Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Bento XVI e a eclesiologia de comunhão no Concílio Vaticano II



O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR) publicou recentemente um artigo sobre a reunião da revista internacional de teologia e cultura “Communio” fundada há 38 anos por Hans Urs von Balthasar, Henri de Lubac e Joseph Ratzinger. No texto se destacam alguns argumentos que sustentam o olhar do Papa Bento XVI sobre o Concílio Vaticano II, sua importância na história da Igreja em continuidade com a tradição, assim como o conceito da eclesiologia de comunhão engrenado com a missão.
Ante as distintas interpretações do Concílio que opõe diversos binômios como: modelo evangelizador ou modelo ritualista, paradigma democrático ou autocrático, linha progressista ou conservadora, entre outros, o artigo assinala que “Bento XVI ilustrou com claridade as duas hermenêuticas (chaves de interpretação) –por ele definidas como ‘a da descontinuidade e ruptura’ e a da reforma, a renovação e a continuidade’– no importante discurso à Cúria romana de 22 de dezembro de 2005, onde tomou nitidamente partido a favor da segunda”.
A primeira hermenêutica, assinalava o Papa naquela ocasião, “corre o risco de acabar em uma ruptura entre Igreja pré-conciliar e Igreja pós-conciliar. Ele afirma que os textos do Concílio como tais não seriam ainda a verdadeira expressão do espírito do Concílio. Seriam o resultado de arranjos, nos quais, para obter a unanimidade, foi preciso ainda retroceder, reconfirmando muitas coisas antigas já inúteis. Mas nestes arranjos não se refletiria o verdadeiro espírito do Concílio, e sim nos impulsos rumo ao novo que subjazem nos textos: só esses impulsos representariam o verdadeiro espírito do Concílio, e partindo deles e de acordo com eles seria necessário seguir adiante. Precisamente porque os textos só refletiriam de modo imperfeito o verdadeiro espírito do Concílio e sua novidade, seria necessário ter a valentia de ir além dos textos, deixando espaço à novidade na que se expressaria a intenção mais profunda, embora ainda indeterminável, do Concílio. Em uma palavra: seria preciso seguir não os textos do Concílio, mas o seu espírito”.
A outra hermenêutica da renovação e a continuidade, que defende o Santo Padre, não nega que nos grandes tema tratados pelo Concílio “poderia emergir certa forma de descontinuidade e que, em certo sentido, de fato foi manifestada uma descontinuidade, na qual, entretanto, feitas as devidas distinções entre as situações históricas concretas e suas exigências, resultava que não se abandonou a continuidade nos princípios; este fato facilmente escapa à primeira percepção.
Precisamente neste conjunto de continuidade e descontinuidade em diferentes níveis consiste a natureza da verdadeira reforma”.

Seguidamente o artigo faz uma análise sobre alguns aspectos da eclesiologia de comunhão que se deriva do Concílio Vaticano II: “dela deriva que a dimensão societária faz parte essencial e não acessória da comunhão assim como o Concílio a quis delinear, uma comunhão fundada não só na harmonia horizontal entre os componentes da Igreja, mas na ação trinitária, cristológica e sacramental na vida da Igreja mesma”.
Depois de assinalar que “a Igreja não é apenas uma sociedade nem simplesmente o Corpo de Cristo”, o artigo precisa que é ademais “fruto da obra trinitária da criação (…) A Igreja é, como afirma a Lumen Gentium citando São Cipriano, ‘um povo unido à unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo’”.
A comunhão eclesiástica “está no enraizamento dos batizados na obra trinitária de unificação da Igreja: povo de Deus, corpo de Cristo e templo do Espírito Santo. Está acima de todo a adesão à única fé na proclamação da palavra de Deus que representa a raiz da comunhão eclesiástica” como afirma a Dei Verbum.
O artigo do LOR sublinha ademais que “são os sacramentos, e de modo especial a Eucaristia, os que renovam, nutrem e reconstituem a comunhão na Igreja” que não pode ser entendida simplesmente como um “estar de acordo”. Esta última perspectiva, que embora seja útil, prossegue o texto, “reduziu a riqueza teológica da eclesiologia da comunhão e favoreceu uma praxe cristã às vezes muito ‘intimista’ correndo o risco de obscurecer a outra grande dimensão da Igreja conciliar: a missão”.
Sem dúvida, assinala o texto assinado pelo professor de teologia Erio Castellucci, o Concílio “Vaticano II impostou uma eclesiologia missionária, superando decididamente duas grandes reduções herdadas no curso dos últimos séculos. Uma primeira redução tinha que ver com a absorção da missão nas ‘missões’, pela que só quem ia a algum país longínquo era chamado ‘missionário’; uma segunda, consistia no convencimento de que a missionariedade constitui só um momento episódico e passageiro da Igreja que chegaria a seu término uma vez cristianizado todo mundo. O Vaticano II supera ambas as reduções, evidenciando a natureza missionária da Igreja, fundada nas mesmas missões trinitárias”.
O Vaticano II, continua, “pôs em evidência como a missão não é simplesmente uma das atividades da Igreja, mas pertence a sua mesma natureza. Se devêssemos indicar qual das duas é efetivamente a ‘novidade’ do concílio, deveríamos escolher a missão”.
Ao explicar finalmente a importância da comunhão e a missão, o texto assinala que “uma sem a outra não teria nenhum sentido, porque a comunhão sem a missão ficaria no intimismo e a missão sem a comunhão se dissiparia no ativismo. A comunhão, então, mais que o ‘centro’ da eclesiologia é um dos dois focos da elipse, porque compartilha com a missão a qualidade de eixo sustentador da Igreja”.

Os anjos falam?

