Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Vaticano está atento aos jovens da cultura digital


Da Redação, com Agência Ecclesia


Arquivo
presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Gianfranco Ravasi
O Pontifício Conselho para a Cultura (CPC) da Santa Sé apresentou nesta quinta-feira, 31, a sua assembleia plenária anual, destacando a importância de compreender os jovens como "nativos digitais" na sua comunicação. A reunião irá acontecer de 6 a 9 de fevereiro e tem como tema ‘Culturas juvenis emergentes’.

O presidente do Pontifício Conselho, Cardeal Gianfranco Ravasi, destacou o "salto de geração" verificado, de maneira especial, no âmbito da comunicação.

“A sua linguagem [dos jovens] é diferente da minha, e não é só porque usam um décimo do meu vocabulário: os nossos jovens são nativos digitais e a sua comunicação adotou a simplificação do Twitter, a imagem dos sinais gráficos dos celulares, ao diálogo feito através de contatos diretos visíveis, audíveis e por aí vai, substituiram o frio bate-papo virtual através da tela", disse o cardeal em coletiva de imprensa.

O cardeal ressaltou ainda que essa mudança tecnológica influenciou também a moral e as escolhas dos jovens.

"A lógica informática binária do ‘save’ (salvar) ou ‘delete’ (apagar) regula também a moral, que é apressada: a emoção imediata domina a vontade, a impressão determina a regra, o individualismo pragmático é condicionado apenas por eventuais modas de massa”, prosseguiu.

Dom Ravasi fez alusão à imagem dos jovens que caminham com os fones de ouvido, como se estivessem “‘desligados’ da insuportável complexidade social, política, religiosa” criada pelos adultos.

“A diferença dos jovens não é apenas negativa, mas contém sementes surpreendentes de fecundidade e autenticidade”, sublinhou, elogiando os compromissos no voluntariado, no esporte, na música, na espiritualidade ou na amizade.

Mudança de linguagem

O bispo português Dom Carlos Azevedo, delegado do Pontifício Conselho, apresentou o programa do evento aos jornalistas, frisando a importância de atender a fenômenos como o desemprego, a cultura digital e o “alfabeto emotivo” das novas gerações.

Estas questões, defendeu, “exigem um discernimento por parte da Igreja" e uma profunda mudança de linguagem. “As culturas juvenis emergentes mostram a vulnerabilidade, a insegurança, a fragilidade de fórmulas repetitivas”, alertou o prelado.

À Igreja, acrescentou Dom Carlos, compete “abrir uma brecha no pessimismo, no medo do futuro, mesmo que as condições econômicas e o desemprego tendam a piorar nos próximos anos".

Os trabalhos da assembleia plenária vão abordar questões como ‘Do universo ao 'multiverso', 'análise das culturas juvenis’, ‘Nativos digitais: linguagem e rituais’ ou a ‘Fé na juventude’.

Anseio dos jovens pelo Evangelho

O documento preparatório, distribuído à imprensa, fala da importância de “acolher o anseio dos jovens pela dimensão profética do Evangelho, na denúncia de hipocrisias e incoerências” e alimentar a “esperança que liberta da superficialidade e empenha as pessoas na justiça social, nas causas ecológicas e nos movimentos de superação de preconceitos”.

O Cardeal Ravasi lançou uma questão aos jovens no seu Twitter pessoal como forma de preparar o próximo encontro: “Fé nos jovens: onde e como é que a Igreja se faz + presente para eles, com suas alegrias, esperanças, medos, necessidades?”.

O acesso à reunião anual é limitado aos membros do Pontifício Conselho para a Cultura e seus consultores. Os participantes serão recebidos em audiência por Bento XVI no dia 7 de fevereiro.

Amor incondicional por jovens é essência da pedagogia de Dom Bosco


Jéssica Marçal
Da Redação


Divulgação/Assessoria Unisal
Padre Eduardo Capucho Gonçalves destacou a vida e obra de Dom Bosco como um incondicional amor pelos jovens
Um dos santos que mais se doou para a juventude. Esse é São João Bosco, mais conhecido como Dom Bosco, santo celebrado pela Igreja nesta quinta-feira, 31. Com sua proximidade aos jovens e um jeito peculiar de evangelizá-los, o carisma desse santo italiano continua atual, mesmo 125 anos após sua morte.

Fundador da Congregação Salesiana, Dom Bosco exerceu ao longo de toda a sua vida um trabalho evangelizador que teve como foco de atenção os jovens. Os métodos utilizados mostraram-se eficazes e chamavam a atenção pela simplicidade.

O gerente do Centro Universitário Salesiano (UNISAL) de Lorena (SP), padre Eduardo Capucho Gonçalves, explicou que os documentos não foram a melhor forma encontrada por Dom Bosco para manifestar essa proximidade com a juventude.

Segundo o padre, quando perguntado sobre a origem do sucesso da evangelização com os jovens, o santo sempre respondia com um convite: uma visita ao oratório, lugar onde, na época, jovens abandonados podiam morar, trabalhar e rezar. Diante de realizações como esta, padre Eduardo destacou a vida e obra de Dom Bosco como um “incondicional amor pelos jovens”.

“No fundo é muito a ideia da acolhida; ele conseguia acolher muito os alunos. Nós falamos também da intencionalidade, que era ajudar o jovem a encontrar-se com ele mesmo e com Deus. Ele valorizava muito essa ideia da acolhida, de um ambiente sadio, de conversas ou influências sadias. No fundo, ele gostava muito de constituir um ambiente saudável”, disse.

