Sejam Bem-Vindos!

"É uma grandiosíssima calúnia dizer que tenho revoltas contra a Igreja. Eu nunca tive dúvidas sobre a Fé Católica, nunca disse nem escrevi, nem em cartas particulares, nem em jornais, nem em quaisquer outros escritos nenhuma proposição falsa, nem herética, nem duvidosa, nem coisa alguma contra o ensino da Igreja. Eu condeno tudo o que a Santa Igreja condena. Sigo tudo o que ela manda como Deus mesmo. Quem não ouvir e obedecer a Igreja deve ser tido como pagão e publicano. Fora da Igreja não há salvação."
Padre Cícero Romão Batista

sábado, 30 de abril de 2011

MISSÃO NA SEMANA SANTA

Pois é pessoal mais uma vez aqui para mostrar nossos trabalhos pastorais. Pois bem na Semana Santa deste ano de 2011 alguns vocacionados capuchinhos foram ao encontro do povo de Deus que tato necessita.


                                       Estávamos presente no meio do povo levando a Boa Nova de Jesus Cristo Ressuscitado no meio de nós, sendo humilde para com o próximo de um jeito bem Franciscano!


Veja alguns momentos:









ESPECIAL DE BEATIFICAÇÃO: Vaticano prepara página na internet em homenagem a João Paulo II


VATICANO – A dois dias da cerimônia de beatificação do papa João Paulo II, o Vaticano fez uma homenagem ao pontífice colocando no ar hoje uma página na internet (www.joaopauloii.va) sobre sua vida, trajetória religiosa e pontificado. A ideia é que os fiéis possam acompanhar o calendário de eventos até domingo (1º) quando ocorrerá a cerimônia, segundo informações da Rádio Vaticano.
No site há cerca de 500 fotos, 30 vídeos e 400 frases em seis idiomas – totalizando 2,4 mil mensagens. Cada imagem, exposta no site, está acompanhada de uma frase de João Paulo II.
De acordo com o Vaticano, a cerimônia de beatificação poderá ser acompanhado pelo site da Igreja Católica. Há informações também nas redes sociais, como o Facebook e o Twitter. Amanhã (30), a partir das 20h, está marcada uma missa vigília, com a presença do papa Bento XVI, em preparação para a cerimônia de beatificação.
No domingo, a cerimônia começa às 10h com uma missa celebrada por Bento XVI, na Praça São Pedro, no Vaticano. Na segunda-feira (2) ocorrerá uma solenidade conduzida pelo cardeal Tarcisio Bertone.
O polonês Karol Wojtyla foi escolhido papa em 1978 quando adotou o nome de João Paulo II. Ele comandou a Igreja Católica por 27 anos até 2005 – quando morreu aos 85 anos. Foi o terceiro papa com o pontificado mais longo da história do Vaticano atrás apenas de São Pedro e Pio IX.
Poliglota e versátil, João Paulo II foi considerado um dos líderes políticos mais influentes do mundo. No período que comandou a Igreja Católica, visitou mais de 120 países e se reuniu com líderes religiosos dos mais distintos credos. 

ESPECIAL DE BEATIFICAÇÃO: Dom Saburido celebra missa em homenagem à beatificação de João Paulo II

A Arquidiocese de Olinda e Recife celebrará uma missa em homenagem à beatificação do papa João Paulo II, no próximo dia 1º de maio, às 9h, na Catedral da Sé, em Olinda. A Missa em Ação de Graças pela beatificação do sumo pontífice será celebrada pelo arcebispo metropolitano, dom Fernando Saburido. Já o rito de beatificação será presidido pelo papa Bento XVI, na Basílica São Pedro, no Vaticano, às 5h30, horário do Recife.

Na celebração, o João Paulo II será homenageado com um quadro com a foto do beato e uma bandeira do Vaticano ornamentará a igreja. Dom Fernando Saburido deverá ressaltar o trabalho missionário e a importância do pontificado de João Paulo II para a Igreja Católica.

ESPECIAL DE BEATIFICAÇÃO: Porta-voz recorda João Paulo II




Karol Wojtyla vai ser beatificado Amanhã dia 1 de Maio. Por isso vamos conhecer testemunhos sobre João Paulo II.  

Joaquín Navarro Valls foi, durante mais de duas décadas, porta-voz do Vaticano, tendo trabalhado muito de perto com João Paulo II.

Navarro Valls recorda-se de um homem que exercia uma grande atracção sobre as multidões, pela coerência que manifestava na sua vida: “Penso que a atractividade humana de João Paulo II era constituída por vários factores, mas havia um que se evidenciava, a certeza da unidade entre aquilo que fazia, que expressava com os seus gestos, e o que fazia. Havia uma coerência enorme, e ao mesmo tempo uma ternura humana que chegava directamente ao coração das pessoas, mas passando primeiro pela razão.”

Durante todo o seu pontificado, João Paulo II esteve sempre muito à vontade com grandes multidões. Mas um dos segredos da sua relação com as pessoas era a forma como conseguia ver sempre o indivíduo.

“Para ele essas grandes assembleias não eram uma coisa abstracta, era um conjunto de pessoas individuais, e tínhamos a sensação de que quando ele falava com uma pessoa desaparecia a multidão, e ficava apenas aquela pessoa em frente ao Santo Padre. O mundo inteiro era apenas o Papa e aquela pessoa, era um encontro do Vigário de Cristo, com uma pessoa, como se daquele encontro dependesse toda a história da humanidade”, explica Navarro Valls.

A partir do dia da sua eleição, João Paulo II não mais descansou da missão que Deus lhe tinha confiado, mesmo nos raros momentos em que estava de férias, recorda o seu porta-voz: “Para ele a missão que tinha era uma coisa muito clara que Deus lhe tinha confiado no momento da sua eleição. Para ele não havia momentos de repouso, apesar de ter tido a sorte de o acompanhar nalgumas curtas férias na montanha, sempre muito breves. Nessas alturas percebia-se como lhe era impossível dissociar a sua missão no Vaticano dos momentos de repouso. Levava com ele toda a humanidade, todo o destino da humanidade, naquilo que dependia dele. Era uma coisa tão forte que naturalmente a doença nunca foi um obstáculo ao cumprimento dos seus deveres pastorais.”