Discorrer sobre anjos pareceria extravagante e pueril até alguns anos atrás. Não obstante, o tema está de volta com toda a força, em plena era do materialismo.
Junto com o renovado interesse pelas criaturas angélicas, muitas fantasias e erros se acrescentam àquilo que a Igreja ensina a respeito delas. Não é nossa intenção analisá-los aqui. Propomo-nos apenas investigar um tema que move em extremo nossa curiosidade, na tentativa de rasgar um pouco o véu que nos oculta o mundo dos puros espíritos: como eles se comunicam?
Seres imateriais, mas compostos
Que os anjos são seres imateriais é algo hoje aceito pacificamente, embora não seja fácil de compreender. Temos
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No momento em que criou os anjos, Deus
infundiu-lhes as ideias ou conceitos abstratos
de todas as coisas, sem os quais eles
não seriam capazes de conhecer as
coisas particulares ou individuais
tendência a "antropomorfizar" sua vida, transpondo para o plano celeste as circunstâncias de nossa existência terrena. Entretanto, nada há de mais distante da realidade.
Por isso mesmo, nos primeiros séculos da Igreja, o debate sobre a existência de um "corpo angélico" causou controvérsias entre os entendidos, e mesmo entre santos. Uma corrente teológica muito numerosa - na qual se inclui São Boaventura - defendia a tese de que os entes angélicos têm, em sua composição, alguma "matéria espiritual", um corpo etéreo, extremamente sutil. Pois, argumentavam os defensores dessa corrente, como explicar sua individuação, contingência, o fato de serem criaturas compostas e estarem delimitados?1 Mais ainda: se os anjos são puros espíritos, não seriam totalmente simples?2 Como distingui-los de Deus?
A questão veio a ser esclarecida por um dos maiores luminares do pensamento: São Tomás de Aquino. Com singeleza e objetividade, ele clarificou ideias abstrusas e precisou conceitos ambíguos - às vezes, quase diríamos, infantis.
Notemos de passagem que ele foi apropriadamente cognominado de Doutor Angélico, título utilizado pela primeira vez por Santo Antonino de Florença (1389-1459)3 e depois consagrado por São Pio V na bula Mirabilis Deus, de 1567, "talvez
pelas suas virtudes, de modo particular pela sublimidade do pensamento e pureza da vida", como observa o Papa Bento XVI.4
Na Suma Teológica, São Tomás dedica todo um tratado ao tema dos anjos, discorre sobre eles também no tratado De Substantiis Separatis, no II Livro das Sentenças e em De Veritate, além de fazer esclarecedoras menções em várias outras obras.
De início, discordou da necessidade de haver um corpo angélico, assinalando que o conceito de "matéria espiritual" é de si contraditório e insustentável. Tal afirmação foi uma das que mais causaram polêmica no seu tempo e quase levou o Bispo de Paris, Étienne Tempier, a condená- lo como herege.
De outro lado, assinalou que todos os seres criados são necessariamente contingentes e compostos. No caso dos entes corporais, há uma composição de matéria e forma. Mas existe uma composição anterior, inerente a toda criatura, a de essência e ato de ser (ou existência). Uma está para o outro numa relação de potência e ato.5 Dessa maneira, embora nos anjos não haja matéria, são eles também compostos: sua essência se distingue realmente de seu ato de ser.
Ora, Deus é ato puro; n'Ele há identidade de essência e existência. Ele, explica o padre Bandera, "é absolutamente simples, e n'Ele não há nenhum tipo de composição. As criaturas não alcançam nunca a simplicidade própria de Deus e, consequentemente, implicam alguma composição. Mas para explicar esta composição não é necessário recorrer à matéria; a composição original, aquela inerente à criatura enquanto tal, é a de essência e existência".6
Os anjos têm o ser por participação no Ser divino. Não existiam desde sempre, mas receberam em determinado
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Se os anjos são puros
espíritos, não seriam
totalmente simples?
Como distingui-los
de Deus? A questão
veio a ser esclarecida
por um dos maiores
luminares do
pensamento:
S. Tomás de Aquino
momento o dom da existência, criados do nada. Isso, segundo a doutrina inovadora de São Tomás, já é suficiente para distinguir a criatura do Criador.7
Ficava assim resolvido por São Tomás o problema referente à natureza angélica: uma criatura, por mais excelente que seja, é composta pelo menos de essência e existência; no Criador, a existência é idêntica à essência.
Como os anjos chegam ao conhecimento das coisas?
Ensina a Escolástica que todo conhecimento nos vem através dos sentidos. Assim, antes de nosso intelecto formar uma ideia sobre um objeto, intermedeiam os sentidos internos - senso comum, imaginação, memória, cogitativa -, organizando e preparando os dados brutos percebidos pelos sentidos externos, em representações imaginárias. Por fim o intelecto abstrai as características individuais do objeto particular, apreendendo sua essência, com a qual trabalhará para chegar a conceitos, raciocínios e juízos universais.
No processo de conhecimento humano há, pois, uma passagem do objeto particular conhecido para as ideias universais. Assim, se alguém, caminhando por uma rua, encontra de repente um animal, mesmo sem conhecer detalhes sobre ele (por exemplo, quando nasceu e quem é seu dono), saberá de imediato que se trata de um cão ou de um gato, por exemplo.
Depois de havermos conhecido vários cães, a essência canina está bem determinada em nossa mente por certas características as quais, sendo universais, aplicam-se a todos entes daquela espécie. Por isso, a menos que haja alguma interferência (por exemplo, falta de boa iluminação no local), vendo um cão, saberemos que é um cão, quer se trate de um dálmata, um pastor alemão, um labrador ou um simples vira-latas, não importa seu tamanho, idade, cor ou outros traços individuais.
Nosso raciocínio trabalha, pois, com ideias universais. Por isso, entendemos perfeitamente uma notícia que diga: "Por determinação do Serviço Sanitário Estadual, todos os cães devem ser vacinados contra a raiva". "Cães", referindo-se à essência, designa todos os indivíduos da espécie canina. No entanto, com o anjo o processo de conhecimento não pode dar-se da mesma maneira, uma vez que ele não tem corpo e, assim, não possui sentidos que captem os particulares.
Como, então, chega ele ao conhecimento das coisas? Resumindo a doutrina de São Tomás a respeito, o professor Peter Kreeft afirma que "é próprio ao homem progredir na verdade por estágios, por meio de conceitos e de raciocínios até o conhecimento da verdade de um juízo", enquanto que aos anjos é próprio conhecer "intuitiva e imediatamente, de uma vez, não por meio desse processo temporal".8 Vejamos mais detidamente esses pontos
As espécies (ideias) pelas quais os anjos conhecem as coisas não lhes vêm destas últimas. Assim, por exemplo, um anjo não precisa conhecer vários gatos para, abstraindo as características particulares de cada um, concluir na ideia de "gato". O espírito angélico não está sujeito a um desenvolvimento gradual, mas começou a existir na plenitude de seu conhecimento. Nunca teve de aprender, no sentido próprio da palavra.
Em outros termos, no momento em que criou os anjos, Deus infundiu- lhes as ideias ou conceitos abstratos de todas as coisas, sem os quais eles não seriam capazes de conhecer as coisas particulares ou individuais. Quando um anjo "vê", ou seja, aplica sua inteligência a algo novo, não adquire alguma ideia; apenas confere com o conceito universal presente já em seu intelecto.
Hierarquia piramidal e vertical
Entre os homens existe uma hierarquia que poderíamos chamar de piramidal, em que muitos dependem de um ou de alguns. Assim se dá numa família, na qual os filhos estão sujeitos aos pais; ou num país, onde os súditos dependem do monarca ou do Chefe de Estado. Na hierarquia familiar, os filhos têm uma igualdade relativa, não dependendo uns dos outros para fazer chegar aos pais seus desejos e questões. Evidentemente, a igualdade absoluta não é sustentável, pois um filho será mais inteligente ou mais forte - e, nesse aspecto, superior - que os outros. Em um nível mais elevado, tal desigualdade é que torna possível a constituição de uma sociedade.
Entre os anjos isso se passa de maneira diferente. Como cada um constitui uma espécie única, quanto mais elevado é o anjo, mais ricas são as ideias ou conceitos que lhe foram infundidos por Deus, ao criá-lo.9 Poderíamos, talvez, imaginar que essa desigualdade fosse motivo de tristeza para os anjos inferiores. Entretanto, isso não se dá, pois as apetências, capacidades e glória de cada um são plenamente satisfeitas pelo próprio Criador, a partir do momento em que eles entraram na Visão Beatífica.10 Não têm, portanto, possibilidade de sentimento de infelicidade. Pelo contrário, as qualidades dos anjos que lhes são superiores, constituem para eles motivo de admiração.
Como falam os anjos?
Postos estes esclarecimentos, podemos nos perguntar como se dá a "fala" dos anjos, e é São Tomás quem novamente nos responde: dá- -se por iluminação e por locução. Denomina-se iluminação o ato pelo qual um anjo superior dá a conhecer a um inferior alguma verdade sobrenatural de que teve conhecimento, graças à imediata revelação de Deus. Por exemplo, Deus manifestou diretamente a todos os seres angélicos a futura Encarnação do Verbo, mas não de modo igual: a uns comunicou mais, a outros menos, deixando aos anjos superiores o encargo de iluminar os inferiores, de modo que estes progredissem no conhecimento desse mistério até o dia de sua realização.11
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A comunicação entre os anjos se
dá por um ato de vontade, pelo qual
um dirige seu pensamento ao outro
Conforme São Tomás, a iluminação é feita da seguinte maneira: em primeiro lugar, o anjo superior fortalece a capacidade de entender do anjo inferior; em segundo lugar, o superior propõe ao inferior aspectos particulares de verdades sobrenaturais que ele, anjo superior, "concebe de modo universal".12
São Tomás ilustra esta doutrina dando o exemplo de um professor que, para ensinar uma matéria, divide-a em partes coerentes e ordenadas, acomodando-a à capacidade dos alunos. Evidentemente, estes terão um conhecimento fracionado, muito inferior ao do professor. Assim se passa com os anjos: "O anjo superior toma conhecimento da verdade segundo uma concepção universal, para cuja compreensão o intelecto do anjo inferior não seria suficiente". 13 Para iluminar o inferior, o superior fragmenta e multiplica a verdade que ele próprio conhece de modo universal, tornando-a mais particular.
Esta forma de comunicação, por iluminação, só procede dos anjos superiores para os inferiores. Todavia, na locução, também os anjos inferiores falam aos superiores. Segundo o Doutor Angélico, a locução tem por finalidade manifestar algo interior àquele com quem se fala ou pedir-lhe alguma coisa: "Falar nada mais é do que manifestar a outro o próprio pensamento".14 Não se trata aqui de apresentar uma verdade sobrenatural, pois neste caso, teríamos a iluminação. Em outras palavras, toda iluminação é locução, mas nem toda locução é iluminação. Evidentemente, a comunicação dos anjos entre si não se expressa com sons, gestos ou outro elemento material, pois sua natureza é só espiritual. Essa comunicação se dá por um ato de vontade, pelo qual um anjo dirige o pensamento ao outro, dando a conhecer conceitos que possui. Pode, inclusive, dar a conhecer algo a uns e não a outros, conforme queira.
Os anjos se comunicam também com Deus, nunca porém como o agente se dirige ao paciente ou, segundo a terminologia humana, o mestre ao discípulo. "O anjo fala a Deus - explica São Tomás -, seja consultando a divina vontade a respeito do que deve ser feito, seja admirando a excelência divina que ele nunca compreende a fundo".15
O tema das conversas angélicas
Claro que o principal objeto de conversa dos anjos é Deus, pois toda criatura tende naturalmente a voltar-se para o Criador, sobretudo em se tratando de seres tão perfeitos como eles.16 Além do mais, estando na Visão Beatífica, estarão
sempre contemplando novos aspectos d'Ele durante toda a eternidade. Sendo Deus infinito, por mais que os anjos do Céu O vejam no seu todo, não O veem totalmente, o que é impossível a qualquer criatura.
Eles conversam também sobre os desígnios divinos a respeito do universo material, no qual o elemento mais importante é o homem. Não podem, pois, deixar de interessar-se enormemente pela ação divina na História; assim, os anjos superiores comunicam aos inferiores o que "veem" em Deus a tal propósito.
Poderíamos, pois, imaginar um diálogo no qual nosso anjo da guarda pergunta a um anjo mais elevado como compreender melhor nossa psicologia. Por exemplo, por que procedi de tal modo, por que deixei de agir em tal ou qual ocasião, etc.  O anjo superior, além de dar ao anjo da guarda as explicações, acrescentaria uma orientação sobre como guiar nossa alma da maneira mais conforme ao plano de Deus.
Uma coisa é certa: nossos anjos da guarda estão constantemente conversando sobre nós com os anjos que lhes são superiores, de maneira que existe uma "cascata", ou "cadeia", de anjos interessados na santificação e salvação de cada um de nós.
Que tal pensamento contribua para aumentar nossa devoção aos santos anjos, esses gloriosos intercessores celestes, dos quais muitas vezes nos esquecemos!

