Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Mulheres sacerdotisas, celibato e poder de Roma




Entrevista com o prefeito da Congregação para o Clero, cardeal Piacenza
O cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, raramente intervém no debate público. Ele evita, de fato, toda demagogia e presencialismo e é conhecido como homem de incansável e silencioso trabalho e como eficaz observador de todos os fenômenos que afetam a cultura contemporânea.
Extraordinariamente, ele nos concedeu esta entrevista sobre temas “candentes”, em um clima de cordialidade, mostrando essa criatividade pastoral que sempre aparece em um autêntico e fiel pastor da Igreja.
Eminência, com surpreendente periodicidade, há várias décadas, voltam a aparecer no debate público algumas questões eclesiais, sempre as mesmas. A que se deve este fenômeno?
Cardeal Piacenza: Sempre, na história da Igreja, houve movimentos “centrífugos”, que tendem a “normalizar” a excepcionalidade do evento de Cristo e do seu Corpo vivente na história, que é a Igreja. Uma “Igreja normalizada” perderia toda a sua força profética, não diria mais nada ao homem e ao mundo e, de fato, trairia o seu Senhor.
A grande diferença da época contemporânea é doutrinal e midiática. Doutrinalmente, pretende-se justificar o pecado, não confiando na misericórdia, mas deixando-se levar por uma perigosa autonomia que tem o sabor do ateísmo prático; do ponto de vista midiático, nas últimas décadas, as fisiológicas “forças centrífugas” recebem a atenção e a inoportuna amplificação dos meios de comunicação que vivem, de certa maneira, de contrastes.
Deve-se considerar a ordenação sacerdotal das mulheres como uma “questão doutrinal”?
Cardeal Piacenza: Certamente, como todos sabem, a questão já foi tratada por Paulo VI e o Beato João Paulo II, e este, com a carta apostólica Ordinatio Sacerdotalis, de 1994, fechou definitivamente a questão.
De fato, afirmou: “Com o fim de afastar toda dúvida sobre uma questão de grande importância, que diz respeito à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar na fé aos irmãos, declaro que a Igreja não tem, de forma alguma, a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que este ditame deve ser considerado como definitivo por todos os fiéis da Igreja”. Alguns, justificando o injustificável, falaram de uma “definitividade relativa” da doutrina até esse momento, mas, francamente, esta tese é tão inusual que carece de qualquer fundamento.
Então, não há lugar para as mulheres na Igreja?
Cardeal Piacenza: Todo o contrário: as mulheres têm um papel importantíssimo no corpo eclesial e poderiam ter outro mais evidente ainda. A Igreja foi fundada por Cristo e não podemos determinar, nós, os homens, o seu perfil; portanto, a constituição hierárquica está ligada ao sacerdócio ministerial, que está reservado aos homens. Mas absolutamente nada impede de valorizar o gênio feminino em papéis que não estão ligados estreitamente ao exercício da ordem sagrada. Quem impediria, por exemplo, que uma grande economista fosse chefe da Administração da Sé Apostólica, ou que uma jornalista competente se tornasse porta-voz da Sala de Imprensa da Santa Sé?
Os exemplos podem se multiplicar em todos os desempenhos não vinculados à ordem sagrada. Há infinidade de tarefas nas quais o gênero feminino poderia realizar uma grande contribuição! Outra coisa é conceber o serviço como um poder e procurar, como o mundo faz, as “cotas” de tal poder. Considero, além disso, que o menosprezo do grande mistério da maternidade, que está sendo realizado nesta cultura dominante, tenha um papel muito importante na desorientação geral que existe com relação à mulher. A ideologia do lucro reduziu e instrumentalizou as mulheres, não reconhecendo a maior contribuição que estas, indiscutivelmente, podem dar à sociedade e ao mundo.
A Igreja, além disso, não é um governo político no qual é justo reivindicar uma representação adequada. A Igreja é outra coisa, a Igreja é o Corpo de Cristo e, nela, cada um é membro segundo o que Cristo estabeleceu. Por outro lado, a Igreja não é uma questão de papéis masculinos ou femininos, mas de papéis que implicam, por vontade divina, a ordenação ou não. Tudo o que um fiel leigo pode fazer, uma fiel leiga também pode fazer. O importante é ter a preparação específica e a idoneidade; ser homem ou mulher não é relevante.
Mas pode existir uma participação real na vida da Igreja, sem atribuições de poder efetivo e de responsabilidade?
Cardeal Piacenza: Quem disse que a participação na Igreja é uma questão de poder? Se fosse assim, cometeriam o grande erro de conceber a própria Igreja não como é, divino-humana, mas simplesmente como uma das muitas associações humanas, talvez a maior e mais nobre, por sua história; e deveria ser “administrada” distribuindo-se o poder.