Lições de vida, mesmo na morte
As lições de João Paulo II para a Igreja e para a humanidade surgiam de várias formas, mas uma das mais tocantes, como recorda o seu colaborador, foi a maneira como viveu as doenças que lhe afligiram.

“Ele sofreu muito com várias doenças, mas quando a doença surge na vida de uma pessoa, muitas vezes afecta a sua missão, a pessoa retrai-se. O Papa, pelo contrário, soube incorporar a sua doença na sua missão pastoral. Mais do que um limite, era uma nova possibilidade. Ele que era discreto nunca exibiu a sua doença, mas também nunca a escondeu. Para nós, pelo trabalho que fazíamos, era um indício para não tentarmos esconder a doença, que ele considerava ser uma nova carícia de Deus para com ele, e integrou-a perfeitamente no seu pontificado, era mais uma possibilidade para poder cumprir a sua missão. Muitas vezes pensei que este Papa, que tanto nos ensinou a viver, nos deu também uma grande lição sobre como se morre. Todos o perceberam, e talvez isso explique aquele fenómeno incrível que aconteceu em Roma na Praça de São Pedro, nas últimas horas da sua vida”, diz Joaquín Navarro Valls.

Dos momentos mais marcantes que lhe ficaram na retina foi a forma como a multidão reagiu à morte do seu Papa, e a forma como tanta gente fez questão de passar junto ao seu caixão, nem que fosse por poucos segundos.

“Foi algo de muito belo, difícil de perceber pela sua dimensão. O que procuravam aquelas pessoas? Eram todas católicas devotas? Havia de tudo. O que procuravam? Era apenas o fascínio de estarem ali? Era o fascínio da religiosidade, e as pessoas chegavam em massa, e estavam ali, uma média de nove horas numa fila, idosos, jovens, sãos e doentes, e para quê? Para estarem quinze segundos em frente ao corpo de João Paulo II. A nossa época parte do pressuposto que a religião é um facto subjectivo irrelevante do ponto de vista social, mas as próprias pessoas negaram, com o seu comportamento, este pressuposto da modernidade.
A religião, a fé, a nostalgia de Deus, vivida também através da morte de um Papa, assume uma enorme relevância porque tem uma grande importância na vida individual, esta foi talvez a última lição de João Paulo II nesta vida”, considera Joaquín Navarro Valls.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cobertura da Beatificação do Papa João Paulo II


A beatificação do papa João Paulo II, que acontece neste domingo, 1º de maio – Dia do Trabalhador - tem cobertura total do Sistema Canção Nova de Comunicação (TV, Rádio FM e AM, Portal e WebTv), diretamente de Roma. A data escolhida pela Santa Sé faz referência à Festa da Misericórdia, instituída pelo pontífice em abril de 2000.
Em Curitiba, a TV Canção Nova pode ser assistida pelo canal 51 UHF e ouvida pela Rádio AM 1370.
A equipe de jornalismo da comunidade inicia a cobertura que tem início neste sábado, 30, em Roma, com uma vigília em preparação, no Circo Máximo.
Além das transmissões ao vivo da missa de beatificação e da missa em Ação de Graças, haverá flashes durante todo o dia com novas informações do evento que espera reunir mais de um milhão de pessoas em Roma.
Ainda dentro da programação, o telespectador poderá assistir aos diversos documentários sobre a vida e o pontificado de João Paulo II.
Cronograma da cobertura
Sexta-feira, 29/04- 10h15 (15h15 em Roma) - Flash
- 13h00 (18h em Roma) - Flash
- 13h53 (18h53 em Roma) - Flash
- 18h30 (23h30 em Roma) - Flash
- 19h30 (24h30 em Roma) - Telejornal com as informações sobre o dia
Sábado, 30/04- 07h00 - Especial João Paulo II
- 10h30 (15h30 em Roma) - Flash
- 13h00 - Documentário "Um santo entre nós"
- 13h55 (18h55 em Roma) - Flash
- 18h00 (23h00 em Roma) - Vigilia
- 19h53 (24h53 em Roma) - flash
- 20h00 - Programa especial João Paulo II
Domingo, 01/05- 05h00 (10h00 em Roma) - Missa beatificação *transmissão ao vivo
- 10h30 (14h30 em Roma) - flash
- 13h00 (18h00 em Roma) - flash
- 14h55 (19h55 em Roma) - flash
- 17h30 - Programa ao vivo - Melhores momentos e testemunhos
Segunda, 02/05- 05h30 (10h30 em Roma) - Missa em ação de gracas *transmissão ao vivo
- 08h30 (13h30 em Roma) - flash
- 10h15 (15h15 em Roma) - flash
- 13h53 (18h53 em Roma) - flash
- 19h30 - Telejornal com as informações sobre a beatificação
Fonte - cancaonova.com.