Maria, virgem e mãe ao mesmo tempo

"Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho" (Is 7, 14). Com estas palavras, Deus, pela boca de Isaías, oferecia um sinal para a casa de Davi. Certamente, Acaz, rei de Judá, ao ouvir aquilo que o profeta lhe dizia, não compreendeu que este oráculo se referia ao nascimento do Salvador. Entretanto, é provável que a causa maior de seu assombro se deva mais ao fato de escutar a aparente contradição que se encontra nestas palavras. Pois, com efeito, como pode uma mulher ser virgem e mãe ao mesmo tempo?
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O que para os homens é impossível, para Deus é possível. Assim, quis Ele operar n'Aquela que havia de ser a Mãe do Verbo Encarnado um dos maiores milagres que houve e haverá em toda a história: unir em Maria, sua Filha Prediletíssima, a virgindade e a maternidade.
Denominada nos Evangelhos "a Mãe de Jesus" (Jo 2,1; 19, 25), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito, desde antes do nascimento de seu Filho, como a "Mãe de meu Senhor" (Lc 1, 43). Ora, Aquele que Ela concebeu do Espírito Santo como homem e que se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne não é outro que o Filho eterno do Pai, a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja confessa que Maria é verdadeiramente Mãe de Deus (Theotókos).
No entanto, para perplexidade da inteligência humana, embora sendo Mãe de Deus, se manteve virgem antes, durante e depois do parto. De fato, como nos ensina a doutrina católica, desde as primeiras formulações da fé, a Igreja confessou que Jesus foi concebido exclusivamente pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, afirmando também o aspecto corporal deste evento: Jesus foi concebido "do Espírito Santo, sem concurso de varão". Os Padres da Igreja veem na conceição virginal o sinal de que foi verdadeiramente o Filho de Deus que veio numa humanidade como a nossa.
Assim, Santo Inácio de Antioquia, já no início do século II, afirmava: "Estais firmemente convencidos acerca de Nosso Senhor, que é verdadeiramente da raça de Davi segundo a carne, Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus, verdadeiramente nascido de uma virgem".
Os relatos evangélicos entendem a conceição virginal como uma obra divina que ultrapassa toda compreensão e toda possibilidade humanas. "O que foi gerado nela vem do Espírito Santo", diz o Anjo a José sobre Maria (Mt 1, 20). A Igreja reconhece neste trecho do Evangelho o cumprimento da promessa divina dada pelo profeta Isaías: "a virgem conceberá..."
O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. Com efeito, o nascimento de Cristo "não lhe diminuiu, mas sagrou a integridade virginal" de Maria . A Liturgia da Igreja celebra Maria como a "Aeiparthenos", ou seja, "sempre virgem".
O olhar da fé pode descobrir, tendo em mente o conjunto da Revelação, as razões misteriosas pelas quais Deus, em seu desígnio salvífico, quis que seu Filho nascesse de uma virgem. Essas razões tocam tanto a pessoa e a missão redentora de Cristo quanto o acolhimento desta missão por Maria em favor de todos os homens.
A virgindade de Maria manifesta a iniciativa absoluta de Deus na Encarnação. Jesus tem um só Pai: Deus. "A natureza humana que Ele assumiu nunca o afastou do Pai [...]. Por natureza, Filho de seu Pai, segundo a divindade; por natureza, Filho de sua Mãe, segundo a humanidade; mas propriamente Filho de Deus em suas duas naturezas".
Jesus é concebido pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria, pois Ele é o novo Adão que inaugura a nova criação: "O primeiro homem, tirado da terra, é terrestre; o segundo homem vem do Céu (1Cor 15, 47)". A humanidade de Cristo é, desde a sua concepção, repleta do Espírito Santo.
Deste modo, Jesus, o Novo Adão, inaugura por sua concepção virginal o novo nascimento dos filhos de adoção no Espírito Santo pela fé. A participação na vida divina não vem "do sangue, nem de uma vontade da carne, nem de uma vontade de homem, mas de Deus" (Jo 1, 13). O acolhimento desta vida é virginal, pois esta é totalmente dada pelo Espírito ao homem. O sentido esponsal da vocação humana em relação a Deus é realizado perfeitamente na maternidade virginal de Maria.
Maria é virgem porque sua virgindade é o sinal de sua fé e de sua doação sem reservas à vontade de Deus. É sua fé que lhe concedeu tornar-se a Mãe do Salvador: "Maria é mais bem-aventurada recebendo a fé de Cristo do que concebendo a carne de Cristo".
Maria é ao mesmo tempo Virgem e Mãe por ser a figura e a mais perfeita realização da Igreja. "A Igreja [...] torna-se também ela Mãe por meio da palavra de Deus, que ela recebe na fé, pois pela pregação e pelo Batismo ela gera para a vida nova e imortal os filhos concebidos do Espírito Santo e nascidos de Deus. Ela é também a virgem que guarda, íntegra e puramente, a fé dada a seu Esposo".
A respeito da Virgem Mãe, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira diz que não há título maior que o de Mãe de Deus. Contudo, "Nosso Senhor Jesus Cristo preza tanto a virgindade que desejou fosse sua Mãe também virgem, operando em favor d'Ela um estupendo milagre que excede à nossa imaginação: Maria permaneceu virgem antes, durante e depois do parto.
"Segundo a bela comparação que fazem os teólogos, assim como Nosso Senhor saiu do sepulcro sem esforço e sem nada quebrantar, assim deixou Ele o claustro materno, sem detrimento da virgindade de Maria Santíssima".
O Doutor Melífluo, São Bernardo, viu nesta extraordinária ação da Providência, isto é, ser Maria Virgem e Mãe ao mesmo tempo, um dos privilégios que mais distingue a virgem Santíssima de todas as outras criaturas:
"Não há coisa, na verdade, que mais me deleite, porém tampouco há que mais me atemorize, que o falar da glória da Virgem Mãe. Confesso minha imperícia, não oculto minha grande pusilanimidade. Porque [...] se me ponho a louvar sua virgindade, descubro que muitas outras foram, depois d'Ela, virgens. Se me ponho a exaltar sua humildade, encontrar-se-ão talvez muito poucos, mas se acharão, que, a exemplo de seu Divino Filho, se fizeram mansos e humildes de coração. Se engrandeço a multidão de suas misericórdias, vêm-me à lembrança alguns homens e também mulheres que foram misericordiosos. Mas uma coisa há na qual Ela não teve antes par nem semelhante, nem o terá jamais, e foi em unir as alegrias da maternidade com a honra da virgindade. Ninguém duvida, com efeito, que se é boa a fecundidade conjugal, todavia é melhor a castidade virginal; pois bem, supera imensamente às duas a fecundidade virginal ou a virgindade fecunda. Privilégio é este próprio de Maria e que não se concederá jamais a nenhuma outra mulher. [...] É prerrogativa singular d'Ela e por isto mesmo inefável: ninguém poderá compreendê-la, nem explicá-la.
"Que dizer, então, se nos lembrarmos de quem Maria se tornou Mãe? Que língua, fosse mesmo angélica, seria jamais capaz de louvar bastante a Virgem Mãe? Mãe, não de um qualquer, mas de Deus. Duplo milagre, duplo privilégio, que de modo maravilhoso se harmonizam. Porque nem era digno da Virgem outro Filho, nem de Deus, outra Mãe".
Semelhante é o pensamento de São Tomás de Aquino, ao comentar este versículo do Magníficat: "Porque em Mim fez grandes coisas o que é poderoso, e cujo nome é santo" (Lc 1, 49). "Que grandes coisas Vos fez?" - pergunta São Tomás - "Creio que [estas]: sendo criatura, daríeis à luz o Criador, e que sendo escrava, engendraríeis o Senhor, para que Deus redimisse o mundo por Vós, e por Vós também lhe devolvesse a vida. E sois grande, porque concebestes permanecendo virgem, superando por disposição divina, à natureza. Fostes reputada digna de ser mãe sem obra de varão; e não uma mãe qualquer, mas a do Unigênito Salvador.
"Diz, pois: ‘O que é poderoso', para que se alguém duvide da verdade da Encarnação, permanecendo virgem depois de haver concebido, refere este milagre ao grande poder d'Aquele que o fez".
Por outro lado, considerando o extraordinário fato de Maria conciliar em si a perpétua virgindade e a maternidade divina, exclama um piedoso autor do século passado:
"Ó Maria, Virgem Mãe, sois doravante um ideal que arrebatará todos os amantes da verdadeira beleza: Virgem Mãe, os doutores e os artistas tomar-vos-ão à porfia por tema de suas mais sublimes composições, e todos, após cansarem o próprio gênio, deporão a pena ou o pincel, sem ter podido exprimir tudo o que solicitava os ardores de seu anelo e os entusiasmos de seus sentimentos!".
Difícil será abarcar num artigo todos os belos comentários que, no decorrer da História, estes e aqueles santos, místicos e teólogos fizeram a respeito deste maravilhoso milagre que Deus operou na Virgem Mãe. De fato, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira comentava que este mistério na vida de Maria santíssima só era possível numa,"alma de uma imensidade inefável, alma na qual todas as formas de virtude e de beleza existem com uma perfeição supereminente, da qual nenhum de nós pode ter uma ideia exata. [...] [Ela reúne] numa perfeita harmonia contrastes aparentemente irreconciliáveis: é a Virgem Mãe, chamada a Virgem das Virgens, que poderia, muito lícita e validamente, também ser chamada a Mãe das Mães. Ninguém mais plenamente Mãe, Mãe por excelência, do que Ela. Ninguém mais plenamente Virgem, Virgem por excelência, do que Ela também".