Outro grande destaque da obra evangelizadora de Dom Bosco é a pedagogia preventiva, que consiste em prevenir os males sem lesar a liberdade da pessoa. Embora seja secular, padre Eduardo acredita que tal pedagogia continua eficiente na educação dos jovens. Ele acredita que, mesmo que a juventude dos tempos atuais tenha características próprias, as necessidades das pessoas não mudaram.

“As pessoas precisam de coisas parecidas, na época dele ou na nossa época. Na nossa época, as pessoas precisam se sentir seguras, valorizadas e amadas e o sistema preventivo garante um pouco isso”.

O carisma salesiano

Sobre a principal marca do carisma de Dom Bosco, padre Eduardo enfatizou que o sistema preventivo utilizado é mais que uma metodologia , mas sim uma espiritualidade que os salesianos vivem.

O sacerdote explicou que, de uma forma ou de outra, todos os grupos da família salesiana pretendem viver uma parcela, uma característica do sistema preventivo. Assim sendo, qualquer grupo dessa família vai ter um dom, uma visão e uma graça especial sobre o modo em que vai se manifestar na vida da Igreja.

“Eu acredito que a vivência do carisma, independente do grupo em que a pessoa está, sempre vai ser pautada no sentido de vida que a pessoa vai encontrar junto aos jovens ou junto àqueles que precisam”.

Por fim, padre Eduardo destacou que o carisma salesiano é sempre uma resposta às necessidades do tempo presente.  “Então se um grupo da família salesiana que se inspira em Dom Bosco vê uma necessidade do mundo atual que precisa ser respondida, mesmo que Dom Bosco não a tenha vivido, isso, sem dúvida, é também do carisma salesiano”.

Atualmente, a missão salesiana está por todos os cantos do mundo, colaborando e contribuindo com a educação básica, profissionalizante, lazer, entretenimento, alimentação, moradia e evangelização de crianças e jovens.  Entre os numerosos membros da família salesiana, está a Comunidade Canção Nova, cujo fundador, Monsenhor Jonas Abib, é um sacerdote salesiano. A Comunidade foi admitida oficialmente na Família Salesiana em 21 de janeiro de 2009, durante a reunião do Conselho Geral dos Salesianos, em Roma.

Flash: Ordenação Presbiteral...


No último dia 29 de janeiro, na Paróquia Coração Eucarístico de Jesus em Caruaru-PE, aconteceu a ordenação presbiteral de cinco frades capuchinhos da Província N. S. da Penha do NE do Brasil. São eles: fr. Cláudio Simões, fr. Diniz Ferreira, fr. Genivaldo Viana, fr. José Nivaldo, e fr. Tiago Felipe. Aos neo-presbíteros desejamos que tenham um profícuo ministério! 

Fr. Jociel Gomes, Fr. Reginaldo Mendonça, Fr. Louis Cinq-Mars (Provincial do Canadá), 
Dom Fr. Magnus Lopes, Dom Luis Pepeu, Fr. Francisco Barreto (Provincial), Fr. Willliam Almeida

Dom Pepeu, Dom Maguns e Fr. Francisco Barreto

Dom Fr. Magnus Lopes (Bispo Ordenante)

Padre e Diáconos

Padres

Padres

Padres

Freis: Cláudio, Diniz, Genivaldo, Nivaldo e Tiago

Prostração

Imposição das mãos

Imposição das mãos



Freis: Cláudio, Diniz, Genivaldo, Nivaldo e Tiago Felipe

Recebendo a unção nas mãos

Recebendo o cálice

Neo-presbíteros concelebram Eucaristia


Neo-presbíteros

Fonte: PRONEB

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mudanças na PRONEB


REUNIÃO DO CONSELHO PROVINCIAL
O Conselho Provincial da PRONEB reunido nos dias 26 e 27 deste, na Cúria Provincial, em Recife-PE, decidiu:

1. TRANSFERIR o POSTULANTADO I do Convento Sagrado Coração de Jesus (Maceió-AL) para o Convento Santo Antônio, em Natal-RN;
2. NOMEAR os seguintes confrades com os respectivos ofícios:
• Frei Franklin Alves Diniz - Ecônomo Provincial;
• Frei Igor Oliveira de Luna Campos - Secretário Provincial;
• Frei Tiago Santos da Silva - Animador Vocacional Provincial; e
• Frei Genivaldo Viana Silva – Secretário da Economia.

3. DESIGNAR Frei Janailson José Gomes como Mestre de Cerimônia Provincial;
4. Transferências dos Frades – No quadro abaixo estão apenas os frades que foram remanejados, e os que assumirão o serviço de guardião e/ou ecônomo das fraternidades, os frades que não foram citados permanecerão onde estão.
• CONVENTO NOSSA SENHORA DA PENHA (Cúria Provincial – RECIFE-PE)
(Teologia)
Frei Francisco de Assis Barreto Ministro Provincial
Frei Igor Oliveira de Luna Campos Secretário Provincial
Frei Diniz Ferreira de Souza Guardião e Ecônomo
Frei Francisco de Barros Cavalcanti Neto
Frei Jorge Emanuel Ferreira Sales
Frei Paulo Sérgio Bezerra Silva

• CONVENTO SÃO FÉLIX DE CANTALICE (RECIFE-PE)
(Pós- Noviciado – Filosofia)
Frei Reginaldo Ferreira da Silva Mendonça Guardião, Ecônomo e Vice-Formardor
Frei Jociel João Gomes da Silva Vice-Postulador; Vig. da Frat. e Formador
Frei Cláudio Simões Galindo
Frei Antonio de Pádua Malafaia