Nada mais longe da realidade! A hierarquia da Igreja, além de ser de direta instituição divina, deve ser entendida sempre como um serviço à comunhão. Somente um erro, derivado historicamente da experiência das ditaduras, poderia conceber a hierarquia eclesiástica como o exercício de um ‘poder absoluto”. Que perguntem isso a quem está chamado a colaborar com a responsabilidade pessoal do Papa pela Igreja universal! São tais e tantas as mediações, consultas, expressões de colegialidade real, que praticamente nenhum ato de governo é fruto de uma vontade única, mas sempre o resultado de um longo caminho, em escuta do Espírito Santo e da preciosa contribuição de muitos.
A colegialidade não é um conceito sociopolítico, mas deriva da comum Eucaristia, do affectusque nasce do alimentar-se do único Pão e do viver da única fé, do estar unidos a Cristo, Caminho, Verdade e Vida. E Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre!
Não é muito o poder que Roma ostenta?
Cardeal Piacenza: Dizer “Roma” significa simplesmente dizer “catolicidade” e “colegialidade”. Roma é a cidade que a providência escolheu como lugar do martírio dos apóstolos Pedro e Paulo e o que a comunhão com esta Igreja significou sempre na história: comunhão com a Igreja universal, unidade, missão e certeza doutrinal. Roma está ao serviço de todas as Igrejas e muitas vezes protege as Igrejas que estão em dificuldade pelos poderes do mundo e por governos que nem sempre são plenamente respeitosos com o imprescindível direito humano e natural que é a liberdade religiosa.
A Igreja deve ser considerada a partir da constituição dogmática Lumen Gentium, do Concílio Vaticano II, incluída, obviamente, a nota prévia ao documento. Lá, está descrita a Igreja das origens, a Igreja dos Padres, a Igreja de todos os séculos, que é a nossa Igreja de hoje, sem descontinuidade, a Igreja de Cristo. Roma está chamada a presidir na caridade e na verdade, únicas fontes reais da autêntica paz cristã. A unidade da Igreja não é o compromisso com o mundo e sua mentalidade, mas o resultado, dado por Cristo, da nossa fidelidade à verdade e da caridade que seremos capazes de viver.
Parece-me significativo, a este respeito, o fato de que hoje só a Igreja, como ninguém, defende o homem e sua razão, sua capacidade de conhecer a realidade e entrar em relação com isso; em resumo, o homem em sua integridade. Roma está a pleno serviço da Igreja de Deus que está no mundo e que é uma “janela aberta” ao mundo, janela que dá voz a todos os que não a têm, que convida todos a uma contínua conversão e, por isso, contribui – muitas vezes no silêncio e com o sofrimento, pagando às vezes com sua impopularidade – para a construção de um mundo melhor, para a civilização do amor.
Este papel de Roma não obstaculiza a unidade e o ecumenismo?
Cardeal Piacenza: O ecumenismo é uma prioridade na vida da Igreja e uma exigência absoluta que provém da própria oração do Senhor: “Ut unum sint”, que se converte, para todo cristão, em um “mandamento da unidade”. Na oração sincera e no espírito de contínua conversão interior, na fidelidade à própria identidade e na comum tensão da perfeita caridade dada por Deus, é necessário comprometer-se com convicção para que não haja contratempos no caminho do movimento ecumênico.
O mundo precisa da nossa unidade; portanto, é urgente continuar comprometendo-nos no diálogo da fé com todos os irmãos cristãos, para que Cristo seja o fermento da nossa sociedade. E também é urgente comprometer-se com os não-cristãos, isto é, no diálogo intercultural, para contribuir unidos para construir um mundo melhor, colaborando nas obras de bem e para que uma sociedade nova e mais humana seja possível. Roma, também nesta terra, tem um papel de propulsão único. Não há tempo para nos dividirmos: o tempo e as energias devem ser empregados para unir-nos.
Nesta Igreja, quem são e que papel têm os sacerdotes de hoje?
Cardeal Piacenza: Não são nem assistentes sociais nem funcionários de Deus! A crise de identidade é especialmente aguda nos contextos mais secularizados, nos quais parece que não existe lugar para Deus. Os sacerdotes, no entanto, são os de sempre: são o que Cristo quis que fossem! A identidade sacerdotal é cristocêntrica e, portanto, eucarística.
Cristocêntrica porque, como o Santo Padre recordou tantas vezes, no sacerdócio ministerial, “Cristo nos atrai dentro de Si”, envolvendo-se conosco e envolvendo-nos na sua própria existência. Tal atração “real” acontece sacramentalmente – portanto, de maneira objetiva e insuperável –, na Eucaristia, da qual os sacerdotes são ministros, isto é, servos e instrumentos eficazes.
É tão insuperável a lei sobre o celibato? Realmente não pode ser mudada?
