acolherá o novo papa da Igreja Católica.
Bento XVI anunciou a renúncia pessoalmente, falando em latim, durante o consistório para a canonização de dois mártires. O Vaticano confirmou a notícia e afirmou que o papado vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido.
Em comunicado, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a chefia da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por "não ter mais forças" para exercer o cargo.
 
O pontífice afirmou que está "totalmente consciente" da gravidade de seu gesto.
"Por essa razão, e bem consciente da seriedade desse ato, com total liberdade declaro que renuncio ao ministério como Bispo de Roma, sucessor de São Pedro", disse Joseph Ratzinger, segundo comunicado do Vaticano.
Na véspera, Bento XVI escreveu em sua conta no Twitter: "Devemos confiar no maravilhoso poder da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas Sua graça nos transforma e renova".

Cinco cardeais brasileiros devem participar de eleição do próximo papa


Da BBC Brasil
Brasília - Cinco cardeais brasileiros devem participar do conclave que se reunirá para eleger o sucessor do papa Bento XVI. Ele anunciou hoje (11) que deixará o posto no dia 28 de fevereiro. Segundo a última lista do Vaticano, atualizada há duas semanas, há um total de 119 cardeais aptos a votar no conclave. Para poder participar da escolha do papa, o cardeal precisa ter menos de 80 anos.
O Brasil tem um total de nove integrantes no Colégio Cardinalício do Vaticano, mas quatro deles já ultrapassaram a idade limite.
Os cardeais brasileiros que poderão votar são dom Cláudio Hummes, de 78 anos, ex-arcebispo de São Paulo e atual prefeito emérito da Congregação para O Clero; dom Geraldo Majella Agnelo, de 79, arcebispo emérito de Salvador; dom Odilo Scherer, de 63, arcebispo de São Paulo; dom Raymundo Damasceno Assis, de 76, arcebispo de Aparecida; e dom João Braz de Aviz, de 64, arcebispo de Brasília.
Dom Eusébio Scheid, arcebispo emérito do Rio de Janeiro, está fora do conclave por ter completado 80 anos em dezembro. Também já ultrapassaram a idade limite os cardeais dom Paulo Evaristo Arns, de 91 anos, ex-arcebispo de São Paulo; dom Serafim Fernandes de Araújo, de 88, ex-arcebispo emérito de Belo Horizonte; e dom José Freire Falcão, de 87, ex-arcebispo de Brasília.
A lista de eleitores no conclave tem cardeais de cerca de sete dezenas de países diferentes. Os cardeais italianos são os de maior número.
Segundo o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, o conclave deverá ser realizado entre 15 e 20 dias após a saída de Bento XVI. "Devemos ter um novo papa até a Páscoa", afirmou Lombardi.

Dom Fernando Saburido se diz surpreso com renúncia do Papa


Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido (Foto: Luna Markman/G1)Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido
(Foto: Luna Markman/G1)
O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, comentou nesta segunda-feira (11) a renúncia anunciada pelo Papa Bento XVI. O religioso informou que vai deixar seu pontificado em 28 de fevereiro por conta da idade avançada.

“Nós ficamos surpresos com a notícia, mas nós entendemos perfeitamente. No próximo mês de abril, o Papa vai completar 86 anos. O cargo é muito exigente com viagens e o papa com essa idade está muito fragilizado, ele tem em sua consciência que deveria renunciar”, disse Dom Fernando Saburido.

De acordo com Saburido, a renúncia acarreta uma mudança radical. “Vamos ficar nessa expectativa de quem será o escolhido e de que forma vai conduzir a igreja. Acreditamos que será escolhido alguém de acordo com a vontade de Deus, para poder continuar assumindo, ser o líder maior da Igreja Católica. Agora resta rezar para que encontre um sucessor à altura para continuar a missão”, comentou.

Segundo o arcebispo, no início do mês de março os cardeais devem ser convocados para a escolha do novo papa. “Aproximadamente 120 cardeais participam do conclave. Eles vão escolher aquele que atenda melhor”, ressaltou.

Obrigado Bento XVI


Bento XVI divulga a sua renuncia como Papa




O Papa Bento XVI anunciou nesta segunda-feira, 11, que vai renunciar à sua função como Papa no dia 28 de fevereiro. Veja abaixo o texto integral do anúncio: 

Caríssimos Irmãos,

"Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho, é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este, que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos Cardeais em 19 de Abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de Fevereiro de 2013, às 20,00 horas, a sede de Roma, a sede de São Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem tal compete, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.

Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e a fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus".

Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013.

Bento XVI

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Veja como foi o encontro do Papa com os membros da Ordem de Malta


Rádio Vaticano


Arquivo
Papa Bento XVI durante encontro com membros da Ordem de Malta
O Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone presidiu na manhã deste sábado a Santa Missa na Basílica de São Pedro por ocasião do 9° centenário da Bula Papal do Papa Pascoal II “Pie Postulatio Voluntatis” que colocava a comunidade monástica dos Hospitaleiros de São João de Jerusalém (Ordem de Malta) sob a proteção da Santa Sé.
Ao meio-dia o Papa Bento XVI desceu até a Basílica vaticana para encontrar os membros da Ordem. Aos presentes, o Santo Padre dirigiu algumas palavras.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA - Discurso do Papa aos membros da Ordem de Malta


No início de seu discurso o Santo Padre saudou os presentes, Cavaleiros e Damas, Capelães e voluntários, da Ordem Soberana Militar de Malta. Saudou de modo especial Sua Alteza Eminentíssima o Grão-Mestre Frei Matthew Festing, agradecendo-o pelas amáveis palavras que lhe dirigiu em nome de todos os presentes; agradeceu também a oferta monetária que lhe foi entregue e que foi destinada a uma obra de caridade.

Bento XVI recordou em seguida que o encontro foi motivado pela passagem do nono centenário do solene privilégio Pie postulatio voluntatis, de 15 de Fevereiro de 1113, pelo qual o Papa Pascoal II colocava a recém-nascida “fraternidade hospitalar” de Jerusalém, dedicada a São João Batista, sob a tutela da Igreja e a tornava soberana, constituindo-a como Ordem de direito eclesial com a faculdade de eleger livremente os seus superiores, sem interferência da parte de outras autoridades seculares ou religiosas.

“Esta importante ocorrência - acrescentou o Papa - reveste-se de um significado especial no contexto do Ano da Fé, durante o qual a Igreja é chamada a renovar a alegria e o compromisso de acreditar em Jesus Cristo, único Salvador do mundo”. “A este respeito, também vós sois chamados a acolher este tempo de graça, para aprofundar o conhecimento do Senhor e fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé, através do testemunho da vossa vida e do vosso serviço nos dias de hoje”.