• FRATERNIDADE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO (RECIFE-PE)
Frei Marcelo Araújo de Lima Guardião, Ecônomo e Administrador Paroquial
Frei Osvaldo Pereira Martins Vigário Paroquial e da Fraternidade

• CONVENTO CORAÇÃO EUCARÍSTICO DE JESUS (CARUARU-PE)
(Pós-Noviciado – Filosofia)
Frei Ademir Marques de Oliveira Guardião e Vigário Paroquial
Frei Hélio Junior Ferreira Formador, Ecônomo e Vig.da Fraternidade e Paroquial
Frei Abelardo José de Oliveira Presidente - FREIDAMIAORG

• CONVENTO SÃO FIDÉLIS DE SIGMARINGA (BOM CONSELHO-PE)
(Noviciado)
Frei Roberto Fernandes Pereira (BA/SE) Guardião e Ecônomo
Frei Osmar Holanda P. dos Santos (CE/PI) Vice-Mestre e Vigário da Fraternidade

• FRATERNIDADE SÃO SEBASTIÃO (OURICURI-PE)
Frei José Nivaldo da Silva Guardião, Ecônomo e Vigário Paroquial
Frei Marcelino Pedro da Silva Administrador Paroquial e Vigário da Fraternidade
Frei José Aureliano de Morais Filho

• CONVENTO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (MACEIÓ-AL)
Frei Luiz Vieira da Silva Guardião e Ecônomo
Frei Paulo Amâncio de Freitas
Frei Edivan Santos da Silva
Frei Tiago Felipe Francisco da Silva

• CONVENTO DA IMACULADA CONCEIÇÃO (JOÃO PESSOA-PB)
Frei Franklin Alves Diniz Ecônomo Provincial e Vigário da Fraternidade

• FRATERNIDADE N. S. DOS REMÉDIOS (CATOLÉ DO ROCHA-PB)
(Postulantado II)
Frei José Martins Teixeira Junior Guardião, Ecônomo, Vice-Formador e Vigário Paroquial

• FRATERNIDADE FREI DAMIÃO (JARIDIM DE PIRANHAS-RN)
Frei José André Soares do Nascimento Administrador Paroquial e Vig. da Fraternidade

• CONVENTO SANTO ANTÔNIO (NATAL-RN)
(Postulantado I)

Frei Carlos Alexandre Lima da Silva Formador e Vigário da Fraternidade
Frei José Walden de Oliveira

Recife, 28 de janeiro de 2013.
Frei Francisco de Assis Barreto, OFMCap.
Ministro Provincial
Frei Igor Oliveira de Luna Campos, OFMCap.
Secretário Provincial