A VOCAÇÃO DE JESUS



01. Jesus é o modelo do homem realizado, do homem novo, segundo São Paulo (cf. Ef 1,1-14; Cl 1,15-23). Como teria sido a caminhada vocacional de Jesus? Jesus é mais do que um simples mestre de moral e de religião; mais do que uma figura romântica ou abstrata. Veja-se o realismo da Encarnação, seguido da concretização de um projeto, conforme acontece em toda experiência humana. O batismo de Jesus, do qual falam todos os evangelistas, é como que a arrancada inicial de sua chamada vocacional. Caminhada pontilhada de fatos adversos, surgidos da parte dos parentes (cf. Mc 3,21), dos discípulos (cf. Mc 6,51-52), das autoridades judaicas (cf. Mc 3,22) e do próprio demônio (cf. Mt 4,1-11).
02. Dificuldades à parte, encontramos, sobretudo nos três primeiros evangelistas (cf. Mt 4,12-22; Mc 1,14-15; Lc 4,1-13), uma programação missionária de Jesus, inspirada em Isaías (cf. Is 61,1-2): O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos e para proclamar um ano de graça do Senhor (Lc 4,18-19). Esse é um programa que reflete a caminhada vocacional de Jesus, Filho e Servo, que torna presente o Reino de Deus com a sua pessoa e a sua atuação, visando, sobretudo, os desfavorecidos: Ide anunciara João o que tendes visto e ouvido: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos ficam limpos, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, aos pobres é anunciado o Evangelho (Lc 7,22).
Tudo isso, reflexo do amor gratuito de Deus, de modo especial simbolizado no pastor e na mulher que fazem festa ao encontrarem o que haviam perdido; e no pai que festeja o retorno do filho sonhador (cf. Lc 15).
03. Conforme recordamos de início, “o projeto de Jesus, e a sua fidelidade, aquela que poderia se chamar a vocação de Jesus, não foi algo de pacífico e de pouca importância, mas foi realizado em uma situação de incompreensões e contradições, até a forma extrema de condenação pública: a morte de cruz”. Na Quinta-feira Santa, ao celebrar a Ceia pascal, deu Jesus a interpretação de sua morte como morte do mártir, do servo, do profeta: o pão, partido e repartido, era seu corpo, era sua existência doada; o cálice, dom da sua vida de mártir: Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo ao Pai, como amasse os seus que estavam no mundo, até o extremo os amou (Jo 13,1; cf. Fl 2,6.8; Hb 5,8).
O exercício da liberdade de Jesus se torna amor desinteressado, doação total, refletindo “o amor fiel e salvador do Pai”. Eis um reflexo de sua ternura: Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, porque estava enfraquecida e abatida como ovelhas sem pastor. Disse, então, aos seus discípulos: ‘A messe é grande, mas os operários são poucos. Pedi, pois, ao Senhor da messe, que envie operários para a sua messe’ (Mt 9, 36-38; cf. Mc 6,34; Lc 13,9-17; Jo 6,5.11).
4. Do nosso papa João Paulo II: “E aos jovens de hoje digo: sede mais dóceis à voz do Espírito, deixai ressoar, no profundo do coração, as grandes esperanças da Igreja e da humanidade; não tenhais medo de abrir o vosso espírito ao chamado de Cristo, senti sobre vós o olhar amoroso de Jesus e respondei com entusiasmo à proposta de um seguimento radical” (PDV 82).

05. Jesus, o grande vocacionado do Pai, exercia uma atração irresistível na alma, no coração, em toda a vida do nosso pia espiritual São Francisco de Assis. Fala-nos o seu principal biógrafo: Realmente, ele tinha muitas coisas com Jesus: sempre trazia Jesus no coração, Jesus na boca, Jesus nos ouvidos, Jesus nos olhos, Jesus nas mãos, Jesus nos demais membros. Quantas vezes, quando se sentava para o almoço, ao ouvir ou nomear ou pensar em Jesus, se esqueceu do alimento corporal... Muitas vezes também, quando ia pelo caminho, meditando e exaltando Jesus, se esquecia do caminho e convidava todas as criaturas ao louvor de Jesus (1Cel 115,5-7).

Frei José Soares da Silva, Ofmcap. (Org.)

Diocese de Guanhães celebra Jubileu de Prata


CatedralNo próximo dia 1º de maio, a diocese de Guanhães (MG) celebra seu Jubileu de Prata. A programação vai ocupar todo o dia. A missa acontece na catedral São Miguel, em Guanhães. Em seguida haverá apresentação de grupos folclóricos regionais e ainda o rito de envio de dom Emanuel Messias de Oliveira, administrador diocesano de Guanhães, para sua nova missão como bispo da diocese de Caratinga (MG). Dom Emanuel esteve à frente da diocese por 13 anos.
A festividade jubilar se encerra com o show do cantor Bruno Caipira, de Ipatinga (MG).
Dom_Emanuel_8No dia 1° de maio de 2010, numa celebração eucarística de Dedicação da Catedral, abriu-se oficialmente o Ano Jubilar da diocese de Guanhães. Desde então, foi organizada uma peregrinação com a imagem de São Miguel, padroeiro diocesano, por todas as paróquias da diocese; na mesma oportunidade, cada paróquia ficou responsável por confeccionar uma parte de uma colcha de retalhos, formando o rosto religioso e cultural do povo da região.
A diocese
Criada em 24 de maio de 1985 pela Bula Pontifícia "RECTE QUIDEM", do papa João Paulo II, tendo seu território desmembrado da arquidiocese de Diamantina e das dioceses de Governador Valadares e Itabira-Fabriciano; a diocese de Guanhães foi instalada solenemente a 1º de maio de 1986, pelo então núncio apostólico no Brasil, dom Carlo Furno, que no mesmo dia, deu posse ao primeiro bispo de Guanhães, dom Antônio Felippe da Cunha.
A diocese de Guanhães localiza-se na região leste de Minas Gerais, pertence à Província Eclesiástica de Diamantina e ao Regional Leste 2 da CNBB (Espírito Santo e Minas Gerais). Geograficamente, limita-se com as dioceses de Governador Valadares, Itabira Coronel Fabriciano e Sete Lagoas, todas em Minas Gerais. Sua superfície é de 15.542,3 km² e tem uma população de aproximadamente 263.472 habitantes, distribuídos em 30 municípios, dos quais 27 são paróquias.

Pastorais da Juventude discutem políticas públicas de juventude no Brasil com Secretaria Nacional de Juventude