Diocese de Caruaru pede ajuda para salvar a Catedral Nossa Senhora das Dores

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O templo considerado cartão postal do município está com problemas na sua estrutura
A Diocese de Caruaru realizou ontem, às 19 ( segunda-feira, 5 ), no Palácio Episcopal, reunião com representantes da sociedade civil organizada para dar o ponta pé a campanha visando benfeitorias na Catedral de Nossa Senhora das Dores. Para Dom Bernardino Marchió, bispo diocesano de Caruaru, a reforma se faz necessária uma vez que o templo considerado cartão postal do município está com problemas na sua estrutura, principalmente depois das fortes chuvas de junho, deixando várias goteiras e o acesso à torre foi interditado, depois que a escada de madeira apodreceu.
Mesmo diante dos problemas, Dom Dino garante que a estrutura não oferece nenhum perigo aos fiéis que acompanham as celebrações.  A conhecida Igreja da Matriz tem capacidade para receber quase 800 fiéis e foi erguida há quase meio século.

Beatificação de João Paulo II pode ocorrer em maio

A beatificação de João Paulo II poderá ocorrer até maio, garantiu nesta quinta-feira o bispo polonês Tadeusz Pieronek, quem detalhou que "só falta a decisão do papa Bento XVI sobre a data.
Em declarações à rádio pública polonesa, Pieronek apontou os meses de maio e outubro como os cenários da esperada cerimônia, embora tenha detalhado que "é mais provável" que seja em 1º de maio.
Para o bispo, a beatificação de João Paulo II será uma grande oportunidade para a Polônia mostrar ao mundo a importância e o bem que o Papa polonês fez durante os 26 anos de seu Pontificado, o terceiro mais longo na história da Igreja Católica.
A imprensa italiana informou nos últimos dias que o processo de beatificação do papa está na fase final, a poucos dias da apresentação de novas provas de seus milagres ao seu sucessor, Bento XVI.

Diocese de Caruaru quer transformar Duque de Caxias em calçadão



Você já se imaginou caminhando pelo centro de Caruaru livre do barulho dos motores de carros e sem se preocupar em ser abalroada por nenhuma moto? O que antes parecia impossível, pode se tornar realidade. Pelo menos essa é a vontade da Diocese de Caruaru, que pretende revitalizar e transformada a Rua Duque de Caxias.      O bispo diocesano, Dom Bernardino Marchió, adiantou que reunião para tratar sobre o assunto será realizada no início e agosto, com a presença do prefeito José Queiroz. “Vamos mostrar que o projeto é viável para todos e recuperar o cartão postal que representa o centro da cidade”, explica Dom Dino.
     O projeto está sendo tratado junto ao comitê, presidido por Dom Dino e que tem como membros representantes da sociedade civil organizada.
     A reforma na Igreja da Catedral de Nossa Senhora das Dores, que compõe a revitalização do local, já está com projeto em andamento junto aos alunos de arquitetura da Favip.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Música Vocacional


Pastores Protestantes Retornam à Igreja Católica nos EUA


Nos Estados Unidos, berço do protestantismo moderno um fenômeno está acontecendo segundo Janina Quintal, em artigo escrito ao Universo Católico, uma série de renomados pastores e estudiosos do mundo protestante retornaram ou vieram ao seio da Igreja Católica.

Eles professam seu testemunho em revistas, livros e na internet. Segundo Janaina Quintal os convertidos foram “surpreendidos com a Verdade” ao estudarem os escritos dos Pais da Igreja e Cristianismo primitivo.

1. Scott Hann. ex-pastor presbiteriano e ex-professor de teologia protestante.

Era um anti-católico dos mais radicais de sua época. O seu excelente conhecimento como pastor e teólogo protestante e o testemunho de conversão para a Igreja católica faz deste servo de Deus um fascinante defensor da verdade. Milhares de protestantes e centenas de pastores voltaram ao Catolicismo vendo o testemunho deste ex-pastor. Escreveu os livros “Banquete do Cordeiro” , ed. Loyola, SP, 2002. “Todos os Caminhos vão dar a Roma’ , ed. DIEL, Portugal, 1993.