sábado, 26 de janeiro de 2013

Trabalho escravo no Brasil: ganância, miséria e impunidade


Trabalho_EscravoNo próximo dia 28 de janeiro, o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A data é uma homenagem ao assassinato dos auditores fiscais do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, no ano de 2004, quando apuravam denúncia de trabalho escravo na zona rural de Unaí (MG). A data foi oficializada em 2009, no entanto, essa luta é mais antiga. Desde o início dos anos 1970, a Igreja, com dom Pedro Casaldáliga, e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), tem denunciado a utilização do trabalho escravo na abertura das novas fronteiras agrícolas do país.
A CPT foi pioneira no combate ao trabalho escravo e levou a denúncia às Organização das Nações Unidas (ONU). “A Igreja precisava tomar um posicionamento diante da realidade já muito explícita de trabalho escravo no Brasil, o Governo negava que existia esse tipo de situação”, disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, padre Ari Antônio dos Reis. Com isso, o Estado se comprometeu em criar uma estrutura de combate a esse crime em território brasileiro.
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o trabalho escravo apresenta características bem delimitadas. Além das condições precárias, como falta de alojamento, água potável e sanitários, por exemplo, também existe cerceamento do direito de ir e vir pela coação de homens armados. Os trabalhadores são forçados a assumir dívidas crescentes e intermináveis, com alimentação e despesas com ferramentas usadas no serviço.
Por parte do Estado, existem ações que podem auxiliar no combate ao trabalho escravo, como por exemplo, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 438. A "PEC do Trabalho Escravo" é considerada um dos projetos mais importantes de combate à escravidão, tanto pelo forte instrumento de repressão que pode criar, mas também pelo seu simbolismo, pois revigora a importância da função social da terra, já prevista na Constituição.
A PEC 438 foi apresentada em 1999, pelo ex-senador Ademir Andrade (PSB-PA), e propõe o confisco de propriedades em que forem encontrados casos de exploração de mão-de-obra equivalente à escravidão, e/ou lavouras de plantas psicotrópicas ilegais, como a maconha. A PEC 438/2001 define ainda que as propriedades confiscadas serão destinadas ao assentamento de famílias como parte do programa de reforma agrária.
pe.ariA Igreja do Brasil está atenta à realidade do tráfico humano. Prova disso, é que a Campanha da Fraternidade de 2014 terá como tema “Fraternidade e Tráfico Humano” e lema “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1). “A partir do trabalho e da reflexão dentro da CNBB, e do Conselho de Pastoral, foi aprovado para a Campanha da Fraternidade de 2014, tratar do trabalho escravo, por sua vez, ligado ao tráfico humano. Então nós vamos trabalhar na Campanha essas duas propostas: a denúncia do tráfico de pessoas e trabalho escravo, e todas as consequências que essas denúncias trazem para a Igreja”, explicou padre Ari.
De acordo com a secretária do Grupo de Trabalho (GT) de Enfrentamento ao Tráfico Humano, da CNBB, irmã Claudina Scapini, o trabalho escravo é uma entre as modalidades do tráfico humano. “O trabalho escravo, a exploração sexual, o tráfico de órgãos, e a adoção irregular, são, para nós, as grandes modalidades do tráfico de seres humanos”, afirmou.
Segundo os últimos dados da Campanha Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, os casos de trabalho escravo em 2012, somaram 189, com a libertação de 2.723 trabalhadores, em todo o país. Ainda de acordo com as informações, o número de trabalhadores resgatados do trabalho escravo cresceu 9% em relação a 2011. Os maiores índices foram encontrados na região Norte, onde foi registrada metade do número total de trabalhadores envolvidos em situação de escravidão, e 39% dos que chegaram a ser resgatados.
No ano de 2011, o estado do Pará havia deixado de ser o campeão permanente do ranking entre os estados, pelo número de trabalhadores envolvidos em situação de escravidão. Já em 2012, voltou ao topo do ranking em todos os critérios: número de casos (50), número de trabalhadores envolvidos (1244) e número de libertados (519). O Tocantins vem logo em seguida com 22 casos, 360 envolvidos e 321 libertados (três vezes mais que em 2011).
No estado do Amazonas, onde a fiscalização passou a operar mais recentemente, foram identificados 10 casos, e resgatados quase três vezes mais trabalhadores do que no ano anterior: 171 pessoas. Alagoas, em apenas um caso, passou de 51 para 110 trabalhadores resgatados e o Piauí (com 9 casos), de 30 para 97.
Outro dado que chama a atenção é o aumento da participação da região Sul na prática desse crime. Em 2011, foram registrados na região 23 casos, envolvendo 158 trabalhadores, sendo que 154 foram resgatados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
De uma forma geral, os números mostram que houve resgate de trabalhadores em 20 estados, o que demonstra que essa prática criminosa persiste de norte a sul do nosso país, mesmo diante das ações de órgãos do governo e de organizações sociais que lutam pelo seu fim. A CNBB é aliada ao combate desse tipo de prática, fazendo o chamamento ao diálogo de dioceses, paróquias, comunidades e entidades ligadas à missão pastoral.
Persistem alguns desafios para o Estado, a Igreja e a sociedade civil, voltados na perspectiva de enfrentamento e superação desta situação. Destacam-se a fiscalização eficiente, a mobilização social contra esta prática, a reforma agrária, superação da miséria. A impunidade, ainda constante, precisa ser combatida.  Na chacina de Unaí, nove anos depois, nenhum dos nove réus indiciados foi julgado. Agora são oito réus, pois Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter sido o contratante dos pistoleiros, morreu no último dia 7 de janeiro, aos 77 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Pastor Pentecostal se converte ao catolicismo! (Parte 1)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Via twitter, Papa encoraja marcha pró-vida nos EUA


Da Redação, com Rádio Vaticano


“Uno-me a quantos marcham pela vida e rezo a fim de que os líderes políticos protejam as crianças não nascidas e promovam uma cultura da vida”. Com este tweet, o Papa Bento XVI manifestou nesta sexta-feira, 25, o seu apoio à Marcha pela Vida, em curso em Washington, nos Estados Unidos.

O evento acontece no 40º aniversário da sentença da Corte Suprema no caso “Roe contra Wade”, que legalizou o aborto nos Estados Unidos. Desde 1973, calcula-se que 55 milhões de vidas foram tiradas, o que representa um sexto da população americana. Na véspera da marcha, realizou-se uma celebração pela vida no Santuário nacional mariano de Washington, da qual participaram milhares de fiéis.

O presidente emérito da Pontifícia Academia para a Vida, Cardeal Elio Sgreccia, comentou o empenho pela vida nos Estados Unidos. Ele disse que acredita que este renascimento do “sim” à vida é inevitável, porque corresponde a duas verdades.

“A primeira, aquela do ser humano: o aborto significa a supressão de um ser humano, de uma individualidade que tem a dignidade da pessoa. A segunda razão é aquela que vem amadurecendo sempre mais claramente em nível sócio-político: é a falta de crianças, de nascimentos suficientes que provoca a crise econômica no mundo”. 

Trecho do Dogma sobre a Virgindade de Maria!


Para os Católicos, hereges e os nossos irmãos separados!


A Virgem
Em sentido próprio é a integridade física dos órgãos reprodutivos. Muitas vezes a virgindade de Maria foi atacada pelos hereges. É verdade da fé católica que Nossa Senhora ficou perfeitamente sempre virgem, antes do parto, no parto e depois do parto.
No Símbolo apostólico se diz: "Nascido de Maria Virgem"; nas antigas liturgias é freqüente o titulo de Maria sempre virgem. No Concílio Romano do ano 649 se defini Maria Imaculada, sempre virgem, que concebeu sem concurso de homem e ficou também intacta depois do parto.
Na Sagrada Escritura temos a famoso trecho de Isaías 7, 14: "Eis que uma virgem conceberá e dará a luz a um filho e o chamará Deus conosco". O texto é certamente messiânico e portanto a Virgem é Maria. No Evangelho cita-se esta profecia (Mt. 1, 18-23) e se conta com exatas palavras o nascimento virginal de Jesus, por obra do Espirito Santo. Os Padres da Igreja, no trecho de Ez. 44,2 veja a virgindade de Maria depois do parto: "este pórtico ficará fechado. Não se abrirá e ninguém entrara por ele, porque por ele entrara Iahweh, o Deus de Israel, pelo que permanecera fechado".
Toda a Tradição e concorde em defender a virgindade perpetua de Maria: Santo Agostinho afirma: "A Virgem concebeu, a Virgem ficou gravida, a Virgem deu a luz, a Virgem é virgem perpetua". A razão teológica deste dogma é clara e tão simples, ela esta na divindade do Verbo e na maternidade de Maria, ao qual repugnou toda a corrupção.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Programação da Festa de São Sebastião - 2013


Cisco em... Onde está Jesus?