pj_secretariajuventudeRepresentantes das Pastorais da Juventude (PJ) se reuniram no dia 15, em Brasília, com a nova secretária nacional de Juventude do Governo Federal, Severine Macedo. No encontro foram discutidas as perspectivas das políticas públicas de juventude no Brasil.
Participaram militantes da Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Pastoral da Juventude Estudantil e Pastoral da Juventude Rural discutindo os temas centrais da política pública de juventude e apresentando uma plataforma para o trabalho da Secretaria e do Conselho Nacional de Juventude.
Segundo os participantes a reunião foi um primeiro contato com a Secretaria e representa mais um esforço de acompanhar o debate sobre políticas públicas de juventude no Brasil. “Ficamos felizes pela posse da companheira Severine, ex-militante da Pastoral da Juventude, como secretária nacional. Sem dúvida, esta reunião inaugura um novo período no debate das PJs com o governo federal”, afirmou Eric Moura, membro da coordenação nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular.
jovens_secretariajuventudeAlém da apresentação, da estrutura e dos objetivos da Secretaria Nacional de Juventude, nesta nova gestão, Severine ressaltou a importância das Pastorais da Juventude como espaço de formação, de tomada de consciência política, destacando a participação da PJ no Conselho Nacional de Juventude e a Campanha Nacional contra a Violência o Extermínio de Jovens, desenvolvida pelas PJs desde 2009. “As Pastorais da Juventude têm muito a colaborar neste campo das políticas públicas de juventude, por isso, estamos convidando-as para dialogar e trocar experiências”, afirmou a secretária.
Na reunião, as Pastorais da Juventude entregaram um Manifesto referente à violência e ao extermínio de jovens no estado de Goiás pedindo que a SNJ colabore nas investigações e acione a Secretaria Especial de Direitos Humanos e o Ministério da Justiça na perspectiva de resolução para o caso e punição para os responsáveis.
O Manifesto, composto por mais de 360 assinaturas de lideranças dos mais variados campos da sociedade civil e do poder legislativo, defende a vida e os direitos da juventude e exige uma rápida ação para o caso com “medidas rápidas na perspectiva de proteger os que estão ameaçados, e, o mais importante, a adoção de políticas sérias que coíbam a violência e promovam a formação, a fiscalização e a valorização das carreiras da polícia civil e militar.” afirma o manifesto.

Fundador das Congregações Vocacionistas será beatificado na Itália


JustinoNo próximo dia 7 de maio, na Itália, será beatificado o fundador da Sociedade das Divinas Vocações (Vocacionistas), o padre .
Padre Justino Russolillo, foi o fundador da Sociedade das Divinas Vocações. Nasceu em Pianura, Nápoles, Itália no dia 18 de janeiro de 1891 e foi ordenado sacerdote em 20 de setembro de 1913. Assim que foi nomeado pároco de Pianura, em 1920, ele começou a trabalhar para a realização do seu sonho. Naquele mesmo ano, foi formada a primeira comunidade da Sociedade das Divinas Vocações, que depois se tornou conhecida como "Padres Vocacionistas".
O então papa João Paulo II nomeou o padre Justino como Venerável em 18 de dezembro de 1997.
Outras informações acesse o site www.vocacionista.org.br. No endereço eletrônico oficial da beatificação www.beatificazionedongiustino.it, o internauta poderá acompanhar toda a celebração de Beatificação. A sua Festa litúrgica será dia 02 de agosto, e poderá ser invocado pelo nome de Beato Justino da Santíssima Trindade.
A Sociedade das Divinas Vocações recebeu a primeira aprovação diocesana em 26 de maio de 1927. Em 24 de maio de 1947 tornou-se uma congregação de direito pontifício. Em 1950 atendendo o convite do bispo de Salvador, Bahia, os vocacionistas abraçaram a primeira missão em terras estrangeiras. As missões vocacionistas continuaram crescendo e atualmente eles marcam a sua presença também nos Estados Unidos, Argentina, Nigéria, nas Filipinas e na Índia.
O vocacionário foi criado especialmente para atender às necessidades daqueles que não possuem condições financeiras de custear a sua própria formação religiosa como também para aqueles que estão em busca de uma descoberta vocacional.

Três dias de oração pelo papa João Paulo II


joao_pauloIIO Centro São Lourenço, em Roma, convida os jovens a participarem de três dias de oração pelo papa João Paulo II, que será beatificado no próximo dia 1º de maio. Fundado por João Paulo II, o centro hospeda a cruz original das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), além de ser um lugar de interesse para os cidadãos da capital italiana e peregrinos.
Os três dias de oração têm início nesta quinta-feira, 28, e se concluirão no sábado, 30. Nesses dias será possível se confessar e adorar o santíssimo. O centro fará a projeção, em seis línguas, do documentário intitulado "A força da Cruz", proposto nos três dias de oração.
Além disso, serão celebradas três missas, na quinta, sexta e sábado pela manhã. Está prevista a participação de peregrinos provenientes de várias partes do mundo, com uma forte presença de jovens da Polônia.
Cerca de trinta jovens voluntários de vários países acolherão os peregrinos e vários sacerdotes estarão disponíveis para confissões.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Tau Franciscano

Há certos sinais que revelam uma escolha de vida. O TAU, um dos mais famosos símbolos franciscanos, hoje está presente no peito das pessoas num cordão, num broche, enfeitando paredes numa escultura expressiva de madeira, num pôster ou pintura. Que escolha de vida revela o TAU? Ele é um símbolo antigo, misterioso e vital que recorda tempo e eternidade. A grande busca do humano querendo tocar sempre o divino e este vindo expressar-se na condição humana. Horizontalidade e verticalidade. As duas linhas: Céu e Terra! Temos o símbolo do TAU riscado nas cavernas do humano primitivo. Nos objetos do Faraó Achenaton no antigo Egito e na arte da civilização Maia. Francisco de Assis o atualizou e imortalizou. Não criou o TAU, mas o herdou como um símbolo seu de busca do Divino e Salvação Universal.

TAU, SINAL BÍBLICO 
Existe somente um texto bíblico que menciona explicitamente o TAU, última letra do alfabeto hebraico, Ezequiel 9, 1-7: "Passa pela cidade, por Jerusalém, e marca com um TAU a fronte dos homens que gemem e choram por todas as práticas abomináveis que se cometem". O TAU é a mais antiga grafia em forma de cruz. Na Bíblia é usado como ato de assinalar. Marcar com um sinal é muito familiar na Bíblia. Assinalar significa lacrar, fechar dentro de um segredo, uma ação. É confirmar um testemunho e comprometer aquele que possui o segredo. O TAU é selo de Deus; significa estar sob o domínio do Senhor, é a garantia de ser reconhecido por Ele e ter a sua proteção. É segurança e redenção, voltar-se para o Divino, sopro criador animando nossa vida como aspiração e inspiração.