2. Paul Thigpen. ex- editor e escritor de várias revistas protestantes.

Foi educado em uma Igreja presbiteriana do sul. Levou a sério, os estudos religiosos na Universidade de Yale. Foi Pastor e missionário na Europa, depois passou para a Igreja Batista, Metodista, Igreja Anglicana e depois para uma Igreja Pentecostal. Finalmente fez estudos para obter doutorado em História da Teologia que o facilitou ao caminho para a Igreja Católica.

3. Marcus Grodi ex-ministro protestante formado em Teologia e Bíblia


Fez os estudos de teologia no seminário protestante Gordon-Conwell em Boston, Massachussetts.
Marcus afirma: “Eu só quis ser um bom pastor”, mas um dia perguntou-se a si mesmo: “Eu estou ensinando a verdade ou o erro? Como eu posso estar seguro se em outras igrejas a mesma leitura Bíblica tem várias interpretações diferentes?”.
Estudou história da Igreja e soube através da Bíblia que não poderia continuar a ser um protestante. Concluiu que a verdade absoluta só se encontrava na Igreja católica. “Sou mais completo na Igreja dos Apóstolos”, disse ele.

4.Steve Wood. ex-diretor de um Instituto Bíblico na Flórida.

Ex-pastor da Igreja evangélica “O Calvário”. Fazia os estudos em um Instituto das Igrejas Assembléias de Deus trabalhando em projetos de evangelismo juvenil; era líder de ministérios evangélicos na prisão; organizou um Instituto de estudos bíblicos para adultos e depois fez pós-graduação estudando no famoso seminário evangélico de teologia Gordon-Conwell em Massachusetts.
Um dia quando orava, Deus lhe falou: “Agora ou nunca”. Com a sua conversão ao Catolicismo ele perderia tudo. Perderia o trabalho como pastor e não poderia sustentar a família. “Eu tinha estudado 20 anos para ser um ministro protestante e Deus me falou: Faça, agora!… E eu fiz isto”.

5. Bop Sungenis. ex-professor de Bíblia em uma Rádio evangélica.

Escreveu um livro contra a Igreja católica: “Recompensas no Céu?” Onde criticou os Católicos por acreditar na importância das obras. Ele quis demonstrar que os ensinamentos Católicos eram falsos e que para salvar-se, bastaria somente a fé. Estudou no “Collegue Bíblico de Washington” e depois se especializou no “George Washington University”.
Bop diz: Agora como Católico eu tenho a paz. Isso vem como consolação de viver na verdade. Agora eu entrei no exército de Cristo nesta grande batalha para a salvação das almas. Ajudarei meus irmãos protestantes a aprender que a Igreja católica não só é a verdadeira Igreja, mas a casa onde todos nós pertencemos.

6. Duglas Bogart. Ex-missionário evangélico na Guatemala.

Meu sonho era ser missionário em minha Igreja evangélica de Phoenix. Porém com o tempo, sem perceber, Deus estava me guiando para sua Igreja. Com muita tranqüilidade afirma Douglas: “Eu li muitos livros de teologia, de história, e de testemunhos”. Estudei o Catecismo da Igreja Católica comparando-o com a Bíblia. Eu li os primeiros escritos dos Pais da Igreja e descobri que a igreja primitiva era Católica e não protestante. Terminei de aceitar a verdade e agora eu sou Católico.

7 - David B. Currie. Ex-ministro evangélico do qual muitos o chamavam de “O Mestre em Divindade”.

Ele nasceu e cresceu como um protestante fundamentalista, seu pai era um pastor. David fez curso de teologia no “Trindade Universidade Internacional” em Deerfield, Illinois. Depois obteve seu “Mestrado em teologia Bíblica” no “Trindade Escola de Divindade Evangélica”.
O que o levou a ser Católico? Sua resposta se baseia em duas coisas: O estudo da Bíblia o fez descobrir que a Palavra de Deus o guiou para o Catolicismo e o segundo é que a mesma Bíblia mostrou para ele que a Igreja católica é a única Igreja fundada por Cristo.

8. Alan Stephen Hopes. ex- Pastor e Bispo Anglicano nomeado por João Paulo II.

Pastor Anglicano convertido ao Catolicismo. Foi nomeado bispo auxiliar de Westminster por João Paulo II. Nasceu em Oxford, em 1944.  Foi recebido na Igreja Católica em 04 de Dezembro de 1995. 
Depois de dois anos como vigário da paróquia de Nossa Senhora da Vitória, de Kensington, foi nomeado Padre da Paróquia de Nosso Redentor, em Chelsea, tornando-se depois, em 2001, vigário geral da arquidiocese.
Monsenhor Hopes é um dos pastores Anglicanos que abandonaram a Igreja da Inglaterra depois que a ordenação sacerdotal de mulheres foi aprovada naquela igreja.
Todos eles são agora verdadeiros Católicos e 100% Cristãos. Eles acharam a abundância da vida Cristã na única Igreja fundada por Cristo.
 



 
"Bem- aventurados os que tem um coração de pobre, porque deles é o Reino dos Céus."

POR QUE A IGREJA COBRA ESPÓRTULAS E TAXAS?


