Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Hino CF 2013 - Fraternidade e Juventude


Sei que perguntas, juventude, de onde veio
Teu belo jeito sempre novo e verdadeiro.
Eu fiz brotar em ti desde o materno seio(Cf. Jr 1,5)
Essa vontade de mudar o mundo inteiro.

Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Eu tenho fome de justiça e de amor, (Cf. Mt 5,6)
Quero ajudar a construir um mundo novo.
Estou aqui, meu Senhor, sou jovem, sou teu povo!
Para formar a rede da fraternidade,
E um novo céu, uma nova terra, a tua vontade. (Cf. Ap 21,1; 2Pd 3,13)
/:Eis-me aqui, envia-me, Senhor!:/ (Is 6,8)

2. Levem a todos meu chamado à liberdade (Cf. Gl 5,13)
Onde a ganância gera irmãos escravizados.
Quero a mensagem que humaniza a sociedade
Falada às claras, publicada nos telhados. (Cf. Mt 10,27)

3. Para salvar a quem perdeu a esperança
Serei a força, plena luz a te guiar.
Por tua voz eu falarei, tem confiança,
Não tenhas medo, novo Reino a chegar!
(Cf. Jr 1,4-10; Mt 3,2; 19,11-27)

Papa nomeia novo bispo para Pinheiro (MA)



CNBB
Padre Elio Rama é o novo bispo de Pinheiro, no Maranhão
Padre Elio Rama é o novo bispo de Pinheiro (MA). Ele foi nomeado pelo Papa Bento XVI nesta quarta-feira, 17, e até então era Superior Regional do Instituto Missões Consolata no Brasil.

O sacerdote substitui Dom Ricardo Pedro Paglia, que teve sua renúncia ao governo pastoral da Diocese de Pinheiro aceita por motivo de idade, em conformidade com o Cân. 401 §1 do Código de Direito Canônico.

Padre Elio nasceu em 28 de outubro de 1953, em Tucunduva, na Diocese de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Fez a sua profissão religiosa no Instituto Missão Consolata no dia 21 de outubro 1982 e foi ordenado sacerdote em 10 de novembro de 1984.

Realizou estudos de Filosofia nas “Faculdades Associadas do Ipiranga” – FAI (1975-1976) e de Teologia na Pontifícia Universidade Urbaniana (1979-1984), onde conseguiu também Licenciatura em Missiologia.

Como sacerdote, teve os seguintes cargos: Vigário Paroquial em Vilanculo, Moçambique (1985-1987); Pároco em Vilanculo (1987-1992); Reitor do Seminário da Consolata em Nampula, Moçambique (1992-1996); Superior Regional em Maputo, Moçambique (1996-2002); Reitor do Seminário Teológico I.M.C. em São Paulo (2003-2009); Conselheiro Regional em São Paulo (2005-2011); Pároco da Paróquia “Nossa Senhora da Penha”, em São Paulo (2010-2011).

Desde 2011, era o Superior Regional para o Brasil do Instituto Missões Consolata, com sede na arquidiocese de São Paulo.

Fonte: Canção Nova

Bento XVI inicia ciclo de catequeses sobre a fé cristã



Arquivo
A fé cristã não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana, refletiu o Papa Bento XVi na catequese desta quarta-feira, 17
O Papa Bento XVI começou nesta quarta-feira, 17, o ciclo de catequeses sobre a fé cristã, tendo em vista o Ano Fé, iniciado no último dia 11. O Santo Padre enfatizou que ter fé não é algo restrito à inteligência, ao campo intelectual, as envolve toda a vida: sentimentos, emoções, razões humanas.

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O Pontífice destacou que a fé em Deus indica que somente o amor é a plenitude do homem. Nesse sentido, o homem fica degradado, empobrecido diante de situações de domínio, arrogância, exploração do outro. 

“A fé cristã, operante na caridade e forte na esperança, não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana”, disse. 

O Papa explicou que a fé é o acolhimento à revelação de Deus, que nos mostra quem Ele é, como Ele atua, quais são os seus projetos para a humanidade. E na revelação, sempre é Deus que se comunica e o homem é capaz de escutar sua Palavra. 

“Eis então a maravilha da fé: Deus, no seu amor, cria em nós – por meio da obra do Espírito Santo – as condições adequadas para que possamos reconhecer a sua Palavra. Deus mesmo, na sua vontade de manifestar-se, de entrar em contato conosco, de fazer-se presente na nossa história, nos torna capazes de escutá-Lo e de acolhê-Lo”.

Sobre a forma de se encontrar, então, o que é essencial da fé, Bento XVI disse que a resposta é o Credo. Ele destacou a importãncia do Credo ser melhor compreendido e, sobretudo, reconhecido. 

“Conhecer, de fato, poderia ser uma operação somente intelectual, enquanto ‘reconhecer’ quer significar a necessidade de descobrir a ligação profunda entre a verdade que professamos no Credo e a nossa existência cotidiana, para que esta verdade seja verdadeiramente e concretamente – como sempre foi – luz para os passos do nosso viver, água que irriga o calor do nosso caminho, vida que vence certos desertos da vida contemporânea”. 

O Papa concluiu a catequese rezando para que o caminho a ser percorrido neste Ano da Fé ajude a humanidade a crescer na fé e no amor, “para que aprendamos a viver, na escolha e nas ações cotidianas, a vida boa e bela do Evangelho”. 


Fonte: Canção Nova

Em 40 anos de missão na África, religiosa se diz realizada



Arquivo pessoal
A superiora Regional, Ir. Nicoletta Kiario Marete (esq.), Ir. Josenilde Pietrobon e Ir. Maria Gorete Castro, em Matola, Moçambique
Uma vida de total dedicação ao povo africano. Assim é a vida de Irmã Josenilde Pietrobon, 73 anos, religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Consolata, que há 40 anos realiza um trabalho missionário em Moçambique.

Agora no Brasil para um período de descanso, a religiosa se diz ansiosa para retornar logo à África e continuar os inúmeros trabalhos que realiza. Enfermeira, catequista, artesã, evangelizadora... em terra de missão não há como realizar um trabalho apenas.

