Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

domingo, 31 de março de 2013

Jovem professora e filósofa ateia converte-se ao catolicismo!



Leah Libresco
 é uma famosa blogueira norte-americana, filósofa e professora conhecida pelo seu ateísmo militante, que ela defendia em sua página da internet denominada “Patheos Atheist Portal”.

Formada na prestigiada Universidade de Yale e colaboradora do Huffington Post, ela recentemente deixou pasmos os seus leitores ateus: tornou-se católica convicta e passou a militar pela Cristandade, como noticiou a agência Zenit (veja aqui).

“Esta é a minha última postagem”, anunciou ela no título do artigo onde explicava ter finalmente encontrado a resposta para a sua vida. A porta de abertura para a Verdade foi o impulso ditado pela lei moral universal interior (leia sobre o assunto aqui), que todo ser humano traz dentro de si e para o qual o ateísmo não tem explicação. A resposta que ela encontrou foi uma só: o catolicismo. O mesmo catolicismo que Leah, durante anos, rejeitou e condenou com explicações naturalistas, agora a havia conquistado plenamente, tanto pela razão quanto emocionalmente e espiritualmente.

“Durante anos eu tentei argumentar a origem da Lei Moral Universal que reconhecia presente em mim”, explicou a blogueira; "uma moralidade objetiva como a matemática e as leis da física”. Na busca contínua por respostas, Leah tentou se refugiar, por exemplo, na filosofia e na psicologia evolutiva. “Eu não pensava que a resposta estivesse ali”, admite, "mas ao mesmo tempo não podia mais esconder que o cristianismo demonstrava melhor do que qualquer outra filosofia aquilo que eu reconhecia já como verdadeiro: uma moral dentro de mim que o meu ateísmo não conseguia explicar”.

Os primeiros “sinais” de conversão vieram justamente no Domingo de Ramos, num debate com alunos de Yale para explicar de onde deriva a Lei Moral. Num certo momento, Leah foi interrompida por um jovem que, como ela mesma lembra, “buscava fazer-me pensar, pedindo-me para não repetir a explicação dos outros, mas para dizer o que eu realmente pensava sobre isso”.

"Chega de papagaiar, diga o que pensa", foi o desafio do aluno. “Não sei, não tenho uma ideia”, foi a resposta da Leah diante da pergunta tão simples. O aluno insistiu: – “E a sua melhor hipótese?” – “Não tenho uma”, reconheceu ela. – “Terá talvez alguma ideia”, continuou ele. – “Não o sei… mas acho que a moral se apaixonou de mim ou algo parecido”, tentou explicar, sem poder continuar mais.

Leah passou a refletir: “Percebi que, como ele, eu acreditava que a moral fosse objetiva, um dado independente da vontade humana. No fundo eu acreditava numa ordem, que implica alguém que a tenha pensado, na existência da Verdade e na origem divina da moral. Intuí que a Lei Moral, assim como a Verdade, pudesse ser uma Pessoa. E a religião católica me oferecia a estrada mais razoável e simples para ver se a minha intuição era verdadeira, porque diz que a Verdade é vivente, que se fez homem”.

Desnorteada com as suas descobertas, Leah acabou procurando o jovem aluno para ver o que ele lhe sugeria fazer. E foi assim que a professora e filósofa, ateia convicta, começou a recitar o Livro dos Salmos, coisa que, nas palavras dela, “continuo a fazer sempre, também quando estou sozinha”.

Anos e anos de esforço intelectual, teorias e convicções, caíram em pedaços diante da única Verdade: Jesus Cristo. Leah publicou toda a sua história em seu portal da internet, provocando reações diversas e milhões de comentários. Sua história foi postada 18 mil vezes no Facebook, e sua página  teve mais de 150 mil acessos.

Leah Libresco antes: "Sou ateia..."

Muitos comentários, é claro, são acusadores, de ateus militantes que se sentem “traídos” por um de seus líderes. Outros comentários são de católicos que também seguiam o blog da professora. Alguns expressam as suas felicitações dizendo: “Estou tão feliz por você!" - "Rezei tanto por sua vida!" - "A sua aventura está apenas começando!”...

Depois da conversão, Leah procurou também uma comunidade católica, escandalizando seus amigos incrédulos. Ela disse: “Se me perguntarem como estou hoje, respondo que estou feliz; o melhor período que se pode viver é quando você se dá conta de que quase tudo o que pensava que fosse verdadeiro, na verdade era falso”.

Falando para a CNN, a blogueira contou que se sentia “renascida uma segunda vez”. – “É ótimo participar da Missa e saber que ali está Deus feito Carne" – declarou –, "um fato que explica tantas outras coisas inexplicáveis!”.

E o que fez Leah do seu popular blog ateu? Parar de escrever? Continuar escrevendo mas tentando disfarçar as suas novas convicções? Essas opções passaram pela cabeça de Leah, mas após um exame demorado, ela decidiu: "Nada de bobagens nem de covardia: profissão destemida é ser católica! A partir de agora, o blog será chamado 'Patheos Catholic channel', e será usado para discutir com os ateus convictos, como fazia antes com os católicos!”. O motivo? “Se a pessoa é honesta – explica ela – não tem medo de entrar em diálogo. Eu recebi uma resposta sobre o que buscava porque aceitei colocar-me em diálogo. O interessante de muitos ateus é que fazem críticas e pedem provas. Uma coisa utilíssima à Igreja, que não deve ter medo, porque nós estamos do lado dos fatos e da razão”.

Como despedida aos seus muitos leitores ateus, Leah escreveu: “Quaisquer que sejam as suas crenças sobre religião, parem e pensem no que vocês acreditam ser uma boa ideia; se percebem algo que os obriga a mudar de ideia, não tenham medo e lembrem de que a sua decisão pode somente melhorar a sua visão das coisas”.

Para a Graça Divina, acrescentamos nós, nada é impossível. Aqueles que buscam a Verdade com sinceridade e boa vontade, acabarão chegando a ela, cedo ou tarde. É preciso ter coragem de professar a Fé e arcar com todas as suas consequências, ainda que enfrentando o mundo todo. No fim, o mundo cairá de joelhos!