Cisco em... Passeio no Sítio


Media: Igreja precisa de «missionários digitais»


Agência ECCLESIA | Cón. João Aguiar
Lisboa, 24 jan 2013 (Ecclesia) – O diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais (SNCS) da Igreja elogiou Bento XVI pela sua atenção ao mundo dos novos media e diz que o Papa espera “missionários” católicos nestes espaços virtuais.
“São necessários missionários digitais, não apenas apaixonados pela tecnologia e ao serviço, mas capazes de colocar alma na internet”, refere o cónego João Aguiar, em entrevista à edição de hoje do semanário digital ECCLESIA.
O responsável destaca a insistência, no ensinamento do Papa, para um “uso da internet não apenas como um meio de evangelização mas como um ambiente onde o homem hoje vive, que muda também a sua forma de expressão”.
“Há um novo homem e mulher. Não estamos a falar de técnicas e de instrumentos mas de uma realidade antropológica sobre a qual precisaremos de meditar”, explica.
Bento XVI publicou hoje a sua mensagem para o 47.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, dedicada ao tema ‘Redes Sociais: portais de Verdade e de Fé, novos espaços de evangelização’.
O texto do Papa refere que “o ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas”.
Neste sentido, para o cónego João Aguiar, a Igreja tem de saber “o que quer dizer à sociedade” num tempo em que tudo parece estar à distância de um clique.
“Se fizermos uma procura com a palavra Deus não podemos esquecer que a fé é o encontro pessoal com Jesus Cristo e não uma coisa que aparece no ecrã do computador”, ilustra.
O diretor do SNCS lembra que a atenção do Papa a estas questões vem já de anos anteriores, a começar por 2009, quando escolhe para tema do Dia Mundial das Comunicações Sociais “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade”.
Em 2010, o Papa propôs “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos media ao serviço da Palavra” e em 2011centrou-se “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”; no ano de 2012, o tema foi “Silêncio e Palavra: caminho de evangelização”.
O cónego João Aguiar diz que a atenção de Bento XVI deve levar a que, na ação da Igreja Católica em Portugal, a comunicação ocupe “um espaço essencial, não como uma pastoral à parte, mas estando presente em todas as pastorais”.
LS/OC

Mensagem do Papa para DMC enfoca Redes Sociais


redessociaisNo dia em que a Igreja celebra S. Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas, a Sala de Imprensa da Santa Sé apresentou na manhã desta quinta-feira, 24 de janeiro, a Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado em 12 de maio.

“Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização” é o título da Mensagem, que publicamos a seguir:

Amados irmãos e irmãs,
Encontrando-se próximo o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2013, desejo oferecer-vos algumas reflexões sobre uma realidade cada vez mais importante que diz respeito à maneira como as pessoas comunicam atualmente entre si; concretamente quero deter-me a considerar o desenvolvimento das redes sociais digitais que estão a contribuir para a aparição duma nova ágora, duma praça pública e aberta onde as pessoas partilham ideias, informações, opiniões e podem ainda ganhar vida novas relações e formas de comunidade.

Estes espaços, quando bem e equilibradamente valorizados, contribuem para favorecer formas de diálogo e debate que, se realizadas com respeito e cuidado pela privacidade, com responsabilidade e empenho pela verdade, podem reforçar os laços de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana. A troca de informações pode transformar-se numa verdadeira comunicação, os contatos podem amadurecer em amizade, as conexões podem facilitar a comunhão. Se as redes sociais são chamadas a concretizar este grande potencial, as pessoas que nelas participam devem esforçar-se por serem autênticas, porque nestes espaços não se partilham apenas ideias e informações, mas em última instância a pessoa comunica-se a si mesma.

O desenvolvimento das redes sociais requer dedicação: as pessoas envolvem-se nelas para construir relações e encontrar amizade, buscar respostas para as suas questões, divertir-se, mas também para ser estimuladas intelectualmente e partilhar competências e conhecimentos. Assim as redes sociais tornam-se cada vez mais parte do próprio tecido da sociedade enquanto unem as pessoas na base destas necessidades fundamentais. Por isso, as redes sociais são alimentadas por aspirações radicadas no coração do homem.

A cultura das redes sociais e as mudanças nas formas e estilos da comunicação colocam sérios desafios àqueles que querem falar de verdades e valores. Muitas vezes, como acontece também com outros meios de comunicação social, o significado e a eficácia das diferentes formas de expressão parecem determinados mais pela sua popularidade do que pela sua importância intrínseca e validade. E frequentemente a popularidade está mais ligada com a celebridade ou com estratégias de persuasão do que com a lógica da argumentação. Às vezes, a voz discreta da razão pode ser abafada pelo rumor de excessivas informações, e não consegue atrair a atenção que, ao contrário, é dada a quantos se expressam de forma mais persuasiva. Por conseguinte os meios de comunicação social precisam do compromisso de todos aqueles que estão cientes do valor do diálogo, do debate fundamentado, da argumentação lógica; precisam de pessoas que procurem cultivar formas de discurso e expressão que façam apelo às aspirações mais nobres de quem está envolvido no processo de comunicação. Tal diálogo e debate podem florescer e crescer mesmo quando se conversa e toma a sério aqueles que têm ideias diferentes das nossas. «Constatada a diversidade cultural, é preciso fazer com que as pessoas não só aceitem a existência da cultura do outro, mas aspirem também a receber um enriquecimento da mesma e a dar-lhe aquilo que se possui de bem, de verdade e de beleza» (Discurso no Encontro com o mundo da cultura, Belém, Lisboa, 12 de Maio de 2010).

