Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

domingo, 23 de janeiro de 2011

Dom Sérgio da Rocha critica a “mercantilização” da sexualidade

O arcebispo de Teresina, Dom Sérgio da Rocha, participou da série especial 10 Temas, do Jornal do Piauí, comentando assuntos polêmicos. Em entrevista, o religioso criticou a “mercantilização” da sexualidade e comentou, até, a declaração do Papa Bento XVI sobre o uso da camisinha.



“O Vaticano não deu uma palavra oficial sobre a entrevista do Papa. Bento XVI tem reafirmado a posição da igreja: uma sexualidade responsável, vivida de maneira humanizada. O mundo de hoje tende a mercantilizar a sexualidade. Tudo se converte em coisas a serem consumidas. Isso, nos iremos combater”, opina.

Dom Sérgio avalia que as palavras do Papa não ficaram muito claras e o sentido foi perdido devido interpretações e traduções feitas do relato, originalmente em língua alemã. Entretanto, para ele, a posição da continua firma na defesa da sexualidade consciente, baseada em compromissos éticos e morais.

“Corremos hoje o risco da desumanização. O que nos insistimos é na educação para o amor. É claro que o papa acenou para situações especiais em que ele admitiu naquele momento que o próprio preservativo possa ser uma expressão da humanização da sexualidade. O valor não foi alterado. Não queremos que a sexualidade se transforme em um vale tudo”, disse o arcebispo.



Igreja e políticaQuestionado sobre o envolvimento de religiosos no processo eleitoral, Dom Sérgio garantiu que a Igreja não alterou sua posição de neutralidade. “A política partidária deve ser exercida pelos cristãos leigos. A Igreja não tem partido ou candidato. O que acontece é que defendemos um eleitor consciente. Por isso, apoiamos a campanha contra os ficha suja”, disse.

ProjetosO arcebispo informa que 2011 foi intitulado o ano da caridade. Assim, a Igreja e os fiéis terão a oportunidade de renovar os votos de devoção. “Vamos trabalhar a caridade, não como uma simples esmola, mas como a prática da caridade como algo comunitário e organizado. Também vamos valorizar a campanha de doação de bíblias”, informa o arcebispo de Teresina.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Ministro do Vaticano diz que Igreja quer saber quais são as convicções religiosa de Dilma




O arcebispo de Brasília Dom João Braz de Aviz quer conversar com a presidenta Dilma sobre as convicções religiosas dela.



Recém-nomeado pelo Papa para um dos nove ministérios da Igreja Católica,Dom João quer saber a opinião de Dilma com relação à legalização ou nãodo aborto e garantia ou não dos direitos LGBT.



Há aspectos muito bonitos com relação à questão social, mas temos aborto, homossexualismo, um monte de coisa que precisamos ver como vai ficar” ompletando que “ela precisa explicar melhor as suas convicções religiosas para que o diálogo possa progredir.”

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Oração Vocacional






Senhor da Messe e Pastor do rebanho,
faze ressoar em nossos ouvidos teu forte
e suave convite: "Vem e Segue-me"!
Derrama sobre nós o teu Espírito, que Ele
nos dê sabedoria para ver o caminho e
generosidade para seguir tua voz.
Senhor, que a Messe não se perca por falta
de operários. Desperta nossas comunidades
para a Missão. Ensina nossa vida a ser
serviço. Fortalece os que desejam dedicar-se
ao Reino na diversidade dos
ministérios e carismas.
Senhor, que o Rebanho não pereça por falta de Pastores. Sustenta a fidelidade de nossos bispos, padres, diáconos, religiosos, religiosas e ministros leigos e leigas. Dá perseverança a
todos os seminaristas e vocacionados.Desperta o coração
de nossos jovens para o ministério pastoral em tua Igreja. Senhor da Messe e Pastor do Rebanho, chama-nos para o serviço de teu povo. Maria, Mãe da Igreja, modelo dos servidores do Evangelho, ajuda-nos a responder SIM. Amém.

Papa: vocacionados devem se concentrar em Deus, não em limitações



Todas as pessoas chamadas a uma vocação precisam fixar os olhos em Deus e na misericórdia, e não devem ficar concentradas nos próprios pecados e limitações. Foi este o centro da mensagem do Papa Bento XVI durante a tradicional oração do Angelus, neste domingo, no Vaticano.

Com a Praça de São Pedro repleta de fiéis, o Papa fez um resumo das três leituras da Missa de hoje, citando o profeta Isaias do Antigo Testamento e os apóstolos São Pedro e São Paulo do Novo Testamento. 

No texto sobre Isaías Bento XVI destacou como o profeta sentia-se indigno de proclamar a Palavra de Deus, a ponto de um anjo precisar vir ao encontro dele com uma espécie de brasa que purificava os lábios. 

Sobre São Pedro, o Papa ressaltou a experiência da pesca superabundante, mesmo após uma noite inteira de fracasso em alto mar. O fator de mudança foi a obediência a uma ordem de Jesus.

Quanto a São Paulo, o Pontífice destacou que o personagem bíblico se sentiu indigno de ser chamado de apóstolo, pelo fato de ter perseguido os cristãos. Mas, apesar disso, recebeu a tarefa de pregar o Evangelho.
"Nestas três experiências vemos como o encontro autêntico com Deus leva o homem a reconhecer a própria pobreza e inadequação, seu próprio limite e seu próprio pecado. Mas, apesar dessa fraqueza, o Senhor, cheio de misericórdia e perdão, transforma a vida do homem e chama a segui-lo", destacou.

"Na verdade, Ele não presta atenção ao que é importante para o ser humano: 'O homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração' (1 Sm 16,7), e torna homens pobres e fracos, mas que têm fé nele, em intrépidos apóstolos e pregadores da salvação", afirmou. 