Read more: http://vozdaigreja.blogspot.com/2002/10/jovem-professora-e-filosofa-ateia.html#ixzz2Idme3HAv

sábado, 30 de março de 2013

Chico Xavier, o espiritismo, Jesus Cristo e o catolicismo


Um leitor deste blog, auto-identificado como Jonas Souza, enviou-nos a seguinte mensagem, no post "Biografia de Allan Kardec e as origens do espiritismo":

"Sou Católico, e tenho uma profunda admiração pelo Chico Xavier, pela pessoa humana que dedicou a vida em prol do próximo. O que está escarço na sociedade em que vivemos, não importa a religião, qual seja a doutrina ou credo, o amor ao próximo têm que existir acima de tudo, e ainda mais o respeito. Não somos seres capazes de entender o Criador, somos meras criaturas e assim como tudo criado, somos imperfeitos, dizer o que é certo ou errado não cabe a nos, quada qual têm seu modo de viver e como viver, em que acreditamos fica a cargo de cada consciência; vivemos em uma sociedade e não isolados em mundos particulares, respeitar a opinião do próximo se faz necessário para que possamos viver em harmonia."



Prezado Jonas,
 seja bem-vindo a este humilde espaço virtual de evangelização e defesa da Fé,

Agradecemos pela mensagem e confiança depositada em nosso apostolado. Infelizmente, porém, precisamos dizer que você demonstrou ser mais um daqueles famosos "católicos do IBGE", isto é, alguém que se declara católico mas evidentemente não conhece e nem pratica o cristianismo. Gostaríamos, antes de qualquer coisa, de lhe fazer duas simples perguntas:

Pergunta 1: Como é que um católico poderia "admirar" alguém que dedicou toda a sua vida a renegar  e deturpar tudo aquilo que o catolicismo tem de mais essencial e de mais sagrado? Caso não saiba, o espiritismo nega Jesus Cristo como Salvador, e torna nulo o sacrifício da Cruz. Este é só um exemplo, mas nós poderíamos citar inúmeros outros: o espiritismo contraria absolutamente tudo o que o próprio Jesus Cristo pregou e pelo que deu sua vida em Sacrifício, como o Perdão Incondicional de Deus (sem depender de 'reencarnações'), a Eucaristia e todos os Sacramentos, as Sagradas Escrituras, a condição especialíssima da Virgem Maria, o valor da Santa Missa, a própria instituição da Igreja, etc, etc...

Pergunta 2: Baseado em que, exatamente, você afirma que Chico Xavier “dedicou a vida em prol do próximo”?

Por favor, esclareça-nos que tão grande auxílio ao próximo esse homem prestou, na sua opinião. Anunciar às pessoas desesperadas, aos enfermos e necessitados que eles não precisam da salvação de Jesus Cristo, pois todos "reencarnarão" em novos corpos, para uma outra vida, com novas possibilidades de ter felicidade? Ensinar que as doenças e tragédias desta vida só ocorrem devido aos males praticados em outras vidas? Apresentar-lhes uma esperança de auxílio espiritual totalmente falsa e supostamente mediada por "espíritos de mortos desencarnados", dos quais ninguém tem como confirmar a origem e a idoneidade?

Ora, meu prezado Jonas, se você fosse minimamente cristão saberia que Deus desaprova radicalmente as tentativas humanas de comunicação com os mortos (leia, por exemplo: Lv 19, 31 / Lv 20, 6 / Lv 20, 27 / Dt 18, 10-11 / Is 8, 19 / 1 Sm 28, 3.7.8). Saberia também que a fé de todo cristão é que "aos homens está destinado morrer UMA VEZ, vindo depois disso o Juízo" (cf. Hb 9,27).

E se você de fato conhecesse o verdadeiro Chico Xavier, - além do mito criado em torno dele, - saberia que já foi provado há tempos que suas obras ditas "psicografadas" continham plágios de obras de autores diversos, e que o tal “Publio Lentulus”, que teria sido um senador romano dos tempos de Cristo e seria o "espírito guia" de Chico Xavier (Emannuel), jamais existiu historicamente. Estudos demonstram que os nomes das personagens do livro dito "psicografado" "Há Dois Mil Anos", por exemplo, não seguem as regras de construção dos nomes romanos, o que impossibilita a sua veracidade histórica. Até mesmo o site espírita(!) “Obras Psicografadas” reconhece este fato (veja aqui e aqui). Sendo assim, quanto a essa questão, somos forçados, pela simples realidade dos fatos, a escolher entre duas possibilidades:

Primeira, Chico Xavier mentia; era pura e simplesmente um charlatão. Ainda que não tenha usado de seus alegados "poderes" para enriquecer, pois sabemos que ele viveu uma vida humilde, sem dúvida usou-os para conquistar atenção e afeto, ser idolatrado e tornar-se um "deus" para milhares de pessoas. Ora, este homem foi verdadeiramente idolatrado a maior parte de sua vida, e continua sendo até hoje. Em 2012, um programa de TV elegeu-o o maior brasileiro de todos os tempos! É preciso entender que a motivação de um charlatão não é sempre somente o dinheiro. Chico Xavier conquistou poder sobre a vida de muita gente, e sem dúvida ele se sentia bem por ser visto como um santo, um exemplo, um benfeitor, um agente de bondade enviado a este mundo...

A segunda possibilidade que precisamos considerar é um tanto mais delicada: teríamos que aceitar que Chico Xavier realmente ouvia vozes e se comunicava de diversas maneiras com "entidades" espirituais. Nesse caso, o problema fica ainda mais grave, pois teríamos que duvidar diretamente dos  "espíritos" que o estariam guiando. Se o "espírito" que foi o mentor de Chico Xavier durante toda a sua vida mentia a respeito da sua própria identidade (pois, como vimos, Publio Lentulus é uma farsa), então quem seria ele? Além da identidade falsa, este alegado "espírito de luz" teria então assoprado absurdos e calúnias terríveis aos ouvidos de Chico Xavier, segundo alegação do próprio, que as publicou (saiba mais sobre estes fatos lendo este estudo). A questão é tão grave que até mesmo os espíritas mais empenhados em pesquisar a questão chegaram à conclusão de que o tal "Emmanuel" seria na realidade um espírito obscuro (o que o espiritismo chama de 'obsessor'), que inventou o personagem fictício Publio Lentulus para tentar convencer que "conheceu Jesus", mas com a real intenção de deturpar a doutrina espírita(sic), difundindo mentiras (saiba mais neste site espírita, aqui e aqui)...