O desafio, que as redes sociais têm de enfrentar, é o de serem verdadeiramente abrangentes: então beneficiarão da plena participação dos fiéis que desejam partilhar a Mensagem de Jesus e os valores da dignidade humana que a sua doutrina promove. Na realidade, os fiéis dão-se conta cada vez mais de que, se a Boa Nova não for dada a conhecer também no ambiente digital, poderá ficar fora do alcance da experiência de muitos que consideram importante este espaço existencial. O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interação humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo.

A capacidade de utilizar as novas linguagens requer-se não tanto para estar em sintonia com os tempos, como sobretudo para permitir que a riqueza infinita do Evangelho encontre formas de expressão que sejam capazes de alcançar a mente e o coração de todos. No ambiente digital, a palavra escrita aparece muitas vezes acompanhada por imagens e sons. Uma comunicação eficaz, como as parábolas de Jesus, necessita do envolvimento da imaginação e da sensibilidade afetiva daqueles que queremos convidar para um encontro com o mistério do amor de Deus. Aliás sabemos que a tradição cristã sempre foi rica de sinais e símbolos: penso, por exemplo, na cruz, nos ícones, nas imagens da Virgem Maria, no presépio, nos vitrais e nos quadros das igrejas. Uma parte consistente do património artístico da humanidade foi realizado por artistas e músicos que procuraram exprimir as verdades da fé.

A autenticidade dos fiéis, nas redes sociais, é posta em evidência pela partilha da fonte profunda da sua esperança e da sua alegria: a fé em Deus, rico de misericórdia e amor, revelado em Jesus Cristo. Tal partilha consiste não apenas na expressão de fé explícita, mas também no testemunho, isto é, no modo como se comunicam «escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele» (Mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2011). Um modo particularmente significativo de dar testemunho é a vontade de se doar a si mesmo aos outros através da disponibilidade para se deixar envolver, pacientemente e com respeito, nas suas questões e nas suas dúvidas, no caminho de busca da verdade e do sentido da existência humana. A aparição nas redes sociais do diálogo acerca da fé e do acreditar confirma a importância e a relevância da religião no debate público e social.

Para aqueles que acolheram de coração aberto o dom da fé, a resposta mais radical às questões do homem sobre o amor, a verdade e o sentido da vida – questões estas que não estão de modo algum ausentes das redes sociais – encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. É natural que a pessoa que possui a fé deseje, com respeito e tacto, partilhá-la com aqueles que encontra no ambiente digital. Entretanto, se a nossa partilha do Evangelho é capaz de dar bons frutos, fá-lo em última análise pela força que a própria Palavra de Deus tem de tocar os corações, e não tanto por qualquer esforço nosso. A confiança no poder da ação de Deus deve ser sempre superior a toda e qualquer segurança que possamos colocar na utilização dos recursos humanos. Mesmo no ambiente digital, onde é fácil que se ergam vozes de tons demasiado acesos e conflituosos e onde, por vezes, há o risco de que o sensacionalismo prevaleça, somos chamados a um cuidadoso discernimento. A propósito, recordemo-nos de que Elias reconheceu a voz de Deus não no vento impetuoso e forte, nem no tremor de terra ou no fogo, mas no «murmúrio de uma brisa suave» (1 Rs 19, 11-12). Devemos confiar no facto de que os anseios fundamentais que a pessoa humana tem de amar e ser amada, de encontrar um significado e verdade que o próprio Deus colocou no coração do ser humano, permanecem também nos homens e mulheres do nosso tempo abertos, sempre e em todo o caso, para aquilo que o Beato Cardeal Newman chamava a «luz gentil» da fé.

As redes sociais, para além de instrumento de evangelização, podem ser um fator de desenvolvimento humano. Por exemplo, em alguns contextos geográficos e culturais onde os cristãos se sentem isolados, as redes sociais podem reforçar o sentido da sua unidade efetiva com a comunidade universal dos fiéis. As redes facilitam a partilha dos recursos espirituais e litúrgicos, tornando as pessoas capazes de rezar com um revigorado sentido de proximidade àqueles que professam a sua fé. O envolvimento autêntico e interativo com as questões e as dúvidas daqueles que estão longe da fé, deve-nos fazer sentir a necessidade de alimentar, através da oração e da reflexão, a nossa fé na presença de Deus e também a nossa caridade operante: «Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine» (1 Cor 13, 1).