Aos sacerdotes
Referindo-se ao Ano Sacerdotal, instituído como um tempo especial de santificação dos sacerdotes, Bento XVI fez um apelo: "Em particular, exorto todo sacerdote para reavivar a sua generosa disponibilidade para responder todos os dias ao apelo do Senhor com a mesma humildade e fé de Isaías, Pedro e Paulo".

Defesa da vida

Bento XVI também falou em defesa da vida, condenando o aborto e a eutanásia. "Ninguém é dono de sua própria vida, mas todos são chamados a preservá-la e a respeitá-la, desde o momento da concepção até à sua extinção natural".

Maria modelo dos vocacionados


Dom Damasceno
A V Conferência de Aparecida nos recorda de que entre os lugares de encontro com Cristo está também a vida dos santos e entre os santos e santas esta de uma forma toda especial Nossa Senhora, a mãe de Jesus. Ela foi escolhida para ser mãe de nosso Salvador e o Verbo de Deus se encarnou em seu seio e veio ao mundo para nos salvar.

Maria foi aquela que atendeu ao apelo de Deus em sua vida e se manteve fiel até o final, até ao calvário. Uma vez que ela terminou sua carreira terrena, ela continua junto de Deus a interceder por todos nós. Quando nós pedimos por intermédio de Jesus Cristo, mas também por intermédio de Nossa Senhora, temos a certeza de que seremos atendidos. Como dizem: “Peça a mãe, que o Filho atende”.

Na leitura,Pedro vem nos falar que Jesus é a pedra angular e que não há Salvação fora de Jesus Cristo, mas nós sabemos que também pela veneração e amor a Maria alcançamos a Salvação. São Bernardo diz que não há quem pedindo uma graça a Maria não tenha sido atendido.

 O Bom Pastor como diz Jesus é aquele que dá a vida por suas ovelhas, ao contrário do mercenário que foge quando o lobo vem para pegar as ovelhas. Nós somos chamados a ser como Jesus Ressuscitado, somos chamados a sermos pastores. Desde os primeiros séculos do cristianismo nós encontramos a imagem do pastor carregando sobre seus ombros a ovelha, Jesus é este pastor que cuida com carinho de suas ovelhas, inclusive quer cuidar daquelas que se afastaram do seu rebanho.

Hoje somos convidados a viver a unidade e rezarmos para que haja um só rebanho, um só pastor, pois esse é um desejo de Jesus e precisamos trabalhar para que isso aconteça. O dia de hoje também é um dia especial de oração pelas vocações, especialmente pelas vocações ao ministério sacerdotal e diaconal. É um desejo ardente do coração de Jesus que continuassem a missão, o trabalho da evangelização e Ele deixou os apóstolos para que continuassem e hoje contamos com os bispos, os sacerdotes, os diáconos, para que a evangelização continue.

Somos chamados a viver como filhos e filhas de Deus, chamados a corresponder a vocação a qual Deus nos chamou, portanto ser santo é viver como filho e filha de Deus, procurando viver tudo conforme sua vontade. Precisamos aprender D´Ele a sermos discípulos e missionários. Maria viveu o Evangelho, a Palavra de Deus em sua vida e está sempre nos indicando o caminho da santidade, esta sempre nos indicando como sermos discípulos e missionários de Jesus Cristo.
Dom Damasceno

Vida RELIGIOSA



Na festa litúrgica da Assunção de Maria, modelo daqueles que dizem sim, celebramos o dia do Religioso e da Religiosa.
São homens e mulheres que foram chamados por Deus para seguir Jesus Cristo numa dedicação total. Esta vocação é assumida na Igreja por pessoas que, imitando Jesus Cristo, se consagram a Deus através dos votos de pobreza, castidade e obediência. Estão ligados às muitas Congregações Religiosas, Ordens, Institutos e Sociedades de Vida-Apostólica. São Padres, Irmãos e Irmãs que testemunham com a própria vida o amor a Deus pela humanidade. São sinais visíveis de Jesus Cristo no meio do nosso povo.

O Senhor da messe continua fazendo sua proposta bonita seus filhos e a suas filhas. É uma proposta de querer viver a aliança do Batismo na radicalidade. A aliança é amar a Deus. Como? Radicalmente. Mas amar radicalmente um Deus que não é uma idéia, mas vida, amor, Pai e consequentemente amar na radicalidade o próximo.A vida religiosa é a radicalização, a intensificação mais séria, feita por alguns homens e mulheres carismáticos, da experiência religiosa que se encontra à disposição de todos as mulheres e de todos os homens. Assim os religiosos possuem uma carisma especial do Pai de sentirem mais de perto e profundamente as realidades divinas e necessidade de abertura religiosa aos outros. Fazem disso o núcleo central e orientador de suas vidas. Nisso vêem o sentido pleno da existência, das tarefas concretas que irão realizar no mundo humano.Vivendo numa comunidade fraterna, para demonstrar a profunda dependência de Deus, não possuem nada em nome pessoal; vivem a castidade, entregando sua vida para construção do reino e estão plenamente disponíveis à ação divina e às necessidades da Igreja.