Espórtulas são os valores cobradas pela Igreja quando ministra alguns Sacramentos (Batismo, Crisma e Matrimônio), e especialmente a santa Missa por alguma intenção especial.
Em primeiro lugar é preciso deixar bem claro que esta medida longe está de se querer cobrar pelo sacramento ministrado. Cada um deles é impagável porque custou o preço do Sangue precioso de Jesus para a nossa salvação. Os sete sacramentos brotaram do Coração de Jesus transpassado pela lança na Cruz. É através deles que as graças da salvação que Cristo nos conquistou chegam a nós, e isso é impagável.
Então, por que a Igreja cobra uma taxa para celebrar alguns deles?
A prática das espórtulas é inspirada no Novo Testamento e existe durante quase dois mil anos. Esta prática tem duplo sentido:
1) para quem oferece sua dádiva é uma forma de participar de maneira mais íntima na oblação eucarística e nos frutos desta; é expressão da fé e do amor com que tem acesso ao Pai por Cristo no Espírito Santo; assim as espórtulas se justificam como a expressão da fé e do amor dos fiéis que desejam participar mais intimamente dos frutos da S. Missa.
2) para a Igreja é um meio de sustentação legítimo, baseado na Tradição bíblica e que não se trata de simonia, isto é, de comércio com as coisas sagradas.
Após o Concílio do Vaticano II (1962-1965), que fez um balanço da vida da Igreja, considerando as suas necessidades, o Papa Paulo VI regulamentou as espórtulas de Missa, em 13/06/1974, quando publicou o Motu próprio “Firma in Traditione”, em que dizia:
“É tradição firmemente estabelecida na Igreja que os fiéis, movidos por seu espírito religioso e seu senso eclesial, acrescentem ao sacrifício eucarístico um certo sacrifício pessoal, a fim de participar mais estritamente daquele. Atendem assim às necessidades da Igreja e, mais particularmente, à subsistência dos seus sacerdotes. Isto está de acordo com o espírito das palavras do Senhor: ‘o trabalhador merece o seu salário’ (Lc 10,7), palavras que São Paulo lembra em sua primeira carta a Timóteo (5,18) e na primeira aos Coríntios (9,7-14)”.
“O clero que, por seu trabalho, merece receber o necessário para se sustentar, deveria ter sua subsistência garantida por um sistema de financiamento independente de ofertas feitas por particulares ou pelos fieis que peçam serviços religiosos”.
Depois disso o assunto foi regulamentado também pelo Papa João Paulo II em 22 de janeiro de 1991, no Decreto SOBRE AS ESPÓRTULAS, preparado pela Sagrada Congregação para o Clero.
O Código de Direito Canônico. promulgado em 25/11/83, quando fala das espórtulas, diz, entre outras coisas:
Cânon 945 - § 1. “Segundo o costume aprovado pela Igreja, a qualquer sacerdote que celebra ou concelebra a Missa, é permitido receber a espórtula oferecida para que ele aplique a Missa segundo determinada intenção”.
§ 2. Recomenda-se vivamente aos sacerdotes que, mesmo sem receber nenhuma espórtula, celebrem a Missa segundo a intenção dos fiéis, especialmente dos pobres.
Cânon 946 – “Os fiéis que oferecem espórtula para que a Missa seja aplicada segundo suas intenções concorrem, com essa oferta, para o bem da Igreja e participam de seu empenho no sustento de seus ministros e obras”.
Cânon 947 – “Deve-se afastar completamente das espórtulas de Missas até mesmo qualquer aparência de negócio ou comércio.”
No início a Igreja os cristãos ao participar da S. Missa levavam consigo dons naturais (pão, vinho, leite, frutas, mel…). Depois passou a se fazer doações também em dinheiro por ser mais prático. A Igreja, como uma sociedade também humana e inserida neste mundo, precisa de dinheiro para exercer a missão de pregar o Evangelho que Cristo lhe confiou, desde os tempos de Jesus. Os doze Apóstolos tinham uma caixa comum (cf. Jo 12,6). Jesus aceitava que algumas mulheres os ajudassem com seus bens, entre elas Maria Madalena, Joana, mulher de Cuza, Susana e várias outras (cf. Lc 8,1-3). A primeira comunidade cristã em Jerusalém praticava a voluntária partilha de bens (cf. At 2,44; 5,1-6). Jesus elogiou a oblação da viúva no Tesouro do Templo: “Em verdade eu vos digo que esta viúva, que é pobre, lançou mais do que todos os que ofereceram moedas ao Tesouro. Pois todos os outros deram do que lhes sobrava; ela, porém, na sua penúria ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver” (Mc 12,42-44).
E aqueles que não têm dinheiro para mandar celebrar a S. Missa?
A Igreja reza diariamente por todas as grandes intenções e necessidades da humanidade (os doentes, os moribundos, os encarcerados, os falecidos…) de também pelas almas do Purgatório, em todas as Missas. Assim, não há almas abandonadas no Purgatório por falta de dinheiro da parte dos familiares.
Quando todos os católicos pagarem o dízimo – que a Igreja não obriga que seja 10% do que a pessoa ganha, embora seja bom -, então, certamente não será mais preciso cobrar taxas para a celebração dos sacramentos como o Batismo, Crisma e Matrimônio. Mas isso ainda não é comum; por isso a Igreja precisa das taxas para suas necessidades materiais.
O Código de Direito Canônico diz:
Cânon 222 § 1. “Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.”
O que o Catecismo diz no §2043: ” Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja“.

A juventude é o maior tesouro da humanidade

 

Em que estado ela se encontra?
“Filhos, obedecei a vossos pais, no Senhor, pois isso é justo” (Ef 6,1).
A juventude é chamada de “a flor da idade”, porque é bela, forte, pujante, cheia de vida e desafios. Mas, muitos jovens estão sofrendo em nossos dias, porque não sabem o sentido da vida e porque não lhes foi mostrada a sua beleza conforme a vontade de Deus.
Muitos ainda não sabem o valor que têm, por isso desprezam sua própria existência e a dos outros. Perdidos no tempo e no espaço, debatem-se, muitas vezes, no tenebroso mundo do crime, das drogas, da violência, do sexo sem compromisso e de outras mazelas.
O maior tesouro da humanidade é a sua juventude. No entanto, em que estado ela se encontra? A quantas anda este tesouro de carne e espírito? Tenho-o visto desprezado, entregue às drogas, ferido pelas armas, destruído pelo álcool, carente de amor e de vida. Que belo tesouro desvalorizado!
O jovem não tem o direito de abandonar-se ou deixar sua vida se estragar; pois ele é a mais bela obra do Criador. Muitos já perderam o magnífico sentido da vida, mas Deus tem um plano e uma vontade para a vida de cada um.
Leia esta estória:
Havia, na Índia, um sábio que desvendava os mistérios da vida das pessoas; ele era assiduamente procurado. Certa vez, um jovem desconfiado e ousado, quis testar a sabedoria do velho sábio. Pegou um passarinho vivo, escondeu-o atrás do corpo e se apresentou diante do homem de cabelos e barbas já brancos.
- O senhor é sábio mesmo?
- Dizem que eu sou.
- Então, responda-me: o que eu tenho em minhas mãos?
- Deve ser um pássaro; jovens como você gostam muito de caçar os pássaros.
- É verdade, o senhor acertou! Parece que é sábio mesmo. Mas me diga, o pássaro está vivo ou está morto?
O sábio agora estava numa situação difícil; se ele dissesse que o passarinho estava morto, o jovem o soltaria a voar; se dissesse que estava vivo, o jovem o mataria em suas mãos sem que o sábio o notasse. Uma cilada de mestre!
- Então, senhor sábio, o passarinho está vivo ou está morto? Responda-me. O senhor não é sábio?
O velho abaixou a cabeça e pensou um pouco.
Depois respondeu ao jovem:
- Depende de você!
Pensativo e cabisbaixo o jovem foi se afastando e, ao longe, olhando para o velho, soltou o passarinho e começou a chorar.
Você jovem tem um passarinho dentro de você. Matá-lo ou deixá-lo viver depende exclusivamente de você, pois você recebeu o dom mais precioso deste mundo: a liberdade. Este pássaro de ouro, que é sua vida, criada à imagem e semelhança de Deus, está em suas mãos. Eu lhe pergunto: o que você vai fazer dela? Depende de você! A vida é sua e de mais ninguém. É o único dom que de fato é inteiramente seu. O resto é seu, mas está fora de você. Não culpe ninguém pela vida que você está levando.
Paul Claudel, um teatrólogo francês convertido, disse que “o jovem não foi feito para o prazer, mas para o desafio”. Só Cristo pode dar ao jovem o máximo. Jesus lhe revela a sua beleza e o seu valor; Ele lhe mostra a grandeza de ser “filho amado de Deus”.
O jovem cristão, como já foi dito, deve honrar os seus pais, como ensina o quarto mandamento; deve ser fiel a seus amigos e irmãos, estudar e trabalhar, nunca perder tempo e jamais jogar a vida fora com coisas vazias. Terá que descansar e pode se divertir, mas de maneira saudável, sem pecar, sem fazer do prazer um fim, mas apenas um meio de descansar e poder viver bem fazendo o bem aos outros.
É na juventude que Deus nos chama a um encontro pessoal com Ele. Para alguns será um chamado para a vida sacerdotal ou religiosa, vivendo no celibato e entregando a sua vida radicalmente a Deus a serviço do seu Reino. Não existe nada mais belo para um jovem do que a vocação sacerdotal. Sem o sacerdote não há Igreja, não há perdão sacramental dos pecados, não há Eucaristia, não há salvação.
O jovem cristão é também um evangelizador; especialmente sendo exemplo no meio de seus amigos, sem ter vergonha de sua fé e de sua Igreja. Hoje é difícil dar testemunho de Jesus, viver como a Igreja ensina, rejeitando o sexo fora e antes do casamento; fugindo das diversões perigosas e de todo pecado; mas, quanto mais isso for difícil, mais necessário será para a sociedade voltar para Deus. O jovem precisa conhecer a doutrina católica, ler e estudar o Catecismo para saber dizer a seus parentes e amigos qual a sua esperança e as razões de sua fé.

Purgatório é um fogo interior!