“A vossa Ordem – continuou o Santo Padre - distinguiu-se, desde o início, pela sua fidelidade à Igreja e ao Sucessor de Pedro, bem como pela sua irrenunciável fisionomia espiritual, caracterizada por um alto ideal religioso. Continuai a caminhar por esta estrada, testemunhando concretamente a força transformadora da fé”, disse o Papa.

No século XIX, a Ordem abriu-se a espaços novos e mais amplos de atividade no campo da assistência e ao serviço dos doentes e dos pobres, mas sem nunca renunciar aos ideais originários, mormente ao duma intensa vida espiritual de cada um dos seus membros. “E o vosso empenho - sublinhou Bento XVI -, deve prosseguir na mesma direção, com uma atenção muito particular à consagração religiosa – a dos Professos – que constitui o coração da Ordem.

Na Sagrada Escritura, o apelo ao amor do próximo está ligado com o mandamento de amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças (cf. Mc 12, 29-31). Por conseguinte, o amor do próximo corresponde ao mandato e ao exemplo de Cristo, se estiver fundado num verdadeiro amor a Deus. Assim o cristão, - disse o Santo Padre - com a própria dedicação, pode fazer experimentar aos outros a ternura providente do Pai celeste, graças a uma conformação cada vez mais profunda a Cristo. Entretanto para dar amor aos irmãos, é necessário tirá-lo da fornalha da caridade divina por meio da oração, da escuta assídua da Palavra de Deus e de uma vida centrada na Eucaristia.

“Queridos amigos, - finalizou o Pontífice - continuai a trabalhar na sociedade e no mundo ao longo das estradas-mestras indicadas pelo Evangelho: a fé e a caridade, para reavivar a esperança. A fé, como testemunho de adesão a Cristo e de compromisso na missão evangélica, que vos estimula a uma presença sempre mais viva na comunidade eclesial e a uma pertença cada vez mais consciente ao Povo de Deus; a caridade, como expressão de fraternidade em Cristo, através das obras de misericórdia a favor dos doentes, dos pobres, dos necessitados de amor, conforto e assistência, dos atribulados pela solidão, a desorientação e as novas pobrezas materiais e espirituais”.

Os católicos podem 'curtir' o carnaval? Como fazê-lo?


CNBB


Arquivo
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
O carnaval pode ser vivido de diversas maneiras. Não teve sua origem no Brasil, como muitos pensam, mas na Grécia. Era uma festa de alegria pagã. No Brasil, o carnaval é coisa séria. Há quem fale que o ritmo normal da vida no país só começa após o carnaval. É tempo do vale tudo. Vale mergulhar fundo no prazer sem freios, na bebida, nas drogas. E isso tudo equivocadamente é em nome da alegria. Que alegria é essa, que, no final da folia, se acaba?
Há, porém, o Carnaval verdadeiro, marcado por uma alegria verdadeira. Nesse Carnaval é dispensado o prazer irresponsável, a bebida, as drogas, para se celebrar a vida.  O católico pode comemorar o carnaval, desde que respeite os princípios cristãos, sem se entregar aos excessos permissivos tão difundidos em nossos dias. Quem não participa das festividades públicas, procure se alegrar junto a sua família e amigos. Isso precisa ser resgatado.
As Dioceses, as Paróquias e as Comunidades deste país promovem um carnaval diferente, repleto de alegria, a qual Deus quer para todos os seus filhos. Em todo caso, é carnaval. Quem vai fazer festa que faça com respeito ao próximo e aos valores. Muitos decidem passar o Carnaval na tranquilidade do campo, da praia. Outros em retiro espiritual, numa experiência de Deus, profunda e transformadora. Outros ainda vão ficar em casa e assistir ao espetáculo de criatividade, de luz e de cores, promovido pelas escolas de samba.
Passados os dias de Carnaval tem início o tempo da Quaresma com a imposição das cinzas sobre nossas cabeças e ouvindo este apelo de Jesus: “convertei-vos e crede no Evangelho!” Estas palavras, indicam um inteiro programa de vida, preparando-nos para celebrar a Páscoa. Assim, na oração, no jejum, no exercício da caridade fraterna, na penitência, caminhamos ao encontro do Cristo pascal.
Na Quaresma nos exercitamos na revisão de vida e na conversão nas nossas práticas religiosas, para que elas não sejam apenas manifestações formais e exteriores de religiosidade – “para serem vistos pelos homens” – mas sejam a expressão de uma vida que se volta sinceramente para Deus. E, durante a Quaresma, realizamos a Campanha da Fraternidade. Esta indica uma reflexão específica para nos exercitarmos na caridade; neste ano, é a juventude. Queremos juntos encontrar caminhos para acolher e integrar nossa juventude. Nossa resposta generosa ao chamado deve ser: “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8). Convertamo-nos, e nos desafios deste mundo, tornemo-nos missionários a serviço da juventude.
Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena
Bispo de Guarabira (PB)

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Equipe prepara texto base do Diretório de Comunicação da CNBB


DiretorioCNBB08022013
Começou nesta sexta-feira (08/02), na Central Paulinas, em São Paulo a reunião da equipe de assessores que está produzindo o texto-base do Diretório de Comunicação da CNBB, a ser discutido na Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, de 10 a 19 de abril deste ano, em Aparecida (SP). Depois de várias reuniões no ano passado, a equipe redigiu a primeira versão do texto, que foi enviada aos bispos de todo o Brasil para análise e aportes.
Nesta primeira reunião de 2013, que seguirá até domingo (10/02), a equipe está analisando todas as contribuições recebidas, tanto dos bispos como de outros setores e pastorais da CNBB. A proposta é enriquecer o texto com essas contribuições e enviá-lo ao episcopado brasileiro pelo menos 15 dias antes do início da Assembleia Geral.