Vamos conhecer melhor a vida religiosa:

A vocação religiosa é um dom para a Igreja e um sinal para o mundo. É o compromisso com o povo e com o mundo. É um sinal profético no meio da sociedade;Os religiosos consagram-se a Deus para servi-lo e para servir os irmãos;Outra característica importante na vida religiosa é o carisma. O carisma é um dom, uma graça, um presente, está relacionado diretamente com o ser da pessoa, é a ação de Deus na vida da pessoa. Esse dom, dado pelo Espírito Santo, torna a pessoa apta para uma determinada missão. O religioso ingressa numa determinada Família Religiosa conforme o carisma que possui. De acordo com o carisma da instituição, os religiosos assumem uma missão específica;Os religiosos vivem como sinal do Cristo libertador, numa total disponibilidade a Deus, à Igreja e aos irmãos;Para serem testemunhas de desprendimento, procuram viver a total partilha dos bens;Numa sociedade profundamente competitiva, erotizada e apelativa, os religiosos vivem o amor sem exclusividades. É a consagração de seu ser, de sua castidade; à causa do Reino;Decorrente do dom que Deus lhes deu, os religiosos consagram-se a um carisma específico;Exercem uma missão decorrente de seu carisma e vivem numa comunidade fraterna;Neste dias dos religiosos, queremos externar a nossa gratidão a tantos homens e mulheres, que com muita generosidade estão sendo sinais visíveis de Jesus Cristo no meio das nossas comunidades. Deus lhe dê a graça da perseverança e um fecundo apostolado e juntos rezemos para que ele continue chamando muito jovens para essa importante vocação.


Oração:

Jesus, Divino Mestre, que chamaste os apóstolos a vos seguirem, continuai a passar pelos caminhos, pelas nossas famílias e escola; e continuai a repetir o convite a muitos dos nossos jovens. Daí coragem às pessoas convidadas, forças para que vos sejam fiéis, como apóstolos, leigos, sacerdotes, religiosas e religiosos, para o bem do povo de Deus e da humanidade. Amém.

O DESPERTAR VOCACIONAL



O "Despertar vocacional" é uma oportunidade para ajudar os jovens (rapazes e moças) a discernir qual é a sua vocação, pois todos somos vocacionados. Para tanto é importante que alguém nos ajude a discernir qual é o nosso dom. E todo dom é para ser partilhado (cfr Mt 25, 14-30).
Há muitos caminhos para ser feliz, e um deles é ser sacerdote!
Talvez tenha chegado o seu tempo, e o seu lugar esteja entre nós...Venha ser, você também, um servo e discípulo de Jesus Eucarístico, trabalhando para a sua maior honra e glória.
Convidamos você jovem, a vim discernir sua vocação com os Servos da Eucaristia, fazer-nos uma visita e conheçer a vida de profunda intimidade com Jesus Eucarístico, que os Servos da Eucaristia vivem.
Entre em contato com o nosso promotor vocacional: servosdaeucaristia@hotmail.com ou pelo orkut: Servos da Eucaristia.
"Deus te chama hoje, amanhã pode ser tarde" São Pedro Julião Eymard

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Nota da Congregação para a Doutrina da Fé sobre o livro "Luz do Mundo"


Depois da polêmica pelas interpretações de alguns setores da imprensa sobre um extrato do livro-entrevista do Papa Bento XVI “Luz do Mundo”, a Congregação para a Doutrina da Fé publicou ontem, terça-feira uma Nota na qual afirma que o Santo Padre não mudou a doutrina da Igreja sobre o preservativo.
Na nota publicada com o título “Sobre a banalização da sexualidade. A propósito de algumas leituras de Luz do mundo”, a Congregação para a Doutrina da Fé denuncia que as palavras do Papa sofreram “diversas interpretações não corretas, que geraram confusão sobre a posição da Igreja Católica quanto a algumas questões de moral sexual”.

Não raro, - destaca a nota - o pensamento do Papa foi instrumentalizado para fins e interesses alheios ao sentido das suas palavras, que aparece evidente se forem lidos inteiramente os capítulos onde se alude à sexualidade humana. O interesse do Santo Padre é claro: reencontrar a grandeza do projeto de Deus sobre a sexualidade, evitando a banalização da mesma, hoje generalizada.

Algumas interpretações apresentaram as palavras do Papa como afirmações em contraste com a tradição moral da Igreja; hipótese esta, que alguns viram como uma mudança positiva, e outros receberam com preocupação, como se se tratasse de uma ruptura com a doutrina sobre a contracepção e com a ação eclesial na luta contra o HIV-AIDS. Na realidade, as palavras do Papa, que aludem de modo particular a um comportamento gravemente desordenado como é a prostituição (cf. “Luce del mondo”, 1.ª reimpressão, Novembro de 2010, p. 170-171), não constituem uma alteração da doutrina moral nem da praxis pastoral da Igreja.

Como resulta da leitura da página em questão, - continua a nota da a Congregação para a Doutrina da Fé - o Santo Padre não fala da moral conjugal, nem sequer da norma moral sobre a contracepção. Esta norma, tradicional na Igreja, foi retomada em termos bem precisos por Paulo VI no n.º 14 da Encíclica Humanae vitae, quando escreveu que “se exclui qualquer ação que, quer em previsão do ato conjugal, quer durante a sua realização, quer no desenrolar das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação”. A ideia de que se possa deduzir das palavras de Bento XVI que seja lícito, em alguns casos, recorrer ao uso do preservativo para evitar uma gravidez não desejada é totalmente arbitrária e não corresponde às suas palavras nem ao seu pensamento.

Pelo contrário, - afirma a Congregação para a Doutrina da Fé - a este respeito, o Papa propõe caminhos que se podem, humana e eticamente, percorrer e em favor dos quais os pastores são chamados a fazer “mais e melhor” (“Luce del mondo”, p. 206), ou seja, os caminhos que respeitam integralmente o vínculo indivisível dos dois significados – união e procriação – inerentes a cada ato conjugal, por meio do eventual recurso aos métodos de regulação natural da fecundidade tendo em vista uma procriação responsável.

Passando à página em questão, nela o Santo Padre refere-se ao caso completamente diverso da prostituição, comportamento que a moral cristã desde sempre considerou gravemente imoral (cf. Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et spes, n.º 27; Catecismo da Igreja Católica, n.º 2355). A recomendação de toda a tradição cristã – e não só dela – relativa à prostituição pode resumir-se nas palavras de São Paulo: “Fugi da imoralidade” (1 Cor 6, 18). Por isso a prostituição deve ser combatida, e as entidades assistenciais da Igreja, da sociedade civil e do Estado devem trabalhar por libertar as pessoas envolvidas.