O TAU NA IDADE MÉDIA
Vimos o significado salvífico que a letra hebraica do TAU recebe na Bíblia. Mas o TAU tem também um significado extrabíblico, bastante divulgado na Idade Média: perfeição, meta, finalidade última, santo propósito, vitória, ponto de equilíbrio entre forças contrárias. A sua linha vertical significa o superior, o espiritual, o absoluto, o celeste. A sua linha horizontal lembra a expansão da terra, o material, a carne. O TAU lembra a imagem do sustentáculo da serpente bíblica: clavada numa estaca como sinal da vitória sobre a morte. Uma vitória mística, isto é, nascer para uma vida superior perfeita e acabada. É cruz vitoriosa, perfeição, salvação, exorcismo. Um poder sobre as forças hostis, um talismã de fé, um amuleto de esperança usado por gente devota sensível.

O TAU DO PENITENTE
Francisco de Assis viveu em um ambiente no qual o TAU estava carregado de uma grande riqueza simbólica e tradicional. Assumiu para si a marca do TAU como sinal de sua conversão e da dura batalha que travou para vencer-se. Não era tão fácil para o jovem renunciar seus sonhos de cavalaria para chegar ao despojamento do Crucificado que o fascinou. Escolhe ser um cavaleiro penitente: eliminar os excessos, os vícios e viver a transparência simples das virtudes. Na sua luta interior chegou a uma vitória interior. Um homem que viveu a solidão e o desafio da comunhão fraterna; que viveu o silêncio e a canção universal das criaturas; que experimentou incompreensão e sucesso, que vestiu o hábito da penitência, que atraiu vidas, encontrou um modo de marcar as paredes de Santa Maria Madalena em Fontecolombo, de assinar cartas com este sinal. De lembrar a todos que o Senhor nos possui e nos salva sob o signo do TAU.

O TAU FRANCISCANO
O TAU franciscano atravessa oito séculos sendo usado e apreciado. É a materialização de uma intuição. Francisco de Assis é um humano que se move bem no universo dos símbolos. O que é o TAU franciscano? É Verdade, Palavra, Luz, Poder e Força da mente direcionada para um grande bem. Significa lutar e discernir o verdadeiro e o falso. É curar e vivificar. É eliminar o erro, a mentira e todo o elemento discordante que nega a paz. É unidade e reconciliação. Francisco de Assis está penetrado e iluminado, apaixonado e informado pela Palavra de Deus, a Palavra da Verdade. É um batalhador incansável da Paz, o Profeta da Harmonia e Simplicidade. É a encarnação do discernimento: pobre no material, vencedor no espiritual. Marcou-se com este sinal da luz, vida e sabedoria.

O TAU COMO IDEAL
No mês de novembro de 1215, o Papa Inocêncio III presidia um Concílio na Igreja Constantiniana de Roma. Lá estavam presentes 1.200 prelados, 412 bipos, 800 abades e priores. Entre os participantes estavam São Domingos e São Francisco. Na sessão inaugural do Concílio, no dia 11 de novembro, o Papa falou com energia, apresentou um projeto de reforma para uma Igreja ferida pela heresia, pelo clero imerso no luxo e no poder temporal. Então, o Papa Inocêncio III recordou e lançou novamente o signo do TAU de Ezequiel 9, 1-7. Queria honrar novamente a cristandade com um projeto eclesial de motivação e superação. Era preciso uma reforma de costumes. Uma vida vivida numa dimensão missionária mais vigorosa sob o dinamismo de uma contínua conversão pessoal. São Francisco saiu do Concílio disposto a aceitar a convocação papal e andou marcando os irmãos com o TAU, vibrante de cuidado, ternura e misericórdia aprendida de seu Senhor.

TAU NAS FONTES FRANCISCANAS
Os biógrafos franciscanos nos dão testemunhos da importância que São Francisco dava ao TAU: "O Santo venerava com grande afeto este sinal", "O sinal do TAU era preferido sobre qualquer outro sinal", "O recomendava, freqüentemente, em suas palavras e o traçava com as próprias mãos no rodapé das breves cartas que escrevia, como se todo o seu cuidado fosse gravar o sinal do TAU, segundo o dito profético, sobre as fontes dos homens que gemem e lutam, convertidamente a Jesus", "O traçava no início de todas as suas ações", "Com ele selava as cartas e marcava as paredes das pequenas celas" (cf. LM 4,9; 2,9; 3Cel 3). Assim Francisco vestia-se da túnica e do TAU na total investidura de um ideal que abriu muitos caminhos.

TAU, SINAL DA CRUZ VITORIOSA
Cruz não é morte nem finitude, mas é força transformante; é radicalidade de um Amor capaz de tudo, até de morrer pelo que se ama. O TAU, conhecido como a Cruz Franciscana, lembra para nós esta deslumbrante plenitude da Beleza divina: amor e paz. O Deus da Cruz é um Deus vivo, que se entrega seguro e serenamente à mais bela oferenda de Amor. Para São Francisco, o TAU lembra a missão do Senhor: reconciliadora e configuradora, sinal de salvação e de imortalidade; o TAU é uma fonte da mística franciscana da cruz: quem mais ama, mais sofre, porque muito ama, mais salva. Um poeta dos primeiros tempos do franciscanismo conta no "Sacrum Comercium", a entrega do sinal do TAU à Dama Pobreza pelo Senhor Ressuscitado, que o chama de "selo do reino dos céus". À Dama Pobreza clamam os menores: "Eia, pois, Senhora, tem compaixão de nós e marca-nos com o sinal da tua graça!" (SC 21,22).

O TAU E A BÊNÇÃO
Francisco se apropriou da bênção deuteronômica, transcreveu-a com o próprio punho e deu a Frei Leão: "Que o Senhor te abençoe e te guarde. Que o Senhor mostre a tua face e se compadeça de ti. Que o Senhor volva o teu rosto para ti e te dê a paz. Irmão Leão; o Senhor te abençoe!" Sob o texto da bênção, o próprio Frei Leão fez a seguinte anotação: "São Francisco escreveu esta bênção para mim, Irmão Leão, com seu próprio punho e letra, e do mesmo modo fez a letra TAU como base". Assim, Francisco, num profundo momento de comunicação divina, com delicadeza paternal e maternal, abençoa seu filho, irmão, amigo e confidente. Abençoar é marcar com a presença, é transmitir energias que vêm da profundidade da vida. O Senhor te abençoe!