Sob coordenação de dom Dimas Lara Barbosa, responsável pelo Setor de Comunicação Social da CNBB, e da Ir. Élide Fogolari, Assessora de Comunicação da CNBB, estão reunidos os seguintes membros da equipe: dom Luiz Mancilla Vilela - Arcebispo de Vitória (ES), dom João Bosco Barbosa de Souza - bispo de União da Vitória (PR), Pe. Clovis Andrade de Melo, Pe. Gildásio Mendes, Pe. Manuel Quinta, Pe. Gregório Lutz, Ir. Helena Corazza, Ir. Joana Puntel, Maria da Luz Feernandes, Rosane Borges, Ismar de Oliveira Soares e Elson Faxina.

cnbb

Presidente da OAB visita sede da CNBB


OABpresidente08022013
O novo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado Marcus Vinicius Furtado Coelho, visitou na manhã desta sexta-feira, 8 de fevereiro, a sede da CNBB, em Brasília (DF). Ele foi recebido pelo presidente da Conferência, cardeal Raymundo Damasceno Assis, e pelo secretário-geral, dom Leonardo Ulrich Steiner.
A eleição do novo presidente da OAB ocorreu no último dia 31 de janeiro. Na visita de hoje, Marcus Vinicius entregou o convite para a solenidade de posse, marcada para 12 de março. “Grandes causas de nosso país foram exitosas com a parceria entre as duas entidades, pois representam a sociedade brasileira, e devem permanecer unidas em grandes temas”, afirmou.
Dom Damasceno presenteou o presidente da OAB com o texto base da Campanha da Fraternidade 2013, que será lançada na próxima Quarta-feira de Cinzas, 13 de fevereiro, com o tema “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). “Esta iniciativa vem em boa hora, pois busca acolher e valorizar o jovem. A OAB está irmanada com a CNBB nesta discussão acerca da juventude de nosso país”, declarou o advogado.

CNBB

A Igreja confia nos jovens e precisa deles, destaca Papa


Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
Bento XVI destacou que a Igreja precisa dos jovens para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo
Uma mensagem de estímulo para a juventude de todo o mundo. Esse é o teor do discurso do Papa Bento XVI dirigido aos participantes da plenária do Pontifício Conselho da Cultura nesta quinta-feria, 7, no Vaticano. O Santo Padre reiterou que a Igreja renova a sua fé nos jovens e os vê como um ponto de referência para seu trabalho pastoral.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso do Papa


A plenária do Pontifício Conselho deste ano tem como tema “culturas juvenis emergentes”, abordando a relação entre a Igreja e o mundo juvenil. Com relação a esta temática, o Pontífice lembrou que há um clima de instabilidade que toca as esferas cultural, política e econômica, sendo que esta última é marcada pela dificuldade dos jovens em encontrar um emprego.

Diante de situações como estas, segundo disse o Papa, a fragilidade e a marginalidade acabam resultando, por exemplo, nos fenômenos da dependência das drogas e a violência. Mas ainda há fenômenos positivos. Como exemplo, Bento XVI citou a generosidade e coragem de jovens voluntários, que se esforçam em prol dos mais necessitados e dão testemunho de sua participação no trabalho da Igreja de construir uma sociedade capaz de respeitar a dignidade humana, começando pelos mais necessitados.

“Tudo isso nos conforta e nos ajuda a desenhar uma imagem mais precisa e objetiva das culturas juvenis. Nós não podemos, no entanto, nos contentar com uma visão dos fenômenos da cultura juvenil ditada por paradigmas estabelecidos, que tornaram-se clichês, analisá-los com métodos que não são mais úteis, com ultrapassadas e inadequadas categorias culturais”, disse.

O Santo Padre lembrou ainda que a realidade com a qual se depara hoje é extremamente complexa, mas fascinante, e deve ser bem entendida com espírito de empatia. E apesar das situações problemáticas, ele reiterou que a Igreja renova a sua fé nos jovens.

“A Igreja tem confiança nos jovens, ela espera neles e em suas energias, ela precisa deles e da sua vitalidade, para continuar a viver a missão confiada por Cristo com renovado entusiasmo. Espero sinceramente, portanto, que o Ano da Fé seja, mesmo para as jovens gerações, uma preciosa oportunidade para redescobrir e fortalecer nossa amizade com Cristo, que traz alegria e entusiasmo para transformar profundamente as culturas e sociedade”, enfatizou.

A tolerância zero na lei seca e o vinho da Missa - Artigo


Padre Roger Araújo
Da Redação


Canção Nova
Padre Roger Araújo - Comunidade Canção Nova
A mídia secular abriu uma discussão totalmente sem sentido sobre a questão da tolerância zero no consumo de bebidas alcoólicas e o vinho que o sacerdote utiliza nas celebrações das Missas.  Desde os primórdios da Igreja, a matéria valida para a celebração do mistério da Eucaristia é o pão e o vinho. Em outras palavras, não se pode celebrar a Santa Missa sem estes dois elementos. O pão precisa ser de trigo e o vinho de uva. Pode até ser redundante o que falo, mas é que se tem pão dos mais diversos tipos, sabores e gostos, e também já se fabrica de muitos outros elementos da natureza.
Acesse:
.: OUÇA: Entrevista com Dom Anuar sobre uso do 'suco de uva' durante as Missas, na diocese de Maringá
.: OUÇA: Canonista explica as condições para o uso do 'suco de uva' na Missa. Ouça!

O problema a ser levantado é outro: existem muitos sacerdotes que por motivos de saúde ou por alcoolismo que não podem consumir qualquer dose de álcool. Que procedimento deve ser adotado para que estes sacerdotes celebrem validamente a Santa Missa? O Vaticano autoriza, em casos excepcionais, que estes sacerdotes celebrem com um tipo de suco de uva especial, e vale a pena salientar que não se trata de qualquer suco de uva. Este suco de uva é produzido da mesma forma que se produz o vinho, porém, no seu resultado final não se acrescenta álcool. O resultado deste processo chama-se mosto. Ele é na verdade o vinho na sua etapa inicial.

A licença para celebrar a missa com mosto, em casos extraordinários, pode ser dada pelo próprio Bispo. Porém, nenhum sacerdote pode, por conta própria, decidir celebrar a Missa com este outro elemento. Ordinariamente, os elementos para a celebração da Eucaristia serão sempre o pão e o vVinho. Muitas vezes as pessoas gostam de inovar e colocar elementos novos na celebração. Mas, o pão e o vinho não é uma escolha do padre e nem recomendação da Igreja. Trata-se de fazer aquilo que Jesus fez, na última ceia, onde celebrou a primeira Missa com pão e vinho. Perpetuando o Seu Sacrifício, a Igreja sempre usará os mesmos elementos que Ele utilizou.