"A nossa vida não se limita a um setor específico porque o nosso fundador sempre dizia: 'primeiro elevem as pessoas como ser humano e depois é que vocês vão semear a semente do Reino na vida dessas pessoas'", explica a religiosa.

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.: NA ÍNTEGRA: Entrevista com Irmã Josenilde


Em Moçambique desde 1972, a religiosa acompanhou o país em várias realidades difíceis, na guerra contra Portugal e em uma guerra civil que durou 17 anos. Mas em momento nenhum ela e as outras religiosas pensaram em "abandonar a missão", apesar de todo sofrimento vivido, e dos limites, que chegaram ao extremo, desde a alimentação até moradia.

A permanência insistente foi questionada pelo próprio povo. Mas a resposta era convicta: "Se nós vivemos os momentos felizes com vocês, porque vamos abandoná-los agora que é o momento de maior sofrimento para vocês e para nós? Nós queremos ficar com vocês!"

E foi essa atitude das religiosas que conquistou a confiança dos moçambicanos. "Ele diziam que, ' estas nos amam verdadeiramente, que poderiam ter uma vida melhor na sua terra, mas querem ficar aqui, é porque verdadeiramente é uma missão de Deus'".

Irmã Josenilde conta que a grande motivação para permanecer tantos anos na África sempre foi a certeza de estar fazendo a vontade de Deus.

"Eu sinto que essa é a minha vocação, é a essa vocação que Cristo me chamou, a Ele me consagrei, e consagrando-me a Ele, me consagrei ao povo que ele colocou nas minhas mãos. Minha missão é para a vida. Não é uma missão por um ano, cinco anos, dez anos, mas é por toda a vida. Se eu devo permanecer ali e ali morrer, eu estou realizando ali a minha vocação religiosa missionária", afirma.
Arquivo
Ir. Maria Gregória Tontini, enfermeira, trabalhando na Missão de Maúa no Centro de Saúde
Evangelizar um povo de cultura tão diferente é um desafio, e segundo a religiosa, a maior dificuldade vivida, atualmente, pelos missionários é exatamente o fato destes levarem sua cultura e procurarem fazer com que o povo viva de acordo com ela. A religiosa explica que nós temos que ser abertos à cultura deles, e depois, aos poucos, elevá-la. "Aos poucos, cristianizar a cultura deles, o seu modo de ser e de fazer".

Irmã Josenilde destaca que suas superioras sempre orientavam os missionários que iam para terras distantes a, ao menos por um ano, apenas escutar, observar, perguntar para tentar compreender, mas não dizer nada, não se posicionar. Apenas procurar descobrir o que aquele povo necessita e dar a eles o que eles precisam. Só assim, aos poucos, eles irão sentir a necessidade de se abrir a Deus.

A dedicação aos moçambicanos é grande e a religiosa afirma que se sente realizada. "Na minha vida talvez possa fazer pouco, mas na minha oferta de cada dia, na minha oração, no meu testemunho, no anúncio da Palavra de Deus, mesmo ensinando a fazer trabalhos manuais, que possam melhorar a sua vida [do povo], eu me sinto realizada na minha vocação".

Mas o sentimento de realização não vem apenas desse empenho. Irmã Josenilde explica que o segredo dessa felicidade está em "dar tempo a Deus, na oração, dar tempo para a própria formação e dar tempo aos irmãos, em tudo aquilo que eles precisam".

Ela destaca que não é pelo fato de se ter muitas atividades para fazer que precisamos deixar a vida de oração de lado. Ao contrário, é preciso sim ser generoso e disponível em tudo, mas é preciso ser mais generoso consigo mesmo, procurando junto de Deus aquilo que se quer ser junto ao povo.

"Não é tanto falar, falar e falar, mas falar desse povo ao próprio Deus, a Jesus Cristo, aos pés do Sacrário, nas nossas horas de oração e de reflexão. Nós precisamos cultivar a nós mesmos, nesse sentido, porque senão nós não temos nada para dar aos outros depois", ressalta Irmã Josenilde. 

Fonte: Canção Nova

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Lançado CD com o Hino da CF 2013



cartaz_CF_2013Já está disponível nas livrarias católicas do Brasil o CD com o Hino da Campanha da Fraternidade de 2013 e os cantos para a quaresma do ano C. Desde 2006, por decisão dos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), o CD traz o hino da Campanha da Fraternidade e o repertório quaresmal correspondente a cada ano.
A Campanha da Fraternidade 2013, que tem por tema “Fraternidade e Juventude”, e lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Cf, Is 6,8) , teve seu hino escolhido a partir de concurso aberto para todos que desejassem participar. A canção foi composta para servir durante encontros, debates, seminários, palestras e estudos sobre a temática em questão. O CD contém outras faixas inéditas para as celebrações da quaresma do ano C, além de músicas para o trabalho de evangelização com a juventude.
O assessor de Música Litúrgica da Conferência Nacional dos Bipos do Brasil (CNBB), padre José Carlos Sala afirma que, de acordo com suas potencialidades, “as equipes de canto e música escolherão o melhor meio para apropriar-se desse rico repertório quaresmal que aparece no CD e no Hinário Litúrgico da CNBB e ajudar os fiéis na assimilação dos cantos próprios deste tempo”.
“Que o hino da Campanha da Fraternidade e os cantos próprios para o trabalho de evangelização com os jovens ajudem no processo de reflexão da realidade da juventude no Brasil e sejam sinal de alegria e comunhão eclesial”, disse o assessor.
Fonte CNBB.

Você já pensou nessa proposta?


terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dom Claudio Celli: a Nova Evangelização é um desafio comunicativo da Igreja



Ao término da primeira sessão dos trabalhos da XIII Assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos realizou-se, na Sala de Imprensa da Santa Sé, no Vaticano, um encontro do qual participaram o arcebispo de Washington e relator-geral do Sínodo, Cardeal Donald Wuerl, e o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli.

"Anunciar o Evangelho num contexto caracterizado pelas novas tecnologias. Esse é um dos principais desafios da nova evangelização", afirmou Dom Celli ressaltando com precisão um dos temas mais difíceis que os Padres sinodais deverão abordar na definição dos objetivos da nova evangelização.