Nem precisamos mencionar que, em qualquer dos casos, - tenha sido Chico Xavier uma fraude ou simplesmente enganado por algum demônio, - é no mínimo uma temeridade, para não dizer suicídio espiritual, confiar no que ele pregou. Assim sendo, insistimos: que tão grande bem esse homem realizou, que benefícios reais ele trouxe para a humanidade, a não ser consolar falsamente viúvas e pais e mães desesperados pela perda dos filhos, com enganações e falsidades?

O restante da sua mensagem, Jonas, é apenas a confirmação da mesma realidade que constatamos logo na sua primeira afirmação: que você não é nem nunca foi católico, e que não tem a menor noção do que significa ser católico. Você diz que “a religião não importa”, que mais importante é o “respeito ao próximo”... Diz tudo, menos a verdade mais óbvia: a mensagem do espiritismo e a mensagem de Jesus Cristo são completamente, absolutamente incompatíveis. Por isso, nenhum cristão pode se declarar "admirador" de alguém que dedicou toda a sua vida a propagar a falsa doutrina do espiritismo.

Finalizando, se você procura alguém para admirar, por ter dedicado a vida pelo bem do próximo, posso lhe apresentar Santo Padre Pio de Pietrelcina, São Luiz Orione, São Maximiliano Maria Kolbe, São Vicente de Paulo, São João Bosco, São Francisco de Assis, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce dos Pobres, Cardeal Van Thuan, etc, etc, etc...

Todos esses e muitíssimos outros realmente dedicaram suas vidas pelo bem dos pobres e sofredores, muitos chegando a sacrificar, literalmente, suas vidas, e nenhum deles renegou nem deturpou a verdadeira doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo, como fez o Chico Xavier.

A Igreja tem milhares de exemplos maravilhosos de vidas dedicadas ao bem do próximo. E se você quiser conhecer um exemplo de santo vivo, procure o Padre Gianpietro Carraro, sacerdote italiano radicado no Brasil, ou a Irmã Cacilda da Silva Leste, fundadores da Missão Belém. Se você estiver em São Paulo, convido-o a conhecer os trabalhos realizados no “Arsenal da Esperança”, uma casa católica de acolhida para pessoas em situação de rua que presta serviços absolutamente exemplares em diversos países (veja aqui o blog). Uma visita a um lugar desses sem dúvida poderá lhe abrir a mente. Procure conhecer também os trabalhos da Pastoral da Criança, da Pastoral do Menor, do Povo de Rua, do Idoso, etc... Se para você o que pesa são as obras de caridade, compreenda que também nesse campo nenhuma religião ou instituição do mundo faz tanto quanto a Igreja Católica (veja dados oficiais aqui).


Read more: http://vozdaigreja.blogspot.com/2003/01/chico-xavier-o-espiritismo-jesus-cristo.html#ixzz2Idm4P0EG

sexta-feira, 29 de março de 2013

Testemunho de Fé e Perseverança


  
          Testemunho de Fé e Perseverança

              Minha filha com um ano apresentava uma febre de 40°, nem um remédio fazia efeito.
Levamo-la no médico, dai ele descobriu que ela estava com pneumonia, dai a internaram.
              Na noite que passei com ela no hospital, ela perdeu muito sangue, pois o cateter escapou,
Fiquei muito nervosa, mas a enfermeira disse que era normal. Mas na verdade não era, pois no
outro dia ela apresentou anemia profunda.
              A médica disse que ela teria que receber sangue com urgência, mas não estavam conseguindo
encontrar a veia. Dai eu e meu esposo dobramos o joelho ali mesmo perto das enfermeiras e da médica, suplicando a Deus pela nossa filha. As enfermeiras pediram pra gente ir até a capela, assim
sentiríamos melhor. Chegamos à capela, o salmo estava aberto no 90(Confiança), Jesus veio e nos
passou muita confiança.
               Chegando ao quarto de nossa filha ela já estava recebendo o sangue, mas a médica nos avisou
que seu rim não estava funcionando. A partir dali o estado dela foi se agravando... passei a noite inteira rezando e aquela chuva mansa um silencio e pude ver que não estava sozinha, nesta noite traiçoeira Ele estava comigo... No outro dia ela teve obstrução intestinal, a médica disse que ela teria
de passar por uma cirurgia, mas ela não ia suportar isso... Minha cunhada a levou até a sala de sonografia e chegando lá o médico disse a ela: A senhora tem fé? Ela disse: Sim! Então ele disse: Reza pois o milagre tem que acontecer agora, porque senão ela não vai resistir uma cirurgia. No momento em que a maquina de ultrassom passou na sua barriga, um milagre, o nó desfez sozinho e todos ali fizeram o em nome do pai...
               Voltando para o quarto, a médica entregou os pontos, disse que não tinha mais nada a fazer com ela, era só esperar a morte. Mas um anjo, um médico apareceu e disse que enquanto há vida há esperança, e a transferiram para Ribeirão Preto. Chegando lá ela apresentava os dois rins paralisados parada cardio respiratória, anemia profunda e todos os órgãos inchados. Ela chegou em coma... Colocaram na UTI e a intubaram, deram todo tipo de medicamento para o rim voltar a funcionar e nada, ele ficou sete dias parado. Estava sem forças pra passar por aquilo e pedi ajuda para meu cunhado, para que ele rezasse pois tinha fé e eu não, ele disse que eu tinha fé sim, que tinha que pedir por ela.
             Dai fomos a uma Catedral que tinha lá perto, e chegando lá, uma mulher de uma barraca tinha dito que a imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida tinha ido embora, que se a gente tivesse ido antes teríamos pedido a graça. Meu marido disse que a imagem foi, mas a presença dela estava lá, assim fizemos, entramos na igreja e pedimos, de repente uma mulher saiu do fundo da igreja com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que havia ganhado numa rifa, dai pudemos ver que Nossa Senhora deu seu sinal através daquela imagem.
             No outro dia voltei, Jesus estava exposto, e eu de joelhos comecei a falar com Ele, entreguei a vida de minha filha Isadora, falei que se fosse pra ela continuar sofrendo daquele jeito que a levasse pois ela é Dele, mas que se fosse pra ela ser testemunho do amor Dele por nós que Ele o salvasse... Fechei meus olhos e tive uma visão muito linda dentro da UTI, vi Jesus visitando minha filha e com Ele sua Mãe muito amada... Sai de lá super aliviada, chegando no hospital uma mãe de uma criança lá me disse que me procurou no hospital inteiro pra me dar uma noticia, pensei pronto Ele veio e a levou, mais não, ela me disse que tiraram os tubos de oxigênio dela e que estava respirando sozinha.
            Foi o próprio Jesus que a salvou, depois desse dia ela foi só apresentando melhoras, ela teve que fazer dialise, ficou 22 dias na UTI e uma semana no quarto. Teve alta e voltou pra casa com insuficiência renal crônica, não podia comer grãos em geral, nem chocolate. Mas com 2 anos de idade ela começava a pedir as coisas e me pediu feijão e eu disse fala pra Jesus que ele te dá pois você tem fé minha filha, não é que pediu mesmo e ela disse que Jesus falou que daria... Passado uma semana o medico liberou o feijão... assim aconteceu com o chocolate ela pediu a Jesus na quinta feira Santa e Jesus a concebeu...