No ambiente digital, existem redes sociais que oferecem ao homem atual oportunidades de oração, meditação ou partilha da Palavra de Deus. Mas estas redes podem também abrir as portas a outras dimensões da fé. Na realidade, muitas pessoas estão a descobrir – graças precisamente a um contato inicial feito on line – a importância do encontro direto, de experiências de comunidade ou mesmo de peregrinação, que são elementos sempre importantes no caminho da fé. Procurando tornar o Evangelho presente no ambiente digital, podemos convidar as pessoas a viverem encontros de oração ou celebrações litúrgicas em lugares concretos como igrejas ou capelas. Não deveria haver falta de coerência ou unidade entre a expressão da nossa fé e o nosso testemunho do Evangelho na realidade onde somos chamados a viver, seja ela física ou digital. Sempre e de qualquer modo que nos encontremos com os outros, somos chamados a dar a conhecer o amor de Deus até aos confins da terra.

Enquanto de coração vos abençoo a todos, peço ao Espírito de Deus que sempre vos acompanhe e ilumine para poderdes ser verdadeiramente arautos e testemunhas do Evangelho. «Ide pelo mundo inteiro, proclamai o Evangelho a toda a criatura» (Mc 16, 15).

Vaticano, 24 de Janeiro – Festa de São Francisco de Sales – do ano 2013.

CNBB prepara o lançamento nacional da Campanha Fraternidade 2013


Cartaz_CF_2013_1A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil realizará o lançamento nacional da Campanha da Fraternidade (CF) em sua sede, em Brasília. A programação da cerimônia de abertura da CF 2013 cuja temática será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me Senhor”, acontecerá no dia 13 de fevereiro – Quarta-feira de cinzas –, a partir das 15h, no Auditório Dom Hélder Câmara.
O evento contará com as presenças do secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner e do ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho. De acordo com o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, também haverá grupos de jovens presentes na ocasião: “Nós teremos a presença dos jovens expondo a realidade que eles vivenciam”, revela.
“Aqui na sede da CNBB, teremos o lançamento oficial e nacional da Campanha da Fraternidade 2013, mas outros eventos de lançamento da CF ocorrem em várias arquidioceses e dioceses da Igreja no Brasil”, explica o padre. “Inclusive, na arquidiocese de Natal (RN), será celebrado os cinquenta anos da CF”, completa.
Após o lançamento, haverá um momento reservado para entrevistas com dom Leonardo Ulrich Steiner, com o ministro Gilberto Carvalho e demais participantes.

CNBB

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Discurso proferido por Vinícius na sua Missa de Envio

Veja o pronunciamento completo de Vinícius Caíque na sua Missa de Envio 19.01.13
 “Jesus chamou os discípulos e a multidão e disse: Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”  (Mt 8, 34) 

Caríssimos irmãos em Cristo e Francisco, Paz e Bem!          


Toda e qualquer missão supõe um envio. Somos chamados a realizar algo. Acreditamos que Deus em sua bondade, ao nos criar, destinou-nos a uma missão específica. Nascemos e vivemos porque fomos chamados, saímos do coração do Altíssimo, passamos pelo mundo, até o dia em que habitaremos na pátria trinitária.          E com olhos fixos em Jesus, missionário do Pai, autor e consumidor da fé (Hb 3, 1; 12,2), que aprendemos o sentido e o estilo da missão. A Conferencia de Aparecida nos deixou claro que para sermos autênticos missionários é preciso antes ser discípulos. A atitude missionaria começa sempre com um sentimento de profunda estima pelo que há no homem, por aquilo mesmo, no seu íntimo do seu espírito, elaborou em relação dos problemas mais profundos e importantes; trata-se de respeitar tudo o que atuou o Espírito, que sopra onde quer.          Senhor, que queres que eu faça? Esta era o grande questionamento na vida de Francisco. Uma vez o Papa João Paulo II se referindo ao Santo de Assis disse que o seu maior milagre depois de 800 anos, era a continuar chamar jovens a deixarem tudo e viver o Evangelho de Jesus Cristo em suas pegadas. Muitos perguntam como viver o exemplo de Francisco de Assis? Eu simplesmente lhes afirmo que quando se ama e busca, se é encontrado! E assim vamos dando continuidade a nossa vida.          Toda e qualquer missão supõe um envio... Mais o momento do envio não é um momento de despedida, é a certeza do céu sobre aqueles que não têm mérito algum sobre a vida que passam a ter. O passado fica aqui, morre como um grão de trigo neste altar, e daqui em diante os meus olhos só avistarão o céu, a eternidade, a qual deverei anunciar sem medo algum. Que a Virgem Maria me acompanhe hoje e sempre.          Enfim, quero agradecer a todos pelo apoio... Altinho, obrigado pelo acolhimento fraternal. A Paróquia N. Sr. Do Ó, por ter me ensinado e proporcionado a conhecer pessoas maravilhosas, que nunca saíram do meu coração e amor fraternal. Aos familiares, por ter me apoiado mesmo na dor. As Irmãs Sacramentinas, na pessoa de Ir.Vera Lúcia, por ter me acompanhado, acreditado e ter feiro parte da minha história, a minha gratidão. Ao Setor Diocesano da Juventude, no qual durante três anos, vivenciei experiências, partilhas de fé e grandes amizades na qual sempre vou leva-las comigo. Ao Frei Tiago Santos, meu animador vocacional, que durante dois anos de acompanhamento acreditou no Dom da minha vocação. A todos os frades da PRONEB, pelo apoio e pelas partilhas, levando assim para um crescimento intelectual e social. Ao meu Ministro Provincial – Frei Francisco de Assis Barreto, junto com o Frei Jociel Gomes – Definidor da formação inicial, que com alegria e entusiasmo me acolheram para ser admitido a Fraternidade do Sagrado Coração de Jesus em Maceió, a eles meus sinceros agradecimentos pelo voto de confiança.          Por fim, meus sinceros agradecimentos pela disponibilidade do Pe.Heleno e aos demais membros do Povo de Deus, o meu cordial abraço fraterno. fantasy perfume

Fonte: PasCom da Paróquia de Nossa Senhora do Ó



Os animais vão para o Céu?