A este respeito, é preciso assinalar que a situação que se criou por causa da atual difusão do vírus HIV-AIDS, em muitas áreas do mundo tornou o problema da prostituição ainda mais dramático. Quem sabe que está infectado pelo HIV e, por conseguinte, pode transmitir a infecção, para além do pecado grave contra o sexto mandamento, comete também um pecado contra o quinto, porque conscientemente põe em sério risco a vida de outra pessoa, com repercussões ainda na saúde pública.

A propósito, o Santo Padre afirma claramente que os preservativos não constituem “a solução autêntica e moral” do problema do HIV-AIDS e afirma também que “se concentrar só no preservativo significa banalizar a sexualidade”, porque não se quer enfrentar o desregramento humano que está na base da transmissão da pandemia. Além disso, é inegável que quem recorre ao preservativo para diminuir o risco na vida de outra pessoa pretende reduzir o mal inerente ao seu agir errado. Neste sentido, o Santo Padre assinala que o recurso ao preservativo, “com a intenção de diminuir o perigo de contágio, pode, entretanto, representar um primeiro passo na estrada que leva a uma sexualidade vivida diversamente, uma sexualidade mais humana”. Trata-se de uma observação totalmente compatível com a outra afirmação do Papa: “Este não é o modo verdadeiro e próprio de enfrentar o mal do HIV”.

Alguns interpretaram as palavras de Bento XVI, recorrendo à teoria do chamado “mal menor”. Todavia esta teoria é susceptível de interpretações desorientadoras de matriz proporcionalista (cf. João Paulo II, Encíclica Veritatis splendor, nn.os 75-77). Toda a ação que pelo seu objeto seja um mal, ainda que um mal menor, não pode ser licitamente desejada. O Santo Padre não disse que a prostituição valendo-se do preservativo pode ser licitamente escolhida como mal menor, como alguém sustentou. A Igreja ensina que a prostituição é imoral e deve ser combatida. Se alguém, apesar disso, pratica a prostituição mas, porque se encontra também infectado pelo HIV, esforça-se por diminuir o perigo de contágio inclusive mediante o recurso ao preservativo, isto pode constituir um primeiro passo no respeito pela vida dos outros, embora a malícia da prostituição permaneça em toda a sua gravidade. Estas ponderações estão na linha de quanto a tradição teológico-moral da Igreja defendeu mesmo no passado.

Na conclusão a nota afirma: na luta contra o HIV-AIDS, os membros e as instituições da Igreja Católica saibam que é preciso acompanhar as pessoas, curando os doentes e formando a todos para que possam viver a abstinência antes do matrimônio e a fidelidade dentro do pacto conjugal. A este respeito, é preciso também denunciar os comportamentos que banalizam a sexualidade, porque – como diz o Papa – são eles precisamente que representam a perigosa razão pela qual muitas pessoas deixaram de ver na sexualidade a expressão do seu amor. “Por isso, também a luta contra a banalização da sexualidade é parte do grande esforço a fazer para que a sexualidade seja avaliada positivamente e possa exercer o seu efeito positivo sobre o ser humano na sua totalidade” (“Luce del mondo”, p. 170).

Presidente da Conferência Episcopal da Venezuela diz que Igreja tem o direito de se pronunciar sobre questões morais


Durante a 95ª Assembleia Ordinária dos Bispos do Venezuela, o presidente da Conferência Episcopal daquele país e arcebispo de Maracaibo, dom Ubaldo Santana Sequera, defendeu o direito dos bispos a pronunciarem juízos morais sobre questões relativas à ordem política.
A comunidade política e a Igreja, embora com funções diferentes e justamente separadas, estão ambas, “ao serviço do desenvolvimento integral de cada ser humano e da sociedade no seu conjunto”, disse o arcebispo.
De acordo com a Agência Fides, dom Ubaldo irá continuar a expressar a sua opinião, “quando for solicitado, sobre os direitos fundamentais do homem”. Ele lembrou ainda a tensão que se verificou no ano passado entre o Governo e o Cardeal Jorge Urosa, que acusara o executivo de conduzir o país rumo a uma ditadura marxista.
“Os bispos têm consciência de que o trabalho em prol de uma ordem justa na sociedade cabe aos leigos, como cidadãos livres e responsáveis, esforçando-se para contribuir para uma configuração adequada da vida social”, disse o bispo, “e a nós e ao clero cabe contribuir para a purificação da razão e para o despertar moral das forças necessárias para construir uma sociedade justa e fraterna”, completou.

Legislação complementar ao Código de Direito Canônico para o Brasil sobre a absolvição geral

Documento da CNBB - 90

CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL
LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR AO
CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO
PARA O BRASIL
SOBRE
A ABSOLVIÇÃO GERAL
(aplicação do cân. 961)


DECRETO DA CNBB
N º 0 1 / 2 0 0 9
Considerando o pedido da Carta Apostólica de João Paulo
II, sob forma de “Motu Proprio”, “Misericordia Dei”, solicitando à
Conferência Episcopal a atualizacão das normas previstas no cân.
961 do Código de Direito Canônico, relativas à absolvição coletiva,
a 43ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, realizada em Itaici, Indaiatuba,
São Paulo, de 09 a 17 de agosto de 2005, aprovou o texto
da Legislacão complementar do Cânone 961, § 2, 964, §§ 1 e 2.
Considerando que o texto aprovado foi remetido à Santa
Sé, e recebeu a Recognitio da Congregacão para o Culto Divino
e a Disciplina dos Sacramentos, no dia 25 de março de 2009,
Prot. N. 1412/05/L.
Considerando que com este decreto fi ca revogada a norma
anterior referente aos Cânones supra citados
DECRETO
seja promulgada esta nova Legislacão Complementar ao Código
de Direito Canônico (aplicação do cân. 961), em conformidade
com o texto anexo.
As referidas normas entram em vigor no dia 14 de setembro
de 2009, Festa da Exaltação da Santa Cruz.
Brasília, 19 de junho de 2009,
Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Dom Geraldo Lyrio Rocha
Arcebispo de Mariana
Presidente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil
Dom Dimas Lara Barbosa
Bispo-auxiliar do Rio de Janeiro
Secretário Geral da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil

