Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Pequeninos como crianças



Por: Eduardo Moreira

Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais porque o Reino dos céus é para aqueles que se lhes assemelham (Mt 19, 14 B).
As crianças possuem um ar de pureza e inocência. Embora sejam humanas, herdeiras do pecado pela natureza corrompida, as crianças são, muitas vezes, inocentes em suas atitudes.
Algo que chama a atenção é a simplicidade do mundo das crianças. Sem apegos à vida material e às preocupações mundanas, as crianças conseguem uma intimidade muito grande com Deus. Em sua inocência, as crianças conseguem se aproximar quase perfeitamente do Altíssimo.
Nesse sentido, Jesus nos diz que quem não se assemelhar às crianças não entrará no Reino dos Céus. Na vida espiritual, devemos ser simples e nessa simplicidade Deus nos preenche, nos faz transbordar e inflama nosso espírito.
Um dos maiores santos de todos os tempos, São Francisco de Assis, viveu a simplicidade de tal forma que se desprendeu completamente das coisas materiais. A matéria foi útil para fortalecê-lo através das privações e do sofrimento da carne. Quanto mais São Francisco sofria, quanto mais se esmagava e submetia seu corpo às privações, maior se tornava seu espírito.
São Francisco levou a cabo a passagem da Escritura, “buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça que todas essas coisas lhes serão dadas por acréscimo” (Mt 6, 33) . Até do que lhe foi dado por acréscimo esse santo se desfez e hoje, esse tão pequeno e maltrapilho ser humano, se tornou certamente o mais lembrado santo de todos os tempos. De fato, quando falamos em um santo, nos vêm logo a imagem de São Francisco de Assis, o adulto com coração de criança.
É evidente que todos têm diferentes chamados e não são todos, mesmo se tratando de consagrados, que têm o chamado do total abandono. Entretanto, a simplicidade de espírito que tinha o santo de Assis, todos nós devemos ter.
Interessante é que certa vez eu estava em um retiro espiritual e houve um momento para todos partilharem o que sabiam acerca de vida de oração, a importância do auto-sacrifício e tantas outras coisas. Surpreendentemente havia lá duas crianças que estavam sempre falando com admirável acerto sobre as coisas de Deus. Todos na sala ficaram boquiabertos.
É claro, não havia muita profundidade teológica nos pronunciamentos daquelas crianças, mas havia uma inspiração Divina enorme. Isso é bom para que lembremo-nos dos tempos de criança, das vezes em que nos aproximamos de Deus de coração aberto para acolher o que Ele tinha para nos dizer.
Em verdade, enquanto não apresentarmos a Deus um coração sem reservas e uma consciência sensível, não conseguiremos nos elevar até Ele.


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