Nenhuma diocese do Brasil ou do mundo mudará a matéria da Eucaristia por causa de leis. A lei da tolerância zero no consumo de álcool é mais do que válida e necessária para combatermos um dos maiores desastres do nosso tempo: o elevado índice de acidentes em nossas estradas. Porém, o vinho consumido pelo padre na Missa nunca contribuiu para acidentes. O sacerdote precisa ser prudente na quantidade de vinho a ser consumido nas celebrações. Existem orientações claras e precisas sobre isso. Nós não podemos é ceder ao sensacionalismo da mídia que cria problemas onde eles não existem.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Bento XVI nomeia novo bispo auxiliar de Brasília


Da Redação, com CNBB


CNBB
Monsenhor Valdir Mamede será novo bispo auxiliar de Brasília
O Papa Bento XVI nomeou nesta quarta-feira, 6, o monsenhor Valdir Mamede como novo bispo auxiliar de Brasília (DF). O Santo Padre acolheu solicitação do Arcebispo Dom Sérgio da Rocha, que pediu um novo colaborador.

Até então, monsenhor Valdir Mamede era o pároco da Paróquia Imaculada Conceição de Maria, no Park Way, em Brasília. Mineiro de Silvianópolis, nasceu em 21 de julho de 1961. Entrou para o Seminário dos Claretianos em Pouso Alegre (MG), em 1979, e professou seus votos religiosos em 1981. Foi ordenado padre por Dom João Bosco Óliver de Faria, em maio de 1988. Aceito no clero de Brasília pelo Cardeal José Freire Falcão, em 2003, sendo incardinado por ato do cardeal João Braz de Aviz, em 2006.

Licenciado em Direito Canônico pelo Angelicum, de Roma, na Itália, Monsehor Mamede obteve título acadêmico de Doutor em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma.

Em nota, assinada pelo secretário-geral, Dom Leonardo Steiner, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolhe o novo bispo, manifestando gratidão ao Santo Padre e afirmando que a nomeção traz alegria à Igreja Particular de Brasília.

Leia a nota na íntegra:


A Nunciatura Apostólica nos deu, na manhã desta quarta-feira, 6 de fevereiro, a notícia de que o Papa Bento XVI nomeou Monsenhor Valdir Mamede como novo bispo auxiliar de Brasília (DF). Esta nomeação traz alegria à Igreja Particular de Brasília. Manifestamos gratidão ao Santo Padre que atendeu a solicitação do arcebispo, Dom Sergio da Rocha, de ter um novo colaborador.

Monsenhor Mamede é membro efetivo do clero de Brasília desde 2006 e tem realizado um excelente trabalho pastoral na arquidiocese. Sua competência em Direito Canônico constitui um extraordinário instrumento de serviço ao Povo de Deus. A dedicação como professor no Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora de Fátima e no Curso Superior de Teologia da Arquidiocese é bem conhecida, estimada pelos estudantes e reconhecida pelos colegas.

Para mim, particularmente, que recebi do Santo Padre missão semelhante na arquidiocese de Brasília, este momento é de grande significado porque participo do acolhimento desse nosso Irmão com especial contentamento junto às nossas comunidades. Posso compartilhar, com ele, a satisfação de participar da caminhada de fé de um povo bom e generoso de Brasília.

Em nome da Conferência, saudamos a chegada desse novo membro do espiscopado no Brasil e rezamos para que sua ação evangelizadora como colaborador do arcebispo de Brasília seja plena de frutos. Enviamos nosso abraço fraterno a dom Sergio da Rocha e estamos em sintonia fraterna com todas as comunidades da arquidiocese nesse momento em que acolhem o novo bispo auxiliar.

Leonardo Ulrich Steiner
Bispo auxiliar de Brasília
Secretário geral da CNBB

Bento XVI fala sobre a criação do mundo e o pecado original


André Alves
Da Redação


Centro Televisivo Vaticano
"A vida surge, o mundo existe, porque tudo obedece à Palavra divina", diz Bento XVI
O Papa Bento XVI continuou nesta quarta-feira, 6, as catequeses sobre a Profissão de Fé católica – o Credo. Ele abordou nesta seção, a temática da criação de Deus, a imagem do jardim do Éden, as figuras de Adão e Eva e a realidade do pecado original, citados no livro do Gênesis.
Acesse:
.: NA ÍNTEGRA - Catequese de Bento XVI: reflexão sobre o Credo 06/02/2013

O Santo Padre ressaltou no início, a qualificação que o Credo faz de Deus como “Pai Onipotente” e “Criador do céu e da terra”, frase mencionada no livro da criação. O Papa afirma que Deus é a origem de todas as coisas e na beleza da criação se desdobra a sua onipotência de Pai que ama. A fé, diz o Pontífice, é a base para o reconhecimento de que o mundo foi criado pela palavra de Deus.
“O crente pode ler o grande livro da natureza e entender sua linguagem (cfr Sal 19,2-5); mas é necessária a Palavra de revelação, que suscita a fé, para que o homem possa chegar à plena consciência da realidade de Deus como Criador e Pai”, explicou.
Ao citar o livro que trata da criação, o Gênesis, Bento XVI, interpreta, a partir da revelação bíblica, que o primeiro pensamento de Deus ao criar o mundo era encontrar um amor que respondesse ao seu amor. O segundo pensamento era criar um mundo material onde colocar este amor, estas criaturas que em liberdade lhe responderiam.
“Mas a nossa pergunta hoje é: na época da ciência e da técnica, ainda tem sentido falar de criação?” Questionou o Pontífice. Segundo ele, a Bíblia não quer ser um manual de ciências naturais; quer, em vez disso, fazer compreender a verdade autêntica e profunda das coisas. E afirma: “a origem do ser, do mundo, a nossa origem não é o irracional ou as nossas necessidades, mas a razão e o amor e a liberdade.”
Bento XVI prosseguiu a catequese refletindo sobre a imagem do barro no livro que relata a criação. “Isto significa que não somos Deus, não nos fizemos por nós mesmos, somos terra; mas significa também que viemos da terra boa, por obra do Criador bom.” E segundo o Papa, o jardim do Éden diz que a realidade em que Deus colocou o ser humano não é uma floresta selvagem, mas lugar que protege, alimente e sustenta.
“O homem deve reconhecer o mundo não como propriedade a ser saqueada e explorada, mas como dom do Criador, sinal de sua vontade salvífica, dom a cultivar e proteger, de fazer crescer e desenvolver no respeito, na harmonia, seguindo os ritmos e a lógica, segundo o desígnio de Deus (cfr Gen 2,8-15)”, salientou.
Em seguida, o Santo Padre explicou a figura da serpente como sendo o sinal da tentação que objetiva levar o homem a romper a relação com Deus, colocando no seu coração a dúvida e inimizade com o Criador.
Segundo o Papa, a serpente levanta a suspeita de que a aliança com Deus seja como uma prisão que une, que priva da liberdade e das coisas mais belas e preciosas da vida. A serpente, como sinal da tentação, leva o homem a não aceitar os seus limites de criatura e a pensar a dependência do amor criador de Deus, como um fardo do qual deve se libertar.
Por fim, o Santo Padre, comentando a realidade do pecado original, afirmou que “o pecado gera pecado e todos os pecados da história estão ligados entre si.” Segundo ele, o pecado significa perturbar ou destruir a relação com Deus e sua  essência está em colocar-se no lugar de Deus.
Bento XVI encerrou dizendo que viver de fé significa ao homem reconhecer a grandeza de Deus, a pequenez humana e a sua condição de criatura. A fé ilumina o mistério do mal e traz a “certeza de que é bom ser um homem”. 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Padre explica o que é a oração e por que Deus sempre a atende