Cardeal Piacenza: Não se trata de uma simples lei! A lei é consequência de uma realidade muito alta, que acontece somente na relação vital com Cristo. Jesus diz: “Quem tiver ouvidos, que ouça”. O sagrado celibato não se supera nunca, é sempre novo, no sentido de que, através disso, a vida dos sacerdotes se “renova”, porque se dá sempre em uma fidelidade que tem em Deus sua raiz e no florescer da liberdade humana, o próprio fruto.
O verdadeiro drama está na incapacidade contemporânea de realizar as escolhas definitivas, na dramática redução da liberdade humana, que se converteu em algo tão frágil, que não busca o bem nem sequer quando este é reconhecido e intuído como possibilidade para a própria existência. O celibato não é o problema; e as infidelidades e fraqueza dos sacerdotes não podem constituir um critério de juízo.
No demais, as estatísticas nos dizem que mais de 40% dos casamentos fracassam. Entre os sacerdotes, estamos em menos de 2%. Portanto, a solução não está, de forma alguma, na opcionalidade do sagrado celibato. Não será talvez questão de deixar de interpretar a liberdade como “ausência de vínculos” e de definitividade, e começar a redescobrir que, na definitividade do dom ao outro e a Deus consiste a verdadeira realização e felicidade humanas?
E as vocações? Não aumentariam, se abolissem o celibato?
Cardeal Piacenza: Não! As confissões cristãs nas quais, não existindo o sacerdócio ordenado, não existe a doutrina e a disciplina do celibato, encontram-se em um estado de profunda crise com relação às “vocações” de guia da comunidade – da mesma maneira que existem crises do sacramento do matrimônio uno e indissolúvel.
A crise da qual, na verdade, se está saindo lentamente, está ligada, fundamentalmente, à crise da fé no Ocidente. O que é preciso é comprometer-se a fazer a fé crescer. Este é o ponto. Nos mesmos ambientes, está em crise a santificação das festas, está em crise a confissão, está em crise o casamento etc. O secularismo e a conseguinte perda do sentido do sagrado, da fé e da sua prática, determinaram e determinam também uma importante diminuição do número dos candidatos ao sacerdócio.
A estas razões teológicas e eclesiais acrescentam-se algumas de caráter sociológico: a primeira de todas é a notável diminuição da natalidade, com a conseguinte diminuição dos jovens e das jovens vocações. Também este é um fator que não pode ser ignorado. Tudo está relacionado. Às vezes, estabelecem-se premissas e depois não se quer aceitar as consequências, mas estas são inevitáveis.
O primeiro e irrenunciável remédio para a diminuição das vocações foi sugerido pelo próprio Jesus: “Orai, portanto, ao dono da messe, para que envie operários para a sua messe” (Mt 9, 38). Este é o realismo da pastoral das vocações. A oração pelas vocações – uma intensa, universal, dilatada rede de oração e de adoração eucarística, que envolva todo mundo – é a verdadeira e única resposta possível para a crise da resposta às vocações. Onde esse comportamento orante é vivido de forma estabelecida, pode-se afirmar que se leva a cabo uma recuperação real.
É fundamental, além disso, prestar atenção à identidade e especificidade na vida eclesial, de sacerdotes, religiosos – estes na peculiaridade dos carismas fundacionais dos próprios institutos de pertença – e fiéis leigos, para que cada um possa, na verdade e na liberdade, compreender e acolher a vocação que Deus pensou para ele. Mas cada um deve ser autêntico e cada dia deve se comprometer em tornar-se o que é.
Eminência, neste momento histórico, se o senhor tivesse que resumir a situação geral, o que diria?
Cardeal Piacenza: Nosso programa não pode ser influenciado por querer estar por cima a todo custo, de querer sentir-nos aplaudidos pela opinião pública: nós devemos somente servir, por amor e com amor, o nosso Deus no nosso próximo, seja ele quem for, conscientes de que o Salvador é somente Jesus. Nós devemos deixá-lo passar, deixá-lo agir através das nossas pobres pessoas e do nosso compromisso cotidiano. Devemos colocar o que é “nosso”, mas também o que é “seu”. Nós, diante das situações aparentemente mais desastrosas, não devemos nos assustar. O Senhor, na barca de Pedro, parecia dormir, parecia! Devemos agir com energia, como se tudo dependesse de nós, mas com a paz de quem sabe que tudo depende do Senhor.
Portanto, devemos recordar que o nome do amor, no tempo, é “fidelidade”! O crente sabe que Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida, e não é “um” caminho, “uma” verdade, “uma” vida. Portanto, a coragem da verdade, pagando o preço de receber insultos e desprezo, é a chave da missão na nossa sociedade; é essa coragem que se une ao amor, à caridade pastoral, que deve ser recuperada e que torna fascinante, hoje mais do que nunca, a vocação cristã. Eu gostaria de citar o programa formulado sinteticamente em Stuttgart pelo Conselho da Igreja Evangélica em 1945: “Anunciar com mais coragem, rezar com mais confiança, crer com mais alegria, amar com mais paixão”.
Por Antonio Gaspari