Ela hoje tem 5 anos e posso dizer que ainda tem a insuficiência renal, mais leve... Só que ela aprendeu a ter fé e acreditar e acima de tudo agradecer por mais momentos difíceis que ela passa, uma criança feliz que ama a Deus e a Virgem Maria, um dia ela me disse que nunca vai abandonar Jesus e Maria, pois Eles não a abandona... quanta felicidade ter uma filha assim, ela me ensina a ter fé, através dela vi o amor de Deus e através dela que hoje independente do problema que passo é pequeno diante do tamanho do Deus que temos em nossa vida.
Eu e minha casa louvemos ao Senhor!!!

quinta-feira, 28 de março de 2013

Sequelas da Heresia.


Por. John Lennon J. da Silva

É quase que habitual aos católicos bons de “percepção” como diria o teólogo norte-americano Scott Rahn. Se defrontarem com a proclamação ou propagação de falsas doutrinas recheadas de heresias, ao ligar a televisão ou em conversas informais com não católicos e também na internet. Parece comum lermos ou escutarmos especulações ditas “teológicas” vindas de diversos grupos, movimentos e comunidades sejam protestantes ou não. Estes acontecimentos, digamos que corriqueiros têm encontrado enorme repercussão em nossos dias. Oriundas das sequelas deixadas pelas grandes heresias; a última delas historicamente remonta os tempos da Reforma Protestante do fim do século XVI.

O termo “heresias” provém etimologicamente do latim haerĕsis. Versado do grego αἵρεσις, [escolha, partido ou opção]. Existem várias designações para o que é heresia. Podemos enfim aludir a heresia “como desvio, equivoco e erro teológico oposto a ortodoxia¹ cristã, contrariando aos dogmas e preceitos da Igreja Católica, e que pode ter como centralidade a deturpação, má interpretação e propagação de falsa doutrina não alinhada a sã doutrina como deixada pelos apóstolos e mantida pelos cristãos antigos”.

O Catecismo com uma linguagem mais prática e objetiva diz que “Chama-se heresia a negação pertinaz, após a recepção do Batismo, de qualquer verdade que se deve crer com fé divina e católica, ou dúvida pertinaz a respeito dessa verdade” (CIC 2089).

O adjetivo “heresia” aparece em citação de São Paulo aos Coríntios; “É necessário que entre vós haja partidos para que possam manifestar-se os que são realmente virtuosos” (I Cor 11,19). Originalmente a palavra “partido” em algumas traduções é versada para o termo “heresias”. O Apostolo Paulo Também enumerara entre as obras da carne a; “idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos²” (Gl 5,20).

As heresias sempre estiveram presentes ao longo dos séculos dentre o Cristianismo, consequentemente todas repelidas pela autoridade da Igreja Católica através de concílios êcumenicos e erforço de Papas, Bispos e teológos. Lembremos os vários movimentos que foram condenados por seus equivôcos, erros e pela promungação de falsas doutrinas como gnosticos, donatistas, arianos e outros. Sem esquecer os pseudo-movimentos encabeçados pelos Valdenses, Albigenses, Anabatistas e Reformadores Protestantes.

Já no I século levantavam-se homens que deturpavam a pregação apostolica e os evangelhos. Ensinavam e pronunciavam doutrinas não ortodoxas, por isto S. Paulo alertava “se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!” (Gl 1,9) constituía umas das primeiras medidas disciplinares da Igreja primitiva. Aos indivíduos que desviavam-se da pregação dos Apóstolos, tarefa mais tarde que será brilhantemente guardada pelos Padres Apostólicos em especial chamo a atenção S. Irineu de Lião.

"Suponhamos que se levante uma questão sobre algum importante ponto entre nós, e não possamos recorrer às mais primitivas comunidades com as quais os apóstolos mantiveram constante relacionamento, as quais aprenderam deles o que é certo e claro a respeito dessa questão. O que aconteceria se os próprios apóstolos não nos tivessem deixado escritos? Não seria necessário (nesse caso) seguir o curso da tradição que transmitiram àqueles aos quais entregaram às Igrejas?" (Irineu de Lião. Contra as Heresias III,4,1).

Ainda nos tempos apostólicos, João o Teólogo como é chamado no Oriente, o autor do quarto evangelho, exorta biblicamente “Se alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem o saudeis” (II Jo 1,10) era mais uma atitude pastoral. Na antiguidade cristã, muitos falsos profetas e homens (cf. Jud 1,10-11); afastaram-se da Igreja, separavam-se da comunhão com as primeiras comunidades e fundavam partidos e difundiam suas ideias em algumas regiões causando conflitos com as Igrejas locais, por isto é memorável as palavras de S. João Evangelista “Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.” I Jo 2,19.

Os padres da Igreja mantiveram papéis essenciais na condenação de vários erros teológicos e heresias durante os VII primeiros séculos da Igreja, por intermédio dos concílios e da autoridade dos primeiros bispos de Roma. Desta forma lembra o historiador francês Geoges Duby “todo herético tornou-se tal por decisão das autoridades ortodoxas.” (DUBY, 1990, p. 177). Mesmo nestas condições as seitas como eram consideradas as correntes que mantinham estas posições, não coerentes com a doutrina católica penduravam-se e desenvolviam-se por longas décadas de forma isolada até que se extinguissem ou não. E outras seitas surgissem; a convivência com as heresias era estreita e vetada, versando as condições religiosas e jurídicas da época. No séc. XIII Tomás de Aquino exortava aos fieis católicos que não mantivessem relações algumas com os hereges, nem mesmo conversas para que não se corrompessem tomando com citação (I Co 15,33).