Por sua vez, o Cardeal Wuerl disse que dentre os principais temas evidenciados pelo Sínodo encontra-se o da recuperação de uma correta identidade católica: tanto entre os jovens adultos, quanto naqueles que se distanciaram da fé.

Ademais, o purpurado explicou que uma escassa consciência de identidade torna difícil também a relação e o diálogo em âmbito ecumênico. Uma das bases das quais partir novamente no complexo percurso da nova evangelização nos é dada pelo Catecismo da Igreja Católica, do qual estamos para celebrar o 20º aniversário.

Mas como transmitir corretamente a mensagem evangélica, a Palavra de Jesus no atual contexto social, como encontrar o método justo? Dom Celli falou aos jornalistas de uma Igreja que por sua natureza deve anunciar o Evangelho, e se não o faz, trai a sua vocação.

O problema não é tecnológico, mas de método: "É preciso entender como a Igreja pode dialogar com os homens e as mulheres de hoje, entrando em sintonia com eles, partilhando alegrias, esperanças, dificuldades e tensões", explicou o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.

A Igreja, Mestra, deve voltar a ser também Mãe colocando-se ao lado do homem com profunda simpatia.


Sínodo dos Bispos: apelo em favor do Haiti



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O Sínodo dos Bispos, em andamento no Vaticano, fez um apelo nesta terça-feira, 16 de outubro, em favor do Haiti, que depois do terremoto de janeiro de 2010 e a epidemia de cólera vive num estado persistente de emergência humanitária.
O bispo de Jacmel, diocese haitiana, dom Launay Saturné, entrevistado pela Rádio Vaticano, falou sobre os problemas vividos pelo povo haitiano e fez um apelo: "Precisamos da solidariedade internacional, da solidariedade da Igreja. Agradeço por tudo o que foi feito pelo Haiti, mas o caminho da reconstrução ainda é longo e precisamos da solidariedade de todos."
Dom Saturné ressaltou que o Sínodo é uma ocasião para os bispos haitianos entenderem como levar adiante a evangelização. "No Haiti buscamos, neste momento, reconstruir casas, mas temos de reconstruir também a pessoa humana. Para refazer as pessoas precisamos evangelizar a fim de edificar o homem espiritual e construir um novo país e uma nova Igreja", destacou o bispo.
O bispo de Jacmel concluiu a entrevista destacando que não obstante as dificuldades o povo haitiano continua firme na fé. "A fé nos ajuda a seguir em frente e isso vale não somente para os países pobres, mas para todos".

Fonte - CNBB.

Reunião debate realidade vocacional no Brasil


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A Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada promove esta semana a sua 10ª Reunião Ampliada, tendo na pauta uma reflexão sobre a realidade vocacional no Brasil. O trabalho parte do estudo dos textos conclusivos dos Congressos Vocacionais do Brasil. Os participantes verificam o processo histórico e procuram avançar na reflexão teológica e pastoral da situação vocacional em nosso país.
Estão presentes na reunião representantes dos seguintes organismos: Comissão Nacional dos Presbíteros (CNP), Comissão Nacional dos Diáconos (CND), Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), Pastoral Vocacional/Serviço de Animação Vocacional, Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (OSIB), além dos bispos representantes da Sub-Comissão dos Bispos Eméritos.

A Reunião está acontecendo no Centro Cultural de Brasília desde a última segunda, 15/10 e termina nesta quarta, sob a coordenação de dom Pedro Brito Guimarães, presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada.

Fonte - CNBB.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Podem comungar os divorciados que voltaram a casar?


Os membros da Congregação para a Doutrina da Fé, em uma carta a todos os bispos do mundo datada de 14 de outubro de 1994 diz :

"A crença errônea que tem uma pessoa divorciada e novamente casada, de poder receber a Eucaristia normalmente, presume que a consciência pessoal é levada em conta na análise final, de que, baseado em suas próprias convicções existiu ou não existiu um matrimônio anterior e o valor de uma nova união. Esta posição é inaceitável. O matrimônio, de fato, porque é a imagem da relação de Cristo e sua Igreja assim como um fator importante na vida da sociedade civil, é basicamente uma realidade pública."

Com este documento a Santa Sede afirma a contínua teologia e disciplina da Igreja Católica, de que aqueles que se divorciaram e voltaram a casar sem um Decreto de Nulidade, para o primeiro matrimônio (indistintamente se foi realizado dentro ou fora da Igreja), se encontra em uma relação de adultério, que não lhe permite arrender-se honestamente, para receber a absolvição de seus pecados e receber a Santa Comunhão. Até que se resolva a irregularidade matrimonial pelo Tribunal dos Processos Matrimoniais, ou outros procedimentos que se aplicam aos matrimônios dos não batizados, não podem aproximar-se aos Sacramentos da Penitênica nem à Eucaristia-.
Como menciona o Papa João Paulo II no documento da Reconciliação e a Eucaristia, a Igreja deseja que estes casais participem da vida da Igreja até onde lhes forem possível (e esta participação na Missa, adoração Eucarística, devoções eoutros serão de grande ajuda espiritual para eles) enquanto trabalham para conseguir a completa participação sacramental.
Só poderiam comungar se, evitado o escândalo e recebida a absolvisão sacramental, se comprometam a viver em plena continência, disse a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé.
No discurso do Papa João Paulo II no encerramento do Sínodo celebrado em Roma em outubro de 1980, disse que a Igreja deveria mante a de não admitir à comunhão eucarística ao divorciados que voltaram a casar. A não ser quando não possam se separar, prometam viver em total continência, sempre que não seja motivo de escândalo. Em todo caso, acrescenta o Papa, devem perseverar na oração para conseguir a graça da conversão e da salvação. Entretanto isto não acarreta que não possam batizar a seus filhos. Deve-se estudar cada caso e ver que possibilidades oferecem de educar na fé católica a seus filhos.
Por outro lado as pessoas casadas só no civil e divorciadas podem comungar. O divórcio civil não é um obstáculo para receber a comunhão. Por ser um ato civil, tudo o que faz, é conseguir um acordo sobre o resultados civis e legais do matrimônio (distribuição das propriedades, custódia dos filhos, etc).