O papa Bento XVI declarou nesta quarta-feira que o purgatório não é um lugar do espaço, do universo, "mas um fogo interior, que purifica a alma do pecado". O Pontífice fez estas manifestações perante 9 mil pessoas que assistiram à audiência pública das quartas-feiras, cuja catequese dedicou à figura de santa Catarina de Gênova (1447-1510), conhecida por sua visão sobre o purgatório.
Bento XVI assinalou que Catarina de Gênova em sua experiência mística jamais fez revelações específicas sobre o purgatório ou sobre as almas que estão sendo purificadas, frente à imagem da época sempre ligada ao espaço.
"O purgatório não é um elemento das entranhas da Terra, não é um fogo exterior, mas interno. É o fogo que purifica as almas no caminho da plena união com Deus", afirmou o Papa.
O papa acrescentou que a santa não parte do além para contar os tormentos do purgatório e indicar depois o caminho da purificação ou a conversão, mas parte da "experiência interior do homem em seu caminho rumo à eternidade".
O paraíso, o purgatório e o inferno preocuparam ao longo da história tanto os fiéis como os papas e assim Bento XVI, que afirmou em 2007 que o inferno, "do que se fala pouco neste tempo, existe e é eterno para os que fecham seu coração ao amor de Deus".
Seu antecessor, João Paulo II, concordou com Ratzinger ao afirmar que o purgatório existe, mas que não é "um lugar" depois da morte, mas sim "o caminho em direção à plenitude através de uma purificação completa".

Na vida.....

"Já perdoei erros quase imperdoáveis
Já tentei substituir pessoas insubstituíveis
E esquecer pessoas inesquecíveis..
Já fiz coisas por impulso
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar
Também decepcionei alguém
Já abracei pra proteger
Já dei risada quando não podia
Fiz amigos eternos
Amei e fui amado, mas também fui rejeitado
Fui amado e não amei
Já gritei e pulei de tanta felicidade
Já vivi de amor e fiz juras eternas
Quebrei a cara muitas vezes
Já chorei ouvindo música e vendo fotos
Já liguei só para escutar uma voz
Apaixonei-me por um sorriso
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade
Já tive medo de perder alguém especial
E acabei perdendo
Mas vivi

E ainda vivo
Não passo pela vida...
Bom mesmo é ir à luta com determinação
Abraçar a vida e viver com paixão
Perder com classe e vencer com ousadia
O mundo pertence a quem se atreve
E a vida é muito curta para ser insignificante... "

(Charles Chaplin)

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O meu lugar é o céu!

No principio nosso Rei, o céu e a terra criou, e no primeiro dia seu espírito sobre as águas pairou.
Pelo verbo fez-se a luz, que das trevas se separou, disse Deus: que aja vida! E a vida prosperou.
Quando as mãos no barro nosso Senhor colocou, um grande ser foi criado no qual a terra reinou
Numa noite muito bela de um ventre saiu a luz, perguntaram pelo nome foi-lhes dito: Rei Jesus!
Muita coisa sobre o céu nosso Senhor nos ensinou, e sobre as trevas que rodeiam. Ele também nos falou.
Sobre tudo nessa vida Jesus nos comunicou basta só compreender e entender com pleno amor.
Saiba sempre que na vida Jesus Cristo nos conduz e ele provou isto morrendo por nós na cruz.
Maria, teve a missão de nos trazer Jesus, por isso não há Jesus sem Maria nem Maria sem Jesus!

Não apresse o rio, ele corre sozinho!

Olá queridos amigos e amigas, tudo bem com vocês? Cá estamos nós outra vez, com espírito cheio de amor e de desejo do bem. 
Vamos então para nossa conversa deste mês, trazendo para o centro do assunto os jovens que estão se preparando para o mercado de trabalho ou que recentemente começaram a viver a vida no seu primeiro emprego. Pensei no tema do emprego e da qualificação profissional, visto que neste tempo de um novo ano surgem muitas oportunidades no mercado de trabalho e estar atento a ajudar o jovem a se posicionar-se profissionalmente. Pra muitos jovens, o ideal de vida consiste em conseguir passar no vestibular, cursar uma boa faculdade e, consequentemente, conseguir um bom emprego dentro da área de interesse que foi escolhida como ideal para a realização profissional.
Mas é preciso ser realista e colocar os dois pés no chão. Uma minoria privilegiada consegue hoje formar-se profissionalmente em cursos superiores e existe uma grande contingência de jovens cujo dia a dia é uma batalha pela sobrevivência, longe dos bancos das escolas. Estes, da sua maneira, vão construindo seus sonhos a duras penas e merecem por isso toda nossa consideração. São jovens cujos sonhos marcam as mãos com calos e graxa!
Por isso nasceu o intuito deste texto. Pensei na luta de muitos jovens para sobreviver no mercado de trabalho, nas dificuldades enfrentadas por aqueles que não carregam nenhuma qualificação profissional e penam pelo primeiro emprego formal. E tendo esses jovens em mente, passei a considerar aqueles para os quais a vida e as oportunidades abriram uma vaga na faculdade ou num emprego de qualidade. Estes são ainda minoria e nem sempre aproveitam bem a chance que lhes é oferecida.
Uma das grandes dificuldades do jovem que entra hoje no competitivo mercado de trabalho é a maturidade profissional. Claro que não se pode exigir de um jovem recém-formado a experiência de um execultivo de quarente anos de praça, mas deve-se exigir o mínimo equilíbrio humano e emocional para o exercício de suas atribuições. A essa falta de equilíbrio ´q que chamamos imaturidade profissional. O jovem que sai da faculdade pensa que tem nas mãos o segredo da felicidade do mundo, que todos, exceto ele, fazendo tudo errado e que é preciso reorganizar tudo senão a coisa fica para trás.
Nesse afã de tudo fazer e tudo corrigir do seu jeito, o jovem tropeça no primeiro chefe rabugento e no primeiro colega de trabalho que só quer a vidinha tranquila que conquistou; ou então se depara com o profissional de primeira linha que, com meia dúzia de palavras, o coloca em xeque nas suas ansiedades profissionais. Diante desses fatos, o jovem pode desiludir-se, entristecer-se ou até mesmo desistir de fazer a diferença no mundo do trabalho.
Nesse sentido, há uma mão dupla de responsabilidades. Primeiro: o jovem trabalhador precisa amadurecer profissionalmente, crescer progressivamente no exercício de suas funções e com competência, liderança e criatividade galgar posições hierárquicas mais altas dentro da empresas. Quem vai com muita sede ao pote corre o risco de quebrá-lo. Há tempo para aprender  o ofício ao lado das pessoas mais experientes e afinal o senso de responsabilidade profissional. Esse tempo é diferente para cada um e para cada função exercida, mas o certo é que para tornar-se um profissional competente é preciso dar tempo ao tempo, primeiro ser aprendiz, depois tornar-se mestre. E há tantos jovens  por aí que se arvoram o direito de querer mandar e desmandar. Cuide para que você não seja um jovem assim, de prepotência demasiada e competência mitigada!
Mas há um segundo aspecto que devemos considerar: existe por partes dos profissionais mais experientes o receio de serem substituídos pelos mais jovens, e por isso, estes que já estão posicionados no mercado, acabam por fazer parte de tudo para dificultar a vida dos mais jovens, criando situações às vezes constrangedoras para os que começam a aventura humana do trabalhar fora de casa. Para estes fica um pedido: que tal jogar ao lado dos jovens e não contra eles? Não seria bom aprender também com as novidades que a juventude pode trazer para o mundo dos negócios?
Uma coisa é certa, não apressemos o rio, pois ele corre sozinho! H á tempo para tudo, e seguir o ritmo do tempo é atitude sábia para aquele que deseja mais do que alegria passageira, e sonha com a perenidade de uma vida realizada em paz e harmonia!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Retiro de Opção Vocacional - R.O.V

Nos dias 04 e 05 de Dezembro de 2010 no Seminário Interdiocesano Nossa Senhora das Dores ocorreu o R.O.V
O ROV é realizado todos os anos no primeiro final de semana de dezembro, onde é concluido os encontros vocacionais do ano. Participa do ROV todos os vocacionados que efetivamente participam dos encontros vocacionais mensalmente.
Também, no final do Retiro, é anunciado os jovens que ingressarão no propedêutico no ano seguinte. Este ano foram escolhidos 8 rapazes para iniciarem o propedêutico em 2011, no Seminário São José em Pesqueira.
O R.O.V terminou com o almoço no domingo dia 05.