Atualmente verifica-se que as comunidades eclesiais surgidas da Reforma comungam das doutrinas heréticas dos primeiros reformadores como o heresiarca³ Martinho Lutero no séc. XVI. E ainda mais o neo pentecostalismo têm manifestado outros modismos teológicos nas novas “igrejas”, cercados comumente de aversão aos ensinamentos católicos e alguns outros fenômenos do anticatolicismo. Para enumerarmos existem hoje muitas crenças heréticas como a não consciência dos que já faleceram, o batismo pelos mortos, o milenarismo, o Espirito Santo desprovido de Divindade e etc. Além das crenças originadas na Reforma a solo fides, solo graça, solo escritura, livre exame e assim vai...

Interessante e que em nossos tempos estas doutrinas tem encontrado acessibilidade junto às pessoas como que em um rodízio, existem crenças e “igrejas” para todos os gostos e como é necessidade moderna a “novidade” esta se encontra em alta atualmente. Muitos tem se entregado as sagazes e falaciosas novidades “abandonando a lei santa que lhes foi ensinada” (II Pd 2,21). O Apostolo Pedro profetizou sobre as heresias, dizendo que “Muitos os seguirão nas suas desordens e serão deste modo a causa de o caminho da verdade ser caluniado” (II Pd 2,2). E como é difícil para os bons católicos hoje cercados de adversidades manterem-se intactos e ortodoxos; apegados a verdade revelada a Igreja “Coluna e sustentáculo da verdade” (II Tm 3,15); perante as atuais e corriqueiras consequências trágicas, reflexo das heresias como salientei no início do artigo. Que tornam os verdadeiros cristãos os personagens caluniados, injuriados e os vilões dos últimos séculos.

Notas:

Ortodoxia¹: Adjetivo povém do grego "orthós" (retos) e "dóxa", (opinião). Resultando na tradução “crença correta” como salientam alguns linguistas.

Partidos²: O termo corresponde a “heresias” como aparente em algumas versões da bíblia. Cf. I Cor 11, 19:

Heresiarca³: Significa mentor, iniciador ao melhor “pai” de uma doutrina ou pensamento herético, o termo pode ser endendido e usado para designar um chefe ou cabeça de uma seita herética.

Referencias;

DUBY, Georges. Heresias e Sociedades na Europa Pré-Industrial, séculos XI-XVIII in Idade Média – Idade dos Homens. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. p.175-184 [original: 1988].

IRINEU DE LIÃO. Contra as Heresias III. 4,1.

terça-feira, 26 de março de 2013

Martinho Lutero sobre os crucifixos, imagens de santos e o Sinal da Cruz


Artigo traduzido do livro Martinho Lutero: Analise Crítica Católica e Louvor. Contem uma série de citações de Lutero a respeito do crucifixo e imagens.

CRUCIFIXOS

O costume de segurar um crucifixo diante de uma pessoa que esteja morrendo tem mantido muitos na comunidade Cristã e permitiu-lhes morrer com uma Fé confiante no Cristo crucificado. (Sermão sobre João, Capítulos 1-4, 1539; LW, Vol. XXII, 147)

Foi uma prática boa segurar um crucifixo de madeira diante dos olhos dos moribundos ou pressionar nas mãos deles. Isto trouxe o sofrimento e a morte de Cristo a mente, e confortava os moribundos. Mas para os outros, que arrogantemente se basearam em suas boas obras, entraram num céu que continha um fogo crepitante. Pois eles foram afastados de Cristo e falharam em impressionar a Paixão e morte vivificante de Jesus, em seus corações.(Sermão sobre João, Capítulo 6-8, 1532; LW, Vol. XXIII, 360)

Quando eu escuto falar de Cristo, uma imagem de um homem pendurado numa cruz toma meu coração, assim como o reflexo de meu rosto aparece naturalmente na água quando eu olho nela. Se não é pecado, mas sim bom em ter uma imagem de Cristo em meu coração, porque deveria ser um pecado de tê-lo em meus olhos? (Contra os Profetas Celestiais, 1525; LW, Vol. 40, 99-100)

IMAGENS E ESTATUAS DE SANTOS

Agora, nós não pedimos mais do que gentileza em considerar um crucifixo ou a imagem de um santo, como testemunha, para a lembrança, como um sinal, assim como foi lembrado à imagem de César. (Contra os Profetas Celestiais, 1525; LW, Vol. 40, 96)

E eu digo desde já que de acordo com a lei de Moises, nenhuma outra imagem é proibida, do que uma imagem de Deus no qual se adora. Um crucifixo, por outro lado, ou qualquer outra imagem santa não é proibida. (Ibid., 85-86)

Onde, porém, imagens ou estatuas são produzidas sem idolatria, então a fabricação delas não é proibida.

Meus confinadores devem também deixar-me ter, usar, e olhar para um crucifixo ou uma Madonna… Contanto que eu não os adore, mas apenas os tenha como memoriais. (Ibid., 86,88)

Porém, imagens para memoriais e testemunho, como crucifixos e imagens de santos, são para ser tolerados… E não são apenas para ser tolerados, mas por causa do memorial e testemunho eles são louváveis e honrados… (Ibid., 91)

SINAL DA CRUZ

Oração da Manhã

De manhã, quando você levantar, faça o sinal da santa cruz e diga:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém…

À noite, quando fores dormir, faça o sinal da santa cruz e diga:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

(Pequeno Catecismo, 1529, Seção II: Como o Chefe da Família Deve Ensinar a Sua Família a Orar Pela Manha e Noite, 22-23)

Assim se originou e continua entre nós o costume de dizer a graça e retornando graças às refeições, e outras orações de manhã e à noite. Da mesma fonte veio a prática com crianças de benzer-se a visão ou audição de ocorrências aterrorizantes… (Grande Catecismo, 1529, O Segundo Mandamento, seção 31, p.57)

Se o diabo coloca na sua cabeça que em você falta a santidade, a piedade e o merecimento de Davi e por essa razão não podem ter certeza que Deus escutará você, faça o sinal da cruz e diga a si mesmo: “ Deixe ser piedosos e dignos aqueles que serão!! Eu sei com certeza que eu sou uma criatura do mesmo Deus que criou Davi. E Davi, independente de sua santidade, não tem um Deus nem melhor nem maior do que eu.” (Salmo 118, LW, Vol. XIV, 61)

Se você tiver um poltergeist ou espírito tocando em sua casa, não vá e discuta sobre isso aqui e ali, mas saiba que não existe um espírito bom ao qual não procede de Deus. Faça o sinal da cruz quietamente e confie em sua fé. (Sermão do Festival da Epifania, LW, Vol. 52, 178-79)

BIBLIOGRAFIA E FONTES PRIMÁRIAS

Grande Catecismo, 1529, traduzido por John Nicholas Lenker, Mineapolis: Augsburg Publishing House, 1935.