Fonte - ACI Digital

Círio de Nazaré congrega 2 milhões de fiéis em Belém do Pará


Foto: Neto Soares (www.ciriodenazaré.com.br)
BELÉM, 15 Out. 12 / 04:03 pm (ACI).- Em mais uma edição de uma das maiores procissões do mundo, o Círio de Nazaré reuniu mais uma vez cerca de 2 milhões de fiéis que saíram às ruas da capital paraense para mostrar sua fé católica e amor a Maria. As homenagens marianas e procissões que conformam a grande celebração do Círio continuam ao longo das próximas duas semanas de outubro.

Segundo informou a Rádio Vaticano, o clima de emoção e devoção marcou amissa do 220º Círio de Nazaré, presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello e concelebrada pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, na Praça Frei Caetano Brandão, em frente à Catedral Metropolitana da Sé.

Mais de 50 mil pessoas participaram da missa celebrada às cinco horas da manhã. Quase duas horas depois, teve início a principal procissão que reuniu cerca de 2 milhões de fiéis.

Para o novo núncio no Brasil, o momento foi experiência única na sua vida

“Foi difícil dormir depois da Trasladação e ficar na espera para viver de novo essa experiência no domingo”, afirmou Dom d’Aniello à Rádio Vaticano.

O Círio teve início na sexta-feira, 12 de outubro, com a primeira das onze romarias que compõem a quadra Nazarena. As homenagens continuam nas duas próximas semanas. 

De acordo com a nota publicada neste sábado, 13 de outubro, pela página oficial da procissão (www.ciriodenazaré.com.br) só na procissão da transladação, reuniram-se 1.4 milhão de pessoas

“Neste ano, a Berlinda da Trasladação esteve ornamentada com 25 tipos de flores de quatro tons, mesclando as cores rosa e verde, distribuídas em 500 dúzias e 800 vasos de mudas. Entre as espécies estão: boca de leão, orquídea, cravina, cravo, rosa, crisântemo anastácia, astromélia, entre outros. Além de folhagens de brometa, tostoão e hera”, relata a nota do site da procissão.

Para o Diretor Coordenador do Círio 2012, Kleber Vieira, a procissão chegou no tempo esperado, às 23h. “Este ano o que ajudou na rapidez da procissão foi o recuo das arquibancadas que ajudou e muito na movimentação da procissão e dos fiéis”, afirma Kleber.

A cada ano que passa, o número de fiéis que acompanham a Trasladação é maior. 
Na avaliação do Diretor de Procissões do Círio 2012, Carlos Augusto Nobre, “foi tudo maravilhoso”. 

Durante o trajeto, foram diversas as homenagens dedicadas a Nossa Senhora de Nazaré. Entre as mais tradicionais, esteve a do Sindicato dos Estivadores e dos Arrumadores do Pará que soltaram fogos de artifício em honra à Virgem.

A Trasladação teve saída do Colégio Gentil Bittencourt, e seguiu pelas avenidas Magalhães Barata, Nazaré, Presidente Vargas, Boulevard Castilho França, Portugal, Praça do Relógio até a chegar à Catedral Metropolitana de Belém.

Padres Sinodais pedem que leigos sejam os protagonistas da Nova Evangelização


Snodobispos2012Formar adequadamente os leigos, apoiar a família, promover o diálogo ecumênico e inter-religioso: foram esses os instrumentos da nova evangelização evidenciados na manhã desta segunda-feira, 15 de outubro, pelo Sínodo dos Bispos, em andamento no Vaticano. Esteve no centro da 11º Congregação – realizada na presença do Papa – também um apelo em favor da paz e do diálogo na República do Mali.

O país africano está vivendo um "tempo de inquietude": o Sínodo descreve as dificuldades sociais e políticas, bem como eclesiais, ligadas aos obstáculos da evangelização num contexto em que os confrontos entre rebeldes e governo provisório são uma ameaça para a religião. Diante dessa realidade, os Padres sinodais invocam a paz e reiteram a importância do diálogo.

Mas além das crises africanas, também são sombrias as páginas européias, em que a globalização cria novas formas de martírio, incruentas, mas sofridas; a intolerância em relação aos cristãos é indolente, mas contínua; Deus não é somente negado, mas desconhecido.

Diante de tal realidade, a nova evangelização pode depositar sua confiança em três "instrumentos", afirma o Sínodo: os leigos, as famílias, e o diálogo ecumênico e inter-religioso.

Portanto, os leigos devem ser formados de modo adequado, sólido, intenso – quem sabe também mediante Sínodos locais que os envolvam diretamente –, de forma que sejam capazes de não ceder às ilusões do mundo e de dar testemunho dos valores autênticos, não baseados no conformismo da fé.

O Sínodo ressalta que não se pode ser ou membros da Igreja ou cidadãos do mundo: as duas dimensões caminham juntas. Os leigos devem "formar redes" nas dioceses, afirmam os bispos, mesmo porque se a Igreja se distanciar da sociedade, a nova evangelização não produzirá frutos.

Em seguida, o Sínodo destaca o grande desafio da família, Igreja doméstica, sujeito de evangelização: deflagrada a causa da história ocidental baseada na libertação de todo e qualquer laço, hoje a questão familiar se apresenta como o problema número um da sociedade – evidencia a Assembléia sinodal –, tanto que se acredita mais na fidelidade ao time de futebol do que no matrimônio.

E a Igreja não pode calar-se, não porque conservadora de um instituto obsoleto, mas porque está em jogo a estabilidade da própria sociedade.

Daí, o convite a colocar a família no centro da política, da economia e da cultura, bem como o auspício de que a Igreja saiba tornar-se "família das famílias", inclusive das famílias feridas.

No fundo - e aí a pergunta dos Padres sinodais se torna autocrítica –, hoje a Igreja não é, talvez, mais uma instituição do que uma família?