O TAU E A CURA DOS ENFERMOS
No relato de alguns milagres, conta-se que Francisco fazia o sinal da cruz sobre a parte enferma dos doentes. Após ter recebido os estigmas no Monte Alverne, Francisco traz em seu corpo as marcas do Senhor Crucificado e Ressuscitado. Marcado pelo Senhor, imprime a marca do Senhor que salva em tudo o que faz. Conta-nos um trecho das Fontes Franciscanas que um enfermo padecia de fortes dores; invoca Francisco e o santo lhe aparece e diz que veio para responder ao seu chamado, que traz o remédio para curá-lo. Em seguida, toca-lhe no lugar da dor com um pequeno bastão arrematado com o sinal do TAU, que traz consigo. O enfermo ficou curado e permaneceu em sua pele, no lugar da dor, o sinal do TAU (cf. 3Cel159). O Senhor identifica-se com o sofrimento de seu povo. Toma a paixão do humano e do mundo sobre si. Afasta a dor e deixa o sinal de Amor.

A COR DO TAU
O TAU, freqüentemente, é reproduzido em madeira, mas quando, pintado, sempre vem com a cor vermelha. O Mestre Nicolau Verdun, num quadro do século XII, representa o Anjo Exterminador que passa enquanto um israelita marca sobre a porta de sua casa um TAU com o Sangue do Cordeiro Pascal que se derrama num cálice. O Vermelho representa o sangue do Cordeiro que se imola para salvar. Sangue do Salvador, cálice da vida! Em Fontecolombo, Francisco deixou o TAU grafado em vermelho. O TAU pintado na casula de Frei Leão no mural de Greccio também é vermelho. O pergaminho escrito para Frei Leão no Monte Alverne, marca em vermelho o Tau que assina a bênção. O Vermelho é símbolo da vida que transcende, porque se imola pelos outros. Caminho de configuração com Jesus Crucificado para nascer na manhã da Ressurreição.

O TAU NA LINGUAGEM
O TAU é a última letra do alfabeto judaico e a décima nona letra do alfabeto grego. Não está aí por acaso; um código de linguagem reflete a vivência das palavras. O mundo judaico e, conseqüentemente, a linguagem bíblica mostram a busca do transcendente. É preciso colocar o Deus da Vida como centro da história. É a nossa verticalidade, isto é, o nosso voltar-se para o Alto. O mundo grego nos ensinou a pensar e perguntar pelo sentido da vida, do humano e das coisas. Descobrir o significado de tudo é pisar melhor o chão, saber enraizar-se. É a nossa horizontalidade. A Teologia e a Filosofia são servas da fé e do pensamento. Quem sabe onde está parte para vôos mais altos. É como o galho de pessegueiro, cortado em forma de tau é usado para buscar veios d'água. Ele vibra quando a fonte aparece cheia de energia. Coloquemos o tau na fonte de nossas palavras!

O TAU, O CORDÃO E OS TRÊS NÓS
Em geral, o Tau pendurado no pescoço por um cordão com três nós. Esse cordão significa o elo que une a forma de nossa vida. O fio condutor do Evangelho. A síntese da Boa Nova são os três conselhos evangélicos=obediência, pobreza, pureza de coração. Obediência significa acolhida para escutar o valor maior. Quem abre os sentidos para perceber o maior e o melhor não tem medo de obedecer e mostra lealdade a um grande projeto. Pobreza não é categoria econômica de quem não tem, mas é valor de quem sabe colocar tudo em comum. Ser pobre, no sentido bíblico-franciscano, é a coragem da partilha. Ser puro de coração é ser transparente, casto, verdadeiro. É revelar o melhor de si. Os três nós significam que o obediente é fiel a seus princípios; o pobre vive na gratuidade da convivência; o casto cuida da beleza do seu coração e de seus afetos. Tudo isto está no Tau da existência!

USAR O TAU É LEMBRAR O SENHOR
Muita gente usa o Tau. Não é um amuleto, mas um sacramental que nos recorda um caminho de salvação que vai sendo feito ao seguir, progressivamente, o Evangelho. Usar o TAU é colocar a vida no dinamismo da conversão: Cada dia devo me abandonar na Graça do Senhor, ser um reconciliado com toda a criatura, saudar a todos com a Paz e o Bem. Usar o TAU é configurar-se com aquele que um dia ilumina as trevas do nosso coração para levar-nos à caridade perfeita. Usar o TAU é transformar a vida pela Simplicidade, pela Luz e pelo Amor. É exigência de missão e serviço aos outros, porque o próprio Senhor se fez servo até a morte e morte de Cruz.

Por Frei Vitório Mazzuco, OFM

O que é Mística???


O amor não é amado saía Francisco gritando por todas as estradas, ruas e bosques da Úmbria. Que amor é esse que precisa ser amado. O amor da sublimação, da transcendência, a qualificação da vida a partir daquilo que se crê. Mas não crer não significa credo. As religiões hoje trabalham muito em cima de doutrinas, credo, catequeses, doutrinação. Ninguém se converte professando credo, porque Deus não é professar; Deus é sentir. Deus é percepção. Deus está dentro de mim e não fora de mim.
Ele sai de dentro para fora a partir de um sentimento, de uma busca, de uma emersão profunda, que muda, que sente. Isso é mística: o movimento da interioridade. Que está no centro e diz: Venha!
Deus é para ser sentido. Como fala aquele canto, que é um credo franciscano: “Doce é sentir em meu coração....”
Você já percebeu que é parte de uma imensa vida? Que você não está sozinho. Essa é a mística da percepção.
O que é mística? E apenas um revanche da pós-modernidade sobre a modernidade, que excluiu o sagrado de sua cultura profana. Da sua cultura consumista e mercantilista. Será que é apenas uma reação contra o esvaziamento religioso. O certo é que estamos vivendo um grande momento histórico. Estamos vivendo um grande momento da visualização explícita: a proclamação da sede do divino. Nunca se falou tanto de Deus! Nunca se buscou tanto Deus!
O católico que frequentar o espiritismo está sujeito à excomunhão?

