De acordo com o arcebispo, a Igreja no Brasil já começa a se articular para as comemorações dos 50 anos que terão seu ponto alto em 2012, ano do cinquentenário. “Vamos ter a oportunidade de rever os documentos conciliares que marcaram profundamente a vida da Igreja”, disse dom Fernando sobre as comemorações.
Já foi constituída uma Comissão, encabeçada pelo cardeal arcebispo emérito de Belo Horizonte, dom Serafim Fernandes de Araújo e coordenada pelo arcebispo de Juiz de Fora (MG), dom Gil Antônio Moreira, para estar à frente das iniciativas e propostas para o evento.
Sobre a aplicabilidade do Concílio Vaticano II na Igreja no Brasil, dom Fernando afirmou que a Igreja já explorou muito os documentos do evento histórico, mas ressaltou que ainda falta muito para se conhecer. Dom Fernando disse ainda que, com as comemorações do cinqüentenário, o Concílio terá mais oportunidade de ser estudado. “Nós temos muito ainda a descobrir dos valores do Concílio Vaticano II apesar dos 50 anos, mas muitas riquezas poderão ser exploradas. Na comemoração dos 50 anos os documentos serão mais explorados através de seminários, promovidos para podermos redescobrir e fazer uma releitura dos documentos conciliares que são de fato surpreendentes”, disse.
Nova Evangelização e Missão Continental
O cardeal arcebispo emérito de São Paulo, dom Cláudio Hummes, disse que a Nova Evangelização consiste em lançar sobre Igreja “um novo ardor missionário, novas expressões, novos métodos”. Ele lembrou que o beato João Paulo II escreveu uma carta encíclica sobre as missões e que durante todo o seu pontificado ele sempre voltava no tema da Nova Evangelização que precisava ser inserida urgentemente na Igreja.
O purpurado comentou processo por que passa a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil com suas novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) que, segundo ele deverão trazer a Missão Continental para a Igreja ser capaz de ir ao encontro do povo. “Não queremos ir ao encontro do povo como uma forma de luta nem de conflito, nós respeitamos a crença de cada religião, mas nós temos o dever de chegar até o povo, nos aproximar das pessoas o máximo possível. Não apenas esperar que elas venham até nós, mas temos que ir até o povo e levar a pessoa de Jesus Cristo como uma boa notícia para os jovens, as famílias, a sociedade hoje”.
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