Em seguida, os Padres sinodais abordaram a questão do diálogo, outro caminho necessário para a nova evangelização. É claro, do ponto de vista inter-religioso existe a dificuldade, em alguns países, de um diálogo com o Islã, como no Paquistão, onde vigora a lei da blasfêmia, ou no Oriente Médio, onde os cristãos são cada vez menos.

O que fazer? O Sínodo aposta nos jovens muçulmanos, sempre mais atraídos pelo Evangelho no qual encontram alegria, liberdade e amor. Relançando o significado profundo da Boa Nova – explicam os bispos – se poderá evitar também a confusão entre a secularização e o cristianismo, tão freqüente no mundo muçulmano.

Nessa ótica, insere-se também uma escola de catequese para adultos, que cada vez mais abandonam o papel de educadores, preocupando-se com os jovens, mas não cuidando deles suficientemente.

Os catequistas adultos podem tornar-se testemunhas e portadores de fé, obtendo, por vezes, resultados melhores do que os próprios sacerdotes, afirmam os Padres sinodais.

No campo ecumênico o desafio não é menor: a divisão entre cristãos é, sem dúvida, o grande obstáculo da nova evangelização, divisão essa que não é inócua em relação à descristianização da Europa e da sua atual fraqueza política e cultural.

Nesse sentido, uma maior cooperação e uma estratégia pastoral concordada entre católicos e ortodoxos seria um baluarte contra a secularização, bem como um sinal forte em relação ao Islã.

Dentre outras sugestões feitas no Sínodo em favor da nova evangelização encontra-se a promoção de peregrinações, como momento de renovação da fé e de "sintonia" da Igreja com as interrogações presentes no coração do homem, de modo que compreenda a meta de seu caminho.

Por fim, ao término dos trabalhos da tarde desta segunda-feira, os Padres sinodais assistem, à noite, ao filme "Os sinos da Europa". Produzido pelo Centro Televisivo Vaticano – junto com outras instituições –, o filme é uma viagem da fé pela Europa e traz muitas entrevistas inéditas, dentre elas uma também com Bento XVI.

Fonte - CNBB

Bispos brasileiros falam sobre suas intervenções no Sínodo




Cardeal Odilo Pedro Scherer, Dom Benedito Beni dos Santos e Dom Sergio da Rocha
Os bispos brasileiros Dom Benedito Beni do Santos, Dom Sergio da Rocha e Dom Odilo Pedro Scherer, participam em Roma do Sínodo dos Bispos para a Nova Evangelização e falam sobre o evento.
O bispo de Lorena (SP), Dom Benedito Beni, único bispo brasileiro escolhido pelo Papa Bento XVI para participar do Sínodo, destaca a presença do Papa na primeira semana de atividades e fala como os trabalhos são conduzidos.

Dom Beni explica ainda que todos os bispos presentes terão oportunidade de falar, até agora um terço deles já se pronunciou, inclusive ele próprio que mostrou em sua intervenção o que significa a Nova Evangelização. O bispo teve também a oportunidade de apresentar o trabalho de Nova Evangelização desenvolvido aqui no Brasil pela Missão Permanente organizada pelas dioceses e pelos Movimentos e Novas Comunidades.

.: OUÇA: Dom Benedito Beni 

O Arcebispo de Brasília, Dom Sergio da Rocha, explica que, em sua intervenção no Sínodo, destacou o serviço prestado pelos Catequistas à Igreja no Brasil.

Dom Sergio afirmou que não se pode pensar em uma Nova Evangelização sem Catequistas, por isso, ele quis expressar sua gratidão e apoio a estes e, ao mesmo tempo, solicitar que o Sínodo possa contribuir para configurar o ministério do catequista em nossa Igreja.

.: OUÇA: Dom Sergio da Rocha explica sua colocação 

O Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, que também já fez sua intervenção no Síndo, faz um balanço da primeira semana de trabalhos no Sínodo e explica que em sua colocação destacou a necessidade da Igreja aprender com suas experiências históricas.

.: OUÇA: Dom Odilo comenta sobre sua intervenção 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Mesa de abertura do 2º Ebruc promove diálogo entre bispos e universitários


DSC_7684Na tarde do primeiro dia do Encontro Brasileiro de Universitários Cristãos (Ebruc), o destaque foi a Mesa Redonda que teve como temática “A arte de entrelaçar saberes e culturas”.
O arcebispo de Curitiba (PR), dom Moacyr José Vitti, saudou, em nome da Igreja Católica, todos os jovens universitários presentes. “Todo o encontro é um encontro com a fé, é um encontro com Jesus Cristo”, disse o arcebispo, que valorizou o crescimento da fé como meio de canalizar a “força da juventude”.
bispos_2ebrucO bispo auxiliar de São Paulo e referencial do Setor Univerisdades da CNBB, dom Tarcísio Scaramussa, fez um breve balanço do trabalho do Setor Universidade. Ele também destacou que deseja que o setor cresça nos 17 Regionais da CNBB.
“Esperamos que este encontro favoreça o crescimento da Pastoral Universitária no Brasil, para que no 3º Ebruc possamos contar com representantes de todos os Regionais da CNBB”, disse dom Scaramussa.
Falando sobre o tema do Ebruc, “Educação e Cultura: Areópagos da Missão”, dom Scaramussa falou que a escolha deste tema coloca no centro do próximo Ebruc a Educação e a Cultura como espaços da missão evangelizadora da Igreja e de cada cristão. “Este espaço é definido sugestivamente como um areópago, expressão que remonta à Grécia antiga, e que foi assumindo significados diferentes, de acordo com a evolução política: no início era como um conselho de sábios e governantes e guerreiros que protegem a cidade, depois tornou-se também tribunal democrático e, finalmente, espaço aberto a todos os cidadãos para um diálogo e confronto, apresentando suas ideias e propostas para o bem comum e para o desenvolvimento da sociedade. Parece ser esse conceito de democracia e diálogo, que remete ao tempo da famosa intervenção de São Paulo no Areópago de Atenas, o que inspira a Igreja hoje para a sua atuação no meio universitário. O tema do 2º EBRUC ressalta, portanto, que a Igreja, através de seus membros individualmente, e de seus grupos e instituições organizadas, também se faz presente no campo da Educação e da Cultura, como areópagos do nosso tempo, concretizando neles sua missão evangelizadora”, disse dom Tarcísio sobre o tema do encontro.
Dom_Scaramussa_2ebrucO bispo auxiliar de São Paulo destacou o lema do Ebruc “Falamos daquilo que sabemos, testemunhamos o que vimos". “O lema do encontro destaca o valor do saber e do testemunho do cristão. A participação no diálogo fé e cultura exige saber fundamentado, assimilado, consciente. Exige, ao mesmo tempo, convicção e coerência para testemunhar o que se vivenciou, o que se interiorizou como experiência de fé, de encontro com o Senhor. O apóstolo Paulo, profundo conhecedor da cultura de seu tempo, dialogou em nível de igualdade com seus interlocutores, e surpreendeu-os ao transmitir sua experiência e convicção de fé, falando-lhes do ‘Deus desconhecido’. Não foi entendido por todos, mas muitos se interessaram e foram tocados pelo seu testemunho”, completou.
Após a fala de dom Scaramussa, jovens, representando as regiões do país falaram sobre as dificuldades, desafios e perspectivas na ação juvenil atuando pela Igreja. Os jovens foram: Marcos Almeida e frei Regivaldo Nascimento (Norte); Marilson Simões e Leonardo Cavalcante (Sudeste); José Cláudio de Almeida (Nordeste); Márcio Roberto Aguiar (Sul) e Juliana Ferraz (Centro-Oeste).