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

COMO A IGREJA CATÓLICA SE POSICIONA QUANDO É DESEJO DE UM FIEL SER CREMADO? - POR PADRE JONAS LISBOA

O Catecismo da Igreja Católica repete o que está contido no cânon 1176 §3: "A Igreja RECOMENDA INSISTENTEMENTE o costume de SEPULTAR  os corpos dos defuntos; mas não proíbe a cremação, a não ser que tenha sido escolhida por motivos contrários à doutrina católica".

O Catecismo, depois de dizer o mesmo, explicita o que seria o motivo contrário à doutrina da Igreja: "A Igreja permite a cremação, se esta não manifestar uma posição contrária à FÉ NA RESSURREIÇÃO DOS CORPOS".

Fica clara portanto a preferência pelo sepultamento, que condiz mais com a crença na ressurreição futura.

A Igreja relaxou o rigor do Código anterior entendendo a dificuldade em se achar espaço em cemitérios principalmente das grande cidades.

Padre Jonas dos Santos Lisboa é colaborador dos portais "Catolicismo Romano" e ´"Rádio Italiana". Pertence ao clero da Administração Apostólica São João Maria Vianney. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário da Diocese de Campos dos Goytacazes.  Responsável pela celebração da Missa Tridentina, na forma extraordinária em latim, do rito romano, na Capela de Santa Luzia em São Paulo. Email para contato:  contato@catolicismoromano.com.br 

sábado, 20 de setembro de 2014

Desenhos feito por Frei Vinícius Caíque









Segurança reforçada no Vaticano por temor de ataque

O papa Francisco antes da audiência geral na praça de São Pedro no dia 3 de setembro. Foto: AFP Andreas Solaro
O papa Francisco antes da audiência geral na praça de São Pedro no dia 3 de setembro. Foto: AFP Andreas Solaro
A segurança foi reforçada na praça de São Pedro, após a interceptação por serviços de inteligência estrangeiros de uma mensagem sobre um possível ataque contra o Vaticano, informa o jornal italiano Il Messaggero.

Um serviço de inteligência estrangeiro alertou durante a semana a Itália sobre a interceptação de uma conversa telefônica entre duas pessoas que falavam árabe e mencionavam uma "ação espetacular na quarta-feira no Vaticano", afirma o jornal.

A quarta-feira é o dia em que o papa celebra a audiência geral na praça de São Pedro, diante da basílica.

Uma unidade antiterrorista italiana estabeleceu que um dos interlocutores da ligação passou pela Itália há oito meses, segundo o mesmo jornal.

O papa Francisco viajará durante a semana à Albânia. O Vaticano negou que, como especulou a imprensa, o pontífice esteja ameaçado por um ataque islamita. Mas a segurança foi reforçada no Vaticano para as audiências de quarta-feira e domingo, destacou o jornal Il Messaggero.

Em entrevista durante a semana ao jornal La Nazione, o embaixador do Iraque na Santa Sé, Habib Al Sadr, declarou que "o que o autoproclamado Estado Islâmico tem afirmado é claro: querem matar o papa, as ameaças contra o papa são reais".

Diário de Pernambuco

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

17 de setembro - Festa da impressão das chagas de nosso Pai São Francisco




A maior alegria em ser franciscano é saber que nosso pai fundador assemelhou-se tanto ao Cristo que mereceu trazer em seu corpo as marcas da cruz.
"Cheio de amor, cheio de amor,
as chagas trazes do Salvador"





terça-feira, 16 de setembro de 2014

Ajude nesta obra - EFRAM


ESCOLA FRANCISCANA DE MEDITAÇÃO
(EFRAM)
CNPJ: 19.717.237/0001-16
 
Colabore com esta obra franciscana de evangelização.
 
A EFRAM é uma organização religiosa que tem como objetivo primordial o ensino e a difusão da Meditação Cristã e da Leitura Orante da Sagrada Escritura (Lectio Divina). Fundada aos 07 de fevereiro de 2006, na Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora, em Olinda – PE, hoje está presente na Paraíba (João Pessoa e Catolé do Rocha), em Alagoas (Maceió) e em Pernambuco (Recife, Olinda, Caruaru, Gravatá, Bezerros, São Caetano, Garanhuns, Bom Conselho, Taquaritinga do Norte, Gravatá do Ibiapina, Santa Cruz do Capibaribe, Catende, Triunfo e Ouricuri).
 