Os Trabalhos de Lutero (LW-Luther’s Work), Edição Americana, editado por Jaroslav Pelikan (volumes 1-30) e Helmut T. Lehmann (volumes 31-55), São Luis: Concordia Pub House (volumes 1-30); Filadelfia: Fortress Press (volumes 31-55), 1955.

Armstrong, Dave. Martinho Lutero sobre os crucifixos, imagens de santos e o Sinal da Cruz. [Traduzido pela colaboradora Ana Paula Livingston]. Disponível em: http://socrates58.blogspot.com/2008/04/martin-luther-on-crucifixes-images-and.html. Acesso em : 05/03/2011

Fonte:

Apostolado Spiritus Paraclitus. Disponivel em: http://www.paraclitus.com.br/2011/destaques/martinho-lutero-sobre-os-crucifixos-imagens-de-santos-e-o-sinal-da-cruz/ Acesso em: 05 Abril 2011.

domingo, 24 de março de 2013

Quem pode ser chamado de "santo"?



Um leitor que se identifica como "Teco" enviou-nos a seguinte mensagem:

"A única pessoa que nasceu como humano e pode ser chamado de santo é Jesus Cristo. Nunca exiistiu niguem que tem o direito de ser chamado de santo além do nosso salvador!

Detalhe: não acredite em coisas que os homens falam, busquem somente a palavra que está na Bíblia sagrada, meus irmãos! ela é a única fonte da revelação!!!!!"


Segue abaixo a nossa resposta:

Prezado Teco, agradecemos por você manifestar objetivamente o seu ponto de vista, para que possamos também esclarecê-lo com toda a objetividade.

Como você deixa muito claro que, no seu entendimento, a Bíblia é a única fonte válida da Revelação Divina para a humanidade, eu lhe vou mostrar bem claramente o que é que a própria Bíblia diz sobre o assunto, e não vou me servir de nenhuma outra referência nessa minha resposta. Vejamos se, - segundo a Bíblia Sagrada, - é verdade que somente a Jesus nós podemos chamar "Santo":

O que diz o Antigo Testamento:

"Chama agora; há alguém que te responda? E para qual dos santos te virarás?" (Jó 5,1)

"E os céus louvarão as tuas maravilhas, ó SENHOR, a tua fidelidade também na congregação dos santos." (Salmos 89,5)

"Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino." (Daniel 7,22)

"Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus." (Levítico 20,7)

"E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus." (Levítico 20,26)

"Deus é muito formidável na assembléia dos santos, e para ser reverenciado por todos os que o cercam." (Salmos 89,7)


O que diz o Novo Testamento:

"Todos os santos vos saúdam." (2 Coríntios 13,13)

"E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram ressuscitados." (Mateus 27,52)

"Comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade." (Romanos 12,13)

"Saudai a todos os santos em Cristo Jesus. Os irmãos que estão comigo vos saúdam." (Filipenses 4,21)

"Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos." (Romanos 15,25)

"Paulo e Timóteo, servos de Jesus Cristo, a todos os santos em Cristo Jesus, que estão em Filipos, com os bispos e diáconos." (Filipenses 1,1)

"Todos os santos vos saúdam, mas principalmente os que são da casa de César." (Filipenses 4,22)

"Saudai a todos os vossos chefes e a todos os santos. Os da Itália vos saúdam." (Hebreus 13,24)

"Porquanto está escrito: 'Sede santos, porque eu sou santo'." (1 Pedro 1,16)

"E ele, dando-lhe a mão, a levantou e, chamando os santos e as viúvas, apresentou-lha viva." (Atos 9,41)

"Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão." (Romanos 16,15)

"Ora, quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei às igrejas da Galácia." (1 Coríntios 16,1)


Encerrando, antes que você argumente que essas citações se referem a pessoas que vivas aqui na Terra, que os santos que morreram estão dormindo, e que falar dos santos no Céu é "idolatria" ou coisa parecida, eu lhe mostro o que a Bíblia diz exatamente sobre isso:

O que diz a Bíblia sobre os santos que já morreram e estão no Céu com Deus:

"E a fumaça do incenso subiu com as orações dos santos desde a mão do anjo até diante de Deus." (Apocalipse 8,4)

"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé em Jesus." (Apocalipse 14,12)


Estas passagens se referem precisamente aos santos que estão já no Céu, vivendo na Presença de Deus Pai. Segundo a Bíblia Sagrada, portanto, santo é aquele que, fiel a Deus, cumpre a sua Vontade. No contexto do Novo Testamento, santos são os membros fiéis da Igreja de Cristo. Para saber mais sobre santificação, leia aqui. Para saber o que a Igreja ensina sobre a intercessão dos santos, leia aqui.

* Uma última observação: fiz questão de coletar estas passagens na tradução da Bíblia protestante, a "Almeida Corrigida e Revisada Fiel". Há muitas outras passagens demonstrando que os santos que já morreram para este mundo estão bem vivos e conscientes no Céu, jubilosos ante a Presença de Deus, como por exemplo Mateus 22, 31-33, em que Jesus declara textualmente: “Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes visto o que Deus vos declarou? ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó’? Deus não é Deus de mortos, mas sim de vivos!”. Eu preferi, porém, selecionar apenas aquelas passagens que usam, literalmente, a palavra "santo", porque sei do costume enraizado entre os seguidores da sola scriptura de aceitar somente o texto como se lê "ao pé da letra".

Muito obrigado pela participação, um abraço fraterno, e que a Luz do Senhor Jesus Cristo ilumine o seu discernimento!


P


Read more: http://vozdaigreja.blogspot.com/2002/09/quem-pode-ser-chamado-de-santo.html#ixzz2Idle1GrL

quarta-feira, 20 de março de 2013

Há mitos na Bíblia? Adão e Eva não existiram? Então há Poligenismo?