No Brasil, Missa solene em Aparecida marca início do Ano da Fé



Santuário Nacional
Cardeal Hummes durante a homilia na Missa Solene que abriu o Ano da Fé no Brasil
O Ano da Fé já começou no Brasil. A abertura oficial do Ano no país aconteceu na manhã desta sexta-feira, 12, com uma Missa solene celebrada às 10h no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP).

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A celebração presidida pelo Cardeal Arcebispo Emérito de São Paulo, Dom Cláudio Hummes, contou com a participação de milhares de fiéis que visitam o Santuário Nacional por ocasião da comemoração da Padroeira do Brasil. Também estiveram presentes autoridades militares e também civis, como o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Antes do início da Santa Missa, o reitor do Santuário Nacional, padre Narci José Nicioli, leu uma mensagem enviada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a celebração de abertura do Ano da Fé em âmbito nacional.

A mensagem destacou que a CNBB deseja que o Ano da Fé seja, como indicou o Papa Bento XVI, um momento de graça e compromisso para uma conversão completa a Deus. 

Padre Narci explicou que o presidente da Conferência, Dom Raymundo Damasceno Assis, não pôde comparecer porque está em Roma. O cardeal arcebispo de Aparecida concelebrou com o Santo Padre a Missa de abertura do Ano da Fé.

“Estamos preparados, a mesa está posta, façamos festa”, disse padre Narci ao final da leitura da mensagem.

A celebração foi marcada por momentos festivos e diversas encenações. Um dos momentos muito aplaudidos foi a entrada da imagem de Nossa Senhora Aparecida numa espécie de barco, uma encenação que quis relembrar o modo como a imagem foi encontrada, por pescadores.

Na homilia, Cardeal Hummes destacou que a fé transforma a vida. Porém, lembrou que muitas pessoas foram batizadas, mas acabaram se fascinando por outras coisas. “É hora de voltar a se fascinar por Jesus”.

Nessa tarefa de voltar-se a Deus, o Cardeal disse que Nossa Senhora quer guiar os fiéis de volta a seu Filho. E aí entra o Ano da Fé, que, segundo o Cardeal, Bento XVI proclamou com grande preocupação, tendo em vista o processo de “descristianização” do mundo e uma cultura que não valoriza a fé e vai “roendo” suas raízes.

Quanto a isso, Cardeal Hummes enfatizou que a Igreja quer fazer um esforço para renovar a fé dos católicos. Nesse sentido, ele lembrou que também foi convocado e está em andamento neste ano o Sínodo dos Bispos, que traz como tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”. Segundo o Cardeal, essa nova evangelização significa justamente esse esforço que a Igreja faz para renovar a fé dos fiéis.

“A fé é uma graça que se pode perder e por isso sempre se tem que pedi-la e cultivá-la. (...) Pedimos à Mãe Aparecida que faça com que esse povo de novo se sinta filho e filha de Deus e se sinta feliz com isso”.

Ao final da celebração, houve a tradicional consagração a Nossa Senhora Aparecida, seguida da benção final. 

"O Cristianismo é marcado pela presença do Deus eterno", diz Papa




'O Cristianismo é sinal da presença de Deus eterno, que entrou no tempo e está presente em todo o tempo', destacou o Papa Bento XVI
O Papa Bento XVI recebeu na manhã desta sexta-feira, 12, alguns bispos que participaram do Concílio Ecumênico Vaticano II como Padres conciliares. Também estiveram presentes no encontro patriarcas e arcebispos das Igrejas católicas orientais e presidentes das Conferências Episcopais de todo o mundo.

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.: NA ÍNTEGRA - Discurso do Papa aos bispos que participaram do Concílio Vaticano II como Padres conciliares  - 12/10/2012


Em seu discurso, Bento XVI destacou que o cristianismo é sempre novo, de forma que não deve ser considerado como algo do passado. “O Cristianismo é marcado pela presença do Deus eterno, que entrou no tempo e está presente em todo o tempo, para que  cada tempo surja do seu poder criador, do seu eterno ‘hoje’”.

O Papa comparou o cristianismo a uma árvore que está sempre em perene “aurora”, sempre jovem. Porém, ele fez a ressalva de que esta “atualização” não significa rompimento com a tradição, mas exprime a contínua vitalidade. “...devemos levar o 'hoje' de nosso tempo no 'hoje' de Deus”, disse.

Bento XVI destacou ainda que o Concílio foi um tempo de graça em que a Igreja aprendeu com o Espírito Santo que, ao longo de seu caminho na história, precisa falar ao homem contemporâneo. “... mas isso só pode acontecer pelo poder daqueles que têm raízes profundas em Deus, deixam-se guiar por Ele e vivem com pureza a própria fé; não vem daqueles que estão se adaptando ao tempo que passa, daqueles que escolhem o caminho mais confortável”.