A EFRAM, ligada espiritualmente à Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, está constituída atualmente por 35 de grupos de meditantes. Novas fundações estão sendo preparadas para expandir cada vez mais esta obra de evangelização. Cada grupo ou escola local se reúne semanalmente com o propósito de fazer da meditação e da Lectio Divina um hábito cotidiano na vida dos participantes.
A Direção Geral da EFRAM visita periodicamente cada grupo, promove encontros e retiros para meditantes, realiza treinamentos com todos os diretores locais, prepara material didático para a formação cristã dos meditantes. Com a expansão da EFRAM sentimos a necessidade de um melhor acompanhamento dos grupos, de uma formação mais qualificada para os meditantes e de uma preparação mais intensa destinada às lideranças da Escola. Queremos, enfim, que muitas outras pessoas tenham a oportunidade de fazer esta experiência contemplativa conosco.
 
 

 
A EFRAM precisa de uma sede própria para melhor desempenhar sua missão: um centro de meditação e de espiritualidade que atenda as necessidades de nossa Escola. Toda a EFRAM está se mobilizando para gerar recursos com a finalidade de adquirir um terreno adequado para a construção de sua sede. Junte-se a nós e seja um colaborador(a) desta obra, fazendo deste sonho uma realidade.
 

 
Para entrar em contato conosco:
Frei Salvio Romero, diretor da EFRAM.
Endereço: Praça Dom Vital, 289, Divinópolis, CEP: 55010-333, Caruaru-PE.
Fone: (81)9239-0503 ou (81)9892-0797
Facebook: Escola Franciscana de Meditação
 
 
  

Paz e Bem

Decreto concede Indulgências no Ano Jubilar de Dom Bosco


Bicentenário do nascimento de Dom Bosco começou no dia 16 de agosto deste ano e terminará na mesma data em 2015
Da redação, com Rádio Vaticano
Decreto concede Indulgências no Ano Jubilar de Dom BoscoA Penitenciaria Apostólica publicou nesta segunda-feira, 18, o decreto que considera o ano do bicentenário do nascimento de Dom Bosco – de 16 de agosto de 2014 a 16 de agosto de 2015 – como Ano Jubilar, particular situação à qual está ligada a obtenção da indulgência plenária.
O decreto refere que “por especialíssimo mandato do Santíssimo Padre Francisco, concede benignamente o Ano Jubilar com anexa Indulgência Plenária – observadas as condições de confissão sacramental, comunhão eucarística e oração nas intenções do Santo Padre, se participarem piamente a qualquer função sagrada celebrada em honra de São João Bosco ou ao menos, ou se detiverem por um razoável espaço de tempo em pias considerações diante de uma relíquia ou imagem sagrada do Santo, concluindo com a Oração do Senhor, o Símbolo da Fé e de invocações a Virgem Maria e a São João Bosco”.
Seguido os preceitos, a indulgência pode ser alcançada tanto pelos membros da Família Salesiana, quanto por todos os fiéis cristãos com espírito penitente e movidos pela caridade, que podem também aplicá-la em sufrágio pelas almas dos fiéis defuntos que se encontram no Purgatório.
A Penitenciaria determina também para isto as datas de 31 de janeiro de 2015, Solenidade de São João Bosco e 16 de agosto, data do bicentenário e cada vez que, em grupo, fizerem parte de uma sagrada peregrinação aos seguintes locais:
a) no Templo consagrado de Deus, existente em honra a São João Bosco em ‘Castel nuovo’ Dom Bosco, sobre o ‘Colle Don Bosco’, situado na cidade natal do santo;
b) no Templo dedicado à Bem Aventurada Virgem Maria Auxiliadora em Turim, onde estão depositados os restos mortais do santo e considerado como centro espiritual de todo Instituto Salesiano. A construção do Santuário – elevado à dignidade de Basílica Menor em 1911 – foi cuidada por São João Bosco.
“Os fiéis cristãos impedidos por motivo de idade ou doença grave, poderão igualmente lucrar a Indulgência Plenária – se rejeitando interiormente qualquer pecado e tendo a intenção de cumprir, apenas seja possível, as três condições, diante de qualquer imagem de São João Bosco – unirem-se espiritualmente às celebrações ou visitas jubilares, na própria casa ou onde se encontrarem pelo impedimento, recitando as orações acima indicadas, oferecendo os próprios sofrimentos ou desconfortos da própria vida”, conclui o decreto.
CN