DECRETO DE RECOGNITIO
DA CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO
E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
Prot. n. 1412/05/L
DIOECESIUM BRASILIAE
Instante Excellentissimo Domino Geraldo Lyrio Rocha,
Episcopo Marianensi, Praesidente Conferentiae Episcoporum
Brasiliae, litt eris die 18 mensis augusti 2008 datis, vigore facultatum
huic Congregationi a Summo Pontifi ce BENEDICTO XVI
tributarum, textum normarum de disciplina Sacramenti Paenitentiae
ad exsequendum Canonem 961, iuxta statuta Litt erarum
Apostolicarum Motu Proprio datarum “Misericordia Dei” (n. 6),
pro territorio eiusdem Conferentiae exaratarum, prout in adiecto
exstat exemplari, perlibenter probamus seu confi rmamus.
In textu imprimendo mentio fi at de approbatione seu confi rmatione
ab Apostolica Sede concessa. Eiusdem insuper textus impressi
duo exemplaria ad hanc Congregationem transmitt antur.
Contrariis quibuslibet minime obstantibus.
Ex aedibus Congregationis de Culto Divino et Disciplina
Sacramentorum, die 25 martii 2009.
(Antonius Card. Cañizares Llovera)
Praefectus
(+ Albertus Malcolmus Ranjith)
Archiepiscopus a Secrets

À S D I O C E S E S D O B R A S I L
Por solicitação do Excelentíssimo Senhor Dom Geraldo
Lyrio Rocha, Arcebispo de Mariana, Presidente da Conferência
dos Bispos do Brasil, com carta do dia 18 do mês de agosto
de 2008, em conformidade com as faculdades concedidas a esta
Congregação, pelo Sumo Pontífi ce Bento XVI, relativa ao texto
para o cumprimento das normas da disciplina do Sacramento
da Penitência, cânon 961, conforme determinação da Carta
Apostólica em forma de Motu Proprio “Misericordia Dei” (n. 6),
dada para o território de sua Conferência, conforme consta do exemplar
enviado, de muito boa vontade aprovamos e confi rmamos.
No texto a ser impresso, faça-se menção da aprovação e
confi rmação concedida pela Sé Apostólica. Além disso, sejam enviados
a esta Congregação dois exemplares do texto impresso.
Sejam revogadas quaisquer disposição contrárias.
Da Sede da Congregação do Culto Divino e Disciplina dos
Sacramentos, no dia 25 de março de 2009.
(Antonius Card. Cañizares Llovera)
Prefeito
(+ Albertus Malcolmus Ranjith)
Arcebispo Secretário


LEGISLAÇÃO
COMPLEMENTAR AO
CÓDIGO DE DIREITO
CANÔNICO
PA R A O B R A S I L
( a p l i c a ç ã o d o c â n . 9 6 1 )
Quanto ao cân. 961, § 1, 2º
O juízo em cada caso concreto, se ocorrem as condições
requeridas pelo cân. 961, §1, 2º, não compete ao confessor, mas
ao Bispo diocesano, o qual não poderá permitir a absolvição coletiva
sem prévia confi ssão individual (cf. MD 5), a não ser em
situações de grave necessidade, “situações que, objetivamente,
são excepcionais” (MD 4, 2, a), ou seja, “quando, tendo-se em
conta o número de penitentes, não há à disposição abundância
de confessores para ouvirem devidamente as confi ssões de cada
um, dentro de um tempo conveniente, de modo que os penitentes,
sem culpa própria, sejam forçados a fi car muito tempo sem
a graça sacramental ou sem a sagrada comunhão; não se considera,
porém, necessidade sufi ciente, quando não pode haver
confessores à disposição, só por motivo de grande afl uência de
penitentes, como pode acontecer, em alguma grande festa ou
peregrinação” (cân. 961, § 1, 2º) ou como se poderia verifi car em
localidades de vasta extensão territorial habitadas por “comunidades
de fi éis isolados, onde o sacerdote só pode passar uma
ou poucas vezes ao ano” (MD 4, 2, a e cân. 961, § 2).
Além do prescrito nos cân. 960-963, o Bispo diocesano deverá
considerar o seguinte:

1. A absolvição coletiva é meio extraordinário que não pode
substituir pura e simplesmente a confi ssão individual e
íntegra com absolvição, único meio ordinário de reconciliação
com Deus e com a Igreja (cf. MD 1, a).
2. Todos aqueles que, em razão do encargo, têm cura de
almas, estão obrigados a estabelecer horários favoráveis,
fi xos e frequentes, para facilitar aos fi éis o acesso à confi ssão
individual (cf. cân. 986 § 1 e MD 1, b e 2) levando em
conta, de modo particular, o aumento do pedido para o
Sacramento nos períodos fortes do ano litúrgico: Advento,
Natal, Quaresma, Páscoa, até a Solenidade da Santíssima
Trindade.
3. Os ministros não poderão, sem culpa própria, recorrer a
esse meio extraordinário de reconciliação, ao menos que,
no caso concreto, o Bispo diocesano:
A) tenha julgado que se trate de grave necessidade (cân.
961, § 1, 2º), em conformidade com as especifi cações do
Motu Proprio Misericordia Dei, 4, 2, a-f;
B) tenha concedido previamente e por escrito a sua autorização
pessoal (cf. MD 5).
4. Insistindo na obrigação de se aproximar o quanto antes
da confi ssão individual, antes de receber nova absolvição
geral, deve-se levar em conta que o recurso, mesmo repetido,
a essa forma extraordinária de reconciliação, não pode
legitimar-se a menos que uma justa causa se imponha (cf.
MD 8).
5. Para dar licitamente a absolvição coletiva, fora do perigo
de morte, não basta que, em vista do número de penitentes,
os confessores sejam insufi cientes para atendê-los na
forma devida, em espaço de tempo razoável. Requer-se,
além disso, que sem a absolvição coletiva, esses fi éis, sem