Por fim, o Papa definiu como preciosa a memória do passado, mas ressaltou que esta não é um fim em si mesma. Ele disse que o Ano da Fé sugere o melhor modo de recordar e comemorar o Concílio. Este modo é voltar as atenções para o coração da mensagem do Concílio, que nada mais é do que a mensagem da fé em Cristo.

“Desejo sinceramente que todas as Igrejas particulares encontrem, na celebração deste Ano, a ocasião para o sempre necessário retorno à fonte viva do Evangelho, ao encontro transformador com a pessoa de Jesus Cristo”, finalizou. 

domingo, 7 de outubro de 2012

São João de Ávila será proclamado doutor da Igreja neste domingo




São João de Ávila foi canonizado em 31 de maio de 1970, pelo Papa Paulo VI
O Papa Bento XVI vai proclamar neste domingo, 7, o religioso espanhol São João de Ávila (1499-1569) como “doutor da Igreja”, distinção que também será concedida à Santa Hildegarda de Bingen. O ato acontecerá na Celebração Eucarística que marca o início da Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos.

São João de Ávila, que foi canonizado em 31 de maio de 1970, pelo Papa Paulo VI, apoiou Santa Teresa de Ávila na reforma da Ordem Carmelita e o português São João de Deus na fundação de casas de apoio aos desfavorecidos.

Bento XVI revelou oficialmente que iria proclamar dois novos doutores da Igreja Católica no dia 27 de maio, destacando a “marca intensa de fé” que estes santos deixaram, “em períodos e ambientes culturais bem diferentes”.

O Papa sublinhou que São João de Ávila “participou e trabalhou na renovação cultural e religiosa da Igreja e na configuração da sociedade na transição para a modernidade”.

Em um encontro com bispos espanhóis, em Madri, no dia 20 de agosto de 2011, Bento XVI anunciara a intenção de proclamar o padroeiro do clero secular espanhol como ‘doutor da Igreja Universal’, em resposta aos da Conferência Episcopal Espanhola, bem como de “um grande número de arcebispos e bispos de outras partes do mundo, e de muitos fiéis”.

O ‘Apóstolo da Andaluzia’, como é conhecido, foi apresentado pelo Papa, a 20 de maio deste ano, como alguém marcado pelo “seu conhecimento profundo da Sagrada Escritura, dos santos Padres, dos concílios, das fontes litúrgicas e da teologia saudável, juntamente com o seu amor fiel e filial pela Igreja”.

Isso “tornou-o um autêntico renovador, numa época difícil da história da Igreja”, acrescentou Bento XVI.

A Igreja Católica reconheceu até hoje 33 doutores, entre os quais Santo António de Lisboa e três mulheres: Teresa de Ávila, Catarina de Sena e Teresinha de Lisieux.

O título de doutor da Igreja é atribuído a fiéis que tenham se distinguido pela santidade de vida, ortodoxia doutrinal e sabedoria.

Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé




O Papa Bento XVI, neste Ano da Fé, concede indulgência plenária aos fiéis
Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5, o decreto da Penitenciaria Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham reparado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

- toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

- toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

- toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

- um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

O Brasil no Sínodo dos Bispos



bispos6895Começa neste domingo, 7 de outubro, a 13ª assembleia geral ordinária do Sínodo dos Bispos. Os participantes do Brasil são: cardeal dom Odilo Scherer, dom Geraldo Lyrio, dom Sergio da Rocha, dom Leonardo Steiner eleitos pela assembleia da CNBB e dom Benedito Beni dos Santos, nomeado pelo Papa.

Dedicado ao tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”, o Sínodo vai reunir centenas de bispos, majoritariamente designados pelas conferências episcopais, a que se juntam peritos e outros convidados, incluindo representantes de outras Igrejas cristãs. Segundo informações da agencia Ecclesia, o Sínodo tem como presidentes delegados os cardeais John Tong Hon (bispo de Hong Kong, China), Francisco Robles Ortega (arcebispo de Guadalajara, México) e Laurent Monsengwo Pasinya (arcebispo de Kinshasa, República Democrática do Congo).

O cardeal Donald William Wuerl, arcebispo de Washington (Estados Unidos da América), vai assumir a função de relator geral e D. Pierre-Marie Carré, arcebispo de Montpellier (França), será o secretário especial. O Papa Bento XVI nomeou 12 cardeais, 20 bispos e quatro padres para participarem no Sínodo e aprovou a escolha de 45 peritos (‘adiutores secretarii specialis’), entre os quais 7 religiosas e 3 leigas, e 49 ouvintes (‘auditores’), incluindo 19 mulheres.

Entre os participantes estarão, por exemplo, Kiko Arguello, iniciador do Caminho Neocatecumenal; a irmã Mary Prema Pierick, superiora geral das Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa de Calcutá; Maria Voce, presidente do Movimento dos Focolares, e o padre Julián Carrón, do Movimento Comunhão e Libertação.

O Sínodo dos Bispos, convocado pelo Papa, pode ser definido em termos gerais como uma assembleia consultiva de representantes dos episcopados católicos de todo o mundo. O Sínodo vai ser inaugurado pelo Papa na Praça de São Pedro numa missa com início marcado para as 9h30 (hora local) de domingo, prolongando-se até ao próximo dia 28.

Fonte CNBB.

sábado, 6 de outubro de 2012

Abertura do Ano da Fé
















Há 50 anos... algo estava mudando na Igreja, exatamente aos 11 de Outubro de 1962 se tinha abertura do Concílio Vaticano II, convocado pelo Papa João XXIII. No dia 11 de outubro deste ano daremos abertura ao Ano da Fé, fato para comemorar os 50 anos da realização do Concilio.
Por isso você é convidado para dia 11 estar conosco às 19h00 na cidade de Agrestina, para juntos celebrarmos este grande momento.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Semana Nacional da Vida


Com o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”, a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, entre os dias 1º e 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. Neste período, os Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e dioceses de todo país, desenvolvem atividades em torno do tema, focando sempre na defesa e promoção da vida.




