O Bispo de Coimbra, D. Albino Cleto, referiu ontem que a Santa Sé já recolheu e leu sete mil cartas da autoria da Irmã Lúcia que permitirão ajudar ao desenvolvimento do seu processo de beatificação. A revelação aconteceu no final da eucaristia realizada no Carmelo de Santa Teresa e que serviu para celebrar o 6.º aniversário da morte da Irmã Lúcia.
Perante uma igreja repleta de fiéis, o prelado reconheceu que os processos preparatórios de beatificação “são muito lentos”, mas salientou o trabalho já efetuado e que permitiu a “recolha de milhares de cartas que ela escreveu”. Missivas em que, como lembrou, “não há revelação de qualquer situação sigilosa”, mas onde é possível saber que a irmã Lúcia se mantém “fiel à doutrina edificante nos conselhos que dá”.
Feito este trabalho, D. Albino Cleto referiu que, dentro de poucos dias, algumas pessoas irão ouvir “depoimentos sobre a Irmã Lúcia” de forma a que seja feito um relatório com o Vaticano como destinatário.
Esse documento será mais um elemento para ajudar à decisão da Santa Sé no que diz respeito à sua beatificação. Processo esse que teve início há três anos e que resultou de um pedido formulado pelo atual bispo de Coimbra ao Vaticano e que contou com o acordo do Papa Bento XVI. Uma situação de exceção no seio da Igreja Católica e que só sucedeu com Madre Teresa de Calcutá e com João Paulo
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