André Alves
Da Redação


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Padre Alírio Pedrini
Para os cristãos e de acordo os escritos bíblicos do Novo Testamento, a oração é a força para a perseverança nos caminhos da fé (cf. At 1,14); ela abre as portas do céu para as graças de Deus (cf. Mc 11,24); liberta o homem do poder do mal (cf. Mc 9,29) e para quem crê na Bíblia, a oração pode fazer o impossível acontecer (cf. Mt 17,20).
Muitos santos da Igreja Católica definiram, a partir da sua experiência pessoal, o que vem a ser a oração. Segundo os escritos de Santa Teresinha do Menino Jesus, "a oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado ao céu, um grito de reconhecimento e amor no meio da provação ou no meio da alegria."

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Alinhado aos ensinamentos da Igreja, padre Alírio José Pedrini, Dehoniano, autor de vários livros relacionados à oração, explica que a oração é o relacionamento de uma pessoa humana com o seu Deus. "Um relacionamento que vem do falar com Deus, adorar, louvar, glorificar, bendizer e exaltar a Deus. Ao mesmo tempo, consiste em ouvir a Deus, com o silêncio do coração, através da leitura da Sagrada Escritura. Toda essa comunicação é a oração", diz o padre.
De acordo com o Catecismo da Igreja Católica (CIC), existem seis formas de oração baseadas nas Sagradas Escrituras: benção, adoração, súplica, intercessão, ação de graças e louvor. (cf. CIC 2626)
Segundo padre Alírio, cada formato de oração tem o seu valor porque brota do coração humano que vai conversar com o coração de Deus. Todavia, o sacerdote ressalta que a oração que primeiro deve sair dos lábios do homem é a oração de adoração a Deus.
"A adoração é sempre o primeiro impulso diante de Deus, de reconhecê-lo como Deus, proclamá-lo como Deus, de querê-lo como Deus verdadeiro. Crer que Ele é Uno, é Trino, é Pai, Filho e Espírito Santo e que Ele tem todas as qualidades e atributos divinos. Portanto, a oração que mais se adéqua diante de Deus é exatamente reconhecê-lo como Deus, e isto se chama adoração", reforçou.
Deus sempre ouve as nossas orações?
Jesus disse no Evangelho de São Mateus: "Tudo o que pedirdes com fé na oração, vós o alcançareis" (Mt 21,22). No entanto, aos olhos humanos, essa passagem bíblica poderia ser tachada de inadequada, visto que nem tudo aquilo que se pede a Deus Ele concede. Verdade? Padre Alírio afirma que não. Segundo ele, Deus sempre diz Sim à oração do homem.
“Eu poderia dizer que, diante da oração, Deus sempre diz sim. Algumas vezes ele diz: sim, já! E a graça acontece logo. Outras vezes, Deus diz: sim, mas não agora! Eu vou lhe dar no tempo certo. Em outra oportunidade, Deus diz: Sim, mas não o que você pede! Vou lhe dar outra coisa melhor para você", explicou.
O sacerdote esclarece que a oração é sempre ouvida e atendida por Deus, mas é preciso ficar atento à sua eficácia. Padre Alírio afirma que não existe oração "fraca", a oração é "sempre poderosa porque ela significa relacionamento com Deus que é todo poderoso.”
No entanto, explica padre Alírio, a eficácia na oração depende do estado de espírito da pessoa que reza, da fé que ela tem no Deus verdadeiro e ao mesmo tempo a confiança na providência divina. "Às vezes, alguém pode colocar na oração determinados pedidos que não seria para o seu próprio bem, então, Deus atende aquilo que seja necessário para a pessoa."
As expressões de oração
O Catecismo Católico explica que a tradição cristã conservou três expressões principais da vida de oração: oração vocal, a meditação e a oração mental (cf. CIC 2699).
A oração que comumente se vê é a vocal. "É por palavras que a nossa oração cresce", diz o Catecismo. A meditação é, na explicação da doutrina católica, uma procura para compreender o porquê e o como da vida cristã. Já a oração mental, trata-se de uma relação de intimidade da pessoa com Deus. "Um comércio íntimo de amizade em que conversamos muitas vezes a sós com esse Deus por quem nos sabemos amados", traduziu Santa Teresa.
Padre Alírio reflete que com a agitação dos dias atuais, o tempo de recolhimento para estar com Deus corre o risco de ficar reduzido ou até mesmo esquecido. Para ele, separar um tempo para a oração  não é questão de preferência. O sacerdote acredita que se uma pessoa tem uma profunda amizade com Deus, se percebe que esse Deus a ama profundamente e procura amá-Lo da mesma forma, com certeza irá encontrar um tempo para se comunicar com Ele, para ouvi-Lo e contemplá-Lo.
"É verdade que há muita agitação no mundo de hoje, a vida é muito corrida, mas sempre as pessoas encontram um tempo para aquilo pelo qual se interessam, sempre encontram um espaço de tempo para aquilo que buscam. Portanto, se a pessoa tem uma fé viva no Deus Verdadeiro, se tem um relacionamento bonito com Ele, se sente dependência de Deus em todas as coisas, ela vai encontrar, se não um longo tempo, mas algum tempo para então se comunicar com Deus", afirmou.