Fonte: PRONEB

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dia do Seráfico Pai Francisco de Assis

Francisco nasceu em Assis, na Úmbria (Itália) em 1182. Jovem orgulhoso, vaidoso e rico, que se tornou o mais italiano dos santos e o mais santo dos italianos.

Com 24 anos, renunciou a toda riqueza para desposar a "Senhora Pobreza". Aconteceu que Francisco foi para a guerra como cavaleiro, mas doente ouviu e obedeceu a voz do Patrão que lhe dizia: "Francisco, a quem é melhor servir, ao amo ou ao criado?". Ele respondeu que ao amo. "Porque, então, transformas o amo em criado?", replicou a voz. No início de sua conversão, foi como peregrino a Roma, vivendo como eremita e na solidão, quando recebeu a ordem do Santo Cristo na igrejinha de São Damião:"Vai restaurar minha igreja, que está em ruínas".

Partindo em missão de paz e bem, seguiu com perfeita alegria o Cristo pobre, casto e obediente. No campo de Assis havia uma ermida de Nossa Senhora chamada Porciúncula. Este foi o lugar predileto de Francisco e dos seus companheiros, pois na Primavera do ano de 1200 já não estava só; tinham-se unido a ele alguns valentes que pediam também esmola, trabalhavam no campo, pregavam, visitavam e consolavam os doentes. 

A partir daí, Francisco dedica-se a viagens missionárias: Roma, Chipre, Egito, Síria... Peregrinando até aos Lugares Santos. Quando voltou à Itália, em 1220, encontrou a Fraternidade dividida. Parte dos Frades não compreendia a simplicidade do Evangelho. Em 1223, foi a Roma e obteve a aprovação mais solene da Regra, como ato culminante da sua vida.

Na última etapa de sua vida, recebeu no Monte Alverne os estigmas de Cristo, em 1224. Já enfraquecido por tanta penitência e cego por chorar pelo amor que não é amado, São Francisco de Assis, na igreja de São Damião, encontra-se rodeado pelos seus filhos espirituais e assim, recita ao mundo o cântico das criaturas. 

O seráfico pai, São Francisco de Assis, retira-se então para a Porciúncula, onde morre deitado nas humildes cinzas a 3 de outubro de 1226. Passados dois anos incompletos, a 16 de julho de 1228, o Pobrezinho de Assis era canonizado por Gregório IX.


São Francisco de Assis, rogai por nós!

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Dom Petrini divulga mensagem pela Semana Nacional da Vida



dompetriniiii
Com o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”, a Igreja no Brasil realiza a Semana Nacional da Vida, entre os dias 1º e 7 de outubro, culminando com o Dia do Nascituro, no dia 8. Neste período, os Regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e dioceses de todo país, desenvolvem atividades em torno do tema, focando sempre na defesa e promoção da vida.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e a Família da CNBB, e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini, divulgou uma mensagem sobre a Semana Nacional da Vida, onde expressa o valor imensurável da vida humana. “[...] a vida humana é o dom mais precioso que temos entre as mãos, mais precioso do que todas as pérolas do mundo, do que todos os metais preciosos do planeta, do que todas as galáxias. Um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama.”
Leia a íntegra da mensagem de dom Petrini:
Semana Nacional da Vida – Outubro 2012
A semana da vida, proclamada pela CNBB, é uma oportunidade preciosa para recuperar a postura justa diante da vida humana. Diante do rosto suave de uma mulher grávida, ou diante  do sorriso satisfeito de uma criança que mama no colo da mãe, ou diante de um homem idoso e enrugado, com os sinais nas mãos e no rosto de anos de trabalho e de sofrimentos, a postura plenamente humana é uma admiração cheia de maravilha e de surpresa.
É um grande mistério a vida humana! Mistério de beleza, de inquietação que busca respostas, de lutas e de esperanças. Que dramas se desenrolaram nos anos, frutos da liberdade, da faculdade de escolher e decidir, ora orientada para o bem, próprio e de outros, numa positividade capaz de construir, gerar, acolher, amar, doar-se até o sacrifício; ora orientada para ferir e destruir.
Como é grande o Mistério que está na origem da vida humana! O mesmo que está na origem das estrelas e das flores, dos sorrisos e dos ventos. Mistério de compaixão e de misericórdia, Mistério redentor, que acolhe e perdoa, que cura e salva a quem O reconhece e acolhe.
Por isso, a vida humana é o dom mais precioso que temos entre as mãos, mais precioso do que todas as pérolas do mundo, do que todos os metais preciosos do planeta, do que todas as galáxias . Um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama. Trata-se de um dom inegociável tanto no mercado quanto nos Parlamentos.
Diante desse dom, cabe abertura da inteligência para acolher e do coração para cuidar, da inteligência para fazer crescer e do coração para amar. Cabe deixar-se comover e provocar, mover a própria humanidade inteira em direção a esse dom, sendo chamado a dar um passo adiante na profundidade do Ser.
Cabe responder, podemos dizer como Maria: Sim, faça-se em mim segundo a tua vontade. Como Simão Pedro: Sim Senhor, tu sabes que eu te amo! Como Madre Teresa e Irmã Dulce dos pobres: sim Senhor, eis que venho para fazer a tua vontade: amar e servir a vida humana, acolher e cuidar da vida humana ferida, oferecendo a própria para que o abraço do Mistério alcance os que não são abraçados, os não-amados. Sim Senhor, podes contar comigo.
Que Semana esta em que reconhecemos a vida humana no seu esplendor e a acolhemos em sua verdade! “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”:  é a explosão da beleza e da alegria, da felicidade e da paz, do significado. Tu Senhor estás aqui, contigo abraço essa vida humana para a qual estendeste teu abraço redentor.
+João Carlos Petrini 
Bispo de Camaçari Presidente da CEPVF da CNBB

Posse de Dom Frei Delson,OFMCap.



No sábado, 29, tivemos em Campina Grande-PB 
a posse do novo bispo daquela diocese, 
Dom Frei Manoel Delson, OFMCap. Ex Bispo da Nossa Diocese.

Fonte: proneb-capuchinhos.blogspot.com.br

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