Sem proximidade às pessoas, a pregação é vaidade, afirma Papa


“Pode-se pregar a Palavra de Deus brilhantemente, mas se estes pregadores não conseguem semear a esperança, essa pregação não serve. É vaidade!”
Da redação, com Rádio Vaticano
missa_papa“Podem-se fazer belas pregações, mas se você não está próximo às pessoas, se você não sofre com as pessoas e não dá esperança, essas pregações não servem, elas são vaidades”. Foi o que disse o Papa Francisco nesta terça-feira, 16, na Missa diária na Casa Santa Marta.
Na liturgia de hoje, a Igreja recorda o Papa São Cornélio e o bispo São Cipriano, mártires do século III.
O Evangelho desta terça-feira lembra o dia em que Jesus se aproxima de um cortejo fúnebre: uma viúva de Naim perdeu seu único filho. O Senhor realiza o milagre de trazer à vida o jovem, mas faz muito mais, afirma Francisco: ele está próximo.
“Deus – dizem as pessoas – visitou o seu povo”. Quando Deus visita “há algo a mais, há algo de novo”, “quer dizer que a sua presença está especialmente ali”.
O Papa explicou que Deus está próximo e é capaz de entender o coração das pessoas, o coração do seu povo. “O Senhor vê aquele cortejo e se aproxima dele. Deus visita o seu povo, em meio ao seu povo, e se aproxima. Proximidade: é o modo de Deus”.
O Santo Padre chamou a atenção para uma expressão, contida neste texto, que se repete na Bíblia muitas vezes: “‘O Senhor, movido de grande compaixão’. A mesma compaixão que, diz o Evangelho, teve quando viu tantas pessoas como ovelhas sem pastor. Quando Deus visita o seu povo, Ele está próximo, Ele se aproxima e sente compaixão dele: comove-se”.
Francisco se lembrou também do episódio em que Jesus fica profundamente comovido diante do túmulo de Lázaro, assim como o pai do “filho pródigo” se comove ao vê-lo voltar para casa.
“Proximidade e compaixão: assim o Senhor visita o seu povo. E quando nós queremos anunciar o Evangelho, levar adiante a Palavra de Jesus, o caminho é esse”, indicou.
Segundo o Papa, o outro caminho é o dos mestres, dos pregadores do templo: os doutores da Lei, escribas e fariseus, que falavam e ensinavam bem, mas “afastados do povo”. “E isso não era um olhar do Senhor: era outra coisa. O povo não sentia isso como uma graça, porque faltava a proximidade, faltava a compaixão, isto é, sofrer com o povo.”
O Pontífice destacou que existe ainda outra palavra, própria de quando o Senhor visita o seu povo: ‘O morto se sentou e começou a falar, e ele [Jesus] o restituiu à sua mãe’”.
“Quando Deus visita o seu povo, restitui ao povo a esperança. Sempre. Pode-se pregar a Palavra de Deus brilhantemente: encontramos grandes pregadores na história. Mas se estes pregadores não conseguem semear a esperança, essa pregação não serve. É vaidade!”
Diante desse fato, no qual Jesus restituiu à mãe o filho vivo, o Papa Francisco afirmou que se pode “entender o que significa uma visita de Deus a seu povo. E pedir a graça que nosso testemunho de cristãos seja testemunho portador da visita de Deus ao seu povo, isto é, da proximidade que semeia a esperança.”

CN

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ex-pastor protestante diz: “A Bíblia leva-nos a Roma”