Dom Wagner fala sobre os preparativos para a JMJ em Guarapuava


Da Redação, com Rádio Vaticano


Arquivo
Dom Wagner da Silva
Neste mês de fevereiro, continua a peregrinação dos Símbolos da Jornada Mundial da Juventude pelo Brasil. Depois de Santa Catarina, desta vez, a Cruz e o Ícone estão percorrendo o Estado do Paraná, que corresponde ao Regional Sul 2 da CNBB, começando pela Diocese de União da Vitória. O principal momento acontecerá no dia 23, com o Bote Fé Curitiba.
Acesse:
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Outro momento especial será o acolhimento dos Símbolos pela Eparquia Ucraniana. Embora sediada em Curitiba, a Eparquia acolherá a Cruz e o Ícone na cidade de Prudentópolis, que integra a Diocese de Guarapuava. Cerca de 80% da população da cidade é descendente de pessoas nascidas na Ucrânia. Depois de passar pelo Paraná, a Cruz e o Ícone voltarão a Minas Gerais. 
Nos dias 13 e 14 os Ícones estarão na Diocese de Guarapuava. Dom Wagner da Silva, bispo da diocese, disse que a preparação para a JMJ acontece com muito entusiasmo e muito trabalho.
“Estamos realmente com a juventude pegando fogo e o mais bonito é que o entusiasmo maior não é dos padres e diria, nem é meu. Os jovens estão assumindo, trabalhando, se dedicando e estão buscando todas as formas de divulgação, de buscar recurso para participar. É uma alegria, um trabalho imenso”, ressaltou.
Dom Wagner destaca o fato de a visita da Cruz e do Ícone acontecerem dia 13 de fevereiro, ocasião em que a Igreja celebra o início da Quaresma, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas.  Esse dia também é marcado pelo lançamento da Campanha da Fraternidade que fala sobre "Fraternidade e Juventude" e pelo Bote Fé com a presença dos Ícones, em Guarapuava.
O bispo espera que cerca de 50 mil pessoas participem do Bote Fé Guarapuava. E, segundo Dom Wagner, a diocese deve levar para a Jornada Mundial da Juventude aproximadamente 2.500 mil jovens. "A intenção era que cerca de 4 mil jovens fossem para o evento, mas o número foi reduzido por falta de transporte," explicou o bispo.
A JMJ Rio2013 acontece em julho de 2013 e contará com a presença do Papa Bento XVI.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

A vida consagrada, riqueza da Igreja para a humanidade


Padre Roger Araújo
Jornalista e membro da Comunidade Canção Nova


Canção Nova
'A vida religiosa representa a face mais bela da caridade da Igreja', destaca padre Roger Araújo
Os consagrados e consagradas estão presentes em nossa sociedade em diversas áreas e situações da vida humana para iluminar o mundo presente com a luz de Cristo. A diversidade de carismas na vida religiosa reflete as necessidades e carências do mundo. Onde falta Deus ou se precisa da sua presença amorosa, os religiosos e religiosas estarão ali presentes de alguma forma levando a presença Divina para aquela necessidade.

Os consagrados são a expressão primeira da vida orante da Igreja. Monges e monjas, eremitas, contemplativos e contemplativas dedicam o melhor de si para intercederem pela Igreja e por todas as necessidades da humanidade. É um dom maravilhoso e um presente para nós. A carência de comunicação com Deus é uma problema sério para os dias de hoje. São eles que se dedicam dia e noite sem cessar a suplicarem por nós junto a Deus.

A vida religiosa representa a face mais bela da caridade da Igreja. Freiras e freis, religiosos e religiosas das mais diversas ordens e congregações estão nos hospitais, nas escolas, nos asilos, creches, leprosários, favelas, presídios levando a ternura de Deus para crianças, jovens ou idosos. O amor-caridade é expresso através de diversas iniciativas e cuidados humanitários. Não existe um lugar na face da terra onde a Igreja não esteja cuidando dos sofrimentos e carências das pessoas através de religiosos e religiosas.

A vida consagrada através dos votos religiosos, de pobreza, castidade e obediência é um verdadeiro farol que ilumina a sociedade obcecada por prazeres, bens materiais e pela busca do poder sem escrúpulo. Como nós necessitamos de pessoas que nos ensinem, pela vida, a valorizarmos a simplicidade, a pureza e a humanidade. No Jardim da humanidade tão cheios de espinhos e ervas daninhas, os religiosos são flores de primeira grandeza que nos apontam aos valores do Céu.

CN

Os religiosos devem cuidar mais do carisma do que das obras


Um momento de renovação, transformação e retorno às origens. Descreveu a situação atual da vida religiosa Cardeal João Braz de Aviz, prefeito da Congregação para a Vida Consagrada.

Ele diz que, enquanto na Ásia, África e América Latina devem continuar a trabalhar para confirmar que todas as vocações que surgem são de boa fé, na Europa, EUA, Canadá e Austrália devem ir para o retorno aos ensinamentos dos fundadores e fortalecer comunidade de vida, mesmo que isso signifique a redução do tamanho.

CARD. João Braz de Aviz Prefeito da Congregação para a Vida Consagrada"A coisa mais importante não são as obras. Embora muitos são desenvolvidas, as obras são o resultado de um carisma. Devemos considerar se a trabalhar em muitas obras permanecem no carisma.Porque se o carisma não é mantido, as obras vão morrer.É melhor reduzir os trabalhos e voltar-se ao carisma. Ou seja, voltar para a mensagem fundamental dos fundadores focadas no Evangelho".

O cardeal destacou a importância de voltar às raízes e explica que já houve casos na história em que algumas congregações tiveram apenas um membro. No entanto, realmente vivido a sua missão e, em seguida, voltou a ser de 3.000 membros.

CARD. João Braz de AvizPrefeito da Congregação para a Vida Consagrada"Se nenhum centro é a graça pela qual a congregação nasceu, se não se importava para isso, porque às vezes não só membros não vivendo, mas não o superior, então o carisma morrerá. Mas não porque Deus quer, mas porque nós criamos as condições para que isso aconteça".

Outro desafio é a relação entre as ordens religiosas. O cardeal disse que devemos ir para uma maior comunhão entre elas.

CARD. João Braz de AvizPrefeito da Congregação para a Vida Consagrada"A Igreja tem que aprender a ajudar. Se um carisma sofre, precisa de outro que está em uma boa situação que possa ajudar. Mas em todos os sentidos: economicamente, a formação das vocações. Muitas coisas podem ser feitas em conjunto para ajudar. Às vezes estamos demasiado isolados e isso nos prejudica ".

O Cardeal João Braz de Aviz, diz que mais importante é a autenticidade da missão que o número de membros ou instituições. Ele vê sinais de esperança, mesmo sabemos que ainda há muito trabalho a ser feito.

Fonte: RomeRerpots.com
Tradução: Cesar da Rocha Pires

Fonte: Blog Católico com muito orgulho

Tua Vara e Teu Cajado me Consolam



"Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”
Salmo 23.4

O Salmo 23 é um salmo de confiança no cuidado de Deus. É um salmo completamente focado no que Deus pode fazer pelo salmista. Ele começa dizendo: “O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”. Alguns acreditam que uma tradução melhor diria “O Senhor é o meu pastor e nada desejarei”. O significado do versículo é este: O que é pastoreado pelo Senhor está tão suprido que não precisa de mais nada, por isso não deseja nada além do que o seu Senhor pode dar. Este é o tema central do salmo.