Sim ele está automaticamente excomungado!!! O espiritismo é condenado pela Igreja Católica!!! Ele nega pelo menos 40 verdades da fé católica:
1. Nega o mistério, e ensina que tudo pode ser comprendido e explicado.
2. Nega a inspiração divina da Bíblia.
3. Nega o milagre.
4. Nega a autoridade do Magistério da Igreja.
5. Nega a infalibilidade nas decisões de matéria de fé e costume do Papa, quando ele pronuncia ex-cathedra.
6. Nega a instituição divina da Igreja.
7. Nega a suficiência da Revelação.
8. Nega o mistério da Santíssima Trindade.
9. Nega a existência de um Deus Pessoal e distinto do mundo.
10. Nega a liberdade de Deus.
11. Nega a criação a partir do nada.
12. Nega a criação da alma humana por Deus.
13. Nega a criação do corpo humano.
14. Nega a união substancial entre o corpo e a alma.
15. Nega a espiritualidade da alma.
16. Nega a unidade do gênero humano.
17. Nega a existência dos anjos.
18. Nega a existência dos demônios.
19. Nega a divindade de Jesus.
20. Nega os milagres de Cristo.
21. Nega a humanidade de Cristo.
22. Nega os dogmas de Nossa Senhora (Imaculada Conceição, Virgindade perpétua, Assunção, Maternidade divina).
23. Nega nossa Redenção por Cristo (é o mais grave! ).
24. Nega o pecado original.
25. Nega a graça divina.
26. Nega a possibilidade do perdão dos pecados.
27. Nega o valor da vida contemplativa e ascética.
28. Nega toda a doutrina cristã do sobrenatural.
29. Nega o valor dos Sacramentos.
30. Nega a eficácia redentora do Batismo.
31. Nega a presença real de Cristo na Eucaristia.
32. Nega o valor da Confissão.
33. Nega a indissolubilidade do Matrimônio.
34. Nega a unicidade da vida terrestre.
35. Nega o juízo particular depois da morte.
36. Nega a existência do Purgatório.
37. Nega a existência do Céu.
38. Nega a existência do Inferno.
39. Nega a ressurreição da carne.
40. Nega o juízo final.
Fonte(s):
http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/
http://blog.cancaonova.com/vidanova/2008
http://www.cancaonova.com/portal/canais/

Dom Odilo Scherer e dom Cláudio Hummes participarão da beatificação de João Paulo II


Dom_Odilo_e_Dom_ClaudioOs cardeais, dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo (SP), e dom Cláudio Hummes, arcebispo emérito de São Paulo e prefeito emérito da Congregação para o Clero no Vaticano, representarão oficialmente a Igreja Católica do Brasil na celebração da beatificação do papa João Paulo II, em 1º de maio.
A pedido da presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Odilo Pedro Scherer representará a entidade, pois, dom Geraldo Lyrio Rocha (Presidente da CNBB), dom Luiz Soares Vieira (Vice-presidente) e dom Dimas Lara Barbosa (Secretário Geral) estarão envolvidos com a organização da 49ª Assembleia da CNBB, que começa no dia 4, em Aparecida (SP).
De acordo com dom Odilo, a beatificação de João Paulo II faz parte do processo de canonização do papa, mas não é a etapa mais importante, assim como a canonização também não é. “O mais importante é o reconhecimento de uma vida santa”, diz.
Dom Cláudio Hummes lembra por sua vez, que cada papa tem suas características: “Cada papa é diferente um do outro. Isso é bom porque enriquece a Igreja. Cada um traz um aspecto novo naquilo que é a missão da Igreja, que é levar a mensagem de Jesus Cristo; e cada um tem respostas diferentes para as novas situações”, destacou.

terça-feira, 26 de abril de 2011

“O eco da Ressurreição continua a ressoar na Igreja”, diz o papa Bento XVI


bento_xvi_mensagem_pascoa“A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou!”. Disse o papa Bento XVI após presidir a Missa Pascal, ao meio dia deste domingo, 24, no balcão central da Basílica de São Pedro, de onde proferiu sua mensagem de Páscoa.
“O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos”, continuou o pontífice.
O papa explicou ainda em sua mensagem que “a ressurreição de Cristo não é fruto de uma especulação, de uma experiência mística: é um acontecimento, que ultrapassa certamente a história, mas verifica-se num momento concreto da história e deixa nela uma marca indelével. A luz, que encandeou os guardas de sentinela ao sepulcro de Jesus, atravessou o tempo e o espaço. É uma luz diferente, divina, que fendeu as trevas da morte e trouxe ao mundo o esplendor de Deus, o esplendor da Verdade e do Bem”.
Nas palavras de Bento XVI: “a Ressurreição de Cristo dá força e significado a cada esperança humana, a cada expectativa, desejo, projeto. Por isso, hoje, o universo inteiro se alegra, implicado na primavera da humanidade, que se faz intérprete do tácito hino de louvor da criação. O aleluia pascal, que ressoa na Igreja peregrina no mundo, exprime a exultação silenciosa do universo e, sobretudo, o anseio de cada alma humana aberta sinceramente a Deus, mais ainda, agradecida pela sua infinita bondade, beleza e verdade”.
O papa falou então sobre as situações de miséria, fome, doenças, violência e guerra, que contrastam com o aleluia pascal, mas que, devemos lembrar, que para a redenção da nossa história também de hoje Cristo foi crucificado e ressuscitou. Recordou em seguida os povos do Oriente Médio, invocando para estes “a luz da paz e da dignidade humana”, que “vença as trevas da divisão, do ódio e das violências”. “Na Líbia – disse o Pontífice -, que as armas cedam o lugar à diplomacia e ao diálogo e se favoreça o acesso das ajudas humanitárias a quantos sofrem as consequências da luta. Nos países da África do Norte e do Oriente Médio, que todos os cidadãos – e de modo particular os jovens – se esforcem por promover o bem comum e construir uma sociedade, onde a pobreza seja vencida e cada decisão política seja inspirada pelo respeito da pessoa humana. A tantos migrantes e refugiados, que provêm de diversos países africanos e se vêem forçados a deixar os afetos dos seus entes mais queridos, chegue a solidariedade de todos; os homens de boa vontade sintam-se inspirados a abrir o coração ao acolhimento, para que se torne possível, de maneira solidária e concorde, acudir às necessidades prementes de tantos irmãos; a quantos se prodigalizam com generosos esforços e dão exemplares testemunhos nesta linha chegue o nosso conforto e apreço.”
Continuou auspiciando que “possa recompor-se a convivência civil entre as populações da Costa do Marfim, onde é urgente empreender um caminho de reconciliação e perdão, para curar as feridas profundas causadas pelas recentes violências”. Fez especial menção ainda ao Japão e aos demais países que, nos meses passados, passaram por calamidades naturais.