culpa própria, permaneceriam, por mais de um mês, privados
do perdão sacramental ou da comunhão (cf. MD 4,
2, b, c, d).
6. Não constitui sufi ciente necessidade, a mera grande afl uência
de penitentes, não só em ocasiões de uma festa solene
ou de uma peregrinação, nem mesmo por turismo ou
outras razões semelhantes devidas à crescente mobilidade
das pessoas (cf. MD 4, 2, f).
7. Além das situações em que estão presentes simultaneamente
as duas inseparáveis condições, sobre as quais se
refere o n. 4 desta legislação complementar, não poderá
ser dada a absolvição coletiva.
8. A absolvição sacramental coletiva seja precedida de
adequada catequese e preparação comunitária, não
omitindo a advertência aos fi éis acerca das condições
para receberem validamente a absolvição, ou seja, de
que esses devem estar dispostos e com o propósito de,
no tempo devido, confessar-se individualmente dos pecados
graves que naquele momento não puderam confessar
(cf. MD 7, a).
9. É importante promover a celebração comunitária da Penitência
conforme o Rito para a reconciliação de vários
penitentes com confi ssão e absolvição individuais pois a
celebração do Sacramento desta maneira manifesta mais
claramente a natureza eclesial da penitência (cf. Introdução
Geral do Ritual da Penitência, 22-30).
10. É importante suscitar nos fi éis a disposição para a contrição
do coração e reconciliação com Deus, mediante um
ato de arrependimento, assim que houver consciência de
pecado grave, antes mesmo de procurar o Sacramento da
Reconciliação.

11. O ato penitencial, na celebração eucarística, não realiza a
reconciliação sacramental.
12. Não podem receber validamente a absolvição os penitentes
que vivam em estado habitual de pecado grave e não
queiram mudar a própria situação (MD 7, c).
Quanto ao cân. 964, § 1
O lugar próprio para ouvir confi ssões sacramentais é a
igreja ou o oratório (cân. 964, § 1), deixando, porém, claro que
razões de ordem pastoral podem justifi car as celebrações do
Sacramento em outros lugares (MD 9, a, com referência ao cân.
964, § 3).
Quanto ao cân. 964, § 2
A sede apropriada para ouvir confi ssões é, normalmente,
o confessionário tradicional ou um outro recinto conveniente,
expressamente preparado para essa fi nalidade e munido de
grade fi xa entre o penitente e o confessor, permitindo assim aos
fi éis, e aos mesmos confessores, que o desejem, seu livre uso (cf.
MD 9, b). Tal sede apropriada deve ser situada em lugar determinado,
claramente indicado, de modo que os fi éis se sintam
convidados à prática do Sacramento da Penitência.

Saiba como ajudar as vítimas das chuvas


Diante do momento preocupante que vive a Região Serrana do Rio de Janeiro, muitos têm se mobilizado para ajudar os desabrigados pelas enchentes e deslizamentos, decorrentes das fortes chuvas que começaram no domingo, 9. São mais de 500 mortes confirmadas pelo balanço divulgado pelas prefeituras, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.
Juntamente com a Cáritas Brasileira, a CNBB lançou, nesta quinta-feira, 12, a Campanha “SOS SUDESTE”, com o objetivo de arrecadar dinheiro que será doado às regiões atingidas pelas chuvas. O presidente da Cáritas, dom Demétrio Valentini sugere que no dia 30 de janeiro, todas as dioceses façam uma coleta em favor das vítimas das chuvas. Da mesma forma, o cardeal arcebispo de São Paulo (SP), dom Odilo Pedro Scherer, deu início à campanha “Apelo à solidariedade em favor das vítimas da catástrofe na Região Serrana do Rio de Janeiro”, através da Cáritas São Paulo. As ajudas serão encaminhadas às Cáritas das dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, localizadas nas áreas atingidas pela tragédia em questão.
O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, nesta quinta-feira, 13, salientou que as dioceses de Petrópolis e Nova Friburgo, e também a Cáritas Metropolitana, estão se mobilizando para atender as vítimas das chuvas. Através da Cáritas arquidiocesana, a arquidiocese do Rio já enviou R$ 20 mil para as dioceses de Nova Friburgo e Petrópolis e uma tonelada de roupas para Teresópolis.
O vigário geral da diocese de Petrópolis, monsenhor Paulo Daher, disse que os 60 párocos das 44 paróquias da diocese – que abrange o município de Teresópolis – estão mobilizados para acolher desabrigados e disponibilizar espaços nas igrejas para recepção de corpos.
Já a Cruz Vermelha do Rio está recebendo donativos para os desabrigados na sede da entidade, na Praça Cruz Vermelha, nº 10, no Centro do Rio. Os itens de maior necessidade são: água mineral, alimentos de pronto consumo (massas e sopas desidratadas, biscoitos, cereais), leite em pó, colchões, roupa de cama e de banho e cobertores.
Saúde
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 7 toneladas de medicamentos e insumos estão sendo enviadas ao estado do Rio de Janeiro. São 30 kits compostos por antibióticos, antiinflamatórios, antiparasitários, analgésicos, antitérmicos, anti-hipertensivos, ataduras, esparadrapos, luvas, máscaras, cateteres e seringas, capazes de suprir 45 mil pessoas por um período de um mês.
Com o objetivo de atender aos feridos pela tragédia, o Instituto Estadual de Hematologia do Rio de Janeiro (Hemorio) iniciou uma campanha para doação de sangue. O Hemorio fica na Rua Frei Caneca, 8, no centro da capital fluminense, e funciona das 7h às 18h, todos os dias, inclusive sábados, domingos e feriados.
Para maiss informações ou dúvidas, o telefone do Hemorio é 0800-282-0708.
Para doações em dinheiro:
Campanha “SOS Sudeste”(CNBB e Cáritas Brasileira)
Caixa Econômica Federal (CEF) 
Agência 1041 – OP. 003
Conta Corrente 1490-8
ou
Banco do Brasil 
Agência 3475-4
Conta Corrente 32.000-5.
Cáritas da arquidiocese de São Paulo
Banco Itaú
Agência 7657
Conta Corrente 10.834-1
Cáritas da arquidiocese do Rio de Janeiro
Banco Bradesco
Agência 0814-1
Conta 48500-4
“SOS Serra” (Diocese de Petrópolis)
Banco Bradesco 
Agência 4014
Conta 11.4134-1