A amplitude do cuidado de Deus neste salmo passa por descanso (verso 2), renovo (“refrigera a minh’alma”), direção (versos 3 e 4), honra (verso 5) e graça (verso 6). Meu foco neste texto é a direção.

O salmista, que a maioria acredita ter sido Davi, diz que ainda que ele andasse pelo vale da sombra da morte não temeria. Freqüentemente, na Bíblia, se associa sombra com a idéia de coisas que vem antes de outras. Paulo, por exemplo, diz que as leis cerimoniais do antigo testamento (comidas, bebidas, festas) eram sombra das coisas futuras (Colossenses 2.16-17). O escritor de Hebreus também usa esta analogia enquanto fala do significado dos elementos do judaísmo, dizendo que eles eram sombra do que viria (Hebreus 8.5). É como se a Bíblia apresentasse como sombra tudo o que está vindo como prenúncio, ou aviso, de algo maior. É a representação de algo tão próximo que já faz sombra.

O que o salmista estava dizendo era: “Ainda que eu ande em um lugar onde a morte esteja tão perto que eu já enxergue sua sombra sobre mim, não temerei mal algum”. O motivo de não temer é simples: “Tu estás comigo”. A presença de Deus dá um conforto tão grande às ovelhas que elas passam próximas à morte sem temer, simplesmente porque Deus está ali, com elas. E como elas reconhecem esta presença? Pela direção que elas têm.

A vara e o cajado são objetos usados pelos pastores para manter as ovelhas no local de sua vontade. Se o pastor quer que as ovelhas pastem em determinado pasto, ele usa o cajado para guiar as ovelhas até o pasto escolhido. Que tristeza é viver sem direção!

“Então disse ele: Vi a todo o Israel disperso pelos montes, como ovelhas que não têm pastor; e disse o SENHOR: Estes não têm senhor; torne cada um em paz para sua casa”
I Reis 22.17

Ovelha sem pastor é ovelha sem senhorio, sem direção. Davi está dizendo que o consolo que ele tem é que existe um cajado e uma vara colocando-o, a todo o momento, na direção certa, no centro da vontade de Deus. É consolo para nossa alma saber que, não importa onde estejamos, um cajado se levanta e nos leva para a direção certa. Como podemos, então, reconhecer este cajado que nos consola?

“E Jesus, saindo, viu uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas”
Marcos 6.34

Quando Jesus encontrou uma grande multidão que era como ovelhas sem pastor, começou a ensinar muitas coisas. As ovelhas estavam perdidas, sem direção. Jesus começa, então, a ensinar. Jesus estava dando uma direção às ovelhas perdidas da casa de Israel. Ele estava consolando as ovelhas, pacificando os corações, colocando uma direção no coração delas. As palavras de Jesus são Espírito e vida (João 6.63). O Espírito Santo, o Consolador (João 16.7), nos dá a direção certa, nos guia à verdade (João 16.13).

Você nunca entrou em crise, querendo saber a vontade de Deus sobre determinada coisa? Você nunca teve medo de pisar onde não deve? Nunca teve medo de tomar uma decisão precipitadamente? Eu só não sou assombrado por estas dúvidas porque uma certeza tomou o meu coração: A Tua vara e o Teu cajado me consolam! Se sou ovelha e começo a me desgarrar, um cajado se levantará para me consolar!

Vinícius Santos Albuquerque

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Diocese de Caruaru realiza lançamento de Anuário Diocesano


DSC 0894Na manhã desta quinta-feira (31), com a participação de vários padres do clero diocesano, membros de instituições religiosas, agentes de pastoral, representantes das paróquias, religiosos e religiosas de várias ordens e congregações, a Diocese de Caruaru realizou, no Centro Pastoral Dom Antônio Soares Costa, a primeira reunião diocesana, na qual lançou o Anuário Diocesano, um importante instrumento para facilitar a vida diocesana.
O Anuário possui informações sobre comissões diocesanas, setores, pastorais, movimentos, grupos, relação do clero, institutos religiosos, Seminário e relação das paróquias. Apresenta, ainda, os endereços das instituições a serviço da Igreja, as datas significativas e finaliza com o cronograma diocesano de pastoral 2013, ou seja, o calendário das atividades eclesiais em nível diocesano. Por se tratar de um instrumento que facilita a comunicação entre as pessoas, é de grande importância para a ação evangelizadora diocesana.
O Padre Augusto Fagnê, Coordenador Diocesano do Setor Juventude, abriu o evento com um momento de oração, abordando a temática juventude, apresentou um vídeo destacando as atividades de evangelização da juventude. Em seguida, o Padre Antonio Márcio, Coordenador Diocesano das Campanhas, ofereceu orientações gerais sobre a CF-2013, sobretudo no que se refere à dinamização prática da campanha nas paróquias e comunidades e apresentou um vídeo da realidade da juventude no Brasil, deixando uma mensagem final sobre a campanha deste ano. O Padre Everaldo Fernandes desenvolveu uma palestra com o tema, Juventudes na Paisagem urbana contemporânea, enfatizando os desafios e realidades que precisam de ações concretas de superação.
Houve o lançamento da Campanha da Fraternidade 2013. Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz. A Campanha da Fraternidade 2013 será lançada em âmbito nacional na quarta-feira de cinzas, dia 13 de fevereiro.
Como encontro marcava o início das atividades pastorais do ano 2013, o bispo diocesano e os padres aproveitaram a ocasião para articular as atividades de alguns grupos, movimentos, pastorais e institutos de atuação diocesana, entre aos quais se destacaram: Catequese, Infância e Adolescência Missionária, Juventude, Pastoral da Comunicação, Ministério da Palavra e Mosteiro da Escuta entre outros.
Para a solenidade de lançamento do Anuário, Dom Bernardino Marchió, bispo da Diocese de Caruaru-PE, convidou os prefeitos eleitos das cidades de abrangência diocesana. Compareceram: o vice-prefeito de Caruaru, Dr. Jorge Gomes; o Prefeito de Taquaritinga do Norte, Evilávio; o Prefeito de Bezerros, Branquinho; o Prefeito de Ibirajuba, Sandro; o Prefeito de São Caetano, Dr. Neves; o Prefeito de Riacho das Almas, Mário Mota e o Prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Dantas. Com os prefeitos além do Lançamento do Anuário, foram abordados assuntos relacionados a Campanha da Fraternidade, o acordo jurídico da Santa Sé com o Brasil e Jornada Mundial da Juventude. Ao estabelecer diálogo com os prefeitos, Dom Bernardino Marchió abriu um plenário permitindo aos presentes dialogar com os prefeitos e abordar algumas problemáticas. Com essa iniciativa, a Diocese de Caruaru visa encontrar novos caminhos nos quais a Diocese e as prefeituras possam contribuir mais com o serviço e bem do povo, além de tratar de assuntos de interesse da Igreja e da sociedade.
Jerfferson Adelino, responsável pelo planejamento gráfico e diagramação do Anuário, realizou a apresentação da nova edição do Anuário, com muitas novidades no formato paisagem, índice dinâmico e abordagens das diretrizes da ação evangelizadora.Todos os participantes da reunião receberam um exemplar do Anuário diocesano.
A Jornada Mundial da Juventude, evento para o qual a juventude diocesana de Caruaru tem se mobilizado para participar foi criada pelo Papa João Paulo II. O encontro é realizado a cada dois anos. Na última edição da JMJ, em 2011, a cidade de Madri. Em julho de 2013, acontecerá no Rio de Janeiro - RJ. Antecedendo a JMJ, será realizada a Semana Missionária, para a qual, 50 jovens estrangeiros serão recebidos pela diocese e irão desenvolver atividades missionárias.