É patente alguns acharem licito responder sim as perguntas do titulo, confirmando que nas Sagradas Palavras de Deus, contém inverdades como a Arca de Noé, Jonas e o grande peixe, que segundo estes não existiram verdadeiramente e que há mitos como no caso de Adão e Eva, que em tese seriam “metáforas” ou outros tipos de linguagem que não refletem a realidade, esta linha de pensamento é norteada por alguns teólogos católicos tendo o principal nome Teilhard de Chardin, que influenciados pelo modernismo Teológico (evolução, modificação ou transformação do dogma) do sec. XIX, tentam conciliar a crença evolucionista com a narração da Criação bíblica, assim aliando a teologia ao pensamento cientifico, tipo do pensamento teológico modernista.

Sobre esta defronta ou sobreposição entre as ciências humanas e a doutrina revelada, disse (Pio XII) “Se tais conjecturas opináveis se opõem direta ou indiretamente à doutrina que Deus revelou, então esses postulados não se podem admitir de modo algum”.

Hoje essa afirmações estão presentes na chamada ‘Nova Teologia’ entre outras coisas acreditam estes no (Poligenismo) crença em que Adão e Eva prefiguram os “casais que originaram a raça humana” não foram nossos primeiros pais, mas a alusão a os “vários pais”, contrariando o ensinamento católico (Monogenismo) crença na existência de Adão e Eva nossos únicos pais cujo descendemos, o Poligenismo é rejeitado pela Igreja por contradizer o pecado original e sua transmissão. Pois se não existiram Adão e Eva, não houve pecado original, então onde fica a redenção operada por Cristo na Cruz? É pretensiosa e de má fé esta crença.

O Concílio de Trento, (Sess. 5, can. 1): “o primeiro homem, Adão, transgrediu o mandamento de Deus”; can. 2: “o pecado de Adão afetou toda a descendência deste, à qual comunica culpa e morte”; e can. 3: “o pecado de Adão é um ato único; transmite-se por geração, não meramente por imitação”.

O Catecismo da Igreja Católica, no número 390 vêm dizer: “A Revelação dá-nos a certeza de fé de que toda a história humana está marcada pelo pecado original cometido pelos nossos primeiros pais.” (CIC nº 390)

Pio XII disse que nem liberdade de discussão tem os leigos para debater o assunto:

“Mas, tratando-se de outra hipótese, isto é, a do poligenismo, os filhos da Igreja não gozam da mesma liberdade, pois os fiéis cristãos não podem abraçar a teoria de que depois de Adão tenha havido na terra verdadeiros homens não procedentes do mesmo protoparente por geração natural, ou, ainda, que Adão signifique o conjunto dos primeiros pais; já que não se vê claro de que modo tal afirmação pode harmonizar-se com o que as fontes da verdade revelada e os documentos do magistério da Igreja ensinam acerca do pecado original, que procede do pecado verdadeiramente cometido por um só Adão e que, transmitindo-se a todos os homens pela geração, é próprio de cada um deles” [cf. Rom 5, 12-19]. (Papa Pio XII, Humani Generis, 35-39; 12 de agosto de 1950).

Mais voltando ao assunto especifico e central as Sagradas Escrituras contém mitos, metáforas, narrações imaginarias e etc. levando em conta é claro todo o contexto, retórica e Inerrância bíblica.

A exegese e hermenêutica tradicional da Igreja Católica, veta a existência de tais argumentos encontrados entre os teólogos modernos, uns sucateiam as Escrituras e tentam rebaixá-las ou desfiguradas, mais como ficaria a Inspiração do Espírito de Deus? Se nas mesmas existissem mitos, seria então literalmente falsa algumas partes e narrativas da bíblia, seria um passo para extrair a confissão de que há erros na Bíblia? Ou que pior que a Ressurreição de Cristo foi uma metáfora, mais não um fato histórico.

Obviamente é uma heresia, um erro grotesco, visto que "a inspiração divina estende-se a todas as partes da Bíblia sem a menor exceção, não podendo haver erro no texto inspirado" (Papa Bento XV, na Encíclica "Spiritus Paraclitus"). Infelizmente a propaganda teológica moderna traz confusão para alguns católicos pouco “letrados”.

“Todavia, o que se inseriu na Sagrada Escritura tirado das narrações populares, de modo algum deve comparar-se com as mitologias e outras narrações de tal gênero, as quais procedem mais de uma ilimitada imaginação do que daquele amor à simplicidade e à verdade que tanto resplandece nos livros do Antigo Testamento, [..]” (Papa Pio XII, Humani Generis).

Concílio Ecumênico Vaticano II, no documento Dei Verbum, declarou:

“Porque a sagrada Escritura é a Palavra de Deus tal como foi consignada por escrito sob a inspiração do Espírito Santo [...] a Palavra de Deus que foi confiada por Cristo e pelo Espírito Santo aos Apóstolos"

Leão XIII complementa sobre a assistência aos textos dizendo;

"Escreviam unicamente aquelas coisas que o Espírito Santo os ordenava escrever" (Papa Leão XIII, na Encíclica "Providentissimus Deus")

É certo que nossos primeiros Pais foram Adão e Eva, e que antes deles não existiram outros homens e nem houve ser humano posterior que não descenda deles. Assim ensina a Santa Igreja.

As figuras históricas de Adão e Eva e todo o episódio do pecado original, são testificadas pelo exegeta francês, altamente autorizado pela Igreja, o Pe. Luís Claúdio Fillion:

“a narração é de uma grande beleza; todos seus detalhes são históricos e reais, de nenhum modo alegóricos ou figurados [....] A serpente [....] o que nos mostra que já, sob o reptil material e vulgar se escondia aquele que os primeiros rabinos chamavam, em lembrança a esse episódio, ‘a serpente antiga’, o chefe dos demônios. Porque o mal já havia penetrado no mundo” (L.-CL. Fillion, La Sainte Bible Commentée d’après la Vulgate et les textes originaux, Letouzey et Ané, Éditeurs, Paris, 1899, tomo I, p. 30).

Há ainda outros que duvidem dos livros que compõem o Pentateuco e sua autoria, então no séc. XIX a Comissão Pontifícia para os estudos bíblicos enviou ao arcebispo de Paris dando parecer por carta sobre estas duvidas de autenticidade do Pentateuco:

“Dúvida I: Se os argumentos, acumulados pelos críticos para combater a autenticidade mosaica dos livros sagrados que se designam com o nome de Pentatêuco são de tanto peso que, sem ter em conta os muitos testemunhos de um e outro Testamento considerados em seu conjunto, o perpétuo consentimento do povo judeu, a tradição constante da Igreja, assim como os indícios internos que se tiram do próprio texto, dêem direito a afirmar que tais livros não têm a Moisés por autor, mas que foram compostos de fontes, na maior parte, posteriores à época mosaica.