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Ao deixar-se conduzir pela Igreja, santos de todos os séculos puderam descobrir suas vocações na prática da leitura orante das Sagradas Escrituras
A prática da Lectio Divina é uma das devoções mais presentes na vida dos santos. Por meio da meditação das Sagradas Escrituras, eles foram capazes de encontrar a face de Jesus, que se revela a cada versículo lido. É por isso que, querando esmiuçar o valor dos Textos Sacros, São Jerônimo dizia a seus fiéis: “A ignorância das Escrituras é ignorância de Cristo” [1]. Quem se põe a escutar a Palavra, escuta, pois, a própria voz de Deus; faz como reza o salmista: “É tua face, Senhor, que eu procuro” (cf. Sl 27, 8-9).
Diferentemente do que acusam os protestantes, a Igreja sempre incentivou a leitura das páginas sagradas. Ao mesmo tempo, os santos padres nunca deixaram de insistir numa leitura dentro da «t radição viva de toda a Igreja». Essa preocupação se deve ao fato de que também a Bíblia, quando mal interpretada, pode conduzir o homem ao erro. Que foram as tentações de Cristo no deserto senão “tentações bíblicas”? Desafiou Satanás: “Se és o Filho de Deus, lança-te abaixo, pois está escrito: ‘Ele deu a seus anjos ordens a teu respeito; eles te protegerão com as mãos’” (cf. Sl 90, 11). Quando se perde a dimensão eclesiológica das Sagradas Escrituras, perde-se, por conseguinte, o próprio sentido das Escrituras, pois não seria possível crer em suas palavras se a isso não nos levasse a autoridade da Igreja [2].
Assim se justifica a luta do Magistério contra a doutrina luterana da Sola Scriptura (Somente a Escritura). Trata-se de uma defesa do sentido autêntico da Bíblia, de uma defesa contra reducionismos baratos, manipulações desonestas, fundamentalismos agressivos, que, no mais das vezes, levam grande parte dos cristãos à perda da fé, como também muitos céticos e pagãos a recusarem os ensinamentos evangélicos. Por outro lado, a prática daLectio Divina, isto é, a leitura das Sagradas Escrituras realizada sob a luz da Tradição, longe de induzir os fiéis a falsas devoções, abre-lhes um caminho seguro para o encontro com Cristo. Isso porque, como definiam os Padres, “a Sagrada Escritura está escrita no coração da Igreja, mais do que em instrumentos materiais” — «Sacra Scriptura principalius est in corde Ecclesiae quam in materialibus instrumentis scripta». A religião cristã não é a religião do livro mas da Palavra, que é Jesus. Essa Palavra, por sua vez, confiou seu depositum fidei, quer por meio do testemunho oral, quer por meio do testemunho escrito, à tutela de sua Igreja.
Santos de todos os séculos experimentaram essa verdade, descobrindo suas vocações no seio da Igreja orante e intérprete fiel da Revelação [3]:
[...] Certamente não é por acaso que as grandes espiritualidades, que marcaram a história da Igreja, nasceram de uma explícita referência à Escritura. Penso, por exemplo, em Santo Antão Abade, que se decide ao ouvir esta palavra de Cristo: «Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que possuíres, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céus; depois, vem e segue-Me» (Mt 19, 21). Igualmente sugestivo é São Basílio Magno, quando, na sua obra Moralia, se interroga: «O que é próprio da fé? Certeza plena e segura da verdade das palavras inspiradas por Deus. (…) O que é próprio do fiel? Com tal certeza plena, conformar-se com o significado das palavras da Escritura, sem ousar tirar nem acrescentar seja o que for». São Bento, na sua Regra, remete para a Escritura como «norma retíssima para a vida do homem». São Francisco de Assis – escreve Tomás de Celano – «ao ouvir que os discípulos de Cristo não devem possuir ouro, nem prata, nem dinheiro, não devem trazer alforge, nem pão, nem cajado para o caminho, não devem ter vários pares de calçado, nem duas túnicas, (…) logo exclamou, transbordando de Espírito Santo: Com todo o coração isto quero, isto peço, isto anseio realizar!».
scott-hahn
Scott Hahn, ex-pastor protestante, também experimentou essa verdade, assim como os santos, quando se decidiu por uma escuta da Palavra de Deus, alicerçada na grande Tradição da Igreja. Em seu comovente testemunho de conversão à fé católica, ele e sua mulher, Kimberly Hahn, contam como foram surpreendidos pela fé bíblica da Igreja, sobretudo na Santa Missa [4]:
[...] Então, subitamente, compreendi que era ali o lugar da Bíblia. Aquele era o ambiente no qual esta preciosa herança de família devia ser lida, proclamada e explicada. Depois passamos à liturgia Eucarística, onde todas as minhas afirmações sobre a Aliança encontravam o seu lugar.
Hahn foi um ferrenho opositor do catolicismo durante anos. Como pastor de linha calvinista, ele pregava “que a Missa católica era o maior sacrilégio que um homem podia cometer” [5]. Essa convicção o motivava a converter o maior número de católicos possível, a fim de retirá-los da idolatria. Seus estudos teológicos, por conseguinte, tinham por objetivo principal refutar cada ensinamento católico, mormente a divina liturgia, a autoridade do papa e a devoção à Virgem Santíssima. Nada que a Igreja Católica ensinasse poderia ser considerado bíblico.
Em 1979, poucos meses após a visita de João Paulo II aos Estados Unidos, Kimberly Hahn apresentou ao marido o livro “Sexo e a aliança matrimonial”, de John Kippley, que versava sobre a moral católica e a contracepção. A coerência dos argumentos era tão eloquente, que o casal, embora não admitindo ainda a verdade católica, viu-se obrigado a abandonar os métodos anticoncepcionais. Esse foi o primeiro passo para a reviravolta. Scott Hahn descobrira uma nova maneira de enxergar a Aliança de Deus: ela não era apenas um contrato; Deus queria uma família.
Após o episódio, Scott Hahn deu início a um estudo para fundamentar biblicamente as teses daSola Fide — doutrina protestante que nega o valor meritório das boas obras — e da Sola Scriptura. Ora, a Sola Fide e a Sola Scriptura são como que duas colunas do protestantismo. Toda a fé protestante tem como ponto de partida esses dois preceitos básicos. A sua fundamentação era, portanto, imprescindível para o pastor. Mas qual não foi sua surpresa ao descobrir que ambas as teses luteranas não possuíam nenhum respaldo das Sagradas Escrituras. De fato, a Igreja Católica estava certa! Com efeito, conforme Scott Hahn se aprofundava em seus estudos, um a um iam caindo os dogmas do protestantismo: a proibição do batismo de crianças, a negação das imagens, o repúdio ao culto mariano etc. Scott iniciava o caminho para a Igreja.
Scott Hanh converteu-se à Igreja Católica na páscoa de 1986, mesmo sob forte oposição de amigos e familiares. Anos mais tarde, seria a vez de sua mulher, Kimberly, buscar a comunhão com a Igreja de Cristo, pedindo o batismo e os demais sacramentos da iniciação cristã. Hoje, ambos ministram palestras em todo o mundo, a fim de esclarecer os fundamentos bíblicos da Igreja Católica, bem como a riqueza de sua liturgia. Graças à sua história de conversão, Scott é considerado o “Martinho Lutero às avessas”. Ele descobriu que também a Bíblia leva-nos a Roma.