Fé e caridade: veja reflexões do Papa na mensagem para a Quaresma


Jéssica Marçal
Da Redação


Arquivo
'Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus', destaca o Santo Padre
A sala de imprensa da Santa Sé publicou nesta sexta-feira, 1º, a mensagem do Papa Bento XVI para a Quaresma 2013. Neste ano, o Santo Padre apresenta uma reflexão sobre a relação entre fé e caridade, dividindo a mensagem em quatro pontos: a fé como resposta ao amor de Deus, a caridade como vida na fé, o entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade e prioridade da fé, primazia da caridade.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem de Bento XVI para a Quaresma 2013


Recorrendo a uma afirmação do apóstolo João, “Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele” (1 Jo 4, 16), o Papa explicou que a fé constitui uma adesão pessoal à revelação do amor gratuito de Deus pelo ser humano, que se manifesta em Jesus Cristo. 

E a vida cristã, conforme destacou o Pontífice, consiste em responder ao amor de Deus. “Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade”, disse.

Especificamente sobre a relação entre fé e caridade, Bento XVI lembrou que a fé faz o homem entrar na amizade com o Senhor e que a caridade é uma forma de viver e cultivar esta amizade. Assim sendo, ele destacou que fé e caridade não podem ser separadas, pois estão intimamente unidas.

O Santo Padre destacou ainda que, às vezes, há uma tendência de relacionar a caridade à solidariedade ou à mera ajuda humanitária, mas enfatizou que é importante recordar que a maior obra de caridade é a evangelização.

“Não há ação mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana”.

Por fim, Bento XVI fez uma analogia sobre a relação entre as duas virtudes, comparando-a àquela que existe entre o Batismo e a Eucaristia, sacramentos fundamentais da Igreja. Ele explicou que o Batismo precede a Eucaristia, mas é orientado para ela.

“De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé (“saber-se amado por Deus”), mas deve chegar à verdade da caridade (“saber amar a Deus e ao próximo”), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13)”. 

CN

Tolerância zero e diretrizes contra a repetição dos horrores da pedofilia


papa.audiencia.30.1.2013Papa Bento XVI, durante a audiência geral da última quarta-feira, 30 de janeiro, recebeu do diretor do Centro para a Proteção dos Menores e do Instituto de Psicologia da Pontifícia Universidade Gregoriana, o padre jesuíta Hans Zollner, o livro das atas do simpósio internacional realizado há um ano sobre os abusos cometidos por pessoas do clero contra menores de idade e a resposta que foi dada pela Igreja.
A matéria é da agência de notícias ZENIT:
O volume, escrito em alemão, foi entregue ao papa no final da audiência. As atas foram redigidas no simpósio “Rumo à cura e à renovação”, que, de 6 a 9 de janeiro de 2012, contou com a participação de 110 conferências episcopais, representadas, na maior parte dos casos, pelo bispo encarregado dos casos de abuso na respectiva conferência. Participaram ainda superiores gerais de mais de trinta ordens religiosas e cerca de setenta especialistas em direito canônico, bem como psiquiatras e psicoterapeutas que trabalham com as vítimas e com os abusadores.
As atas do simpósio serão apresentadas ao público no próximo dia 5 de fevereiro, também na Universidade Gregoriana. Serão divulgadas ainda as atividades do Centro para a Proteção dos Menores e o programa de e-learning criado na Alemanha para prevenir abusos contra menores na Igreja e na sociedade, além de prestar a ajuda devida às vítimas.
As iniciativas fazem parte da estratégia firme e decidida do Vaticano na luta contra a pedofilia no interior da Igreja.
Na entrega das atas também estava presente o diretor da assessoria de imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, que participou do simpósio. Na ocasião, o porta-voz vaticano disse a ZENIT que, “além de aumentar o rigor no combate ao crime dos abusos contra menores, cometidos por pessoas da Igreja, a iniciativa identificará um percurso que ajude as vítimas e crie condições para evitar que pecados semelhantes se repitam no futuro”.
Lombardi acrescentou que as conferências episcopais estavam trabalhando “para pôr a circular em prática, formulando as suas diretrizes”. Trata-se de “redigir um documento, mas também de praticá-lo. Todo intercâmbio de experiências será útil”.
O jesuíta precisou que a Universidade Gregoriana sediou o simpósio por ser “um grande centro acadêmico capaz de organizar uma iniciativa como esta, que pede capacidades de tipo moral, jurídico, canônico, pastoral e psicológico”, e especificou que o convênio foi gerido pelo Instituto de Psicologia da Gregoriana, assim como o centro especializado que lhe dá suporte.
Dom Charles Scicluna, promotor de justiça da Congregação para a Doutrina da Fé, destacou no simpósio a vontade firme de “extirpar e prevenir esta chaga aberta”, porque “os abusos são um fenômeno muito triste que, além de pecado, são um delito. E como delito, existe para eles a justa jurisdição do Estado e o dever de colaborar com esta jurisdição penal”.
Duas cerimônias marcaram o final do simpósio: a primeira, penitencial, foi presidida pelo cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos. A segunda, uma missa concelebrada, foi presidida pelo cardeal Fernando Filoni, prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos

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