Então Deus disse: "Façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra." (Gen. 1,26)
Os animais foram feitos para nos dar alegria e companheirismo, eles fazem parte de nossas vidas e no geral amamos muito os animais. Outros nos servem para transporte e ajudam no trabalho, como o cavalo, outros ainda servem para nosso alimento, porém, devo dizer que eles não vão para o Céu.

O Céu foi criado para o ser humano, criado a imagem e semelhança de Deus, possuidor de uma alma espiritual, racional e indestrutível, logo, superior aos animais, São Francisco os chamava irmãos inferiores. Os animais não possuem alma imortal, nem entendimento como o Ser Humano, portanto sua existência é apenas temporal, ao contrário, a existência humana é eterna, o ser humano foi criado para o reencontro com o seu Criador, no Céu.

O Céu é a felicidade completa e eterna, essa felicidade consistirá em possuir a visão de Deus. É uma visão intelectual que só o anjo e o homem podem ter. Os animais não possuem possibilidade de conhecimento intelectual. Portanto, eles não podem ir ao Céu.

Os animais são capazes de se relacionar, de se organizar em sociedades (como as abelhas), de proteger suas crias (como os macacos), mas não são capazes de amar verdadeiramente. Os animais amam quando recebem algo, quando se habituam e todas suas acções são baseadas puramente no instinto animal. Portanto não poderiam estabelecer uma relação de amor com Deus, neste sentido, não há porque pensarmos que possam ir para o Céu.

Mas, se é assim, porque Deus os criou? Ele criou todas as coisas, todo planeta Terra está repleto de coisas belas e maravilhosas, na verdade o Planeta Terra é um paraíso, porém sua meta era o homem. Ele criou todas as coisas para o homem, para manifestar sua bondade infinita e o seu amor para connosco.

Há pessoas que tem um apego exagerado aos seus animais, personificam os animais, os tratam como filhos, neste sentido afirmam que se seus animais não vão para o Céu, elas também não querem ir. Isso é um absurdo tremendo, é idolatria! Quer dizer que os animais são mais importantes para essas pessoas do que o próprio Deus?

A mentalidade moderna é muito materialista, considerar que o homem também é um animal e compará-lo com os demais animais de maneira que o valor da vida de um homem seja igual a vida do animal é muito perigoso. É perigoso porque despe o homem de toda a sua natureza transcendente e o transforma apenas em mais um animal. É por essa razão que vemos em todo mundo uma ecologia exagerada onde visam, por exemplo, proteger os ovos de tartaruga, mas são à favor do aborto. A vida humana perdeu o seu valor e a vida dos animais tem agora mais valor que a vida humana? Há aqui uma inversão de valores tremenda! E há ainda quem diga que os animais são melhores que os Seres Humanos, porque não cometem as maldades e atrocidades que o ser humano comete.

A verdade é que o ser humano é o único “animal” inteligente, racional, que tem possibilidade de raciocínio, de linguagem e de vontade. Os animais não tem vontade, eles tem instinto. E além disso, um animal por mais “inteligente” que seja nunca poderia ler, não é mesmo?

"A certa altura a Igreja Católica debateu muito seriamente a questão sobre se os animais têm ou não uma alma: iriam os bons cães para o paraíso e os maus, que roubaram umas fatias de fiambre, arderiam no inferno para toda a eternidade. A negação da alma foi votada: mas é suficiente para honrar a espécie em causa que a questão tenha sido colocada". Alfred Barbou


Fonte:  http://temaspolemicosigreja.blogspot.com.br/search/label/Para%20reflex%C3%A3o

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dom Joaquim Carreira, bispo de Guarulhos, precisa de doação de sangue


Bispo_de_GuarulhosA diocese de Guarulhos (SP), através de nota divulgada à imprensa informa que o bispo diocesano, dom Joaquim Justino Carreira, tem se recuperado bem da cirurgia para retirada de tumor no intestino que realizou no último dia 5 de janeiro. A nota ainda diz que seu "quadro clínico é muito satisfatório e seu organismo tem reagido bem ao tratamento pós-cirúrgico".
Conforme informou o vigário geral da diocese, padre Antonio Bosco da Silva, "as visitas continuam suspensas, por determinação médica, para o bem do paciente e com sua ciência, pois que o mesmo está plenamente lúcido, sereno e cooperando com o tratamento, permitindo que o Senhor faça de sua enfermidade uma bem-aventurança, fonte de bênçãos e conversão, para si mesmo - como ele próprio o afirma - e para a Igreja".
Aos fiéis que tem tido a vontade de visitar o bispo, a diocese pede que se realize uma visita espiritual, através da oração pessoal e em comunidade.
O bispo de Guarulhos está internado no Hospital Santa Catarina em São Paulo. A diocese tem pedido insistentemente a doação de sangue o tipo O negativo (O-) em favor do bispo. Informações para a doação podem ser obtidas através da irmã Sebastiana pelo e-mail: ribeirosm@yahoo.com.br .
Dom Joaquim completa 63 anos na próxima quinta-feira, 24 de janeiro. Pela ocasião será celebrada uma missa em ação de graças pelo aniversário natalício do bispo às 12h na catedral de Guarulhos. Entretanto o bispo, ainda em tratamento hospitalar, não estará presente, mas enviará uma mensagem.
 CNBB

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