Dia de Nossa Senhora das Dores - Caruaru/PE


 ADS9343A Catedral de Caruaru literalmente de portas abertas, acolheu na manhã desta segunda-feira (15) a comunidade católica desta cidade, para a celebração da missa solene em homenagem a Nossa Senhora das Dores às 10h. A igreja estava lotada de fieis que aproveitaram o feriado municipal para celebrar a padroeira de Caruaru. A tarde, a partir das 4h, haverá a procissão pelas ruas do centro e em seguida outra missa será realizada, desta vez na frente da Catedral. Encerrando os festejos, o Pe. Bráulio fará um show cultural, onde cantará músicas católicas para alegria dos devotos.
 ADS9299Pontualmente às 10h, teve início a missa solene presidida por Dom Bernardino e concelebrada por todo clero da Diocese de Caruaru. Nossa Senhora das Dores, também é a padroeira da Diocese, bem como do seminário interdiocesano de Caruaru. Nesta data, Dom Bernardino lançou uma carta pastoral, fruto de reflexão da visita pastoral que realizou este ano as paróquias da cidade de Caruaru. Na homília, o bispo ressaltou a alegria de estar celebrando a missa no interior da catedral, que ainda encontra-se em reforma, mas sem riscos aos fieis, pois graças ao empenho dos paroquianos e devotos de N. Sra. Das Dores, as obras estão em andamento, para a catedral voltar a ser o centro das celebrações diocesanas.

 ADS9344A Igreja está completamente aberta, pois ainda falta colocar as portas, janelas e vitrais que comporão o espaço litúrgico renovado, mas acolheu de forma satisfatória, mesmo que precária, aos presentes. Mons. José Heleno pároco da catedral, informou a população que recebeu a manta acrílica que irá impermeabilizar as estruturas externas do templo, mas ressaltou que ainda tem muito trabalho pela frente, pois, estamos no meio das obras, mas como é bom já neste ano celebrar a missa solene da festa de nossa padroeira na catedral, após 3 anos de isolamento. Estou muito alegre com esta celebração de hoje, é mais uma etapa que superamos, afirmou.
Charles Cavalcanti.
JCE News

Filosofia - UNICAPE



DE 22 A 26 DE SETEMBRO 
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

Candidatos à presidência confirmam participação em debate promovido pela CNBB


Nesta terça-feira, 16 de setembro, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove o debate com presidenciáveis, com início às 21h30, no Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho, no Santuário Nacional de Aparecida. Organizado pela TV Aparecida, o debate será transmitido por oito emissoras de inspiração católica, 230 rádios e portais católicos. Sete candidatos confirmaram presença. São eles: Aécio Neves (PSDB),  Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC),  Luciana Genro (PSOL),  Marina Silva (PSB) e pastor Everaldo (PSC).
De acordo com o arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, o debate é uma oportunidade para que as pessoas conheçam as propostas e projetos dos candidatos à presidência do Brasil. “Desta forma, o evento oferecerá elementos para que o eleitor possa discernir em quem vai votar, não apenas pensando em seus benefícios pessoais, mas no bem comum. Desejamos que o nosso eleitor exerça seu direito de cidadania com liberdade, responsabilidade e consciência, pensando no bem do país”, explicou.
Como será
O debate terá duração de duas horas, com plateia de até 8 mil pessoas, composta por bispos convidados, além de padres e presença de autoridades. O mediador do debate será o jornalista Rodolpho Gamberini, recém contratado pela Rede Aparecida de Comunicação. O programa chegará a mais de 70 milhões de eleitores em sinal aberto.
No primeiro bloco, os convidados irão responder a uma única pergunta elaborada pela presidência da CNBB, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. Cada candidato terá dois minutos para resposta.
Já no segundo bloco, os candidatos vão responder a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB, abordando temas como saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto. No terceiro bloco, os candidatos irão responder a perguntas de jornalistas das mídias católicas. O quarto bloco será de embate entre os postulantes à presidência. O último bloco será dedicado às considerações finais dos convidados.
Repercussão
De acordo com informações da organização, o debate vem ganhando repercussão na mídia nacional. Diversos veículos estão noticiando o evento, além das divulgações por TVs de inspiração católicas, blogs, sites de igrejas, de dioceses e do site oficial do Vaticano.

CNBB

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