E encerrando sua mensagem deste domingo de Páscoa, o papa disse: “Cristo ressuscitado caminha à nossa frente para os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1), onde finalmente viveremos todos como uma única família, filhos do mesmo Pai. Ele está conosco até ao fim dos tempos. Sigamos as suas pegadas, neste mundo ferido, cantando o aleluia. No nosso coração, há alegria e sofrimento; na nossa face, sorrisos e lágrimas. A nossa realidade terrena é assim. Mas Cristo ressuscitou, está vivo e caminha conosco. Por isso, cantamos e caminhamos, fiéis ao nosso compromisso neste mundo, com o olhar voltado para o Céu.”
Após a mensagem, o Bento XVI fez a saudação de Páscoa aos fiéis e peregrinos em 60 diferentes idiomas, entre os quais, português. Em seguida aos votos de Boa Páscoa, o papa concedeu a todos a Benção Urbi et Orbi (à cidade de Roma e ao mundo).

Setor de Ensino Religioso da CNBB inaugura Biblioteca Virtual


biblioteca_erDe 2008 até os dias atuais, o Setor de Ensino Religioso da CNBB tem se preocupado em revisar e recuperar todo o acervo correspondente as ações da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) por mais de três décadas, sobre o Ensino Religioso no Brasil.
Após esses três anos de pesquisa, encabeçada pela assessora do Setor Ensino Religioso, professora Anísia de Paulo Figueiredo, em conjunto com o bispo referencial do Setor, dom Eurico dos Santos Veloso, arcebispo emérito de Juiz de Fora (MG), que a CNBB inaugura a Biblioteca Virtual. Nela (Biblioteca Virtual) está todo o itinerário percorrido durante 30 anos do Ensino Religioso no Brasil, com foco na recuperação, revisão, elaboração e divulgação de documentos inéditos. Outros destaques da Biblioteca ficam por conta dos oito projetos e respectivos programas do Setor, contidos em dois Planos de Pastoral do Secretariado Geral: o 19º - 2008; o 20º, em 2009 – 2011.
Além da assessora do Setor e do bispo referencial, outras pessoas trabalharam na construção do acervo: o arcebispo do Rio de Janeiro e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Cultura, Educação e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta; a Comissão de Trabalho de Bispos sobre o Ensino Religioso da CNBB; o Grupo de Assessoria e Pesquisa sobre o Ensino Religioso; Consultores “AD HOC” para assuntos específicos do momento e o Grupos de Apoio Técnico.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Vocação Religiosa Franciscana


Vocação é chamamento para acolhermos com gratidão Jesus Cristo e engajar-se de corpo e alma no seguimento incondicional e absoluto Dele, com decisão clara e nítida: Amém, isto é, assim seja! Esse Amém é um puro sim de decisão total de seguimento. Isto é, a chamada para o seguimento é, portanto ligação, amarração à pessoa de Jesus Cristo, a Ele somente.

Essa escolha do próprio Jesus que nos convoca a que O sigamos, seu convite, sua chamada, sua exigência, enfim toda essa presença e exigência amorosa do vir de encontro a nós é a vocação no sentido da Vida Religiosa Consagrada. Ela é que dá o sentido primeiro e último, isto é, o sentido absoluto do nosso ser e viver, ela é o único projeto da nossa vida, é o benefício entre todos os benefícios, o fundo, o fundamento a partir e dentro da qual devem ser considerados e coordenados todos os outros dons, todas as nossas tendências, inclinações, aptidões e realizações.

O ponto importante desse benefício dos benefícios é que esse Dom não é um presente que Deus nos dá em Jesus Cristo, mas sim Ele mesmo, em Jesus Cristo, se doando a nós, vindo a nós num convite e chamado para que a Ele nós também nos doemos do mesmo modo, portanto, é um encontro de doações mútuas de todo o ser de cada um. É um chamamento intima e absolutamente pessoal. Possui, portanto, todas as características de profunda intimidade, ternura e seriedade mortal de um encontro de pessoa a pessoa, ponto de podermos chamá-lo de encontro de Tu e eu.

Esse chamamento é uma convocação para a pessoa e a causa de Jesus Cristo que é todo o plano de salvação do Pai de toda a misericórdia que recebe o nome de Reino de Deus. É, portanto, a vocação para o Corpo Místico de Cristo.

Essa maneira concreta e encarnada de engajarmos na vocação do seguimento nos faz assumir a Comunidade e a Comunhão do Corpo Místico de Cristo, isto é, o corpo vivo da comunidade eclesial chamada Ordem dos Frades Menores, à qual se pertence não como um contrato ou desobriga jurídica, mas sim como engajamento pessoal de encontro com Jesus Cristo!


São Francisco de Assis entendeu bem esse chamamento. Ele é a concreção na árdua tarefa do seguimento de Jesus Cristo. Na Vida Religiosa Franciscana o pertencer é um modo de estar unido ao outro a partir do chamamento. Este pertencer não é no sentido de posse, mas de fazer parte; não como mais um simplesmente, mas como engajamento total nesse caminho e nesta forma toda própria que é a Vida de ser e estar um-com o Sagrado – Con-sagrado.

O pertencer a uma família (e aqui, a franciscana) é como que ser um novo broto (ramo) no galho de uma árvore que tem sua raiz no único e necessário para nós: Jesus Cristo Crucificado, que em nossa escola franciscana chamamos de “Senhora Pobreza” – que é a identidade do Reino dos Céus, ao qual queremos nos configurar, como filhos, discípulos, seguidores... enfim, companheiros fiéis na caminhada e, na Ordem Franciscana, é o procurar guardar límpida a fonte que nos gera: a Senhora Pobreza, de maneira nobre, cortês e curial.

Planeta Brasileiro