Estes são os propedeutas 2011: (da esquerda para a direita)
  • Sérgio Manuel - Paróquia São Francisco de Assis - Caruaru
  • Samuel Cleiton – Paróquia São Francisco de Assis – Caruaru
  • Janailton Pedrosa – Paróquia São Paulo Apóstolo – Caruaru
  • Fábio Silva – Área Pastoral Sagrada Família – Caruaru
  • José Adjaclécio – Paróquia São Francisco de Assis – Caruaru
  • Josivan Muniz – Paróquia São José – Châ Grande
  • Diego Dorgival – Área Pastoral Cristo Rei – São Caetano
  • Jean Lucas – Paróquia Nossa Senhora da Conceição – Toritama (não está na foto)

Bispos em missão na terra santa

Os membros do Grupo de Coordenação das Conferências Episcopais da Europa e América do Norte chegaram neste fim de semana à Terra Santa para a sua anual missão de apoio à comunidade cristã local. A visita se realiza à luz do Sínodo para o Oriente Médio realizado no Vaticano em outubro passado, e cuja intenção era a de relançar as dimensões do ecumenismo e do testemunho cristão em um diálogo cada vez mais vivo com o islamismo e o judaísmo na promoção da paz, da justiça e da liberdade religiosa. A missão vai se concluir no próximo dia 13 de janeiro com a divulgação de uma “Mensagem aos cristãos da Terra Santa”.

A Rádio Vaticano está seguindo de perto essa missão dos bispos com a enviada Philippa Hitchen que conversou com um dos organizadores desta visita, o Arcebispo de Liverpool, Dom Patrick Altham Kelly, que participou nos trabalhos do Sínodo: “Acho que foi uma grande bênção poder participar do Sínodo: o Papa – disse o arcebispo - verdadeiramente nos ofereceu a oportunidade de ver concretamente a importância do diálogo. E o fato de ter podido compartilhar profundamente com todos os outros aspectos da realidade da Terra Santa, foi uma excelente base sobre a qual construir”.

Os Cristãos do Oriente Médio estão vivendo um momento particularmente difícil após os recentes atentados no Egito e no Iraque. Sobre esse tema Dom Patrick sublinha a importância de atuar dois aspectos: “em primeiro lugar, assegurar um apoio real às comunidades cristãs; em segundo lugar, permanecer ao lado deles, sem ficar calados diante da injustiça e muito menos diante da violência”. (SP)

Vocacionados do Presente e do Futuro

A mensagem do Papa Bento XVI, por ocasião da 24ª Jornada Mundial da Juventude, celebrada em 05 de abril de 2009, apresenta elementos que ressaltam a vocação da juventude pós-moderna do Terceiro Milênio à esperança e ao futuro. “Uma esperança que alimenta sonhos, ideais e projetos de vida. Uma esperança que amadurece as opções”, escreveu Bento XVI.
No texto, o Papa destaca o Espírito Santo, capaz de renovar a vida dos jovens desafiados a ouvir o chamado e a se questionar: “que devemos fazer?” (cf. At 2,37). Destaca também a extraordinária conversão de Paulo, um jovem inquieto, de aproximadamente 25 anos, a caminho de Damasco, que “envolvido por uma luz misteriosa”, ouve o chamado pelo próprio nome: “Saul, Saul…” (At 9,4), e é transformado pela pessoa de Cristo Jesus. Após aquele encontro, sua vida mudou radicalmente e ele tornou-se o Apóstolo das Gentes. Paulo é um ícone vocacional para a juventude de hoje.
Que caminhos nossos jovens estão seguindo? Como concretizar um trabalho vocacional de interação com as pastorais de juventude e movimentos? Para o Serviço de Animação Vocacional (SAV) a necessidade dessa interação é urgente. Contudo, lembremos que a Igreja não deve ficar à espera da chegada dos jovens, mas deve ir até eles nas “várias praças” juvenis, um dos principais temas refletidos no 2º Congresso Vocacional do Brasil, realizado em Itaici, Indaiatuba (SP), em setembro de 2005. Antes ainda, o Ano Vocacional de 2003 já insistia na importância da animação vocacional junto aos jovens e o mundo universitário.
O SAV deve trabalhar em conjunto com outras pastorais e movimentos juvenis. Um serviço dinâmico e integrado com as Pastorais da Juventude, a Pastoral Familiar e Catequese, principalmente. Lemos no documento do Ano Vocacional: “Porque a juventude é o momento da decisão vocacional e da inclinação natural para a vida em grupo” (cf. n. 164). No âmbito paroquial, os grupos de jovens formam-se, em muitos casos, a partir da preparação para receber o sacramento do crisma. Nesse aspecto, o Documento 85 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Evangelização da Juventude, traz pistas de ação para ajudar o jovem a definir e elaborar seu projeto de vida aborda a “Catequese Crismal” e a formação integral dos jovens, o engajamento nas pastorais e comunidades, entre outros pontos (cf. n. 110 e 111).
Devemos olhar a juventude como a vocacionada “do presente e do futuro da Igreja”, como afirmaram os bispos, em Aparecida. Essa juventude vocacionada necessita ser amada pela Igreja, já dizia Dom José Mauro, de saudosa memória, época em que era o bispo responsável pela evangelização da juventude na CNBB. Ele afirmava que precisamos nos reencantar pela juventude.
Felizmente Dom Eduardo Pinheiro da Silva, o jovem bispo dos jovens, que continuou o trabalho de Dom José Mauro na CNBB, também é um apaixonado pela juventude. Na entrevista que concedeu à revista Rogate (cf. n. 257, nov. 2007), D. Eduardo destacou pontos essenciais sobre a necessidade do trabalho conjunto com a Pastoral Vocacional, revelando que o seu despertar vocacional aconteceu na vivência do grupo de jovens.

Milagre atribuído a João Paulo II foi validado


A comissão médica, liderada pelo médico particular do atual Papa Bento XVI, Patrizio Polisca, considerou válido o milagre que poderá fazer avançar o processo de beatificação e que estará relacionado com a recuperação da monja francesa Marie Simon-Pierre, que se diz curada da doença de Parkinson depois de ter rezado e pedido ajuda a João Paulo II nos meses após a sua morte, a 2 de Abril de 2005.

O porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, adiantou à AFP que não comenta a decisão até que esteja assinado um decreto pelo Papa Bento XVI, mas o jornal italiano “Il Giornale” adiantou que a validação do milagre ocorreu “antes do fim de 2010”.

A questão da beatificação de João Paulo II deverá ser avaliada por teólogos e pela comissão de cardeais e bispos membros da Congregação para a Causa dos Santos, numa reunião prevista para meados deste mês, adiantou Andrea Tornielli, especialista em questões ligadas ao Vaticano do “Il Giornale” citada pela AFP. Tornielli adiantou mesmo que a beatificação de João Paulo II poderá ocorrer “antes do Verão”.

Caberá ao Papa Bento XVI assinar o decreto em que é reconhecido o milagre e tomar uma decisão sobre a data da beatificação do seu antecessor.

O Presidente polaco Bronislaw Komorowski tinha anunciado a 16 de Outubro, após um encontro com Bento XVI no Vaticano, que o processo relativo à canonização de João Paulo II tinha sido recentemente acelerado. “Manifestámos a esperança que o processo continue e os últimos sinais mostram que esse processo foi acelerado recentemente”, adiantou então o chefe de Estado polaco, que se deslocou a Roma para o 32º aniversário da nomeação de João Paulo II como Sumo Pontífice.

João Paulo II foi Papa durante 27 anos e o seu processo de canonização foi iniciado pouco após a sua morte. Uma vez beatificado, para que seja considerado santo terá que lhe ser atribuído um segundo milagre.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Encontro Vocacional Regional dos Capuchinhos


 Nos dias 07,08 e 09 de Janeiro de 2011 no Convento Coração Eucarístico de Jesus em Caruaru, ocorreu o Encontro Vocacional Regional da Ordem dos Menores Capuchinhos. O regional é o encontro onde o jovem tem o seu primeiro contato mais próximo com a vida em fraternidade através da oração, trabalho e estudo. Local: Natal - RN e Caruaru - PE.






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