Resposta: negativamente”. (Resposta da Comissão Bíblica em 27 de Junho de 1906. Cfr. Denzinger, 1996).

Sobre esta carta lembrou o Papa Pio XII:

“Essa carta adverte claramente que os onze primeiros capítulos do Gênesis, embora não concordem propriamente com o método histórico usado pelos exímios historiadores greco-latinos e modernos, não obstante, pertencem ao gênero histórico em sentido verdadeiro, que os exegetas hão de investigar e precisar; e que os mesmos capítulos, com estilo singelo e figurado, acomodado à mente do povo pouco culto, contêm as verdades principais e fundamentais em que se apóia a nossa própria salvação, bem como uma descrição popular da origem do gênero humano e do povo escolhido. Mas, se os antigos hagiógrafos tomaram alguma coisa das tradições populares (o que se pode certamente conceder), nunca se deve esquecer que eles assim agiram ajudados pelo sopro da divina inspiração, a qual os tornava imunes de todo erro ao escolher e julgar aqueles documentos.”

“Os livros inspirados ensinam a verdade. «E assim como tudo o que os autores inspirados ou hagiógrafos afirmam, deve ser tido como afirmado pelo Espírito Santo, por isso mesmo se deve acreditar que os livros da Escritura ensinam com certeza, fielmente e sem erro, a verdade que Deus quis que fosse consignada nas sagradas Letras em ordem à nossa salvação»” (CIC nº 107).

Já no século passado alertava o Papa Pio XII “é deplorável a maneira extraordinariamente livre de interpretar os livros históricos do Antigo Testamento.” O que diria ele hoje da interpretação moderna que tem sido construída sobre os textos sagrados.

Mas observemos o que diz Cristo o consumador de nossa fé: “Passarão os céus e a terra, mas minhas palavras não passarão" (Marc. 8, 31; Luc. 21, 33; Mt 24, 35).

John Lennon J. da Silva

domingo, 17 de março de 2013

Com brincadeiras, papa Francisco conquista a imprensa mundial


Papa acaricia cão durante sessão de cumprimentos a presentes na audiência Foto: AP
Papa acaricia cão durante sessão de cumprimentos a presentes na audiência
Foto: AP
O Papa Francisco recebeu neste sábado, no Vaticano, jornalistas de todo mundo, aos quais contou,entre gargalhadas e aplausos, fatos curiosos sobre o conclave, reiterou a promessa de seguir o caminho de São Francisco de Assis e felicitou a imprensa por seu trabalho.
"Vocês estão trabalhando muito, não?", brincou o Papa, que durante o encontro acariciou um cão e recebeu um mate de presente, para quebrar o gelo com os jornalistas reunidos na moderna Sala Paulo VI do Vaticano.
Como um sinal dos tempos modernos, muitos telefones celulares fotografaram a entrada do Papa, vestido com uma batina branca e sapatos simples pretos, sem a solenidade que reinava durante os poucos encontros com o tímido Bento XVI, agora papa emérito.
"É o Jorge Bergoglio de sempre, tranquilo, não impostado", comentou à AFP o jornalista argentino Sergio Rubín - autor com Francesca Ambrogetti do livro de entrevistas El Jesuita -, a quem o Papa abraçou com espantosa familiaridade ao fim do encontro.

Em menos de 15 minutos, o Papa resumiu seu programa de governo, revelou detalhes do conclave e provocou risadas e aplausos. O toque latino do Papa Francisco é agradável, pois sabe combinar a sabedoria jesuíta com o senso de humor para explicar tanto assuntos espirituais como terrenos."Me disse 'envie um grande abraço a ela e diga que rezei por ela no dia de seu santo, 9 de março'", comentou Rubín ao citar o breve diálogo com Francisco. "Foi um teste chave para ele. E passou com sucesso", afirmou Rubín, perseguido por um verdadeiro batalhão de repórteres e cinegrafistas.
Entre sorrisos, ele confessou que durante a votação do conclave começou a ver que "a coisa estava ficando perigosa" para ele, pois somava cada vez mais votos. Também contou que guardou na cabeça o conselho do cardeal brasileiro Claudio Hummes, seu amigo e vizinho de mesa no conclave, para que não esquecesse os pobres em seu pontificado.
"Estas palavras entraram aqui", disse, apontando para a cabeça. "Como gostaria de uma Igreja pobre para os pobres", comentou, improvisando novamente, olhando para os jornalistas, o que gerou muitos aplausos.
Sugestões de nomes
O Papa divertiu os jornalistas quando contou, como se fosse um simples pároco, que alguns cardeais pediram que se chamasse Adriano, em homenagem a Adriano VI, conhecido como o pontífice "reformista".
Do Vaticano: jornalistas contam o que perguntariam ao papaClique no link para iniciar o vídeo
Do Vaticano: jornalistas contam o que perguntariam ao papa
Também provocou risadas ao relatar que outros propuseram que adotasse o nome de Clemente XV, para "vingar-se" de Clemente XIV , "o pontífice que suprimiu nada menos que a Companhia de Jesus", ao mencionar a ordem que integra e que pela primeira vez em mais de quatro séculos de existência chega ao trono de Pedro.
Depois de explicar a escolha do nome e de agradecer a toda a imprensa por seu trabalho, também falou sobre a dificuldade de informar sobre os eventos da Igreja "que não são uma categoria mundana e, por isto, não são fáceis de comunicar a um público vasto e heterogêneo".
Em mais uma quebra de protocolo, o Papa não quis dar a bênção com a mão a toda a imprensa, consciente de que entre os jornalistas estavam muitos ateus e integrantes de outras religiões, conforme explicou, optando por saudar e abraçar uma centena de jornalistas selecionados, incluindo vários argentinos.
O pontífice acariciou o cão de um repórter de rádio italiano cego e recebeu presentes, incluindo livros, fotos e até um mate. "Pensei o que posso levar? Olhei meu quarto e vi o mate: 'é o mate, disse'. Assim, o lavei e entreguei", contou Virginia Bonard, compatriota e amiga que viajou de Buenos Aires para acompanhar o evento. "É a bebida da amizade", explicou Bonard.
"Genial, incrível. Pode ser o início de uma revolução pacífica", comentou a jornalista colombiana Mary Villalobos, que faz a cobertura das notícias do Vaticano há muitos anos.

Planeta Brasileiro