domingo, 16 de janeiro de 2011

Altar mor da Paróquia Nossa Senhora do Ó de Altinho foi completamente restaurado!


No dia 09 de Dezembro de 2010 o restaurador Manoel Guimarães entregou a comunidade da Paróquia Nossa Senhora do Ó, o altar mor da Matriz restaurado, expressando umas das mais belas obras de arte da região. 

Atualmete foi fechado o contrato para dar início a restauração dos dois altares laterais (Altares da Devoção). A entrega dos dois altares laterais está previsto para ser entregue para a comunidade na Festa de São Sebastião. No dis 30/01/2011 será realizado um novo bingo em benefício da obra, esperamos contar com sua preciosa ajuda.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Corpo de João Paulo II vai ser transferido para a Basílica de São Pedro




Quando for declarado santo, João Paulo II, que morreu em 2005, terá seu túmulo transferido para a Basílica de São Pedro para veneração dos fiéis católicos, publica hoje em sua primeira página o jornal "La Stampa".

Atualmente, o corpo do papa anterior a Bento XI se encontra abaixo da mesma igreja, em uma cripta.

Segundo a publicação, os restos mortais de João Paulo II vão ser colocados à direita da basílica, em um túmulo solene junto à Pietá, famosa escultura de Michelangelo.

O estudo da mudança da sepultura foi feito por uma comissão presidida pelo cardeal Angelo Comastri, arcipreste da Basílica de São Pedro.

Os restos mortais de João Paulo II, cujo rosto ficará coberto por uma máscara de proteção, ficarão expostos em uma vitrine de vidro, destaca o jornal.

Antes da transferência, que tem como objeto facilitar a veneração dos católicos pelo falecido papa, será feita uma exumação para determinar o estado de conservação do corpo.

Outros pontífices elevados à condição de santo, como João XXIII, foram submetidos ao mesmo procedimento.

Em declarações ao "La Stampa", o cardeal José Saraiva Martins, prefeito regional da Congregação para a Causa dos Santos, disse que a transferência para a basílica é uma forma de colocar João Paulo II "mais próximo" e de torná-lo mais "visível para os milhares de fiéis que, de todas partes do mundo, oram todos os dias sobre seu túmulo".

Há dois anos, o atual papa, Bento XVI, decidiu abrir o processo de beatificação de João Paulo II, sem esperar os cinco anos da morte deste, como determina o direito canônico.

Em 2 de abril do ano passado, o falecido papa foi declarado "servo de Deus", passo prévio à sua canonização.

João Paulo II: Preparativos para a beatificação já decorrem no Vaticano



    O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, confirmou hoje que estão a decorrer obras na Basílica de São Pedro tendo em vista a beatificação de João Paulo II, no próximo dia 1 de Maio.
Falando aos jornalistas, após o anúncio oficial da cerimónia, o director da sala de imprensa da Santa Sé mostrou-se confiante de que os três meses e meio que faltam para a celebração serão suficientes para “preparar a cidade de Roma para acolher os numerosos peregrinos que vão querer estar presentes”.
Bento XVI aprovou hoje a publicação do decreto que comprova um milagre atribuído à intercessão de João Paulo II (1920-2005), concluindo assim o processo para a sua beatificação.
Por tradição, os restos mortais dos Papas beatificados são transferidos da cripta, onde estão enterrados, para o andar principal.
O padre Lombardi adiantou que as obras na Basílica de São Pedro se iniciaram “junto da capela de São Sebastião”, na nave, junto da famosa «Pietà» de Michelangelo.
O túmulo será transferido para este espaço, sem exumação do corpo, para debaixo do altar da capela, onde será identificado com a inscrição «Beato João Paulo II», em latim.
Antes desta mudança, vai ser necessário mudar os restos mortais de Inocência XI, que ali se encontram desde 1956, para o altar da Transfiguração, na mesma Basílica.
Relativamente ao processo de beatificação do falecido Papa polaco, o porta-voz do Vaticano assegurou que “todos os passos foram dados com cuidado” e que Bento XVI “é muito exigente, a esse respeito”.
Na cerimónia do próximo dia 1 de Maio, presidida pelo actual Papa, no Vaticano, vai ser anunciada a data da festa litúrgica do futuro beato.

Por que a Igreja guarda o Domingo e não o Sábado?

  O motivo mais importante é que Jesus ressuscitou no Domingo, inaugurando a “nova Criação” libertada do pecado. Assim o Domingo (= dominus, dia do Senhor) é a plenitude do Sábado judaico. Sabemos que o Antigo Testamento é um figura do Novo; o Sábado judaico é um figura do Domingo cristão. O Catecismo da Igreja assim explica:   §2175 – “O Domingo distingue-se expressamente do sábado, ao qual sucede cronologicamente, cada semana, e cuja prescrição ritual substitui, para os cristãos. Leva à plenitude, na Páscoa de Cristo, a verdade espiritual do Sábado judaico e anuncia o repouso eterno do homem em Deus. Com efeito, o culto da lei preparava o mistério de Cristo, e o que nele se praticava prefigurava, de alguma forma, algum aspecto de Cristo (1Cor 10,11)”.
         Os Apóstolos celebravam a Missa “no primeiro dia da semana”; isto é, no Domingo, como vemos em At 20,7: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos para a fração do pão…” Em Mt 28, 1 vemos: “Após o Sábado, ao raiar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria vieram ao Sepulcro…” Em Ap 1, 10, São João fala que “no dia do Senhor, fui movido pelo Espírito…” e a coleta era feita “no primeiro dia da semana” (1Cor 16,2).
         A Epístola de Barnabás (74 d.C.) um dos documentos mais antigos da Igreja, anterior ao Apocalipse, dizia: “Guardamos o oitavo dia (o domingo) com alegria, o dia
em que Jesus levantou-se dos mortos” (Barnabás 15:6-8).
Santo Inácio de Antioquia (†107), mártir no Coliseu de Roma, bispo, dizia: “Aqueles que viviam segundo a ordem antiga das coisas voltaram-se para a nova esperança, não mais observando o Sábado, mas sim o dia do Senhor, no qual a nossa vida foi abençoada, por Ele e por sua morte” (Carta aos Magnésios. 9,1).
         “Devido à Tradição Apostólica que tem origem no próprio dia da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra o mistério pascal a cada oitavo dia, no dia chamado com razão o dia do Senhor ou Domingo” (SC 106). O dia da ressurreição de Cristo é ao mesmo tempo “o primeiro dia da semana”, memorial do primeiro dia da criação, e o “oitavo dia”, em que Cristo, depois do seu “repouso” do grande Sábado, inaugura o dia “que o Senhor fez”, o “dia que não conhece ocaso”. (Cat. §1166)
São Justino (†165), mártir, escreveu: “Reunimo-nos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia após o Sábado dos judeus, mas também o primeiro dia em que Deus, extraindo a matéria das trevas, criou o mundo e, neste mesmo dia, Jesus Cristo, nosso Salvador, ressuscitou dentre os mortos“ (Apologia 1,67).
         São Jerônimo (†420), disse: “O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. É por isso que ele se chama dia do Senhor: pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado: pois hoje levantou-se a luz do mundo, hoje apareceu o sol de justiça cujos raios trazem a salvação.” (CCL, 78,550,52)
         Desta forma a Sagrada Escritura e a Sagrada Tradição da Apostólica nos mostram porque desde a Ressurreição do Senhor a Igreja guarda o Domingo como o Dia do Senhor. 

Sangue de João Paulo II será relíquia mantida em Cracóvia

No centro de João Paulo II em Cracóvia, na Polônia, chamado "Não tenham medo", será disposta uma urna com as relíquias de sangue do Papa Wojtyla. Quem anunciou a novidade foi o próprio presidente do centro, Dom Jan Kabzinski. O sangue de João Paulo II fora obtido antes de uma traquestomia a qual o pontífice foi submetido em 2005, poucos meses antes de sua morte.
Cardeal Stanislao Dziwisz, secretário particular do então Papa e atual arcebispo metropolitano de Cracóvia, disse à mídia polonesa que o corpo de João Paulo II será preservado. Como relíquia, haverá apenas o sangue, mantido pelo purpurado.
As relíquias se encontrarão no andar inferior da igreja do Centro de João Paulo II, em uma capela próxima às capelas dedicadas aos diversos santuários marianos de todo o mundo. Haverá também uma capela dedicada à Virgem Maria feita na mesma linha da cripta de San Leonardo de Wawel, onde em 1946 Karol Wojtyla celebrava sua primeira missa. A igreja ainda está em construção. O término dos trabalhos está previsto para este ano.

Precisamos de Santos

Precisamos de Santos sem véu  ou batina.

Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.

Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.

Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.

Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.

Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.

Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.

Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.

Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.

Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.

Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.

Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

(João Paulo II)

Festa de São Sebastião - 2011


Vaticano confirma beatificação de João Paulo II a 1 de Maio

O Papa João Paulo II vai ser beatificado no dia 1 de Maio, anunciou esta sexta-feira o Vaticano.
 
O anúncio foi feito depois de Bento XVI ter aprovado um decreto oficial que valida um milagre atribuído ao seu antecessor.
Esta beatificação vai ocorrer num prazo muito inferior ao período de  cinco anos habitualmente respeitado antes de iniciar qualquer procedimento.
A rapidez é explicada pela reputação de santo atribuída a Karol Wojtyla em vida e após a morte, indicou o Vaticano em comunicado.
Esta semana, a comissão dos cardeais e bispos membros da Congregação  para a Causa dos Santos aprovou o milagre necessário para permitir a beatificação, reconhecendo como “milagrosa” a cura da religiosa francesa Marie Simon-Pierre, que sofria de Parkinson, tal como João Paulo II.
O prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Angelo  Amato, comunicou a decisão numa audiência com Bento XVI, que assinou o decreto  de reconhecimento do milagre e a fixar a data da cerimónia no Vaticano, no segundo domingo após a Páscoa.
O processo de João Paulo II, Papa durante 27 anos, foi lançado muito  rapidamente após a sua morte, a  2 de Abril de 2005, com 84 anos. Durante as cerimónias fúnebres, muitos fiéis na Praça São Pedro gritaram: “Santo subito!” (Santo já!).
Uma vez beatificado e para que o papa polaco se torne santo, será preciso que um segundo milagre lhe seja atribuído.   

Planeta Brasileiro